Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9RQHXL |
Resumo: | O presente estudo parte do pressuposto da existência da desigualdade em saúde entre homens e mulheres no Brasil e, assim, apresenta como objetivo principal responder às seguintes questões: a) essa desigualdade se apresenta independentemente da variável utilizada para medir a saúde? b) as características regionais do país e seus diferenciais sociais influenciam nos resultados da desigualdade em saúde por gênero? Buscando alcançar respostas a essas questões, o intuito é analisar os fatores sociais que impactam na saúde de homens e mulheres, a partir de uma construção social de gênero, nas macrorregiões do Brasil. Os dados, que contribuem para essa análise, são advindos de uma subamostra da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2008 (PNAD/IBGE), na qual o questionário suplementar investigou características de saúde dos moradores dos domicílios brasileiros. As técnicas estatísticas amparam-se em análises de regressões logística binária e linear generalizada. Constatamos que, comparados homens e mulheres, existem demarcações de desigualdade em saúde em todas as regiões demográficas do Brasil. Ainda existe uma gradação na desigualdade em saúde dentro das próprias categorias mulher e homem, ao considerarmos raça, sendo que tal desigualdade segue respectivamente um acréscimo: homem branco, homem negro, mulher branca e mulher negra. A desigualdade em saúde por gênero se manifestou tanto ao utilizarmos a variável autoavaliação do estado de saúde, quanto no índice de doença crônica. Uma exceção se deu ao analisarmos através das macrorregiões, sendo que, na autoavaliação do estado de saúde, a única região brasileira que apresentou índices de desigualdade em saúde piores que o Nordeste foi a região Norte. Já no índice de doença crônica, todas as regiões manifestaram melhores índices, ao compararmos com o Nordeste. |
id |
UFMG_72111772326aed6dece9c35992bebdf5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9RQHXL |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Jorge Alexandre Barbosa NevesLeticia Junqueira MarteletoYumi Garcia dos SantosNatalia Leao Siqueira2019-08-10T13:02:22Z2019-08-10T13:02:22Z2014-04-04http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9RQHXLO presente estudo parte do pressuposto da existência da desigualdade em saúde entre homens e mulheres no Brasil e, assim, apresenta como objetivo principal responder às seguintes questões: a) essa desigualdade se apresenta independentemente da variável utilizada para medir a saúde? b) as características regionais do país e seus diferenciais sociais influenciam nos resultados da desigualdade em saúde por gênero? Buscando alcançar respostas a essas questões, o intuito é analisar os fatores sociais que impactam na saúde de homens e mulheres, a partir de uma construção social de gênero, nas macrorregiões do Brasil. Os dados, que contribuem para essa análise, são advindos de uma subamostra da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2008 (PNAD/IBGE), na qual o questionário suplementar investigou características de saúde dos moradores dos domicílios brasileiros. As técnicas estatísticas amparam-se em análises de regressões logística binária e linear generalizada. Constatamos que, comparados homens e mulheres, existem demarcações de desigualdade em saúde em todas as regiões demográficas do Brasil. Ainda existe uma gradação na desigualdade em saúde dentro das próprias categorias mulher e homem, ao considerarmos raça, sendo que tal desigualdade segue respectivamente um acréscimo: homem branco, homem negro, mulher branca e mulher negra. A desigualdade em saúde por gênero se manifestou tanto ao utilizarmos a variável autoavaliação do estado de saúde, quanto no índice de doença crônica. Uma exceção se deu ao analisarmos através das macrorregiões, sendo que, na autoavaliação do estado de saúde, a única região brasileira que apresentou índices de desigualdade em saúde piores que o Nordeste foi a região Norte. Já no índice de doença crônica, todas as regiões manifestaram melhores índices, ao compararmos com o Nordeste.This current paperwork study assumes the existence of inequality in health between men and women, in Brazil, and thus, it presents as main objective to answer the following questions: a) Does this inequality present itself independent of the variable used to measure health? b) Do the regional characteristics of the country and their social differentials influence on inequality in health results by gender? Trying to reach answers to these questions, the intention is to analyze the social factors that impact on men and women health, from a social construction of gender, in the geographical regions of Brazil. The data that contribute to this analysis comes from a subsample of the 2008 National Survey by Household Sample (NSHS/BIGE), in which the supplementary questionnaire has investigated characteristics of Brazilian households residents health. Statistical techniques sustain in binary regression analysis and generalized linear logistic. We note that, compared men and women, there are demarcations of inequality in health in all geographic regions of Brazil. There is still a degree in health inequalities within their own categories "woman" and "man", when considering race, and such an increase inequality follows, respectively: white man, black man, white woman and black woman. The inequality in health by gender has manifested both when we use the self-assessment of health status variable, as the index of chronic disease. An exception occurred when analyzing across geographical regions, and in the self-assessment of health status, the only Brazilian region with indexes of inequality health worse than the northeast, was the northern region. In chronic disease index, all regions have presented higher rates when compared with northeast.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSociologiaClasses sociaisSaúdeDesigualdade socialMacrorregiões brasileirasGêneroSaúdeGênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdadesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_pre_textual_e_textual_natalia_leao_final_ficha.pdfapplication/pdf1114760https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9RQHXL/1/disserta__o_pre_textual_e_textual_natalia_leao_final_ficha.pdf89e976b7e71e28b44207aaca58f46e6dMD51TEXTdisserta__o_pre_textual_e_textual_natalia_leao_final_ficha.pdf.txtdisserta__o_pre_textual_e_textual_natalia_leao_final_ficha.pdf.txtExtracted texttext/plain211847https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9RQHXL/2/disserta__o_pre_textual_e_textual_natalia_leao_final_ficha.pdf.txtf4a46ac2ed0a5306ecc55040dd35a692MD521843/BUOS-9RQHXL2019-11-14 05:15:12.818oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9RQHXLRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:15:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades |
title |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades |
spellingShingle |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades Natalia Leao Siqueira Desigualdade social Macrorregiões brasileiras Gênero Saúde Sociologia Classes sociais Saúde |
title_short |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades |
title_full |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades |
title_fullStr |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades |
title_full_unstemmed |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades |
title_sort |
Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades |
author |
Natalia Leao Siqueira |
author_facet |
Natalia Leao Siqueira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Jorge Alexandre Barbosa Neves |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Leticia Junqueira Marteleto |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Yumi Garcia dos Santos |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Natalia Leao Siqueira |
contributor_str_mv |
Jorge Alexandre Barbosa Neves Leticia Junqueira Marteleto Yumi Garcia dos Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Desigualdade social Macrorregiões brasileiras Gênero Saúde |
topic |
Desigualdade social Macrorregiões brasileiras Gênero Saúde Sociologia Classes sociais Saúde |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Sociologia Classes sociais Saúde |
description |
O presente estudo parte do pressuposto da existência da desigualdade em saúde entre homens e mulheres no Brasil e, assim, apresenta como objetivo principal responder às seguintes questões: a) essa desigualdade se apresenta independentemente da variável utilizada para medir a saúde? b) as características regionais do país e seus diferenciais sociais influenciam nos resultados da desigualdade em saúde por gênero? Buscando alcançar respostas a essas questões, o intuito é analisar os fatores sociais que impactam na saúde de homens e mulheres, a partir de uma construção social de gênero, nas macrorregiões do Brasil. Os dados, que contribuem para essa análise, são advindos de uma subamostra da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2008 (PNAD/IBGE), na qual o questionário suplementar investigou características de saúde dos moradores dos domicílios brasileiros. As técnicas estatísticas amparam-se em análises de regressões logística binária e linear generalizada. Constatamos que, comparados homens e mulheres, existem demarcações de desigualdade em saúde em todas as regiões demográficas do Brasil. Ainda existe uma gradação na desigualdade em saúde dentro das próprias categorias mulher e homem, ao considerarmos raça, sendo que tal desigualdade segue respectivamente um acréscimo: homem branco, homem negro, mulher branca e mulher negra. A desigualdade em saúde por gênero se manifestou tanto ao utilizarmos a variável autoavaliação do estado de saúde, quanto no índice de doença crônica. Uma exceção se deu ao analisarmos através das macrorregiões, sendo que, na autoavaliação do estado de saúde, a única região brasileira que apresentou índices de desigualdade em saúde piores que o Nordeste foi a região Norte. Já no índice de doença crônica, todas as regiões manifestaram melhores índices, ao compararmos com o Nordeste. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-04-04 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-10T13:02:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-10T13:02:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9RQHXL |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9RQHXL |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9RQHXL/1/disserta__o_pre_textual_e_textual_natalia_leao_final_ficha.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9RQHXL/2/disserta__o_pre_textual_e_textual_natalia_leao_final_ficha.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
89e976b7e71e28b44207aaca58f46e6d f4a46ac2ed0a5306ecc55040dd35a692 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793890872684707840 |