Infecções com baixas doses de Leishmania amazonensis: um modelo para o estudo de leishmania tegumentar americana
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/UCSD-8HENY7 |
Resumo: | Um modelo de infecção com L. amazonensis na pele, com baixa dose (103) de parasitos, é comparado à infecção com alta dose (106) de L. amazonensis e baixa e alta dose de L. major. Camundongos C57BL/6 foram infectados com 103 ou 106 parasitos na orelha e o curso de infecção foi acompanhado. O surgimento de lesões em camundongos infectados com 103 parasitos foi mais lento, quando comparado aos camundongos infectados com 106 Leishmania e parasitos foram detectados no sítio de infecção mesmo antes do surgimento das lesões. Camundongos infectados com L. amazonensis apresentaram lesões persistentes, enquanto a infecção com L. major curou espontaneamente em ambos os grupos, apesar de linfócitos persistirem no sítio de infecção, mesmo depois da cura. Macrófagos persistiram apenas nos camundongos infectados com L. amazonensis. Camundongos infectados com este parasito produziram níveis mais baixos de IFN- que os camundongos infectados com L. major. Nenhuma correlação entre persistência do parasito e níveis de IL-10 ou produção de óxido nítrico ou atividade de arginase por macrófagos foi encontrada. Concluiu-se que a infecção com baixa dose de L amazonensis na derme alterou o curso de infecção atrasando o surgimento da lesão, mas não alterou o fenótipo de suscetibilidade e produção de citocinas descritas após infecção subcutânea com alto número de parasitos. |
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Leda Quercia VieiraLuis Carlos Crocco AfonsoKenneth John GollobAna Paula Salles Moura FernandesMilton Adriano Pelli de OliveiraBartira Rossi BergmannDenise Fonseca Cortes2019-08-12T00:47:54Z2019-08-12T00:47:54Z2008-03-24http://hdl.handle.net/1843/UCSD-8HENY7Um modelo de infecção com L. amazonensis na pele, com baixa dose (103) de parasitos, é comparado à infecção com alta dose (106) de L. amazonensis e baixa e alta dose de L. major. Camundongos C57BL/6 foram infectados com 103 ou 106 parasitos na orelha e o curso de infecção foi acompanhado. O surgimento de lesões em camundongos infectados com 103 parasitos foi mais lento, quando comparado aos camundongos infectados com 106 Leishmania e parasitos foram detectados no sítio de infecção mesmo antes do surgimento das lesões. Camundongos infectados com L. amazonensis apresentaram lesões persistentes, enquanto a infecção com L. major curou espontaneamente em ambos os grupos, apesar de linfócitos persistirem no sítio de infecção, mesmo depois da cura. Macrófagos persistiram apenas nos camundongos infectados com L. amazonensis. Camundongos infectados com este parasito produziram níveis mais baixos de IFN- que os camundongos infectados com L. major. Nenhuma correlação entre persistência do parasito e níveis de IL-10 ou produção de óxido nítrico ou atividade de arginase por macrófagos foi encontrada. Concluiu-se que a infecção com baixa dose de L amazonensis na derme alterou o curso de infecção atrasando o surgimento da lesão, mas não alterou o fenótipo de suscetibilidade e produção de citocinas descritas após infecção subcutânea com alto número de parasitos.A model of infection with Leishmania amazonensis in the skin, with low doses of parasites, was compared to infection with high doses of L. amazonensis and low and high doses of L. major. C57BL/6 mice were infected with 103 or 106 parasites in the ear and the outcome of infection was assessed. The appearance of lesions in mice infected with 103 parasites was delayed compared to mice infected with 106 Leishmania and parasites were detectable at the infection site even before lesions were. Mice infected with L. amazonensis displayed persistent lesions, while infection with L. major spontaneously healed in all groups, albeit lymphocytes persisted at the site of infection even after healing. Macrophages persisted only in L. amazonensis-infected mice. L. amazonensis infected mice produced lower levels of IFN-ã than mice infected with L. major. No correlation between persistence of parasites and IL-10 levels or the production of nitric oxide or activity of arginase by macrophages was found. We conclude that infection with low doses of L. amazonensis in the dermis changes the course of infection by delaying the appearance of lesions, but does not change the outcome of susceptibility and cytokine production described for the subcutaneous infection with high numbers of parasites.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGBioquímicaLeishmaniose visceral americanaLeishmania amazonensisinfecçãoleishmania amazonensisleishmania tegumentarInfecções com baixas doses de Leishmania amazonensis: um modelo para o estudo de leishmania tegumentar americanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdenise.pdfapplication/pdf1603904https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/UCSD-8HENY7/1/denise.pdf19747d65478ce077df0756b188ed4d82MD51TEXTdenise.pdf.txtdenise.pdf.txtExtracted texttext/plain284092https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/UCSD-8HENY7/2/denise.pdf.txt07a2e5b6f88b2e76b5c226def7c81280MD521843/UCSD-8HENY72019-11-14 10:05:24.551oai:repositorio.ufmg.br:1843/UCSD-8HENY7Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:05:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Um modelo de infecção com L. amazonensis na pele, com baixa dose (103) de parasitos, é comparado à infecção com alta dose (106) de L. amazonensis e baixa e alta dose de L. major. Camundongos C57BL/6 foram infectados com 103 ou 106 parasitos na orelha e o curso de infecção foi acompanhado. O surgimento de lesões em camundongos infectados com 103 parasitos foi mais lento, quando comparado aos camundongos infectados com 106 Leishmania e parasitos foram detectados no sítio de infecção mesmo antes do surgimento das lesões. Camundongos infectados com L. amazonensis apresentaram lesões persistentes, enquanto a infecção com L. major curou espontaneamente em ambos os grupos, apesar de linfócitos persistirem no sítio de infecção, mesmo depois da cura. Macrófagos persistiram apenas nos camundongos infectados com L. amazonensis. Camundongos infectados com este parasito produziram níveis mais baixos de IFN- que os camundongos infectados com L. major. Nenhuma correlação entre persistência do parasito e níveis de IL-10 ou produção de óxido nítrico ou atividade de arginase por macrófagos foi encontrada. Concluiu-se que a infecção com baixa dose de L amazonensis na derme alterou o curso de infecção atrasando o surgimento da lesão, mas não alterou o fenótipo de suscetibilidade e produção de citocinas descritas após infecção subcutânea com alto número de parasitos. |
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