Presença de achados ecocardiográficos compatíveis com cardiopatia congênita entre fetos de mães diabéticas e sua relação com os níveis plasmáticos maternos de frutosamina.
Ano de defesa: | 2011 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QSHUV |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a ocorrência de achados ecocardiográficoscompatíveis com cardiopatia congênita em fetos cujas mães tiveramdiabetes mellitus pré-gestacional ou gestacional e associar aos níveisplasmáticos maternos de frutosamina. Pacientes e Métodos:Realizou-se estudo retrospectivo, no qual foram analisados 126registros médicos de gestantes (31,1±6.6 anos de idade), no períodode 2000 a 2007, que realizaram ecocardiograma fetal pelo mesmomédico, indicado pela presença de diabetes mellitus. Fizemos aanálise da primeira dosagem de frutosamina realizada durante o prénatal (22.1±8.1 semanas de gestação) que foi encontrada em 91registros médicos. A presença ou ausência de achadosecocardiográficos compatíveis com cardiopatia congênita, sejaestrutural ou funcional, foi associada aos níveis plasmáticos maternosde frutosamina por regressão logística. Utilizou-se também a razão dechances ajustada pela idade materna e uso de insulina. Resultados:Sessenta e oito fetos (54% dos 126 fetos) apresentaram achadosecocardiográficos compatívies com cardiopatia congênita. Dez (14,7%dos 68 fetos) apresentaram achados funcionais. Cinquenta e oito(85,3% dos 68 fetos) apresentaram achados estruturais isolados ouassociados a alterações funcionais. Dentre aqueles com alteraçõesestruturais, cardiomegalia de qualquer câmara cardíaca foi a maisfreqüente (n=33), seguida pela comunicação inter-ventricular (n=21).Dentre as alterações funcionais isoladas, a mais freqüente foi derramepericárdico (n=7), seguida por bradicardia (n=3). A média defrutosamina plasmática foi maior entre as gestantes cujos fetosapresentaram achados ecocardiográficos compatíveis com cardiopatiacongênita que naquelas cujo ecocardiograma fetal era normal(2.70±0.78mmol/L, 2.13±0.53mmol/L, respectivamente, p<0.0001). Arazão de chances para achados ecocardiográficos compatíveis comcardiopatia congênita entre fetos de gestantes com frutosaminaplasmática anormal (>2.68 mmol/L) foi 7,0 (2.4-20.1, 95% CI, p<0.0001). A razão de chances ajustada pela idade materna e uso deinsulina foi 6,0 (1.9-18.6, 95% CI p= 0.002). Conclusões: Níveisplasmáticos anormais de frutosamina aumentam as chances deachados ecocardiográficos compatíveis com cardiopatia congênitaentre fetos de gestantes com diabetes mellitus |
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Henrique Vitor LeiteEura Martins LageAlin Alves DemianKaren Guimaraes Fuscaldi2019-08-12T17:41:06Z2019-08-12T17:41:06Z2011-03-04http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QSHUVObjetivo: Avaliar a ocorrência de achados ecocardiográficoscompatíveis com cardiopatia congênita em fetos cujas mães tiveramdiabetes mellitus pré-gestacional ou gestacional e associar aos níveisplasmáticos maternos de frutosamina. Pacientes e Métodos:Realizou-se estudo retrospectivo, no qual foram analisados 126registros médicos de gestantes (31,1±6.6 anos de idade), no períodode 2000 a 2007, que realizaram ecocardiograma fetal pelo mesmomédico, indicado pela presença de diabetes mellitus. Fizemos aanálise da primeira dosagem de frutosamina realizada durante o prénatal (22.1±8.1 semanas de gestação) que foi encontrada em 91registros médicos. A presença ou ausência de achadosecocardiográficos compatíveis com cardiopatia congênita, sejaestrutural ou funcional, foi associada aos níveis plasmáticos maternosde frutosamina por regressão logística. Utilizou-se também a razão dechances ajustada pela idade materna e uso de insulina. Resultados:Sessenta e oito fetos (54% dos 126 fetos) apresentaram achadosecocardiográficos compatívies com cardiopatia congênita. Dez (14,7%dos 68 fetos) apresentaram achados funcionais. Cinquenta e oito(85,3% dos 68 fetos) apresentaram achados estruturais isolados ouassociados a alterações funcionais. Dentre aqueles com alteraçõesestruturais, cardiomegalia de qualquer câmara cardíaca foi a maisfreqüente (n=33), seguida pela comunicação inter-ventricular (n=21).Dentre as alterações funcionais isoladas, a mais freqüente foi derramepericárdico (n=7), seguida por bradicardia (n=3). A média defrutosamina plasmática foi maior entre as gestantes cujos fetosapresentaram achados ecocardiográficos compatíveis com cardiopatiacongênita que naquelas cujo ecocardiograma fetal era normal(2.70±0.78mmol/L, 2.13±0.53mmol/L, respectivamente, p<0.0001). Arazão de chances para achados ecocardiográficos compatíveis comcardiopatia congênita entre fetos de gestantes com frutosaminaplasmática anormal (>2.68 mmol/L) foi 7,0 (2.4-20.1, 95% CI, p<0.0001). A razão de chances ajustada pela idade materna e uso deinsulina foi 6,0 (1.9-18.6, 95% CI p= 0.002). Conclusões: Níveisplasmáticos anormais de frutosamina aumentam as chances deachados ecocardiográficos compatíveis com cardiopatia congênitaentre fetos de gestantes com diabetes mellitusPurpose: To study the occurrence of congenital cardiopathies atechocardiography in fetuses whose mothers had preexisting orgestational diabetes mellitus (DM) and to associate to plasma levels offructosamine during pregnancy. Patients and Methods: A register studycovering 126 Brazilian pregnant women (31,1±6.6 years old), in 2000-2007, that were submitted to routine fetal echocardiography by the samephysician, indicated because of DM during pregnancy. We analyzed thefirst dosage of plasma fructosamine during prenatal care (22.1±8.1 weeksof gestation) that was found in 91 medical records. The presence orabsence of structural or functional echocardiographic findings ofcongenital cardiopathy was associated with fructosamine plasma levels bylogistic regression. We assessed odds effect modification by maternal ageand insulin usage. Results: Sixty eight fetuses (54% of the 126 fetus)presented echocardiographic findings of congenital cardiopathy. Ten(14,7% of the 68 fetus) had functional echocardiographic findings ofcongenital cardiopathy. Fifty eight (85,3% of the 68 fetus) presentedstructural echocardiographic findings of congenital cardiopathy or both.Among structural echocardiographic findings of congenital cardiopathy,cardiomegaly of any cardiac chamber was the most frequent (n=33),followed by interventricular communication (n=21). Among the functionalones, the most frequent was pericardial effusion (n=7), followed bybradycardia (n=3). The mean maternal fructosamine plasma level washigher among pregnant women whose fetuses presented CCE than inthose whose fetuses did not (2.70±0.78mmol/L, 2.13±0.53mmol/L,respectively, p<0.0001). Crude Odds ratio for echocardiographic findingsof congenital cardiopathy and abnormal plasma fructosamine (>2.68mmol/L) was 7.0 (2.4-20.1, 95% CI, p<0.0001). Adjusted Odds ratio bymaternal age and insulin usage was 6.0 (1.9-18.6, 95% CI p= 0.002).Conclusions: An abnormal fructosamine plasma level increases thechances of having CCE among referral pregnant women with DMUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGDiabetes mellitusFrutosaminaDiabetes gestacionalEstudos retrospectivosUltrassonografia pré-natalCardiopatias congênitasDiagnóstico pré-natalComplicações na gravidezcardiopatias congênitasDiabetes mellitusecocardiografiafrutosaminaPresença de achados ecocardiográficos compatíveis com cardiopatia congênita entre fetos de mães diabéticas e sua relação com os níveis plasmáticos maternos de frutosamina.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALkaren_1.pdfapplication/pdf699319https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QSHUV/1/karen_1.pdfb95145970ce7ad1ef055ba7d57779ec5MD51TEXTkaren_1.pdf.txtkaren_1.pdf.txtExtracted texttext/plain103415https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8QSHUV/2/karen_1.pdf.txt520942605f606557f3fc270f5887778fMD521843/BUOS-8QSHUV2019-11-14 19:01:26.512oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8QSHUVRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:01:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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