Turismo solidário, capital social e desenvolvimento no município do Serro - Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Maria Flavia Pires Barbosa
Orientador(a): Weber Soares
Banca de defesa: Moises Alberto Calle Aguirre, Jose Antonio Souza de Deus, Carlos Fernando Ferreira Lobo, Altair Sancho Pivoto dos Santos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B7LHRB
Resumo: O município do Serro é o locus das questões e reflexões suscitadas nesta pesquisa. Território complexo, heterogêneo e múltiplo, é resultado de uma dinâmica histórica e geográfica que tem sua gênese na descoberta do ouro, no início do século XVIII. Desde as primeiras incursões garimpeiras, essa região proveu com recursos próprios um dos mais importantes ciclos econômicos e sociais da região das Minas Gerais e também do Brasil. O impacto desta história: três séculos de mineração não foram suficientes para garantir a prosperidade da região e, hoje, grande parte de sua população é desprovida de outras fontes de renda que não a agricultura de subsistência e o apoio assistencialista do Estado. Contemporaneamente, dado seu acervo histórico-cultural relativamente preservado e seus atributos paisagísticos e naturais, já que o município localiza-se na porção meridional da cadeia do Espinhaço, o Serro se apresenta como palco para políticas, programas e projetos que buscam, principalmente, recuperar a economia do município. Neste quadro, a referência ao turismo como campo privilegiado para a promoção do desenvolvimento tornou-se quase um lugar comum, sobretudo em anos recentes. Menos frequente, porém, tem sido a reflexão sobre os motivos pelos quais o turismo assume tal feição. Da mesma maneira, poucas são as análises de políticas públicas em que o foco não recaia, necessariamente, sobre o fator econômico. Assim, esta tese serve ao propósito de articular passado e presente, tendo como referência o Programa Turismo Solidário (PTS) uma política pública do Estado de Minas Gerais, concebida em 2003 e vinculada à Secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas. Ao recuperar a visão do Estado e colocar em evidência as premissas teóricas e empíricas que fundamentaram o PTS, este trabalho busca compreender as razões que explicam os (in)sucessos dessa política. A hipótese central desta tese é a de que o êxito da política implicaria, necessariamente, cooperação, isto é, uma ação coordenada entre os atores envolvidos com o Programa. Daí, a necessidade de compreender a forma de articulação e de organização das famílias que optaram por aderir ao Programa e, ao mesmo tempo, deslindar o modo pelo qual os atores locais conduziram a atividade turística durante o Programa: seria de forma atomizada ou integrada? Os conceitos de rede social e Análise de Redes Sociais, tais como tratados por Granovetter (1973; 1985), Burt (1992; 2001) e Lin (1999; 2001), foram acionados para explicar a vinculação entre capital social e o fenômeno da ação coletiva aqui estudada. De forma conclusiva, cabem aqui alguns apontamentos: 1) o PTS, na sua concepção, apresentou-se como uma possível ferramenta para a promoção do desenvolvimento. Na prática, contudo, a política reduziu o turismo à sua capacidade de gerar trabalho e renda aos moradores; 2) tendo a solidariedade como um princípio, o efeito do Programa, todavia, foi exatamente o inverso: a competitividade; 3) as relações sociais assumiram notável importância na conformação da rede de turismo solidário no município estudado; 4) a ausência da participação efetiva da população na concepção e formulação da própria política resultou na fraca mobilização e articulação das comunidades; e 5) havia uma permanente tensão entre a tutela, reflexo da dependência explícita de agentes externos, e as necessárias autonomia e emancipação das comunidades envolvidas com a iniciativa. Esses apontamentos servem de suporte à necessidade de se estimular uma forte capacidade de ação local em face do peso das imposições vindas de fora, que, ainda hoje, são grandes obstáculos para o desenvolvimento das comunidades envolvidas.
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Contemporaneamente, dado seu acervo histórico-cultural relativamente preservado e seus atributos paisagísticos e naturais, já que o município localiza-se na porção meridional da cadeia do Espinhaço, o Serro se apresenta como palco para políticas, programas e projetos que buscam, principalmente, recuperar a economia do município. Neste quadro, a referência ao turismo como campo privilegiado para a promoção do desenvolvimento tornou-se quase um lugar comum, sobretudo em anos recentes. Menos frequente, porém, tem sido a reflexão sobre os motivos pelos quais o turismo assume tal feição. Da mesma maneira, poucas são as análises de políticas públicas em que o foco não recaia, necessariamente, sobre o fator econômico. Assim, esta tese serve ao propósito de articular passado e presente, tendo como referência o Programa Turismo Solidário (PTS) uma política pública do Estado de Minas Gerais, concebida em 2003 e vinculada à Secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas. Ao recuperar a visão do Estado e colocar em evidência as premissas teóricas e empíricas que fundamentaram o PTS, este trabalho busca compreender as razões que explicam os (in)sucessos dessa política. A hipótese central desta tese é a de que o êxito da política implicaria, necessariamente, cooperação, isto é, uma ação coordenada entre os atores envolvidos com o Programa. Daí, a necessidade de compreender a forma de articulação e de organização das famílias que optaram por aderir ao Programa e, ao mesmo tempo, deslindar o modo pelo qual os atores locais conduziram a atividade turística durante o Programa: seria de forma atomizada ou integrada? Os conceitos de rede social e Análise de Redes Sociais, tais como tratados por Granovetter (1973; 1985), Burt (1992; 2001) e Lin (1999; 2001), foram acionados para explicar a vinculação entre capital social e o fenômeno da ação coletiva aqui estudada. De forma conclusiva, cabem aqui alguns apontamentos: 1) o PTS, na sua concepção, apresentou-se como uma possível ferramenta para a promoção do desenvolvimento. Na prática, contudo, a política reduziu o turismo à sua capacidade de gerar trabalho e renda aos moradores; 2) tendo a solidariedade como um princípio, o efeito do Programa, todavia, foi exatamente o inverso: a competitividade; 3) as relações sociais assumiram notável importância na conformação da rede de turismo solidário no município estudado; 4) a ausência da participação efetiva da população na concepção e formulação da própria política resultou na fraca mobilização e articulação das comunidades; e 5) havia uma permanente tensão entre a tutela, reflexo da dependência explícita de agentes externos, e as necessárias autonomia e emancipação das comunidades envolvidas com a iniciativa. Esses apontamentos servem de suporte à necessidade de se estimular uma forte capacidade de ação local em face do peso das imposições vindas de fora, que, ainda hoje, são grandes obstáculos para o desenvolvimento das comunidades envolvidas.The town of Serro is the locus of issues and reflections brought up in this research. This complex, heterogeneous and multiple territory is the result of its geographical and historical context that began with the discovery of gold, in the early 18th century. Since the first prospecting incursions, this region has financed one of the most important economic and social cycles in Minas Gerais, and in Brazil, with its resources. The impact of this history: three centuries of mining were not enough to guarantee the regions prosperity and, today, a large portion of the population lacks other sources of income besides subsistence agriculture and the governments financial support. Nowadays, thanks to its relatively intact cultural and historic heritage, as well as its natural attributes and landscape (it is located in the southern part of Espinhaço mountain range) Serro is a stage for policy initiatives, programs and projects that aim, above all, to recover the towns economy. In this context, citing tourism as a privileged field to promote development became somewhat commonplace, mainly in recent years. Less frequently, however, has there been actual reflection on why tourism is seen in this light. Similarly, few are the analyses of public policies that do not focus on the economy. Therefore, this thesis aims to articulate past and present, focusing on the Solidarity Tourism Program (PTS) a Minas Gerais State Government public initiative created in 2003, under the Extraordinary Department for the Development of the Valleys of Jequitinhonha, Mucuri, and Northern Minas Gerais. By presenting the perspective of the State and highlighting the theoretical premises that supported this policy, the reasons behind its successes and failures are better understood. The central hypothesis of this thesis is that the success of this initiative would require, necessarily, cooperation, i.e., a coordinated action plan among those involved in the Program. Hence, the need to understand how the families that chose to join the Program articulated and organized themselves and, at the same time, investigate the way the locals conducted touristic activities during the Program: in an atomized or integrated manner? The concepts of social media and social media analysis, as discussed by Granovetter (1973; 1985), Burt (1992; 2001) and Lin (1999; 2001), were used to explain the connection between social capital and the phenomenon of the collective action studied here. In conclusion, it is worth pointing out some findings: 1) The PTS, in its conception, was regarded as a possible tool to promote development. In actuality, however, the policy reduced tourism to its capacity of providing employment and income to the locals; 2) despite having solidarity as a principle, the Programs effect, in reality, was exactly the opposite: competition; 3) the social relations gained noticeable importance in shaping the solidarity tourism network; 4) the absence of effective participation of the population in the conception and formulation of the policy resulted in weak mobilization and articulation of the communities; and 5) there was permanent tension between oversight, a reflection of the explicit dependence on external factors, and the necessary autonomy and emancipation of the communities involved in the initiative. These findings support the need to stimulate a strong capacity for local action in the face of impositions coming from the outside that are, to this day, great obstacles to the development of the communities involved.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPolíticas públicasTurismoDesenvolvimento socialAnálise de Redes SociaisDesenvolvimentoCapital SocialTurismo SolidárioSerroSolidariedadeTurismo solidário, capital social e desenvolvimento no município do Serro - Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_mariaflaviapiresbarbosa_ufmg_igc_16_julho_2018.pdfapplication/pdf5380710https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B7LHRB/1/tese_mariaflaviapiresbarbosa_ufmg_igc_16_julho_2018.pdf637dda5cb0a237b56ee4ba5204c9ddc4MD51TEXTtese_mariaflaviapiresbarbosa_ufmg_igc_16_julho_2018.pdf.txttese_mariaflaviapiresbarbosa_ufmg_igc_16_julho_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain546203https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B7LHRB/2/tese_mariaflaviapiresbarbosa_ufmg_igc_16_julho_2018.pdf.txt59d977c018f49132b8d97a0e9a5e884aMD521843/BUOS-B7LHRB2019-11-14 07:24:45.095oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B7LHRBRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:24:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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