Perfil de ácidos graxos do leite de vacas Holandês X Gir sob pastejo em Brachiaria brizantha cv. Marandu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bárbara Cardoso da Mata e Silva
Orientador(a): Norberto Mario Rodriguez
Banca de defesa: Fernando Cesar Ferraz Lopes, Marco Antonio Sundfeld da Gama, Mario Henrique Franca Mourthe, Mirton José Frota Morenz
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A52JSC
Resumo: Diversas pesquisas foram realizadas para alterar a composição da gordura do leite, tornando-a mais adequada ao consumo humano. Com foco na redução do risco de doenças cardiovasculares tem-se buscado a diminuição dos teores dos ácidos graxos saturados de cadeia média, e incremento da concentração do ácido oleico no leite. Por suas propriedades anticarcinogênicas tem sido também alvo das pesquisas elevar as concentrações dos ácidos linoleicos conjugados (CLA), cujo principal isômero no leite bovino é o ácido rumênico, além de seu precursor na síntese endógena na glândula mamária, o ácido vacênico. Um importante aspecto que normalmente implica em mudanças positivas no perfil de ácidos graxos da gordura do leite de ruminantes diz respeito à suplementação de dietas com fontes lipídicas ricas em ácidos oleico, linoleico e/ou -linolênico, tais como óleos e grãos, ou com coprodutos da agroindústria de alimentos ou da produção de biocombustível, tais como tortas gordas de oleaginosas ou oleíferas. Além disso, comparativamente, o leite de vacas manejadas sob pastejo apresenta, potencialmente, gordura com maiores concentrações dos ácidos rumênico e vacênico que o de vacas recebendo dietas baseadas em forragens conservadas, como fenos e silagens. Nesse contexto, a grande maioria dos trabalhos com resultados de perfil de ácidos graxos no leite de vacas foram realizados em países de clima temperado, com dietas baseadas em forrageiras de ciclo fotossintético C3. Mesmo havendo grande potencial, são raros os trabalhos deste gênero, onde gramíneas tropicais, de ciclo fotossintético C4, foram utilizadas como base das dietas. Da mesma forma, há poucos estudos com resultados de perfil de ácidos graxos na gordura do leite de vacas manejadas sob condição de pastejo em forrageiras tropicais. A despeito da associação dietética de óleos vegetais com forrageiras tropicais fornecidas frescas para vacas apresentar grande potencial para alterar positivamente a composição da gordura do leite em termos de nutrição e saúde humana, são poucos os artigos sobre o tema disponíveis na literatura. Outro aspecto importante do estudo dos efeitos da inclusão de óleo em dietas de vacas leiteiras sobre os teores dos ácidos rumênico e vacênico e não encontrado na literatura tropical, diz respeito ao dia após início do fornecimento das dietas em que os valores máximos são alcançados, bem como à própria persistência de elevadas concentrações destes ácidos graxos no leite, importante do ponto de vista mercadológico, pois asseguram à indústria de laticínios qualidade da matéria prima e manutenção de níveis mínimos destes ácidos graxos no leite e derivados lácteos, permitindo sua ininterrupta comercialização. Nesse contexto, objetivou-se avaliar duas estratégias de manejo de pastagem, além do efeito da suplementação com óleo de girassol sobre o perfil de ácidos graxos do pasto, bem como do plasma e do leite de vacas Holandês x Gir sob pastejo em Brachiaria brizantha cv. Marandu.
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