Ativismos e a cidade: redes de resistência na produção do urbano
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/MMMD-AKJMYJ |
Resumo: | O universo desta pesquisa é constituído por 39 ativismos urbanos de Belo Horizonte, entendidos como grupos da sociedade civil que se contrapõem à dinâmica espacial dominante. Busca-se compreender sua constituição enquanto atores coletivos na produção do espaço urbano, em especial nos momentos em que se faz possível a articulação entre os grupos, momentos estes em que sua representação política é ampliada. Para tal, a investigação apoia-se na análise de entrevistas com ativistas, da literatura produzida sobre o tema e do monitoramento das ações das fanpages dos ativismos no facebook entre setembro de 2015 e maio de 2016. A cidade, enquanto produto e produtora das relações de dominação que se estabelecem em nossa sociedade, não poderia ter outra configuração que não desigual, fragmentada e segregada. Buscando romper essa dinâmica, os ativismos - que delimitam um universo de vasta diversidade de abordagens, táticas, posicionamentos políticos e temáticas de luta - emergem como uma força na disputa pela produção do espaço urbano, junto ou - o que é mais comum - contra o Estado e a iniciativa privada. É evidente a assimetria de poderes nesse contexto sobretudo ao considerarmos que, frequentemente, os ativismos estão em oposição aos demais atores. Algum aumento de expressividade e, portanto, de poder político é alcançado, quando articulações em torno de lutas comuns são empreendidas. Entretanto, conformadas em momentos de emergência, quando perdas são vislumbradas, configuramse, sobretudo, como redes de resistência. |
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Silke KappRita de Cassia Lucena VellosoFelipe Nunes Coelho MagalhaesLaís Grossi de Oliveira2019-08-09T14:02:04Z2019-08-09T14:02:04Z2016-09-23http://hdl.handle.net/1843/MMMD-AKJMYJO universo desta pesquisa é constituído por 39 ativismos urbanos de Belo Horizonte, entendidos como grupos da sociedade civil que se contrapõem à dinâmica espacial dominante. Busca-se compreender sua constituição enquanto atores coletivos na produção do espaço urbano, em especial nos momentos em que se faz possível a articulação entre os grupos, momentos estes em que sua representação política é ampliada. Para tal, a investigação apoia-se na análise de entrevistas com ativistas, da literatura produzida sobre o tema e do monitoramento das ações das fanpages dos ativismos no facebook entre setembro de 2015 e maio de 2016. A cidade, enquanto produto e produtora das relações de dominação que se estabelecem em nossa sociedade, não poderia ter outra configuração que não desigual, fragmentada e segregada. Buscando romper essa dinâmica, os ativismos - que delimitam um universo de vasta diversidade de abordagens, táticas, posicionamentos políticos e temáticas de luta - emergem como uma força na disputa pela produção do espaço urbano, junto ou - o que é mais comum - contra o Estado e a iniciativa privada. É evidente a assimetria de poderes nesse contexto sobretudo ao considerarmos que, frequentemente, os ativismos estão em oposição aos demais atores. Algum aumento de expressividade e, portanto, de poder político é alcançado, quando articulações em torno de lutas comuns são empreendidas. Entretanto, conformadas em momentos de emergência, quando perdas são vislumbradas, configuramse, sobretudo, como redes de resistência.The universe of this research consists of 39 urban activisms from Belo Horizonte, Brazil, understood as civil society groups that counteract the dominant spatial dynamics. We seek to understand their constitution as collective actors in the production of urban space, especially in moments when it is possible to articulate groups, through which their political representation is enlarged. For such, the research relies on the analysis of interviews with activists, on the literature produced on the subject and on monitoring the actions of activisms fanpages on facebook, between September 2015 and May 2016. The city, as a product and producer of the relations of domination that are established in our society, could not have another configuration than an unequal, fragmented and segregated one. Seeking to break this dynamic, the activisms that delimit a universe of wide approaches, tactics, political positions and claim issues emerge as a force in the dispute over the production of urban space, with or (more commonly) against the State and the private initiative. It is evident the asymmetry of power in this context, mainly when we consider that, frequently, activisms are in opposition to the other actors. A raise of expressivity and, therefore, political power is achieved when articulations surrounding common struggles are undertaken. However, shaped in moments of emergency when losses are expected, they configure, above all, networks of resistance.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEspaço urbano Aspectos sociaisAtivistas politicosMovimentos sociais urbanosTática políticaBelo Horizonte (MG)Lutas urbanasAtivismos urbanosProdução social do espaçoRedes de resistênciaBelo HorizonteMovimentos sociaisAtivismos e a cidade: redes de resistência na produção do urbanoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALlai_s_grossi_ativismos_e_a_cidade.pdfapplication/pdf12942008https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MMMD-AKJMYJ/1/lai_s_grossi_ativismos_e_a_cidade.pdf009c42158d773ca5ce8fd7111a24a0d4MD51TEXTlai_s_grossi_ativismos_e_a_cidade.pdf.txtlai_s_grossi_ativismos_e_a_cidade.pdf.txtExtracted texttext/plain519378https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MMMD-AKJMYJ/2/lai_s_grossi_ativismos_e_a_cidade.pdf.txtcf5aa2147333da6aa20db9023a366a4cMD521843/MMMD-AKJMYJ2019-11-14 09:18:33.496oai:repositorio.ufmg.br:1843/MMMD-AKJMYJRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:18:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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