Impactos da implantação do modelo de estrutura curricular por competências em cursos técnicos no CEFET-AM

• Ano de defesa: 2004
• Autor(a) principal: Isabel Cristina Escocio Santiago
• Orientador(a): Marlene Catarina de O Lopes Melo
• Banca de defesa: Maria Jose Menezes Brito, Talita Ribeiro da Luz, Jose Edson Lara
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Palavras-chave em Português: Saberes; Aprendizagem; Competências; Educação profissional; Empregabilidade
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ACH3S

Os estudos sobre competências vêm ocupando grande espaço no meio organizacional e educacional. No âmbito educacional, elas surgem através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei 9.394/96 que impôs às escolas novas formas de gestão que muito se aproximam da prática que tem sido desenvolvida e requerida pelo mercado de trabalho e que demandam de seus profissionais maior flexibilidade, polivalência, autonomia e mobilidade de suas competências. Voltado para essas mudanças como resposta às pressões tecnológicas, surgidas no mundo do trabalho e, que de certa forma transferem ao trabalhador a responsabilidade de sua inclusão e empregabilidade, a escola assume importante papel de proporcionar a formação profissional adequada para o desenvolvimento de verdadeiros cidadãos, agentes de mudança frente aos desafios da atualidade. Esta pesquisa sintetiza-se em desvelar os principais impactos (facilidades e dificuldades) da implantação do modelo de estrutura curricular por competências que fora implantado a partir de 2001, em cursos técnicos no Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas- CEFET-AM, constituindo-se de um levantamento preliminar de dados, com caráter descritivo, no qual foram entrevistados dois diretores que acompanharam e trabalharam para a construção e implantação do modelo de competências desde 1996. As entrevistas subsidiaram a construção de um questionário que foi aplicado a 20 professores e 100 alunos dos cursos técnicos. Os dados coletados permitiram detectar o esforço empreendido por parte da direção geral do CEFET-AM para sensibilizar os agentes envolvidos no processo de implantação do modelo, mesmo não tendo recebido por parte do MEC investimentos suficientes para a capacitação de seus profissionais. Apesar das dificuldades, a maioria dos docentes e discentes classificou o ensino por competências como um modelo inovador.