A saúde mental faz o que não existe: para além do instituído, a formação do psicólogo para o cuidado em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fabio Walace de Souza Dias
Orientador(a): Izabel Christina Friche Passos
Banca de defesa: Claudia Maria Filgueiras Penido, Deborah Rosaria Barbosa, Simone Mainieri Paulon, Regina Celi Fonseca Ribeiro
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B9AFLV
Resumo: O objetivo geral com este estudo foi investigar e analisar o que pensam os psicólogos, trabalhadores da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do município de Ipatinga/MG, sobre sua formação acadêmica e os sentidos que atribuem a ela para atuação no campo da saúde mental. Em que medida ela está, ou não, respondendo aos desafios da prática em um contexto de reforma psiquiátrica em processo de construção. Como objetivos específicos, descrever e analisar a história da RAPS de Ipatinga, palco para aparecimento, ou não, de certos discursos acerca da formação, bem como investigar se há possíveis elementos discursivos que possam ser considerados como formação em ato construída no cotidiano de trabalho e, também, se existe uma formação inventiva, numa perspectiva da desinstitucionalização, instaurada através de ações individuais dos próprios psicólogos da referida rede, que extrapole ou se articule à formação acadêmica e às orientações da política nacional de saúde mental que norteiam as ações dos psicólogos nos serviços. Para tal, adotamos a interseção de perspectivas metodológicas distintas, porém integradoras. Por tratar-se de uma pesquisa qualitativa em Psicologia Social que compreende os sujeito/atores de pesquisa como protagonistas na construção de si e do contexto no qual estão inseridos, nos inspiramos na Etnografia e na contribuição foucaultiana acerca da Análise do discurso (AD) a fim de abordarmos o campo de pesquisa o mais aprofundadamente possível e compreendermos os discursos proferidos acerca da formação como produtos e produtores de realidade, plural, polifônica e localizada. Por fim, intentamos a partir da Análise Institucional, realizar a análise da implicação do pesquisador, intimamente ligado à temática de pesquisa em questão. Nessa perspectiva, como principal procedimento metodológico foram realizadas entrevistas abertas com os psicólogos da RAPS de Ipatinga assim como, também, observações e interações com o campo investigado. As entrevistas (que se constituíram como corpus de análise para esta pesquisa) articuladas à interação com o campo e à implicação do pesquisador nos apontaram alguns aspectos do discurso sobre a formação do psicólogo para atuação na saúde mental. Identificamos que para os psicólogos da RAPS ipatinguense, ora a formação acadêmica se apresenta insuficiente, quando consideramos a saúde mental como um campo de saber (político). Ora apresenta-se, criticamente, (in)suficiente quando a saúde mental aparece articulada à condução clínica da doença mental. Também, a análise dos aspectos discursivos sobre a formação do psicólogo para a prática na saúde mental nos apontou para a existência de estratégias formativas em ato, sustentatadas na troca solidária de experiências entre os próprios psicólogos atuantes na RAPS de Ipatinga e com colegas de profissão atuantes em outros serviços. Por fim, constatamos a existência de um minoritário discurso acerca de uma formação inventiva que se articula à vida cotidiana e a outros saberes e experiências não necessariamente oriundos da academia ou da própria prática em saúde mental, contudo importantes para o enfretamento do trabalho cotidiano na RAPS de Ipatinga.
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Como objetivos específicos, descrever e analisar a história da RAPS de Ipatinga, palco para aparecimento, ou não, de certos discursos acerca da formação, bem como investigar se há possíveis elementos discursivos que possam ser considerados como formação em ato construída no cotidiano de trabalho e, também, se existe uma formação inventiva, numa perspectiva da desinstitucionalização, instaurada através de ações individuais dos próprios psicólogos da referida rede, que extrapole ou se articule à formação acadêmica e às orientações da política nacional de saúde mental que norteiam as ações dos psicólogos nos serviços. Para tal, adotamos a interseção de perspectivas metodológicas distintas, porém integradoras. Por tratar-se de uma pesquisa qualitativa em Psicologia Social que compreende os sujeito/atores de pesquisa como protagonistas na construção de si e do contexto no qual estão inseridos, nos inspiramos na Etnografia e na contribuição foucaultiana acerca da Análise do discurso (AD) a fim de abordarmos o campo de pesquisa o mais aprofundadamente possível e compreendermos os discursos proferidos acerca da formação como produtos e produtores de realidade, plural, polifônica e localizada. Por fim, intentamos a partir da Análise Institucional, realizar a análise da implicação do pesquisador, intimamente ligado à temática de pesquisa em questão. Nessa perspectiva, como principal procedimento metodológico foram realizadas entrevistas abertas com os psicólogos da RAPS de Ipatinga assim como, também, observações e interações com o campo investigado. As entrevistas (que se constituíram como corpus de análise para esta pesquisa) articuladas à interação com o campo e à implicação do pesquisador nos apontaram alguns aspectos do discurso sobre a formação do psicólogo para atuação na saúde mental. Identificamos que para os psicólogos da RAPS ipatinguense, ora a formação acadêmica se apresenta insuficiente, quando consideramos a saúde mental como um campo de saber (político). Ora apresenta-se, criticamente, (in)suficiente quando a saúde mental aparece articulada à condução clínica da doença mental. Também, a análise dos aspectos discursivos sobre a formação do psicólogo para a prática na saúde mental nos apontou para a existência de estratégias formativas em ato, sustentatadas na troca solidária de experiências entre os próprios psicólogos atuantes na RAPS de Ipatinga e com colegas de profissão atuantes em outros serviços. Por fim, constatamos a existência de um minoritário discurso acerca de uma formação inventiva que se articula à vida cotidiana e a outros saberes e experiências não necessariamente oriundos da academia ou da própria prática em saúde mental, contudo importantes para o enfretamento do trabalho cotidiano na RAPS de Ipatinga.The main purpose of this study is to investigate and analyse what psychologists, who work at the Network for Psychosocial Care (RAPS) from the municipality of Ipatinga, in the state of Minas Gerais, think about their academic background and the meanings they give to it, while acting in the field of mental health. We also want to identify In which extent this academic background is, or it is not, responding to the practical challenges in the context of a Psychiatric Reform, which is being developed. As specific objectives, this study aims to describe and analyse the history of the RAPS from Ipatinga, that work as a stage for the ocurrence, or not, of certain discourses concerning academic background, as well as to investigate if there are possible discursive features that could be considered as education while acting, built throughout the work routine and also if there is an inventive education, in a perspective of deinstitutionalisation, established through individual actions of the own psychologists who work in the above-mentioned network, that goes beyond or that is aligned with both the academic background and the guidelines of the national mental health policy that guide the actions of the psychologists on duty. To do so, we used an intersection between methodological approaches that are different but integrative. As this is a piece of qualitative research in Social Psychology that comprehends the subjects/actors of the research as protagonists in building themselves and the context in which they are inserted into, we drew our inspiration from Ethnography and from the foucauldian contribution regarding Discourse Analysis (DA) aiming to aproach the research field as deeply as possible and to comprehend the dicourses produced concerning the academic background as products and producers of reality plural, polyphonic and located. Lastly, we endeavour, from the Institutional Analysis, analyze the involvement of the researcher, closely related to the theme of research at stake. In this perspective, as the main methodological procedure, we carried out open interviews with the psychologists who work at the RAPS from Ipatinga, as well as, observations and interactions with the investigated field. The interviews (that were constituted as the corpus of this piece of research) aligned with the interaction with the field and the involvement of the researcher demonstrated some aspects of the discourse about the academic background of the psychologists that act in the mental health area. We identified that according to the psychologist of the RAPS from Ipatinga, sometimes the academic background seems insufficient, when we consider mental health as a field of knowledge (political); sometimes it seems, critically, (in)sufficient when mental health emerge aligned with the clinical conduction of mental illnesses. Furthermore, the analysis of the discursive features about the academic background of the psychologists who work in mental health showed us the existence of formative strategies while working, that happen through the supportive exchange of experiences among the psychologists that work in the RAP from Ipatinga and professional colleagues that work in other places. Ultimately, we observed the existence of a minority discourse about the inventive education that is articulated with daily life and other knowledges and experieces not necessarily originating from the academy or from the practice in mental health per se, but they showed to be important to face the challenges in the daily work in the RAPS from Ipatinga.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGReforma psiquiátricaPsicologosSaúde mentalPsicologiaFormação acadêmicaReforma psiquiátricaSaúde mentalPsicologiaA saúde mental faz o que não existe: para além do instituído, a formação do psicólogo para o cuidado em saúde mental no contexto da reforma psiquiátricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_f_bio_walace_de_souza_dias_encadernar_e_cd.pdfapplication/pdf2345500https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B9AFLV/1/tese_f_bio_walace_de_souza_dias_encadernar_e_cd.pdfdd93f8e2b4f21e359c2f49436222abafMD51TEXTtese_f_bio_walace_de_souza_dias_encadernar_e_cd.pdf.txttese_f_bio_walace_de_souza_dias_encadernar_e_cd.pdf.txtExtracted texttext/plain577965https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B9AFLV/2/tese_f_bio_walace_de_souza_dias_encadernar_e_cd.pdf.txt10d97135d6e98c64cbbf2190fc0b9239MD521843/BUOS-B9AFLV2020-01-20 14:57:02.722oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B9AFLVRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-20T17:57:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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