Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Marco Antonio Castanheira Portela
Orientador(a): Jose Paulo Giovanetti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4G
Resumo: No capítulo 1 vamos analisar os contextos da modernidade. Faremos uma análise acerca dos tempos modernos, sua sociedade, seus sujeitos e das correntes de psicologia que na época dialogavam ou travavam uma luta pela expansão de seu saber. Tendo em vista os sujeitos produzidos por este tempo, vamos buscar contextualizar a produção do saber da psicologia, suas transformações e as críticas que se produziram ao longo deste período. Resgato as críticas de Vigotski e Politzer, que de uma certa forma ainda hoje são pertinentes, atuais e nos acompanharão até a pós-modernidade. Vamos procurar mostrar como o sujeito, a psicologia e suas críticas andam pari-passo com o contexto histórico-social, reforçando o paradigma individualista das modernidades. No capítulo 2, abordaremos o sujeito, o contexto histórico social e a psicologia hoje, na pós-modernidade. Tempos turbulentos, onde as mudanças radicais das últimas décadas alteraram de forma substancial a vida, as relações e as formas de subjetivação da experiência, dando origem a um novo sujeito, o qual, creio, as práticas clínicas vigentes ainda não conseguiram se adaptar. Retomaremos as críticas de Politzer e Vigotski, principalmente nos pontos de fixação, ou seja de repetição, onde a crítica ainda hoje é válida. E somo às críticas de contemporâneos da psicologia e psiquiatria como Moreira & Sloan (2002), Neubern (2004) dentre outros. A psicologia clínica carece de uma história e vamos contar esta dentro de uma ótica social, por isso grande parte dos autores que cito são das áreas das ciências sociais e humanas. Sociólogos como Giddens e Tomka, psicólogos sociais como Melucci dentre outros deram também uma contribuição importante. Por fim concluiremos a dissertação refletindo acerca dos prováveis rumos para a psicologia, em especial a clínica. Na busca de uma saída para os impasses em que se encontra hoje a prática clínica, tentamos articular com esta, conceitos do social. Vamos rever conceitos como o de autonomia e independência (RENAUT, 1998), interdependência, intersubjetividade, dialogia e produção de sentidos (SPINK, 2002), transpondo-os para a teoria e a prática clínica, afim de suscitar reflexões que contribuam para que a clínica se adapte aos novos tempos e ao novo sujeito da pós-modernidade. Giddens (2002), Thompson (2004), Renaut (1998) e Spink (2000) serão, dentre outros, alguns dos autores visitados nesta parte. Aqui tenho apenas a intenção de apontar um caminho, abrir uma perspectiva e não construir respostas prontas.
id UFMG_7d7943eb06a9be6a64262115456ea46f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/VCSA-7NZF4G
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Jose Paulo GiovanettiMarco Antonio Castanheira Portela2019-08-14T06:48:57Z2019-08-14T06:48:57Z2006-03-08http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4GNo capítulo 1 vamos analisar os contextos da modernidade. Faremos uma análise acerca dos tempos modernos, sua sociedade, seus sujeitos e das correntes de psicologia que na época dialogavam ou travavam uma luta pela expansão de seu saber. Tendo em vista os sujeitos produzidos por este tempo, vamos buscar contextualizar a produção do saber da psicologia, suas transformações e as críticas que se produziram ao longo deste período. Resgato as críticas de Vigotski e Politzer, que de uma certa forma ainda hoje são pertinentes, atuais e nos acompanharão até a pós-modernidade. Vamos procurar mostrar como o sujeito, a psicologia e suas críticas andam pari-passo com o contexto histórico-social, reforçando o paradigma individualista das modernidades. No capítulo 2, abordaremos o sujeito, o contexto histórico social e a psicologia hoje, na pós-modernidade. Tempos turbulentos, onde as mudanças radicais das últimas décadas alteraram de forma substancial a vida, as relações e as formas de subjetivação da experiência, dando origem a um novo sujeito, o qual, creio, as práticas clínicas vigentes ainda não conseguiram se adaptar. Retomaremos as críticas de Politzer e Vigotski, principalmente nos pontos de fixação, ou seja de repetição, onde a crítica ainda hoje é válida. E somo às críticas de contemporâneos da psicologia e psiquiatria como Moreira & Sloan (2002), Neubern (2004) dentre outros. A psicologia clínica carece de uma história e vamos contar esta dentro de uma ótica social, por isso grande parte dos autores que cito são das áreas das ciências sociais e humanas. Sociólogos como Giddens e Tomka, psicólogos sociais como Melucci dentre outros deram também uma contribuição importante. Por fim concluiremos a dissertação refletindo acerca dos prováveis rumos para a psicologia, em especial a clínica. Na busca de uma saída para os impasses em que se encontra hoje a prática clínica, tentamos articular com esta, conceitos do social. Vamos rever conceitos como o de autonomia e independência (RENAUT, 1998), interdependência, intersubjetividade, dialogia e produção de sentidos (SPINK, 2002), transpondo-os para a teoria e a prática clínica, afim de suscitar reflexões que contribuam para que a clínica se adapte aos novos tempos e ao novo sujeito da pós-modernidade. Giddens (2002), Thompson (2004), Renaut (1998) e Spink (2000) serão, dentre outros, alguns dos autores visitados nesta parte. Aqui tenho apenas a intenção de apontar um caminho, abrir uma perspectiva e não construir respostas prontas.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPsicologia socialPsicologiaClinicaPsicologia socialPsicologiaSobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALsobre_a_crise_na_psicologia___disserta__o.pdfapplication/pdf665246https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VCSA-7NZF4G/1/sobre_a_crise_na_psicologia___disserta__o.pdfc12ec683069f26969cc0265a783caf2dMD511843/VCSA-7NZF4G2019-08-14 03:48:57.831oai:repositorio.ufmg.br:1843/VCSA-7NZF4GRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-08-14T06:48:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
title Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
spellingShingle Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
Marco Antonio Castanheira Portela
Clinica
Psicologia social
Psicologia
Psicologia social
Psicologia
title_short Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
title_full Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
title_fullStr Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
title_full_unstemmed Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
title_sort Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
author Marco Antonio Castanheira Portela
author_facet Marco Antonio Castanheira Portela
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Jose Paulo Giovanetti
dc.contributor.author.fl_str_mv Marco Antonio Castanheira Portela
contributor_str_mv Jose Paulo Giovanetti
dc.subject.por.fl_str_mv Clinica
Psicologia social
Psicologia
topic Clinica
Psicologia social
Psicologia
Psicologia social
Psicologia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Psicologia social
Psicologia
description No capítulo 1 vamos analisar os contextos da modernidade. Faremos uma análise acerca dos tempos modernos, sua sociedade, seus sujeitos e das correntes de psicologia que na época dialogavam ou travavam uma luta pela expansão de seu saber. Tendo em vista os sujeitos produzidos por este tempo, vamos buscar contextualizar a produção do saber da psicologia, suas transformações e as críticas que se produziram ao longo deste período. Resgato as críticas de Vigotski e Politzer, que de uma certa forma ainda hoje são pertinentes, atuais e nos acompanharão até a pós-modernidade. Vamos procurar mostrar como o sujeito, a psicologia e suas críticas andam pari-passo com o contexto histórico-social, reforçando o paradigma individualista das modernidades. No capítulo 2, abordaremos o sujeito, o contexto histórico social e a psicologia hoje, na pós-modernidade. Tempos turbulentos, onde as mudanças radicais das últimas décadas alteraram de forma substancial a vida, as relações e as formas de subjetivação da experiência, dando origem a um novo sujeito, o qual, creio, as práticas clínicas vigentes ainda não conseguiram se adaptar. Retomaremos as críticas de Politzer e Vigotski, principalmente nos pontos de fixação, ou seja de repetição, onde a crítica ainda hoje é válida. E somo às críticas de contemporâneos da psicologia e psiquiatria como Moreira & Sloan (2002), Neubern (2004) dentre outros. A psicologia clínica carece de uma história e vamos contar esta dentro de uma ótica social, por isso grande parte dos autores que cito são das áreas das ciências sociais e humanas. Sociólogos como Giddens e Tomka, psicólogos sociais como Melucci dentre outros deram também uma contribuição importante. Por fim concluiremos a dissertação refletindo acerca dos prováveis rumos para a psicologia, em especial a clínica. Na busca de uma saída para os impasses em que se encontra hoje a prática clínica, tentamos articular com esta, conceitos do social. Vamos rever conceitos como o de autonomia e independência (RENAUT, 1998), interdependência, intersubjetividade, dialogia e produção de sentidos (SPINK, 2002), transpondo-os para a teoria e a prática clínica, afim de suscitar reflexões que contribuam para que a clínica se adapte aos novos tempos e ao novo sujeito da pós-modernidade. Giddens (2002), Thompson (2004), Renaut (1998) e Spink (2000) serão, dentre outros, alguns dos autores visitados nesta parte. Aqui tenho apenas a intenção de apontar um caminho, abrir uma perspectiva e não construir respostas prontas.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-03-08
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-14T06:48:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-14T06:48:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4G
url http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4G
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VCSA-7NZF4G/1/sobre_a_crise_na_psicologia___disserta__o.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c12ec683069f26969cc0265a783caf2d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793890834444189696