Tessituras de memoriais de formação com coordenadoras pedagógicas: reflexões sobre os processo formativos

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Adriana Mota Ivo Martins
• Orientador(a): Cláudia Starling Bosco
• Banca de defesa: Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari Passeggi, Vania Finholdt Ângelo Leite, Gladys Agmar Sá Rocha, Ana Maria Alves Saraiva, Rosvita Kolb Bernardes, Sâmara Carla Lopes Guerra de Araújo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência
• Departamento: FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Coordenação pedagógica; Didática; Memorial de formação; Grupo reflexivo de mediação biográfica; Formação permanente; Pesquisa (auto)biográfica
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/48846

Esta pesquisa enfatiza a temática da formação de coordenadoras pedagógicas. Considera metaforicamente a escrita de um texto como uma costura, em que a pesquisadora vivencia um processo de alinhavar os pontos feitos entre os pressupostos teórico-metodológicos e a escuta das participantes. O estudo baseia-se na perspectiva (auto)biográfica (Passeggi, 2010; 2013; 2019; Bolívar, 2002). Os conceitos de coordenação e de formação foram discutidos e ressignificados a partir das concepções de Araújo (2007); Franco (2014); Freire (2015) e Nóvoa (2021). Desse modo, a pesquisa teve como finalidade compreender as trajetórias das coordenadoras pedagógicas, a partir da construção de Memoriais de Formação em Grupos Reflexivos, evidenciando os processos de formação e de autoformação. Foram realizados 9 (nove) encontros com 9 (nove) coordenadoras pedagógicas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME/PBH). A análise interpretativa utilizada foi o adensamento de sentidos de textos, inspirada em Jovchelovitch e Bauer (2002). O recurso educacional (e-book) foi produzido com as participantes e evidencia o processo de reconstrução das experiências formativas pelas coordenadoras. Os resultados revelam a necessidade de pensar a formação na escola e o processo de formação das coordenadoras considerando: a) a função mediadora e pesquisadora da coordenação; b) uma metodologia de formação que valorize a problematização, a reflexão sobre a experiência vivida, as trocas entre os pares, a escuta e o olhar para si; c) a necessidade de propostas de formação coesas nas concepções de formação e formas de mediação para todos segmentos envolvidos; e) os Memoriais de Formação e Grupos Reflexivos de Mediação Biográfica como dispositivos de pesquisa e formação, possibilitando o diálogo e a reflexividade narrativa.