Mundialização no cinema da retomada: hibridação cultural e antropofagia como enunciação da identidade e alteridade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Eduardo Dias Fonseca
Orientador(a): Evandro Jose Lemos da Cunha
Banca de defesa: Ana Lucia Menezes de Andrade, Miriam de Souza Rossini
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/JSSS-8ZBQ9Z
Resumo: As constantes e rápidas transformações no mundo contemporâneo geram movimentos relacionados com a globalização econômica que atuam no mundo de maneira relacional com os movimentos da cultura, tangenciando o conceito de mundialização. O hibridismo, alimentado pela maior interpenetração das culturas, é visualizado em níveis globais redimensionando as narrativas do nacional. O ciclo do Cinema da Retomada no Brasil, durante os anos 1990, apresenta características da mundialização cultural que se atualizam na narrativa. O fim da Embrafilme e o surgimento de um dispositivo legal (Lei do Audiovisual) apontam para uma nova fase dentro da cinematografia produzida no Brasil. Na análise dos filmes Carlota Joaquina, a princesa do Brazil (1995), direção de Carla Camurati; Terra estrangeira (1995), direção de Walter Salles e Daniela Thomas; Como nascem os anjos (1996), direção de Murilo Salles; Baile Perfumado (1997), direção de Paulo Caldas e Lírio Ferreira; Hans Staden (1999), direção de Luis Alberto Pereira, e Cronicamente Inviável (1999), direção de Sérgio Bianchi, aparecem aspectos da interpenetração do devir mundo no devir Brasil e vice-versa. A observância das distintas fases do cinema realizado no Brasil e da antropofagia, ambas convertidas em patrimônio cultural da nação, entram em negociação com o Cinema proposto pelo Ciclo da Retomada.
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