Diferenciação condrogênica de células-tronco em matriz 3D de quitosana e gelatina: avaliações in vitro e in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Natalia Martins Breyner
Orientador(a): Alfredo Miranda de Goes
Banca de defesa: Dawidson Assis Gomes, Gerluza Aparecida Borges Silva, Joao Bosco Pesquero, Nance Beyer Nardi, Cecília Amélia de Carvalho Zavaglia
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/UCSD-8H8QFH
Resumo: O tecido cartilaginoso é constituído de um único tipo celular, o condrócito, embebido em matriz extracelular (MEC) composta principalmente de colágeno. Entretanto, esse tecido é desprovido de vasos sanguíneos e assim, possui ineficiente processo de auto-reparo. De forma que qualquer tipo de lesão nesse tecido tende a progredir, acarretando em degeneração, causando osteoartrite. Essa lesão compromete a qualidade de vida do paciente e, portanto, tem estimulado os pesquisadores a buscar soluções a fim de minimizar o desconforto e melhorar a qualidade de vida destes pacientes. Atualmente, surge no cenário clínico e científico, a Engenharia de Tecidos. Essa estratégia utiliza três ferramentas: matriz 3D, células e moléculas sinalizadoras. Partindo desse princípio, o presente trabalho visou criar dois tipos de matrizes 3D constituída de quitosana e gelatina e variando apenas no reticulante (glutaraldeído e genipina). Tanto a quitosana quanto a gelatina possuem características que se assemelham à MEC de tecido cartilaginoso e, além disso, a união desses biomateriais poliméricos permitiu construir um suporte poroso. A porosidade facilita a difusão de nutrientes, bem como a retirada de metabólitos, além de favorecer a adesão, migração, comunicação e diferenciação celular. Para promover a regeneração tecidual guiada, utilizando uma matriz 3D, é necessária a presença de fatores biologicamente ativos. As células-tronco (CTM) derivadas de tecido adiposo de ratos foram utilizadas nesse trabalho por terem a capacidade de se diferenciar em várias linhagens celulares, quando estimuladas adequadamente. Portanto apresentam um atraente potencial para a terapêutica desejada. Essas células foram cultivadas em meio indutor condrogênico, contendo TGF- e dexametasona. Tais moléculas ativam cascatas de sinalização intracelular que favorecem a diferenciação das CTM em condrócito. Foram realizados testes in vitro, a fim de avaliar a capacidade de diferenciação das CTM em meio indutor condrogênico. Notou-se que a partir da 3ª semana de cultivo houve redução na proliferação celular e da atividade da FA, além de aumento na síntese de colágeno total e da expressão de colágeno do tipo II. In vivo, foi avaliada a capacidade de reabsorção das matrizes, ambas foram completamente reabsorvidas na 9ª semana. Além disso, avaliou-se a capacidade dessas matrizes em manter o fenótipo diferenciado das células por período prolongado in vivo, uma vez que foram implantadas matrizes colonizadas por células diferenciadas previamente durante 3 semanas. Pode-se observar que na 6ª semana após o implante havia a expressão de colágeno do tipo II. Os dados obtidos nesse trabalho permitiram concluir que as células foram capazes de se diferenciar in vitro e quando colonizam matrizes 3D de quitosana e gelatina e são implantadas in vivo mantém o fenótipo diferenciado, demonstrando que as matrizes mimetizam adequadamente a MEC nativa. Maiores estudos são necessários para moldar as matrizes de forma a se adequarem ao tecido a ser tratado.
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Essa estratégia utiliza três ferramentas: matriz 3D, células e moléculas sinalizadoras. Partindo desse princípio, o presente trabalho visou criar dois tipos de matrizes 3D constituída de quitosana e gelatina e variando apenas no reticulante (glutaraldeído e genipina). Tanto a quitosana quanto a gelatina possuem características que se assemelham à MEC de tecido cartilaginoso e, além disso, a união desses biomateriais poliméricos permitiu construir um suporte poroso. A porosidade facilita a difusão de nutrientes, bem como a retirada de metabólitos, além de favorecer a adesão, migração, comunicação e diferenciação celular. Para promover a regeneração tecidual guiada, utilizando uma matriz 3D, é necessária a presença de fatores biologicamente ativos. As células-tronco (CTM) derivadas de tecido adiposo de ratos foram utilizadas nesse trabalho por terem a capacidade de se diferenciar em várias linhagens celulares, quando estimuladas adequadamente. Portanto apresentam um atraente potencial para a terapêutica desejada. Essas células foram cultivadas em meio indutor condrogênico, contendo TGF- e dexametasona. Tais moléculas ativam cascatas de sinalização intracelular que favorecem a diferenciação das CTM em condrócito. Foram realizados testes in vitro, a fim de avaliar a capacidade de diferenciação das CTM em meio indutor condrogênico. Notou-se que a partir da 3ª semana de cultivo houve redução na proliferação celular e da atividade da FA, além de aumento na síntese de colágeno total e da expressão de colágeno do tipo II. In vivo, foi avaliada a capacidade de reabsorção das matrizes, ambas foram completamente reabsorvidas na 9ª semana. Além disso, avaliou-se a capacidade dessas matrizes em manter o fenótipo diferenciado das células por período prolongado in vivo, uma vez que foram implantadas matrizes colonizadas por células diferenciadas previamente durante 3 semanas. Pode-se observar que na 6ª semana após o implante havia a expressão de colágeno do tipo II. Os dados obtidos nesse trabalho permitiram concluir que as células foram capazes de se diferenciar in vitro e quando colonizam matrizes 3D de quitosana e gelatina e são implantadas in vivo mantém o fenótipo diferenciado, demonstrando que as matrizes mimetizam adequadamente a MEC nativa. Maiores estudos são necessários para moldar as matrizes de forma a se adequarem ao tecido a ser tratado.Cartilage is composed of specialized cells called chondrocytes which produce a large amount of extracellular matrix composed mainly of collagen fibers. Unlike other connective tissues, cartilage does not contain blood vessels, and therefore, presents limited repair capability. If damaged, cartilage doesnt heal. Over the last years, surgeons and scientists have elaborated a series of cartilage repair procedures that help to postpone the need of joint replacement. Nowadays, bioengineering and tissue engineering techniques are being developed aiming the generation of cartilage tissue using a cellular scaffolding material to support cell growth and promoting new cartilage tissue formation. Following the same principle, this work aims to create two types of chitosan/gelatin composed 3D matrices in order to support cartilage tissue formation. Matrices differ only in the crosslinker used (glutaraldehyde or genipin). Chitosan and gelatin were chosen for their resemblance with the cartilages extracellular matrix, their capacity to promote cell adhesion, migration, communication and differentiation. Both biomaterials also present the property of forming a porous scaffold when united, which facilitates the diffusion of nutrients and the removal of metabolites. The promotion of guided tissue regeneration requires the presence of 3D support and biologically active factors, or cells. In the present study, rat adipose tissue derived stem cells were used. These cells have the ability to differentiate into several cell lines, when stimulated properly, thus present an attractive potential for the treatment desired. Cells were cultured in chondrogenic induction medium containing TGF-â and dexamethasone. Those molecules were employed as they activate intracellular signaling cascades that promote the differentiation of stem cells towards the chondrogenic lineage. Tests were performed in vitro, in which the cells were cultured in induction medium and evaluated for the ability of differentiation. It was noted that from the 3rd week of culture on, there was a reduction in cell proliferation and alkaline phosphatase activity, as well as increased synthesis of collagen and expression of type II collagen. In vivo, reabsorption rate of the scaffolds was assessed and both were completely absorbed by the 9th week of implantation, presenting total tissue remodeling. In addition, we evaluated the ability of these scaffolds to maintain the differentiated phenotype of the cells for prolonged periods after implantation, since the scaffolds were colonized by cells cultured in induction medium for 3 weeks in advance. After 6 weeks of implantation, type II collagen expression was still present, indicating maintenance of the chondrogenic phenotype. Taken together, the data obtained in this study revealed that the rat adipose tissue derived cells were able to differentiate into chondrocytes in vitro when cultured in monolayer and in 3D chitosan-gelatin based scaffolds. Data indicates as well that even after 6 weeks of implantation cells maintained the differentiated phenotype, demonstrating that the matrices studied adequately mimic the native ECM. Further studies are required to enhance 3D matrices capability of shape manipulation.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGQuitosanaCélulas troncoTecido adiposoCélulas-tronco mesenquimaisGelatinaquitosanacélulas-troncomatriz 3DDiferenciação condrogênica de células-tronco em matriz 3D de quitosana e gelatina: avaliações in vitro e in vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_n.m.breyner.pdfapplication/pdf5713541https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/UCSD-8H8QFH/1/tese_n.m.breyner.pdf0ee29e3754a0be1aabd0019a4b8d8ba2MD51TEXTtese_n.m.breyner.pdf.txttese_n.m.breyner.pdf.txtExtracted texttext/plain197974https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/UCSD-8H8QFH/2/tese_n.m.breyner.pdf.txtc80982e9179784e612265194b89f10a3MD521843/UCSD-8H8QFH2019-11-14 07:35:19.641oai:repositorio.ufmg.br:1843/UCSD-8H8QFHRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:35:19Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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