Onde Está Banksy?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Jose Roberto Schneedorf Ferreira da Silva
Orientador(a): Maria Angelica Melendi de Biasizzo
Banca de defesa: Graciela Ines Ravetti de Gomez, Eduardo Antônio de Jesus
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/JSSS-84JFD7
Resumo: Banksy é um codinome autoral, uma assinatura de grafites e estênceis que se assomam aos muros, às fachadas, às ruas, às praças da Inglaterra desde a última década, propagando-se por outros tantos espaços urbanos ao redor do mundo (da Europa à América Latina, dos Estados Unidos à Palestina), um trânsito, uma atitude já típica da nova geração britânica de artistas do urbano em geral, grafiteiros em particular tribo unida. Assinatura em possível apelidação, pelasufixação, do termo inglês bank (banco), nos diminutivos do lucro, do consumo; nos superlativos da barricada, do obstáculo, da resistência. De seu eficiente e eficaz anonimato conjetura-se encobrir um bretão de Bristol, Robert Banks, de supostos trinta e cinco anos. Outra possibilidade estaria no pseudônimo abrigar um coletivo de artistas esforçando-se num mesmo raciocínio plástico e conceitual (bem-humorado e filosófico, reflexivo do real, do agora). Além do espaço público das ruas, Banksy também opera em original interferência e apropriação de outros espaços públicos: parques de diversões (como a Disneylândia), zoológicos, museus principalmente; em "arte-invasões" que inserem suas obras burlando ironicamente não apenas a vigilância, mas especialmente o acesso, o processo seletivo e a autorização. Tentar encontrá-lo é criar respeitante à ideologia e ao humor deseu anonimato uma investigação, uma busca não pelo indivíduo ou pelo personagem, mas pelo que representa; pelo trajeto de sua arte e pela realidade que a causa e impulsiona, construindo um pequeno panorama de nossos tempos e alinhavando um diálogo, talvez uma dialética, numa entrevista imaginária a partir das palavras do próprio sorrateiro artista alvo móvel, alvo invisível.
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