Yoga, Sannyasa e vida de Ashram: entrelaçando ritmo, temporalidade e aprendizagem no contexto de práticas do Ashram Casa do Guru
Ano de defesa: | 2020 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos do Lazer
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Departamento: |
EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/34909 |
Resumo: | Entrelaçamos três chaves conceituais (Yoga, Sannyasa e Ashram) a partir de uma trajetória de pertencimento para trazer à superfície um contexto de relações em que se vislumbra um modo de vida em que se experimenta um entrelaçamento coletivo para o qual um tempo, uma temporalidade e um ritmo lhe são imanentes. Yoga evoca um sentido de percepção e interação prática com a vida, em que se preza relações atentas, conscientes e holistas; Sannyasa é antiga tradição que, tendo seu berço na ancestralidade indiana, encontra-se ancorada na instituição da renúncia e, equivalentemente ancestral, na tradição Guru-discípulo; Ashram é território onde consubstancia-se o Yoga e a expressão de Sannyasa, constituindo-se em um espaço no qual um ritmo de interação com a natureza e seus ciclos é imperativo, no qual as faces técnicas e ritualísticas do Yoga se expressam e no qual, por fim, celebra-se uma forma de vida que contemple valores como o trabalho, a disciplina, a moderação, a regularidade, o movimento e a contemplação. Nosso trabalho é um engajamento etnográfico em um Ashram chamado Casa do Guru. Esse espaço encontra-se localizado na zona rural da cidade de Moeda, a sessenta quilômetros da capital mineira. Sendo ele mesmo a intersecção entre essas tradições de conhecimento, vê-se como uma expressão da escola – aqui compreendida como um corpo de conhecimento perpetuado entre gerações, antes de uma instituição física – inaugurada por Swami Satyananda Saraswati na década de 1960 em solo indiano. Nossa etnografia, assentada em uma perspectiva de orientação compartilhada e construção coletiva, mescla cenas que são próprias de meu imbricamento e minhas aprendizagens na Casa do Guru – como um residente do espaço – com outras que são evocadas a partir de redes de relações que também se expressam nesse Ashram. O que propomos a partir de nosso texto é jogar luz a um constante processo de negociação identitária e aos apontamentos que esse processo nos lega para pensarmos as formas como temos construído nossas relações com o tempo. Ao assim fazermos, refletimos, enfim, sobre como temos construído nossas próprias temporalidades e subjetividades em uma modernidade que se apresenta difusa, fugaz e dispersa. Por fim, a noção de ritmo que permeia o texto é também uma final e constante provocação e convite a nos mantermos atentos às sincronicidades e dispersões de nossos próprios ritmos face aos tempos que nos orientam. |
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José Alfredo Oliveira Debortolihttp://lattes.cnpq.br/3718512652007625Swami Aghorananda Saraswatihttp://lattes.cnpq.br/6147088989721514Carlos Emanuel SautchukAna Maria Rabelo Gomeshttp://lattes.cnpq.br/4061367022334384Lucas Brandão Sampaio Procópio2021-01-30T13:42:29Z2021-01-30T13:42:29Z2020-07-29http://hdl.handle.net/1843/34909Entrelaçamos três chaves conceituais (Yoga, Sannyasa e Ashram) a partir de uma trajetória de pertencimento para trazer à superfície um contexto de relações em que se vislumbra um modo de vida em que se experimenta um entrelaçamento coletivo para o qual um tempo, uma temporalidade e um ritmo lhe são imanentes. 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Ao assim fazermos, refletimos, enfim, sobre como temos construído nossas próprias temporalidades e subjetividades em uma modernidade que se apresenta difusa, fugaz e dispersa. Por fim, a noção de ritmo que permeia o texto é também uma final e constante provocação e convite a nos mantermos atentos às sincronicidades e dispersões de nossos próprios ritmos face aos tempos que nos orientam.Our starting point is the interlacing of three conceptual keys (Yoga, Sannyasa and Ashram) that comes out from a personal path of belonging. We do so in order to bring to the surface a context of relationships in which a particular lifestyle is lived, emphasizing on its collective aspect and on its immanent time, temporality and rhythm. Yoga evokes a sense of perception and practical interaction with life, where attentive, conscious and holistic relationships are valued; Sannyasa is an ancient tradition that, having its cradle in Indian ancestry, is anchored in the institution of renunciation and, as ancestral, the Guru-disciple tradition; Ashram is a territory where Yoga and the expression of Sannyasa are embodied, constituting a space where a rhythm of interaction with nature and its cycles is imperative, where the technical and ritualistic aspects of Yoga are expressed and where, finally, a lifestlyle is celebrated, highlighting values such as work, discipline, moderation, regularity, movement and contemplation. This work is an ethnography based in an Ashram called Casa do Guru. This space is in the rural area of the city of Moeda, sixty kilometers away from the capital of Minas Gerais. This Ashram, as the materialized intersection between these traditions itself, is an expression of the School – in this term, understood as a body of knowledge perpetuated between generations as opposed to a physical institution - inaugurated by Swami Satyananda Saraswati in the 1960s in India. Our fieldwork, based on a perspective of a shared guidance and collective construction, mixes scenes that are typical of my involvement and my learning at Casa do Guru - as an Ashram resident - with others that are evoked from networks of relationships that are also expressed within tha Ashram’s history. What we propose from our text is to shed light on a constant process of identity negotiation and what exactly this process bequeathes us to think about the ways in which we have built our relationships with time. In doing so, we finally reflect on how we have built our own temporalities and subjectivities in a modernity that appears diffuse, fleeting and dispersed. Finally, the notion of rhythm that permeates the text is also a final and constant provocation and an invitation to keep an eye on the synchronicities and dispersions of our own rhythms in the face of the times that guide us.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos do LazerUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALIogaCulturaLazerYoga, Sannyasa e vida de Ashram: entrelaçando ritmo, temporalidade e aprendizagem no contexto de práticas do Ashram Casa do GuruYoga, Sannyasa and Ashram life: interlacing rhythm, temporality and apprenticeship in the context of practices of Casa do Guru Ashraminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação (Lucas Brandão Sampaio Procópio) - or. José Alfredo e Sw. Aghorananda.pdfDissertação (Lucas Brandão Sampaio Procópio) - or. José Alfredo e Sw. Aghorananda.pdfapplication/pdf21140479https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34909/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%28Lucas%20Brand%c3%a3o%20Sampaio%20Proc%c3%b3pio%29%20-%20%20or.%20Jos%c3%a9%20Alfredo%20e%20Sw.%20Aghorananda.pdf06da489f3d8fdd9703c2c0fa7da8eb1cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34909/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/349092021-01-30 10:42:29.382oai:repositorio.ufmg.br:1843/34909TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-30T13:42:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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