O montanhismo no Rio de Janeiro: eugenia, higienismo e a febre esportiva, c.1900-1920

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tauan Nunes Maia
Orientador(a): Cleber Augusto Goncalves Dias
Banca de defesa: Elcio Loureiro Cornelsen, Edmundo de Drummond Alves Júnior, Marília Martins Bandeira, Victor Andrade de Melo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BEJH9L
Resumo: O presente estudo teve como objetivo compreender como o montanhismo estava inserido no conjunto de transformações na cidade do Rio de Janeiro nas duas primeiras décadas do século XX. Assim, foi realizada uma busca por publicações em periódicos, disponíveis no portal da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Tais publicações indicam que o montanhismo estava imbuído em uma nova vida social urbana, em um país que buscava a modernização e o progresso. Porém, tais modificações ocorreram em parte para manutenção da hierarquia social, bem como através dos preceitos da eugenia e do higienismo. Assim, o esporte, tal qual o montanhismo, passou a ganhar destaque em função de serem consideradas ferramentas para a educação moral, física e intelectual. O montanhismo era visto como elemento chave para a construção de uma sociedade forte e viril, apontado como capaz de modificar os corpos da nação, uma vez que fazia uso de elementos como a competição, seleção do mais forte, evolução e hereditariedade. Pode-se observar que a imprensa associava aos montanhistas valores que se esperava homem moderno, tais como: coragem, bravura, virilidade, gloriosidade, força, valentia. Havia uma estratégia de se difundir um novo modelo de corpo, associado a novos padrões de bem estar e saúde, resultando em uma nova construção de imagem corporal. O montanhismo lentamente passou a ser incorporado pela classe trabalhadora, sendo que poucos eram as atividades realizadas por pessoas das classes menos favorecidas. No que toca as questões de gênero, o montanhismo contribuiu para forjar novas imagens à mulher, seja em função da prática em si ou dos valores e atributos físicos associados às montanhistas, que deveriam ou tinham certo padrão de beleza e de civilidade. O montanhismo também pode ser enxergado enquanto uma ferramenta de luta e afirmação das mulheres naquele tempo-espaço. Houve, na época, uma busca pela institucionalização do montanhismo. O mesmo era permeado por valores, desejos e sensibilidades associados à modernidade, tais como: comparação de resultados, superação de limites, realização de atividades em situações extremas, valorização do desenvolvimento tecnológico, construção de identidades nacionais, controle de emoções e exaltação do conceito de beleza. Da mesma maneira, passou a incorporar códigos da sociedade capitalista, como: produção, precisão, disputa, e desempenho. As narrativas associadas ao montanhismo buscavam projetar a cidade com uma imagem de brilho e modernidade, e em alguns casos tecendo críticas veladas. Ao se falar de identidade moderna, o montanhismo tinha relação direta com a nova dinâmica social, uma vez que valorizava a ideia de espetáculo e consumo na configuração dos imaginários. Assim, o binômio risco-aventura passa a ser essencial e proposital na adoção de comportamentos, uma vez que o capitalismo industrial exercia um poder disciplinar. Cabe destacar que o montanhismo, pode ser compreendido como um mecanismo de auto identificação e distinção social, suavizando as mazelas de viver em uma cidade atrasada e em um país que passava por profundas transformações. Como a distinção também estava associada ao prazer, felicidade, familiaridade, cooperação e ao patriotismo / nacionalismo, o montanhismo era encarado como fundantes do que se esperava de uma nação moderna e pacífica. Os valores atribuídos ao montanhismo como desafio, exercício físico, estética corporal, honestidade e probidade moral, entendidos enquanto escola de virtudes, eram essenciais em um país que passava por profundas transformações e buscava os rumos da civilização.
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spelling Cleber Augusto Goncalves DiasElcio Loureiro CornelsenEdmundo de Drummond Alves JúniorMarília Martins BandeiraVictor Andrade de MeloTauan Nunes Maia2019-08-13T13:15:05Z2019-08-13T13:15:05Z2019-04-24http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BEJH9LO presente estudo teve como objetivo compreender como o montanhismo estava inserido no conjunto de transformações na cidade do Rio de Janeiro nas duas primeiras décadas do século XX. Assim, foi realizada uma busca por publicações em periódicos, disponíveis no portal da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Tais publicações indicam que o montanhismo estava imbuído em uma nova vida social urbana, em um país que buscava a modernização e o progresso. Porém, tais modificações ocorreram em parte para manutenção da hierarquia social, bem como através dos preceitos da eugenia e do higienismo. Assim, o esporte, tal qual o montanhismo, passou a ganhar destaque em função de serem consideradas ferramentas para a educação moral, física e intelectual. O montanhismo era visto como elemento chave para a construção de uma sociedade forte e viril, apontado como capaz de modificar os corpos da nação, uma vez que fazia uso de elementos como a competição, seleção do mais forte, evolução e hereditariedade. Pode-se observar que a imprensa associava aos montanhistas valores que se esperava homem moderno, tais como: coragem, bravura, virilidade, gloriosidade, força, valentia. Havia uma estratégia de se difundir um novo modelo de corpo, associado a novos padrões de bem estar e saúde, resultando em uma nova construção de imagem corporal. O montanhismo lentamente passou a ser incorporado pela classe trabalhadora, sendo que poucos eram as atividades realizadas por pessoas das classes menos favorecidas. No que toca as questões de gênero, o montanhismo contribuiu para forjar novas imagens à mulher, seja em função da prática em si ou dos valores e atributos físicos associados às montanhistas, que deveriam ou tinham certo padrão de beleza e de civilidade. O montanhismo também pode ser enxergado enquanto uma ferramenta de luta e afirmação das mulheres naquele tempo-espaço. Houve, na época, uma busca pela institucionalização do montanhismo. O mesmo era permeado por valores, desejos e sensibilidades associados à modernidade, tais como: comparação de resultados, superação de limites, realização de atividades em situações extremas, valorização do desenvolvimento tecnológico, construção de identidades nacionais, controle de emoções e exaltação do conceito de beleza. Da mesma maneira, passou a incorporar códigos da sociedade capitalista, como: produção, precisão, disputa, e desempenho. As narrativas associadas ao montanhismo buscavam projetar a cidade com uma imagem de brilho e modernidade, e em alguns casos tecendo críticas veladas. Ao se falar de identidade moderna, o montanhismo tinha relação direta com a nova dinâmica social, uma vez que valorizava a ideia de espetáculo e consumo na configuração dos imaginários. Assim, o binômio risco-aventura passa a ser essencial e proposital na adoção de comportamentos, uma vez que o capitalismo industrial exercia um poder disciplinar. Cabe destacar que o montanhismo, pode ser compreendido como um mecanismo de auto identificação e distinção social, suavizando as mazelas de viver em uma cidade atrasada e em um país que passava por profundas transformações. Como a distinção também estava associada ao prazer, felicidade, familiaridade, cooperação e ao patriotismo / nacionalismo, o montanhismo era encarado como fundantes do que se esperava de uma nação moderna e pacífica. Os valores atribuídos ao montanhismo como desafio, exercício físico, estética corporal, honestidade e probidade moral, entendidos enquanto escola de virtudes, eram essenciais em um país que passava por profundas transformações e buscava os rumos da civilização.The aim of this study is to understand how mountaineering was inserted into the set of transformations that took place in the city of Rio de Janeiro during the first two decades of the twentieth century. Thus, research in available publications in newspapers was created in the portal of the Digital Library of the National Library. Such publications indicate that mountaineering was imbued with a new urban social life in a country that sought modernization and progress. However, in part, such changes occurred in order to maintain the already existing social hierarchy, by the precepts of eugenics and hygienism. Thus, sports, like mountaineering, began to gain spotlight for being considered tools for moral, physical, and intellectual education. Mountaineering was seen as a key element in the construction of a strong and virile society, which was able to change the bodies of the nation because it made use of elements such as competition, selection of the strongest, evolution, and heredity. During that period, the press associated with mountaineers the values expected of a modern man, such as courage, bravery, virility, glory, and strength. A strategy of spreading a new body model coupled with new standards of wellbeing and health resulted in a new body image construction. Mountaineering slowly became incorporated into the daily lives of the working class, making it one of the only activities they practiced. Regarding gender issues, mountaineering contributed to the creation of new images for women, who previously were expected to have a certain standard of beauty and civility, through practice of the sport and the physical values and attributes,. Mountaineering can also be seen as a fight and affirmation tool of women in that time-space. There was, at that time, a search for the institutionalization of mountaineering. Such practice was permeated by values, desires, and sensibilities associated with modernity, such as comparing results, overcoming limits, performing activities in extreme situations, valuing technological development, building national identities, emotional control, and exalting the concept of beauty. In the same way, it began to adopt codes of capitalist society, such as production, precision, dispute, and performance. The narratives associated with mountaineering brought to the city an image of brightness, modernity, and, in some cases, veiled criticisms. In relation to the concept of modern identity, mountaineering was directly related to the new social dynamics because it valued the idea of spectacle and consumption in peoples perceptions. Thus, the risk-adventure binomial becomes essential in the adoption of behaviors, since industrial capitalism exercised a disciplinary power. It should be noted that mountaineering can be understood as a mechanism of self-identification and social distinction, softening the ills of living in a backwards city and in a country undergoing profound changes. As social distinction was also associated with pleasure, happiness, familiarity, cooperation, and patriotism/nationalism, mountaineering was seen as the foundation of what was expected of a modern and peaceful nation. Thus, the values attributed to mountaineering, such as challenge, physical exercise, corporal aesthetics, honesty, and morality, understood as a school of virtues, were essential in a country that underwent profound transformations and sought the path to civilization.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEsportesEsportes radicaisLazerMontanhismoLazerEsporteO montanhismo no Rio de Janeiro: eugenia, higienismo e a febre esportiva, c.1900-1920info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_tauan_ufmg.pdfapplication/pdf1392470https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BEJH9L/1/tese_tauan_ufmg.pdf2aaeaf048a86a1335b354a0958ed45f6MD51TEXTtese_tauan_ufmg.pdf.txttese_tauan_ufmg.pdf.txtExtracted texttext/plain425043https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BEJH9L/2/tese_tauan_ufmg.pdf.txteccd7dfd4df85728bad1d8ec51887609MD521843/EEFF-BEJH9L2019-11-14 23:08:20.636oai:repositorio.ufmg.br:1843/EEFF-BEJH9LRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T02:08:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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