Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Augusto César Parreiras de Jesus lattes
Orientador(a): Raquel Virginia Rocha Vilela lattes, Ricardo Toshio Fujiwara
Banca de defesa: Enio Roberto Pietra Pedroso, Walter Batista Cicarini
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/35784
Resumo: A esporotricose é uma micose subcutânea, raramente sistêmica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix spp., recentemente classificado como um complexo de várias espécies. No Brasil, nas epidemias de esporotricose com transmissão zoonótica através de felinos, a espécie mais comumente isolada é S. brasiliensis, embora também seja encontrada S. schenckii sensu sctricto. A caracterização laboratorial do agente etiológico habitualmente é feita somente até a classificação de gênero, de acordo com suas características fenotípicas em diferentes graus de temperatura (37°C e 25°C). Os objetivos desta pesquisa foram a caracterização fenotípica e filogenética dos isolados clínicos de pacientes com esporotricose, confirmada pela cultura em Agar Sabouraud Dextrose (ASD), no setor de microbiologia da Unidade Funcional de Patologia Clínica do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG, e sua correlação com os dados clínicos de pacientes. Os dados dos pacientes foram revisados dos seus respectivos prontuários disponibilizados no HC. Foram coletados 49 isolados de Sporothrix spp., entre os anos de 2017 e 2018, dos quais 30 estavam viáveis para cultura e análise. Estas amostras foram coletadas de 26 pacientes. Os isolados foram repicados em ASD e a extração de DNA realizada de acordo com as técnicas moleculares tradicionais. A amplificação do gene dos Espaçadores Transcritos Internos (Internal Transcribed Spacers - ITS1, 5.8S e ITS2) foi feita pela técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase). Os amplicons do DNA foram sequenciados e depositados no NCBI (National Center for Biotechnology Information). As análises filogenéticas foram realizadas utilizando Máxima Verossimilhança no software MEGA X. Os dados coletados mostram que a forma clínica mais comum foi a linfocutânea (76,9%) e que os membros superiores foram os mais afetados (57,7%). Os pacientes infectados, em sua maioria, relataram contato com gatos com esporotricose ativa (69,3%). Destes pacientes, 76,9% eram adultos no momento da infecção. As análises filogenéticas revelaram que há outra espécie do complexo Sporothrix circulante em Minas Gerais. Nossos dados mostram que S. brasiliensis foi a espécie mais frequente, seguida por S. schenckii e S. globosa. Não foi encontrada relação direta entre a forma clínica e a espécie infectante. O maior número de casos acometeu pacientes que tiveram contato com gatos infectados. Sendo assim, estão intimamente relacionados à transmissão zoonótica, sem preferência por sexo.
id UFMG_fa85f25e5c543f8ba9587af938e7db76
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/35784
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Raquel Virginia Rocha Vilelahttp://lattes.cnpq.br/7808934998613719Ricardo Toshio FujiwaraCristiane Alves da Silva MenezesEnio Roberto Pietra PedrosoWalter Batista Cicarinihttp://lattes.cnpq.br/4607994790547850Augusto César Parreiras de Jesus2021-04-20T14:46:29Z2021-04-20T14:46:29Z2020-02-18http://hdl.handle.net/1843/35784A esporotricose é uma micose subcutânea, raramente sistêmica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix spp., recentemente classificado como um complexo de várias espécies. No Brasil, nas epidemias de esporotricose com transmissão zoonótica através de felinos, a espécie mais comumente isolada é S. brasiliensis, embora também seja encontrada S. schenckii sensu sctricto. A caracterização laboratorial do agente etiológico habitualmente é feita somente até a classificação de gênero, de acordo com suas características fenotípicas em diferentes graus de temperatura (37°C e 25°C). Os objetivos desta pesquisa foram a caracterização fenotípica e filogenética dos isolados clínicos de pacientes com esporotricose, confirmada pela cultura em Agar Sabouraud Dextrose (ASD), no setor de microbiologia da Unidade Funcional de Patologia Clínica do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG, e sua correlação com os dados clínicos de pacientes. Os dados dos pacientes foram revisados dos seus respectivos prontuários disponibilizados no HC. Foram coletados 49 isolados de Sporothrix spp., entre os anos de 2017 e 2018, dos quais 30 estavam viáveis para cultura e análise. Estas amostras foram coletadas de 26 pacientes. Os isolados foram repicados em ASD e a extração de DNA realizada de acordo com as técnicas moleculares tradicionais. A amplificação do gene dos Espaçadores Transcritos Internos (Internal Transcribed Spacers - ITS1, 5.8S e ITS2) foi feita pela técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase). Os amplicons do DNA foram sequenciados e depositados no NCBI (National Center for Biotechnology Information). As análises filogenéticas foram realizadas utilizando Máxima Verossimilhança no software MEGA X. Os dados coletados mostram que a forma clínica mais comum foi a linfocutânea (76,9%) e que os membros superiores foram os mais afetados (57,7%). Os pacientes infectados, em sua maioria, relataram contato com gatos com esporotricose ativa (69,3%). Destes pacientes, 76,9% eram adultos no momento da infecção. As análises filogenéticas revelaram que há outra espécie do complexo Sporothrix circulante em Minas Gerais. Nossos dados mostram que S. brasiliensis foi a espécie mais frequente, seguida por S. schenckii e S. globosa. Não foi encontrada relação direta entre a forma clínica e a espécie infectante. O maior número de casos acometeu pacientes que tiveram contato com gatos infectados. Sendo assim, estão intimamente relacionados à transmissão zoonótica, sem preferência por sexo.Sporotrichosis is a subcutaneous mycosis, rarely systemic, caused by a complex of dimorphic fungi in the genus Sporothrix spp. In Brazil reports of human epidemics of sporotrichosis involving feline zoonotic transmission is common. The most frequent isolated species is S. brasiliensis, although S. schenckii sensu sctricto has been also recorded. Laboratory characterization of the etiological agent in culture is usually done at the genus level, according to its phenotypic characteristics at 25°C and 37°C. The objectives of this research were the characterization of the phenotypic and phylogenetical features of clinical isolates of patients with sporotrichosis, confirmed by culture on Sabouraud Dextrose Agar (SDA) and its correlation with the patient’s clinical data. The cultures were collected in the microbiology section of the Clinical Pathology Unit at the “Hospital das Clínicas (HC) of “Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)”, from patients diagnosed with active sporotrichosis. Patient data were reviewed from their respective medical records available at the HC. Between 2017 and 2018, 49 isolates of Sporothrix spp. were collected of which only 30 were viable at the time of the analysis. The 30 isolates in this study were collected from 26 patients. The isolates were cultured in ASD broth, and their DNA extraction was performed according to traditional molecular techniques. The amplification of the Internal Transcribed Spacers gene (ITS1, 5.8S and ITS2) using the universal primers ITS1 and ITS 4, was by PCR (polymerase chain reaction) and their amplicons sequenced and then deposited at the National Center for Biotechnology Information (NCBI). Phylogenetic analyzes was performed using Maximum Likelihood in MEGA X software. The data collected show that the common clinical manifestation of the disease was the lymphocutaneous form (76.9%). The upper limbs (57.7%) were frequently affected. Most of the infected patients reported contact with cats infected with Sporothrix spp. (69.3%). 76.9% of patients were adults at the time of infection. Gender preference was not observed. Our phylogenetic analyzes revealed that there were several Sporothrix species circulating in Minas Gerais. The data showed S. brasiliensis as the most frequent species, followed by S. schenckii and S. globosa. There was not direct relationship between the clinical form in the investigated patients and the infecting species. In this study most human cases were in contact with infected cats; thus, their cases were considered putatively related to zoonotic transmission.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAEsporotricoseBiologia MolecularEpidemiologiaSporothrixesporotricosefilogenéticabiologia molecularepidemiologiasporothrix sppCaracterísticas fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALCARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS E FILOGENÉTICAS DE ISOLAMENTOS DE Sporothrix spp. ISOLADOS DE CASOS CLÍNICOS ATENDIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG EM BELO HORIZONTE_pdfa.pdfCARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS E FILOGENÉTICAS DE ISOLAMENTOS DE Sporothrix spp. ISOLADOS DE CASOS CLÍNICOS ATENDIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG EM BELO HORIZONTE_pdfa.pdfapplication/pdf5510484https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35784/1/CARACTER%c3%8dSTICAS%20FENOT%c3%8dPICAS%20E%20FILOGEN%c3%89TICAS%20DE%20ISOLAMENTOS%20DE%20Sporothrix%20spp.%20ISOLADOS%20DE%20CASOS%20CL%c3%8dNICOS%20ATENDIDOS%20NO%20HOSPITAL%20DAS%20CL%c3%8dNICAS%20DA%20UFMG%20EM%20BELO%20HORIZONTE_pdfa.pdf419dd7032d66d0fc87ba734475be26d6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35784/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/357842021-04-20 11:46:29.686oai:repositorio.ufmg.br:1843/35784TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-04-20T14:46:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
title Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
spellingShingle Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
Augusto César Parreiras de Jesus
esporotricose
filogenética
biologia molecular
epidemiologia
sporothrix spp
Esporotricose
Biologia Molecular
Epidemiologia
Sporothrix
title_short Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
title_full Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
title_fullStr Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
title_full_unstemmed Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
title_sort Características fenotípicas e filogenéticas de isolamentos de Sporothrix spp. isolados de casos clínicos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG em Belo Horizonte
author Augusto César Parreiras de Jesus
author_facet Augusto César Parreiras de Jesus
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Raquel Virginia Rocha Vilela
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7808934998613719
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Ricardo Toshio Fujiwara
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Cristiane Alves da Silva Menezes
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Enio Roberto Pietra Pedroso
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Walter Batista Cicarini
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4607994790547850
dc.contributor.author.fl_str_mv Augusto César Parreiras de Jesus
contributor_str_mv Raquel Virginia Rocha Vilela
Ricardo Toshio Fujiwara
Cristiane Alves da Silva Menezes
Enio Roberto Pietra Pedroso
Walter Batista Cicarini
dc.subject.por.fl_str_mv esporotricose
filogenética
biologia molecular
epidemiologia
sporothrix spp
topic esporotricose
filogenética
biologia molecular
epidemiologia
sporothrix spp
Esporotricose
Biologia Molecular
Epidemiologia
Sporothrix
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Esporotricose
Biologia Molecular
Epidemiologia
Sporothrix
description A esporotricose é uma micose subcutânea, raramente sistêmica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix spp., recentemente classificado como um complexo de várias espécies. No Brasil, nas epidemias de esporotricose com transmissão zoonótica através de felinos, a espécie mais comumente isolada é S. brasiliensis, embora também seja encontrada S. schenckii sensu sctricto. A caracterização laboratorial do agente etiológico habitualmente é feita somente até a classificação de gênero, de acordo com suas características fenotípicas em diferentes graus de temperatura (37°C e 25°C). Os objetivos desta pesquisa foram a caracterização fenotípica e filogenética dos isolados clínicos de pacientes com esporotricose, confirmada pela cultura em Agar Sabouraud Dextrose (ASD), no setor de microbiologia da Unidade Funcional de Patologia Clínica do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG, e sua correlação com os dados clínicos de pacientes. Os dados dos pacientes foram revisados dos seus respectivos prontuários disponibilizados no HC. Foram coletados 49 isolados de Sporothrix spp., entre os anos de 2017 e 2018, dos quais 30 estavam viáveis para cultura e análise. Estas amostras foram coletadas de 26 pacientes. Os isolados foram repicados em ASD e a extração de DNA realizada de acordo com as técnicas moleculares tradicionais. A amplificação do gene dos Espaçadores Transcritos Internos (Internal Transcribed Spacers - ITS1, 5.8S e ITS2) foi feita pela técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase). Os amplicons do DNA foram sequenciados e depositados no NCBI (National Center for Biotechnology Information). As análises filogenéticas foram realizadas utilizando Máxima Verossimilhança no software MEGA X. Os dados coletados mostram que a forma clínica mais comum foi a linfocutânea (76,9%) e que os membros superiores foram os mais afetados (57,7%). Os pacientes infectados, em sua maioria, relataram contato com gatos com esporotricose ativa (69,3%). Destes pacientes, 76,9% eram adultos no momento da infecção. As análises filogenéticas revelaram que há outra espécie do complexo Sporothrix circulante em Minas Gerais. Nossos dados mostram que S. brasiliensis foi a espécie mais frequente, seguida por S. schenckii e S. globosa. Não foi encontrada relação direta entre a forma clínica e a espécie infectante. O maior número de casos acometeu pacientes que tiveram contato com gatos infectados. Sendo assim, estão intimamente relacionados à transmissão zoonótica, sem preferência por sexo.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-18
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-04-20T14:46:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-04-20T14:46:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/35784
url http://hdl.handle.net/1843/35784
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35784/1/CARACTER%c3%8dSTICAS%20FENOT%c3%8dPICAS%20E%20FILOGEN%c3%89TICAS%20DE%20ISOLAMENTOS%20DE%20Sporothrix%20spp.%20ISOLADOS%20DE%20CASOS%20CL%c3%8dNICOS%20ATENDIDOS%20NO%20HOSPITAL%20DAS%20CL%c3%8dNICAS%20DA%20UFMG%20EM%20BELO%20HORIZONTE_pdfa.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35784/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 419dd7032d66d0fc87ba734475be26d6
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793891073054998528