Cinética da recristalização e evolução da textura em aço inoxidável ferrítico 430 estabilizado com nióbio, laminado a frio e submetido a recozimentos isotérmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Camila Magalhães Gonçalves
Orientador(a): Dagoberto Brandao Santos
Banca de defesa: Paulo Jose Modenesi, Roberto Braga Figueiredo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WUJPT
Resumo: Os aços inoxidáveis ferríticos estabilizados com nióbio apresentam grãos mais refinados e uma recristalização mais homogênea quando comparados aos não estabilizados. Contudo, em seu processamento industrial, mais especificamente na laminação a quente, utiliza-se um recozimento antes da etapa de laminação a frio e um recozimento final, visando a homogeneização da microestrutura de entrada. Objetivando a melhoria das propriedades de estampagem e soldagem em aços com adição de Nb, bem como uma possível redução de custos com a eliminação do recozimento após a laminação a quente, foram realizados testes com o aço inoxidável 430 estabilizado com Nb de forma a acompanhar a evolução de sua microestrutura e textura após ser submetido à laminação a frio com 80% de redução e recozimentos em diferentes temperaturas e tempos, partindo-se de duas condições iniciais após laminação a quente: com recozimento e sem recozimento. A quantificação da recristalização foi feita através da fração amaciada em função do tempo, obtida pela curva de microdureza Vickers e também via metalografia quantitativa de acordo com o modelo de Johnson-Mehl-Avrami-Kolmogorov, JMAK, da fração recristalizada em função do tempo de recozimento. A interpretação da textura foi obtida por exames por microscopia eletrônica de varredura e difração de elétrons retroespalhados (EBSD). A recristalização se inicia em diferentes tempos para cada temperatura. Os resultados mostraram a possibilidade de comparação dos métodos diretos e indiretos de medição da fração volumétrica recristalizada nos aços inoxidáveis ferríticos, já que os valores medidos de fração recristalizada em cada método são similares. Os métodos inovadores via metalografia quantitativa e via EBSD, pouco usados atualmente, podem servir como ferramentas para análises metalográficas e, assim, serem aplicados em outros casos de forma confiante e eficaz.
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