Constrangimentos ao debate público sobre mineração em Minas Gerais
Ano de defesa: | 2021 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
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Departamento: |
FAF - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/50254 https://orcid.org/0000-0002-7139-0996 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo compreender como se estruturam os constrangimentos ao debate público sobre a mineração no estado de Minas Gerais. Em diálogo com uma perspectiva sistêmica da teoria deliberativa, busca-se observar quais elementos atuam para que, mesmo diante de uma série de situações de conflitos ambientais e de violações de direitos observados na região nos últimos 20 anos, os problemas envolvidos com a atividade mineradora só ganhem projeção pública de forma significativa diante das desastres — como as presenciadas em 2015, a partir da ruptura de barragens da Samarco, na bacia do rio Doce, e em 2019, com uma barragem da Vale na bacia do rio Paraopeba, em Brumadinho. Mesmo com tentativas sistemáticas de lançamentos de alertas por atores da sociedade civil, numa série de arenas formais e informais, e mesmo diante do sofrimento de atingidos, o reconhecimento entre os atores envolvidos com a temática é de que o debate público não tem se realizado com a intensidade necessária. A partir de uma série de entrevistas em profundidade com ambientalistas, burocratas, políticos, jornalistas, dentre outros atores e da observação de arenas formais e informais, propomos a análise de quatro questões estruturais que acreditamos contribuir para o fenômeno. São eles: i) os constrangimentos econômicos, relativos ao financiamento de políticos e da imprensa local por mineradoras; ii) os constrangimentos institucionais, referentes (a) à atuação ambivalente do Ministério Público em relação à temática e (b) aos problemas no desenho institucional de arenas de participação política da área ambiental; iii) a fragmentação da sociedade civil ambientalista no estado; iv) e tentativas de controle da gestão do tempo dos conflitos envolvendo a mineração, por parte dos atores envolvidos. |
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Ricardo Fabrino Mendonçahttp://lattes.cnpq.br/2011077236634286Nicole CuratoRaquel Oliveira Santos TeixeiraRayza Sarmento de SousaEleonora Schettini Martins CunhaLuciana Ferreira Tatagibahttp://lattes.cnpq.br/0049567019593811Filipe Mendes Motta2023-02-20T23:41:08Z2023-02-20T23:41:08Z2021-05-14http://hdl.handle.net/1843/50254https://orcid.org/0000-0002-7139-0996Este trabalho tem por objetivo compreender como se estruturam os constrangimentos ao debate público sobre a mineração no estado de Minas Gerais. Em diálogo com uma perspectiva sistêmica da teoria deliberativa, busca-se observar quais elementos atuam para que, mesmo diante de uma série de situações de conflitos ambientais e de violações de direitos observados na região nos últimos 20 anos, os problemas envolvidos com a atividade mineradora só ganhem projeção pública de forma significativa diante das desastres — como as presenciadas em 2015, a partir da ruptura de barragens da Samarco, na bacia do rio Doce, e em 2019, com uma barragem da Vale na bacia do rio Paraopeba, em Brumadinho. Mesmo com tentativas sistemáticas de lançamentos de alertas por atores da sociedade civil, numa série de arenas formais e informais, e mesmo diante do sofrimento de atingidos, o reconhecimento entre os atores envolvidos com a temática é de que o debate público não tem se realizado com a intensidade necessária. A partir de uma série de entrevistas em profundidade com ambientalistas, burocratas, políticos, jornalistas, dentre outros atores e da observação de arenas formais e informais, propomos a análise de quatro questões estruturais que acreditamos contribuir para o fenômeno. São eles: i) os constrangimentos econômicos, relativos ao financiamento de políticos e da imprensa local por mineradoras; ii) os constrangimentos institucionais, referentes (a) à atuação ambivalente do Ministério Público em relação à temática e (b) aos problemas no desenho institucional de arenas de participação política da área ambiental; iii) a fragmentação da sociedade civil ambientalista no estado; iv) e tentativas de controle da gestão do tempo dos conflitos envolvendo a mineração, por parte dos atores envolvidos.This study aims to understand how the constraints to the public debate on mining in the state of Minas Gerais are structured. In dialogue with a systemic perspective of deliberative theory, it seeks to observe which elements act so that, even in the face of a series of situations of environmental conflicts and rights violations observed in the region over the past 20 years, the problems involved with mining activity only gain public projection in a significant way in the face of disasters - such as those witnessed in 2015, from the rupture of Samarco dams in the Doce river basin, and in 2019, with a Vale dam in the Paraopeba river basin, in Brumadinho. Even with systematic attempts to launch warnings by civil society actors, in a series of formal and informal arenas, and even in the face of the suffering of those affected, the recognition among the actors involved with the theme is that the public debate has not been held with the necessary intensity. Based on a series of in-depth interviews with environmentalists, bureaucrats, politicians, journalists, among other actors, and on the observation of formal and informal arenas, we propose the analysis of four structural issues which we believe contribute to the phenomenon. These are: i) economic constraints, related to the financing of politicians and the local press by mining companies; ii) institutional constraints, related to (a) the ambivalent performance of the Public Ministry in relation to the theme and (b) problems in the institutional design of arenas of political participation in the environmental area; iii) the fragmentation of environmental civil society in the state; iv) and attempts to control the time management of conflicts involving mining, by the actors involved.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência PolíticaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICAPrograma Institucional de Internacionalização – CAPES - PrInthttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCiência política - TesesPolítica ambiental - TesesMinas e recursos minerais - TesesSistemas deliberativosMineraçãoMinas GeraisMídiaMovimentos sociaisParticipaçãoTempoDesastresConstrangimentos ao debate público sobre mineração em Minas GeraisConstraints on the public debate about mining in Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALFilipe Mendes Motta Constrangimentos ao debate publico sobre mineracao em MG.pdfFilipe Mendes Motta Constrangimentos ao debate publico sobre mineracao em MG.pdfFilipe Mendes Motta Constrangimentos ao debate publico sobre mineração em Minas Geraisapplication/pdf4472210https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50254/7/Filipe%20Mendes%20Motta%20Constrangimentos%20ao%20debate%20publico%20sobre%20mineracao%20em%20MG.pdf7a68a65f901a2e746f9a03cf5b3bde48MD57CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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