Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4G |
Resumo: | No capítulo 1 vamos analisar os contextos da modernidade. Faremos uma análise acerca dos tempos modernos, sua sociedade, seus sujeitos e das correntes de psicologia que na época dialogavam ou travavam uma luta pela expansão de seu saber. Tendo em vista os sujeitos produzidos por este tempo, vamos buscar contextualizar a produção do saber da psicologia, suas transformações e as críticas que se produziram ao longo deste período. Resgato as críticas de Vigotski e Politzer, que de uma certa forma ainda hoje são pertinentes, atuais e nos acompanharão até a pós-modernidade. Vamos procurar mostrar como o sujeito, a psicologia e suas críticas andam pari-passo com o contexto histórico-social, reforçando o paradigma individualista das modernidades. No capítulo 2, abordaremos o sujeito, o contexto histórico social e a psicologia hoje, na pós-modernidade. Tempos turbulentos, onde as mudanças radicais das últimas décadas alteraram de forma substancial a vida, as relações e as formas de subjetivação da experiência, dando origem a um novo sujeito, o qual, creio, as práticas clínicas vigentes ainda não conseguiram se adaptar. Retomaremos as críticas de Politzer e Vigotski, principalmente nos pontos de fixação, ou seja de repetição, onde a crítica ainda hoje é válida. E somo às críticas de contemporâneos da psicologia e psiquiatria como Moreira & Sloan (2002), Neubern (2004) dentre outros. A psicologia clínica carece de uma história e vamos contar esta dentro de uma ótica social, por isso grande parte dos autores que cito são das áreas das ciências sociais e humanas. Sociólogos como Giddens e Tomka, psicólogos sociais como Melucci dentre outros deram também uma contribuição importante. Por fim concluiremos a dissertação refletindo acerca dos prováveis rumos para a psicologia, em especial a clínica. Na busca de uma saída para os impasses em que se encontra hoje a prática clínica, tentamos articular com esta, conceitos do social. Vamos rever conceitos como o de autonomia e independência (RENAUT, 1998), interdependência, intersubjetividade, dialogia e produção de sentidos (SPINK, 2002), transpondo-os para a teoria e a prática clínica, afim de suscitar reflexões que contribuam para que a clínica se adapte aos novos tempos e ao novo sujeito da pós-modernidade. Giddens (2002), Thompson (2004), Renaut (1998) e Spink (2000) serão, dentre outros, alguns dos autores visitados nesta parte. Aqui tenho apenas a intenção de apontar um caminho, abrir uma perspectiva e não construir respostas prontas. |
id |
UFMG_7d7943eb06a9be6a64262115456ea46f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/VCSA-7NZF4G |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Jose Paulo GiovanettiMarco Antonio Castanheira Portela2019-08-14T06:48:57Z2019-08-14T06:48:57Z2006-03-08http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4GNo capítulo 1 vamos analisar os contextos da modernidade. Faremos uma análise acerca dos tempos modernos, sua sociedade, seus sujeitos e das correntes de psicologia que na época dialogavam ou travavam uma luta pela expansão de seu saber. Tendo em vista os sujeitos produzidos por este tempo, vamos buscar contextualizar a produção do saber da psicologia, suas transformações e as críticas que se produziram ao longo deste período. Resgato as críticas de Vigotski e Politzer, que de uma certa forma ainda hoje são pertinentes, atuais e nos acompanharão até a pós-modernidade. Vamos procurar mostrar como o sujeito, a psicologia e suas críticas andam pari-passo com o contexto histórico-social, reforçando o paradigma individualista das modernidades. No capítulo 2, abordaremos o sujeito, o contexto histórico social e a psicologia hoje, na pós-modernidade. Tempos turbulentos, onde as mudanças radicais das últimas décadas alteraram de forma substancial a vida, as relações e as formas de subjetivação da experiência, dando origem a um novo sujeito, o qual, creio, as práticas clínicas vigentes ainda não conseguiram se adaptar. Retomaremos as críticas de Politzer e Vigotski, principalmente nos pontos de fixação, ou seja de repetição, onde a crítica ainda hoje é válida. E somo às críticas de contemporâneos da psicologia e psiquiatria como Moreira & Sloan (2002), Neubern (2004) dentre outros. A psicologia clínica carece de uma história e vamos contar esta dentro de uma ótica social, por isso grande parte dos autores que cito são das áreas das ciências sociais e humanas. Sociólogos como Giddens e Tomka, psicólogos sociais como Melucci dentre outros deram também uma contribuição importante. Por fim concluiremos a dissertação refletindo acerca dos prováveis rumos para a psicologia, em especial a clínica. Na busca de uma saída para os impasses em que se encontra hoje a prática clínica, tentamos articular com esta, conceitos do social. Vamos rever conceitos como o de autonomia e independência (RENAUT, 1998), interdependência, intersubjetividade, dialogia e produção de sentidos (SPINK, 2002), transpondo-os para a teoria e a prática clínica, afim de suscitar reflexões que contribuam para que a clínica se adapte aos novos tempos e ao novo sujeito da pós-modernidade. Giddens (2002), Thompson (2004), Renaut (1998) e Spink (2000) serão, dentre outros, alguns dos autores visitados nesta parte. Aqui tenho apenas a intenção de apontar um caminho, abrir uma perspectiva e não construir respostas prontas.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPsicologia socialPsicologiaClinicaPsicologia socialPsicologiaSobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALsobre_a_crise_na_psicologia___disserta__o.pdfapplication/pdf665246https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VCSA-7NZF4G/1/sobre_a_crise_na_psicologia___disserta__o.pdfc12ec683069f26969cc0265a783caf2dMD511843/VCSA-7NZF4G2019-08-14 03:48:57.831oai:repositorio.ufmg.br:1843/VCSA-7NZF4GRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-08-14T06:48:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica |
title |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica |
spellingShingle |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica Marco Antonio Castanheira Portela Clinica Psicologia social Psicologia Psicologia social Psicologia |
title_short |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica |
title_full |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica |
title_fullStr |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica |
title_full_unstemmed |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica |
title_sort |
Sobre a crise na psicologia: uma leitura social da clinica |
author |
Marco Antonio Castanheira Portela |
author_facet |
Marco Antonio Castanheira Portela |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Jose Paulo Giovanetti |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marco Antonio Castanheira Portela |
contributor_str_mv |
Jose Paulo Giovanetti |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Clinica Psicologia social Psicologia |
topic |
Clinica Psicologia social Psicologia Psicologia social Psicologia |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Psicologia social Psicologia |
description |
No capítulo 1 vamos analisar os contextos da modernidade. Faremos uma análise acerca dos tempos modernos, sua sociedade, seus sujeitos e das correntes de psicologia que na época dialogavam ou travavam uma luta pela expansão de seu saber. Tendo em vista os sujeitos produzidos por este tempo, vamos buscar contextualizar a produção do saber da psicologia, suas transformações e as críticas que se produziram ao longo deste período. Resgato as críticas de Vigotski e Politzer, que de uma certa forma ainda hoje são pertinentes, atuais e nos acompanharão até a pós-modernidade. Vamos procurar mostrar como o sujeito, a psicologia e suas críticas andam pari-passo com o contexto histórico-social, reforçando o paradigma individualista das modernidades. No capítulo 2, abordaremos o sujeito, o contexto histórico social e a psicologia hoje, na pós-modernidade. Tempos turbulentos, onde as mudanças radicais das últimas décadas alteraram de forma substancial a vida, as relações e as formas de subjetivação da experiência, dando origem a um novo sujeito, o qual, creio, as práticas clínicas vigentes ainda não conseguiram se adaptar. Retomaremos as críticas de Politzer e Vigotski, principalmente nos pontos de fixação, ou seja de repetição, onde a crítica ainda hoje é válida. E somo às críticas de contemporâneos da psicologia e psiquiatria como Moreira & Sloan (2002), Neubern (2004) dentre outros. A psicologia clínica carece de uma história e vamos contar esta dentro de uma ótica social, por isso grande parte dos autores que cito são das áreas das ciências sociais e humanas. Sociólogos como Giddens e Tomka, psicólogos sociais como Melucci dentre outros deram também uma contribuição importante. Por fim concluiremos a dissertação refletindo acerca dos prováveis rumos para a psicologia, em especial a clínica. Na busca de uma saída para os impasses em que se encontra hoje a prática clínica, tentamos articular com esta, conceitos do social. Vamos rever conceitos como o de autonomia e independência (RENAUT, 1998), interdependência, intersubjetividade, dialogia e produção de sentidos (SPINK, 2002), transpondo-os para a teoria e a prática clínica, afim de suscitar reflexões que contribuam para que a clínica se adapte aos novos tempos e ao novo sujeito da pós-modernidade. Giddens (2002), Thompson (2004), Renaut (1998) e Spink (2000) serão, dentre outros, alguns dos autores visitados nesta parte. Aqui tenho apenas a intenção de apontar um caminho, abrir uma perspectiva e não construir respostas prontas. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006-03-08 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-14T06:48:57Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-14T06:48:57Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4G |
url |
http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZF4G |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VCSA-7NZF4G/1/sobre_a_crise_na_psicologia___disserta__o.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c12ec683069f26969cc0265a783caf2d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793890834444189696 |