Novo antígeno para o desenvolvimento de testes diagnósticos da Esporotricose felina
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
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Departamento: |
VET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/53586 |
Resumo: | A esporotricose é uma micose subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix sp. Nos últimos 20 anos, a forma zoonótica da doença, causada pelo S. brasiliensis, se tornou um grave problema de saúde pública e um grande desafio para os profissionais da saúde. O diagnóstico rápido dessa doença é essencial para o início do tratamento, bem como o mapeamento de áreas afetadas e implementação de programas de contenção da doença. O padrão ouro para diagnóstico da esporotricose é a cultura e isolamento, método que pode demorar até um mês para o resultado; outros métodos diagnósticos como citologia, histopatologia e reação em cadeia polimerase (PCR) não apresentam boa sensibilidade, exceto na espécie felina. Nesse contexto, o presente estudo propõe a utilização de ferramentas de bioinformática para seleção de antígenos que possam ser aplicados no desenvolvimento e validação de novos métodos diagnósticos para esporotricose felina. Para isso os bancos de dados do NCBI (National Center for Biotechnology Information) foram utilizados para busca de genomas e proteomas de Sporothrix sp. e a seleção de epítopos de células B foi realizada pelo programa Immunorank. Pela ferramenta BLAST (Basic Local Alignment Search Tool) foi possível comparar as sequências com outros microrganismos que poderiam causar reação cruzada. Para confirmação in vitro da sensibilidade e especificidade dos 143 epítopos selecionados, estes foram sintetizados em membrana de celulose pré-ativas e derivatizadas. As membranas foram submetidas a teste de Imunoblotting para verificação da a capacidade dos peptídeos em diferenciar pool de soros de felinos positivos e negativos, além de animais positivos para criptococose e leishmaniose, considerados diagnósticos diferenciais. Ao final, foram selecionados cinco peptídeos que apresentaram maior score, sendo que três destes apresentavam cadeias semelhantes, portanto, foram sintetizados em um único peptídeo chamado de PepSPSK. Os peptídeos PepSPSK, Pep2 e Pep3 foram sintetizados como peptídeos solúveis e utilizados na padronização e avaliação de desempenho analítico de um ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). No ELISA, o peptídeo PepSPSK foi capaz de diferenciar pool de soros de animais positivos para esporotricose de pool de soros de animais negativos e pool de soros de animais positivos para criptococose, enquanto os outros dois peptídeos não apresentaram boa discriminação entre os grupos. Ao final, o peptídeo PepSPSK seguiu para as etapas de validação de um novo teste diagnóstico, apresentando boa sensibilidade e especificidade analítica e obtendo resultados significativos de discriminação entre pool de soros de animais positivos de pool de soros de animais negativos (p<0,05), além de ser capaz de diferenciar entre animais positivos para esporotricose de animais positivos para criptococose. Concluiu-se que ferramentas de bioinformáticas auxiliam no desenvolvimento e aprimoramento de técnicas sorológicas e que o peptídeo PepSPSK apresentou alto potencial para o diagnóstico sorológico da esporotricose felina. |
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As membranas foram submetidas a teste de Imunoblotting para verificação da a capacidade dos peptídeos em diferenciar pool de soros de felinos positivos e negativos, além de animais positivos para criptococose e leishmaniose, considerados diagnósticos diferenciais. Ao final, foram selecionados cinco peptídeos que apresentaram maior score, sendo que três destes apresentavam cadeias semelhantes, portanto, foram sintetizados em um único peptídeo chamado de PepSPSK. Os peptídeos PepSPSK, Pep2 e Pep3 foram sintetizados como peptídeos solúveis e utilizados na padronização e avaliação de desempenho analítico de um ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). No ELISA, o peptídeo PepSPSK foi capaz de diferenciar pool de soros de animais positivos para esporotricose de pool de soros de animais negativos e pool de soros de animais positivos para criptococose, enquanto os outros dois peptídeos não apresentaram boa discriminação entre os grupos. Ao final, o peptídeo PepSPSK seguiu para as etapas de validação de um novo teste diagnóstico, apresentando boa sensibilidade e especificidade analítica e obtendo resultados significativos de discriminação entre pool de soros de animais positivos de pool de soros de animais negativos (p<0,05), além de ser capaz de diferenciar entre animais positivos para esporotricose de animais positivos para criptococose. Concluiu-se que ferramentas de bioinformáticas auxiliam no desenvolvimento e aprimoramento de técnicas sorológicas e que o peptídeo PepSPSK apresentou alto potencial para o diagnóstico sorológico da esporotricose felina.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVAMedicina veterináriaCãoDoençasSaúde PúblicaZoonosesNovo antígeno para o desenvolvimento de testes diagnósticos da Esporotricose felinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese-Lauranne Alves Salvato-1.pdfTese-Lauranne Alves Salvato-1.pdfapplication/pdf1565175https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53586/1/Tese-Lauranne%20Alves%20Salvato-1.pdfaae2642b8a9b162d39ace5a3dc15bf11MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53586/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/535862023-05-18 15:45:02.288oai:repositorio.ufmg.br:1843/53586TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-18T18:45:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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