Desempenho produtivo e perfil metabólico de vacas primíparas F1 holandes x gir e sua relação com a reprodução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Adolfo Pérez Fonseca lattes
Orientador(a): Àlan Maia Borges lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Departamento: VETER - ESCOLA DE VETERINARIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/52253
Resumo: Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: a) descrever o perfil metabólico de vacas primíparas F1 Holandês x Gir criadas em sistema de confinamento total, durante o período de transição. Para o estudo foram utilizadas 29 novilhas mestiças F1 Holandês x Gir (HG) diagnosticadas gestantes. O escore de condição corporal foi acompanhado no pré e no pós-parto. Foram realizadas coletas de sangue semanalmente nos dias -21, -14 e -7 do pré-parto, no dia do parto (D0), e nos dias 7, 14 e 21 após o parto para análises de glicose e ureia, e nos dias -7 pré-parto, e 7, 14 e 21 dias pós-parto para análises de ácidos graxos não esterificados e beta-hidroxibutirato. O escore de condição corporal foi maior na última semana antes do parto (3,9 ± 0,19) e diferiu para os dias 7, 14 e 21 após o parto, que foram de 3,70 ± 0,20; 3,67 ± 0,27 e 3,8 ± 0,22 respectivamente. Todavia, o escore de condição corporal não diferiu entre os dias pós-parto, nos primeiros 21 dias de lactação. As concentrações de glicose foram semelhantes tanto no período do pré-parto quanto no pós-parto. As concentrações de ureia se mantiveram sem alterações desde o pré-parto até o pós-parto com exceção ao dia 7 após o parto, em que foi observada uma queda nas concentrações. Para o beta-hidroxibutirato as concentrações foram aumentando desde o pré-parto até o dia 21 após o parto. Foi evidenciada redução nas concentrações dos ácidos graxos não esterificados desde o pré-parto até os dias 21 após o parto; b) a descrição do perfil metabólico no sangue e no fluido folicular e a sua correlação com a qualidade dos oócitos aspirados, em diferentes períodos após o parto, de vacas lactantes primíparas F1 Holandês x Gir. Aspirações foliculares guiadas por ultrassom, via transvaginal, para coleta de oócitos foram realizadas nos dias 30 ± 2, 60 ± 2 e 100 ± 2 após o parto. Nos mesmos dias das coletas dos oócitos, sangue e fluido folicular do folículo dominante foram coletados para dosagens de glicose, ácidos graxos não esterificados (NEFA), beta-hidroxibutirato (BHBA) e ureia. No laboratório, foi verificada a taxa de recuperação de oócitos, maturação in vitro e apoptose por meio da técnica de TUNEL. A concentração média de glicose no dia 30 pós-parto foi superior no fluido folicular quando comparada com o plasma sanguíneo, porém, nos dias 60 e 100 após o parto não houve diferença entre as concentrações de glicose. As concentrações de ureia no plasma e no fluido folicular não diferiram entre os dias 30, 60 e 100, porém, foi verificado que as concentrações médias de uréia no fluido folicular foram significativamente inferiores às do plasma sanguíneo. Para BHBA, não foi observada diferença entre as concentrações do fluido folicular e o soro sanguíneo entre os dias 30, 60 e 100 após o parto. As concentrações de NEFA não diferiram no soro sanguíneo e o fluido folicular nos dias 30,60 e 100 pós-parto. Não houve diferença na taxa de recuperação de oócitos entre os tempos de coleta, porém, foi observado que as coletas realizadas nos dias 30 e 60 apresentaram menor percentual de oócitos viáveis, quando comparado com as coletas do dia 100. Não foi observada diferença na negatividade do TUNEL entre os tempos analisados, porém, foi evidenciado que oócitos coletados no dia 30 pós-parto apresentaram maior percentual de maturação em relação aos coletados no dia 100 (55,2 ± 4,9 vs 23,8 ± 4,5); c) avaliar as diferenças na produção e composição do leite, e nas medidas ponderais de vacas leiteiras primíparas F1 Holandês x Gir mantidas em sistema de confinamento total, pertencentes a três grupos de eficiência produtiva. Variáveis analisadas após o parto como o consumo de matéria seca, produção de leite total, produção de leite corrigida para gordura a 3,5%, produção de leite corrigida para 305 dias, produção de leite diária, foram maiores para as vacas de alta eficiência. Vacas pertencentes ao grupo de baixa eficiência após o parto tiveram maior ganho de peso e consequentemente maior escore de condição corporal quando comparada com as vacas de eficiência intermediária e alta eficiência. Percentual de gordura no leite foi maior para vacas com baixa eficiência do que para vacas com eficiência intermediária e alta eficiência. A proteína do leite foi igual para vacas com baixa eficiência e vacas com alta eficiência, porém foi diferente para vacas com eficiência intermediária. Lactose e nitrogênio ureico no leite foram menores para vacas com baixa eficiência do que para vacas com alta eficiência. A contagem de células somáticas durante a lactação foi igual para vacas de alta eficiência e vacas de baixa eficiência, porém as vacas com eficiência intermediária tiveram menor contagem de células somáticas.
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spelling Àlan Maia Borgeshttp://lattes.cnpq.br/6082640486942164http://lattes.cnpq.br/9959588535992910Adolfo Pérez Fonseca2023-04-19T16:44:05Z2023-04-19T16:44:05Z2021-08-30http://hdl.handle.net/1843/52253Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: a) descrever o perfil metabólico de vacas primíparas F1 Holandês x Gir criadas em sistema de confinamento total, durante o período de transição. Para o estudo foram utilizadas 29 novilhas mestiças F1 Holandês x Gir (HG) diagnosticadas gestantes. O escore de condição corporal foi acompanhado no pré e no pós-parto. Foram realizadas coletas de sangue semanalmente nos dias -21, -14 e -7 do pré-parto, no dia do parto (D0), e nos dias 7, 14 e 21 após o parto para análises de glicose e ureia, e nos dias -7 pré-parto, e 7, 14 e 21 dias pós-parto para análises de ácidos graxos não esterificados e beta-hidroxibutirato. O escore de condição corporal foi maior na última semana antes do parto (3,9 ± 0,19) e diferiu para os dias 7, 14 e 21 após o parto, que foram de 3,70 ± 0,20; 3,67 ± 0,27 e 3,8 ± 0,22 respectivamente. Todavia, o escore de condição corporal não diferiu entre os dias pós-parto, nos primeiros 21 dias de lactação. As concentrações de glicose foram semelhantes tanto no período do pré-parto quanto no pós-parto. As concentrações de ureia se mantiveram sem alterações desde o pré-parto até o pós-parto com exceção ao dia 7 após o parto, em que foi observada uma queda nas concentrações. Para o beta-hidroxibutirato as concentrações foram aumentando desde o pré-parto até o dia 21 após o parto. Foi evidenciada redução nas concentrações dos ácidos graxos não esterificados desde o pré-parto até os dias 21 após o parto; b) a descrição do perfil metabólico no sangue e no fluido folicular e a sua correlação com a qualidade dos oócitos aspirados, em diferentes períodos após o parto, de vacas lactantes primíparas F1 Holandês x Gir. Aspirações foliculares guiadas por ultrassom, via transvaginal, para coleta de oócitos foram realizadas nos dias 30 ± 2, 60 ± 2 e 100 ± 2 após o parto. Nos mesmos dias das coletas dos oócitos, sangue e fluido folicular do folículo dominante foram coletados para dosagens de glicose, ácidos graxos não esterificados (NEFA), beta-hidroxibutirato (BHBA) e ureia. No laboratório, foi verificada a taxa de recuperação de oócitos, maturação in vitro e apoptose por meio da técnica de TUNEL. A concentração média de glicose no dia 30 pós-parto foi superior no fluido folicular quando comparada com o plasma sanguíneo, porém, nos dias 60 e 100 após o parto não houve diferença entre as concentrações de glicose. As concentrações de ureia no plasma e no fluido folicular não diferiram entre os dias 30, 60 e 100, porém, foi verificado que as concentrações médias de uréia no fluido folicular foram significativamente inferiores às do plasma sanguíneo. Para BHBA, não foi observada diferença entre as concentrações do fluido folicular e o soro sanguíneo entre os dias 30, 60 e 100 após o parto. As concentrações de NEFA não diferiram no soro sanguíneo e o fluido folicular nos dias 30,60 e 100 pós-parto. Não houve diferença na taxa de recuperação de oócitos entre os tempos de coleta, porém, foi observado que as coletas realizadas nos dias 30 e 60 apresentaram menor percentual de oócitos viáveis, quando comparado com as coletas do dia 100. Não foi observada diferença na negatividade do TUNEL entre os tempos analisados, porém, foi evidenciado que oócitos coletados no dia 30 pós-parto apresentaram maior percentual de maturação em relação aos coletados no dia 100 (55,2 ± 4,9 vs 23,8 ± 4,5); c) avaliar as diferenças na produção e composição do leite, e nas medidas ponderais de vacas leiteiras primíparas F1 Holandês x Gir mantidas em sistema de confinamento total, pertencentes a três grupos de eficiência produtiva. Variáveis analisadas após o parto como o consumo de matéria seca, produção de leite total, produção de leite corrigida para gordura a 3,5%, produção de leite corrigida para 305 dias, produção de leite diária, foram maiores para as vacas de alta eficiência. Vacas pertencentes ao grupo de baixa eficiência após o parto tiveram maior ganho de peso e consequentemente maior escore de condição corporal quando comparada com as vacas de eficiência intermediária e alta eficiência. Percentual de gordura no leite foi maior para vacas com baixa eficiência do que para vacas com eficiência intermediária e alta eficiência. A proteína do leite foi igual para vacas com baixa eficiência e vacas com alta eficiência, porém foi diferente para vacas com eficiência intermediária. Lactose e nitrogênio ureico no leite foram menores para vacas com baixa eficiência do que para vacas com alta eficiência. A contagem de células somáticas durante a lactação foi igual para vacas de alta eficiência e vacas de baixa eficiência, porém as vacas com eficiência intermediária tiveram menor contagem de células somáticas.This work was carried out with the following objectives: a) to describe the metabolic profile of primiparous F1 Holstein x Gyr cows raised in a free stall barn system during the period of transition. The bodily condition score was monitored before and after birth. Blood was collected weekly on the -21th, -14th and -7th day before birth, on the birth day (D0) and on the 7th, 14th and 21st days for glucose and urea analysis, and on the -7th day before birth and 7th, 14th and 21st days after birth for non-esterified fatty acid and beta-hydroxybutyrate analysis. The bodily condition score was greater on the last week before birth (3.9 ± 0.19) and differed to the 7th, 14th and 21st days after birth that showed a score of 3.70 ± 0.20; 3.67 ± 0.27 and 3.8 ± 0.22 respectively. Furthermore, the bodily condition score did not differ among the days after birth, on the first 21 days of lactation. The glucose concentrations were similar in both before and after birth days. The urea concentrations maintained unaltered from before birth to after birth except for the 7th day after birth where a decrease in the concentrations was evidenced. For the beta-hydroxybutyrate the concentrations increased gradually from before birth until the 21st day after birth. The concentrations of the non-esterified fatty acids decreased from before birth until the 21st day after birth; b) to describe the blood metabolic profile, the follicular fluid and its correlation with the quantity of aspired oocytes in different periods after birth in primiparous F1 Holstein x Gyr cows in lactation. Oocyte collections were made using a technique of follicular aspiration guided by transvaginal ultrasound on the days 30 ± 2, 60 ± 2 and 100 ± 2 after birth. On the same days of the oocyte collections, blood was also collected through coccygeal intravenous puncture and follicular fluid from the dominant follicle, which were used for glucose analysis, non-esterified fatty acids (NEFA), beta-hydroxybutyrate (BHBA), and urea. Recently after the recovery of the oocytes they were sent to the laboratory where the recovery rate, in vitro maturation and apoptosis through the TUNEL technique. The average concentration of glucose on the 30th day was higher on the follicular fluid than in the plasma, however on the 60th and 100th day after birth there was no difference among the glucose concentrations. The urea concentrations on the 30th, 60th and 100th days did not display difference on the plasma as much as on the follicular fluid, nonetheless, it was observed that the average concentrations of urea on the follicular fluid were significatively inferior to the plasma. The BHBA did not disclose noticeable differences between the concentrations of the follicular fluid and the blood serum among the 30th, 60th and 100th days after birth. The concentrations of the NEFA did not evidence differences between the concentrations in the blood serum and the follicular fluid on the 30th, 60th and 100th days after birth. There was no difference in the total production of oocyte in-between the collection times, however it was observed that the collections done between the 30th and 60th days evidenced less viable oocyte percentiles than those collected on the 100th day. Difference in the negativity of the TUNEL was imperceptible between the analyzed times, nevertheless it was evidenced that the oocytes collected on the 10th day evidenced higher maturation percentile compared to those collected on the 100th day (55.2 ± 4.9 vs 23.8 ± 4.5); c) assess the differences in milk production and composition and weight measures of F1 Holstein x Gyr primiparous cows raised in free stall barn corresponding to three groups of productive efficiency. The variables analyzed after birth such as the intake of dry feed, total milk production corrected to fat at 3,5%, milk production corrected to 305 days, daily milk production, were greater for the high efficiency cows. Cows belonging to the low efficiency group after birth showed higher weight gain and consequently higher bodily condition score when compared with cows of intermediate and high efficiency. The percentile of fat in the milk was greater for cows with low efficiency than for those of intermediate and high efficiency. The protein was equal for both high and low efficiency groups, however it was different for cows with intermediate efficiency. Lactose and ureic nitrogen in the milk were lower for cows of the low efficiency group than for those of the high efficiency group. The somatic cell count during lactation was equal for low and high efficiency cows, yet cows with intermediate efficiency showed lower count.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVETER - ESCOLA DE VETERINARIAMedicina veterináriametabolismoVacasDesempenho produtivo e perfil metabólico de vacas primíparas F1 holandes x gir e sua relação com a reproduçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Doutoral Adolfo Pérez Fonseca Versão Final .pdfTese Doutoral Adolfo Pérez Fonseca Versão Final .pdfapplication/pdf1152433https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52253/1/Tese%20Doutoral%20Adolfo%20P%c3%a9rez%20Fonseca%20Vers%c3%a3o%20Final%20.pdff9919f41047e0e0dab3cc69c7d540e36MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52253/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/522532023-04-19 13:44:06.053oai:repositorio.ufmg.br:1843/52253TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-19T16:44:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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