Teatro é infância e memória: o menino que há no homem

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Charles Valadares Tomaz de Araujo
• Orientador(a): Marina Marcondes Machado
• Banca de defesa: Marcos Antonio Alexandre, Raquel Castro de Souza
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
• Palavras-chave em Português: Teatro; Autobiografia; Desmontagem; Infância; Manoel de Barros
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/EBAP-BBLQMA

Essa dissertação realiza uma desmontagem do trabalho cênico João-de-Barros, sintonizada aos princípios de Diéguez (2014, 2009). Tal procedimento investigativo propõe a revisão de poéticas artísticas, tornando visíveis os caminhos do processo criativo, as tessituras da cena, as escolhas éticas e políticas, dúvidas e reflexões que atravessam o criador e sua invenção, em conexão com o mundo. Outro princípio metodológico desta dissertação é a autobiografia: caminho potente para pesquisas artísticas ao partir da história de vida, revendo bases teóricas e filosóficas de nossas escolhas. Assim, narro, descrevo e comento parte da minha biografia e também percursos vividos na pós-graduação e que se desdobram nas reflexões da pesquisa: análise descritiva feita a partir de textos de espectadores do meu trabalho cênico, de modo a doar sentidos e significados entremeando conversas com poesia, filosofia, teatro, infância e memórias do processo criativo. Ao final verticalizo as reflexões que a desmontagem proporcionou, elaborando alguns princípios rumo ao teatro para e com a infância. A dissertação contribui para estudos criativos que mesclem literatura e discursividade teatral, bem como para o pensamento de práticas cênicas contemporâneas que tematizem a infância.