Monócitos inflamatórios na patogênese das lesões teciduais em camundongos infectados por Leishmania major

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Vítor Silva Barbosa lattes
Orientador(a): Ricardo Gonçalves lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Patologia
Departamento: ICB - DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/35889
https://orcid.org/0000-0003-2250-259X
Resumo: Monócitos são células heterogêneas e dividem-se em subpopulações que apresentam variação de tamanho, superfície de membrana, granulosidade e morfologia nuclear. Componentes do sistema fagocítico mononuclear, apresentam importantes funções relacionadas às respostas imunes. Diferentes subpopulações já foram descritas em várias espécies, com diferentes funções. Os monócitos clássicos murinos (Gr1+) apresentam alta expressão de CCR2, molécula responsável pela migração dessas células através do gradiente de CCL2 e têm sido relacionados a processos inflamatórios assépticos e infecciosos. Protozoários do gênero Leishmania são parasitos intracelulares obrigatórios em mamíferos, albergados principalmente por macrófagos. Uma vez infectados, macrófagos são inativados, não respondendo de forma efetiva à infecção. A resistência a infecção observada em camundongos C57BL/6 vem sendo atribuída à resposta de linfócitos Th1, devido à produção de IFN-γ, estimulando macrófagos infectados e monócitos migrados a controlar a infecção. Em camundongos, monócitos são as primeiras células do sangue periférico a chegarem no local de infecção por Leishmania major (L. major), antes mesmo da chegada dos neutrófilos. Logo, o papel do monócito como célula efetora, torna-se crucial, tanto no aparecimento das lesões cutâneas quanto na resolução da infecção. O objetivo desse trabalho foi avaliar e descrever o papel dos monócitos murinos na cinética de formação e resolução da lesão e infecção por L. major em camundongos C57BL/6, bem como a interação desses monócitos com macrófagos infectados. Nossos resultados demonstram que, in vitro, macrófagos primados ou tratados com IFN-γ apresentam capacidade de resistência à infecção menor que quando comparados a macrófagos tratados com monócitos ativados por IFN-γ, esses por sua vez são capazes de induzir os macrófagos infectados à morte, eliminando as células hospedeiras permissivas e os parasitos internalizados. Observamos ainda, que monócitos Gr1+ é a população com maior número de células aderidas aos macrófagos infectados, sendo assim essenciais para o controle da infecção. Camundongos deficientes para CCR2, ao receberem transferência adotiva de células da medula óssea de camundongos WT, passam a tem menor tamanho de lesão, com resposta semelhante aos WT. Nossos resultados demonstram que a migração de monócitos Gr1+ é essencial para o controle da infecção e também para o surgimento e resolução da lesão.
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spelling Ricardo Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/5656733095894626Lis Ribeiro do Valle Antonellihttp://lattes.cnpq.br/7634104573779476Vítor Silva Barbosa2021-05-04T18:02:05Z2021-05-04T18:02:05Z2018-09-21http://hdl.handle.net/1843/35889https://orcid.org/0000-0003-2250-259XMonócitos são células heterogêneas e dividem-se em subpopulações que apresentam variação de tamanho, superfície de membrana, granulosidade e morfologia nuclear. Componentes do sistema fagocítico mononuclear, apresentam importantes funções relacionadas às respostas imunes. Diferentes subpopulações já foram descritas em várias espécies, com diferentes funções. Os monócitos clássicos murinos (Gr1+) apresentam alta expressão de CCR2, molécula responsável pela migração dessas células através do gradiente de CCL2 e têm sido relacionados a processos inflamatórios assépticos e infecciosos. Protozoários do gênero Leishmania são parasitos intracelulares obrigatórios em mamíferos, albergados principalmente por macrófagos. Uma vez infectados, macrófagos são inativados, não respondendo de forma efetiva à infecção. A resistência a infecção observada em camundongos C57BL/6 vem sendo atribuída à resposta de linfócitos Th1, devido à produção de IFN-γ, estimulando macrófagos infectados e monócitos migrados a controlar a infecção. Em camundongos, monócitos são as primeiras células do sangue periférico a chegarem no local de infecção por Leishmania major (L. major), antes mesmo da chegada dos neutrófilos. Logo, o papel do monócito como célula efetora, torna-se crucial, tanto no aparecimento das lesões cutâneas quanto na resolução da infecção. O objetivo desse trabalho foi avaliar e descrever o papel dos monócitos murinos na cinética de formação e resolução da lesão e infecção por L. major em camundongos C57BL/6, bem como a interação desses monócitos com macrófagos infectados. Nossos resultados demonstram que, in vitro, macrófagos primados ou tratados com IFN-γ apresentam capacidade de resistência à infecção menor que quando comparados a macrófagos tratados com monócitos ativados por IFN-γ, esses por sua vez são capazes de induzir os macrófagos infectados à morte, eliminando as células hospedeiras permissivas e os parasitos internalizados. Observamos ainda, que monócitos Gr1+ é a população com maior número de células aderidas aos macrófagos infectados, sendo assim essenciais para o controle da infecção. Camundongos deficientes para CCR2, ao receberem transferência adotiva de células da medula óssea de camundongos WT, passam a tem menor tamanho de lesão, com resposta semelhante aos WT. Nossos resultados demonstram que a migração de monócitos Gr1+ é essencial para o controle da infecção e também para o surgimento e resolução da lesão.Monocytes are heterogeneous cells and are divided into subpopulations that show variation in size, membrane surface, granularity and nuclear morphology. Components of the mononuclear phagocytic system, monocytes have important functions related to immune responses. Different subpopulations have already been described in several species, with different functions. The classical murine monocytes (Gr1+) show high expression of CCR2, the molecule responsible for the migration of these cells through the CCL2 gradient and have been related to aseptic and infectious inflammatory response. Protozoa of the genus Leishmania are obligate intracellular parasites in mammals, mainly harbored by macrophages. Once infected, macrophages are inactivated, not responding effectively to infection. The resistance to infection observed in C57BL/6 mice has been attributed to the Th1 lymphocyte response due to the production of IFN-γ, stimulating infected macrophages and migrated monocytes to control infection. In mice, monocytes are the first peripheral blood cells to reach the Leishmania major (L. major) infection site, even before the neutrophils arrive. Therefore, the role of the monocyte as an effector cell becomes crucial, both in the appearance of cutaneous lesions and in the resolution of infection. The objective of this work was to evaluate and describe the role of murine monocytes in the kinetics of the formation and resolution of lesion and L. major infection control in C57BL/6 mice, as well as the interaction of these monocytes with infected macrophages. Our results demonstrate that, in vitro, primed-IFN-γ or IFN-γ-treated macrophages have lower resistance to infection than when compared to macrophages treated with IFN-γ-activated monocytes, which in turn are able to induce infected macrophages to death, eliminating permissive host cells and internalized parasites. We also observed that Gr1+ monocytes are the population with the highest number of cells adhered to the infected macrophages, being thus essential for the infection control. CCR2-deficient mice showed a smaller size of lesion, with a similar response to WT, when they receive adoptive transfer of bone marrow cells from WT mice. Our results demonstrate that the migration of Gr1+ monocytes is essential for the control of the infection and also for the appearance and resolution of the lesion.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em PatologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE PATOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessMonócitosInflamaçãoLeishmanioseLeishmaniose tegumentarLeishmania majorMacrófagosMonócitos inflamatóriosLeishmaniose tegumentarLeishmanioseLeishmania majorMonócitos inflamatórios na patogênese das lesões teciduais em camundongos infectados por Leishmania majorInflammatory monocytes in the pathogenesis of tissue injuries in mice infected by Leishmania majorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_VitorSilvaBarbosa.pdfTese_VitorSilvaBarbosa.pdfMonócitos inflamatórios na patogênese das lesões teciduais em camundongos infectados por Leishmania majorapplication/pdf2627123https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35889/4/Tese_VitorSilvaBarbosa.pdfbdc49880c05f99238cd84ea23be125e1MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35889/5/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35889/6/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD561843/358892021-05-04 15:06:13.434oai:repositorio.ufmg.br:1843/35889TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-05-04T18:06:13Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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