Estrutura tegumentar de sementes de espécies arbóreas de Leguminosae e sua relação com o armazenamento
Ano de defesa: | 2016 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
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Departamento: |
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/37670 |
Resumo: | Informações sobre características morfológicas e anatômicas de sementes são importantes para o estudo de relações filogenéticas em angiospermas, auxiliam na obtenção de informações sobre aspectos ecológicos das espécies e, além disso, podem auxiliar em estudos de fitotécnica relacionada à propagação. Na maioria das espécies, o evento final do processo de desenvolvimento da semente é a dessecação, sendo as sementes denominadas tolerantes à dessecação. No entanto, em outras espécies, a perda de água é letal às sementes, que são dispersas com elevado teor de água e, por isso, são chamadas de sementes sensíveis à dessecação. A ocorrência desses tipos de sementes é bem documentada para Leguminosae, família de distribuição global e de grande importância ecológica e econômica. Diante disto, o objetivo geral do presente trabalho foi analisar a morfoanatomia de oito espécies pertencentes às três subfamílias de Leguminosae, investigando os aspectos distintivos e semelhantes entre elas e relacionando-os à sua susceptibilidade à dessecação em cada subfamília. Para tanto, sementes maduras das oito espécies selecionadas foram coletadas e separadas em dois lotes: sementes frescas e sementes armazenadas durante 12 meses. Avaliaram-se os teores de água, o tamanho, as características morfológicas e anatômicas das sementes. Inga laurina (Mimosoideae) e Swartzia multijuga (Papilionoideae) apresentaram os maiores teores de água, respectivamente 67,72% e 40,04%, confirmando sua sensibilidade à dessecação. Bauhinia variegata apresentou as maiores dimensões em Caesalpinioideae, enquanto as espécies sensíveis à dessecação, Inga laurina e Swartzia multijuga, apresentaram maiores dimensões em suas subfamílias. Após o armazenamento, alterações superficiais foram observadas nas sementes de todas as espécies, em diferentes regiões. Em Bauhinia variegata, a exotesta é composta por células cúbicas e mesotesta por células parenquimáticas e, em Caesalpinia ferrea (Caesalpinioideae), a testa segue o padrão descrito para Leguminosae. Inga laurina tem exotesta formada por tricomas muito longos de parede delgada, sua sarcotesta, e mesotesta formada por poucas camadas de células parenquimáticas vivas. Em Piptadenia gonoacantha e Samanea inopinata (Mimosoideae), a mesotesta é formada por poucas camadas de células parenquimáticas, que seguem o padrão descrito para a família. Em Swartzia multijuga, a testa é composta por células compactadas periclinalmente, não sendo possível a distinção das camadas da exotesta e mesotesta. Erythrina speciosa e Platypodium elegans (Papilionoideae) mantêm o padrão descrito para a testa de Leguminosae. Após armazenamento, apenas as sementes sensíveis à dessecação, Inga laurina e Swartzia multijuga apresentaram alterações anatômicas. Os dados obtidos não indicaram nenhuma característica típica de cada subfamília, mas variações relacionadas ao tipo de fruto e à tolerância à dessecação. Considerando a escassez dos estudos que analisam os danos produzidos pelo armazenamento à estrutura do envoltório de sementes, em especial das sensíveis à dessecação, nossos resultados indicam que estas sejam abordagens interessantes para futuros trabalhos, abrangendo inclusive outras famílias. |
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Denise Maria Trombert de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4190300140322728Sandra Maria Carmello GuerreiroLeonardo Monteiro Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/2194129846354213Camila Ribeiro Magalhães2021-08-23T00:24:24Z2021-08-23T00:24:24Z2016-02-24http://hdl.handle.net/1843/37670Informações sobre características morfológicas e anatômicas de sementes são importantes para o estudo de relações filogenéticas em angiospermas, auxiliam na obtenção de informações sobre aspectos ecológicos das espécies e, além disso, podem auxiliar em estudos de fitotécnica relacionada à propagação. Na maioria das espécies, o evento final do processo de desenvolvimento da semente é a dessecação, sendo as sementes denominadas tolerantes à dessecação. No entanto, em outras espécies, a perda de água é letal às sementes, que são dispersas com elevado teor de água e, por isso, são chamadas de sementes sensíveis à dessecação. A ocorrência desses tipos de sementes é bem documentada para Leguminosae, família de distribuição global e de grande importância ecológica e econômica. Diante disto, o objetivo geral do presente trabalho foi analisar a morfoanatomia de oito espécies pertencentes às três subfamílias de Leguminosae, investigando os aspectos distintivos e semelhantes entre elas e relacionando-os à sua susceptibilidade à dessecação em cada subfamília. Para tanto, sementes maduras das oito espécies selecionadas foram coletadas e separadas em dois lotes: sementes frescas e sementes armazenadas durante 12 meses. Avaliaram-se os teores de água, o tamanho, as características morfológicas e anatômicas das sementes. Inga laurina (Mimosoideae) e Swartzia multijuga (Papilionoideae) apresentaram os maiores teores de água, respectivamente 67,72% e 40,04%, confirmando sua sensibilidade à dessecação. Bauhinia variegata apresentou as maiores dimensões em Caesalpinioideae, enquanto as espécies sensíveis à dessecação, Inga laurina e Swartzia multijuga, apresentaram maiores dimensões em suas subfamílias. Após o armazenamento, alterações superficiais foram observadas nas sementes de todas as espécies, em diferentes regiões. Em Bauhinia variegata, a exotesta é composta por células cúbicas e mesotesta por células parenquimáticas e, em Caesalpinia ferrea (Caesalpinioideae), a testa segue o padrão descrito para Leguminosae. Inga laurina tem exotesta formada por tricomas muito longos de parede delgada, sua sarcotesta, e mesotesta formada por poucas camadas de células parenquimáticas vivas. Em Piptadenia gonoacantha e Samanea inopinata (Mimosoideae), a mesotesta é formada por poucas camadas de células parenquimáticas, que seguem o padrão descrito para a família. Em Swartzia multijuga, a testa é composta por células compactadas periclinalmente, não sendo possível a distinção das camadas da exotesta e mesotesta. Erythrina speciosa e Platypodium elegans (Papilionoideae) mantêm o padrão descrito para a testa de Leguminosae. Após armazenamento, apenas as sementes sensíveis à dessecação, Inga laurina e Swartzia multijuga apresentaram alterações anatômicas. Os dados obtidos não indicaram nenhuma característica típica de cada subfamília, mas variações relacionadas ao tipo de fruto e à tolerância à dessecação. Considerando a escassez dos estudos que analisam os danos produzidos pelo armazenamento à estrutura do envoltório de sementes, em especial das sensíveis à dessecação, nossos resultados indicam que estas sejam abordagens interessantes para futuros trabalhos, abrangendo inclusive outras famílias.Data about morphological and anatomical features of seeds are important for studying phylogenetic relationships in angiosperms and can provide ecological information referring to the taxa. In most species, the final step of seed development is desiccation and they are desiccationtolerant seeds. However, in other species, water loss is lethal to the seeds, which are dispersed with high water content (desiccation-sensitive seeds). The occurrence of these seed types is well documented for Leguminosae, a global distribution family with great ecological and economic importance. Therefore, the general aim of this study was to analyze the morphology and anatomy of eight species of the three subfamilies of Leguminosae, investigating the distinctive and similar aspects in the subfamilies and relating the structural traits to desiccation susceptibility in each subfamily. For this, mature seeds of the eight selected species were collected and grouped in two lots: fresh seeds and seeds stored for 12 months. Inga laurina (Mimosoideae) and Swartzia multijuga (Papilionoideae) have the highest water content, respectively 67.72% and 40.04%, confirming their desiccation susceptibilty. Bauhinia variegata presented larger dimensions in Caesalpinioideae, while the desiccation-sensitive species Inga laurina and Swartzia multijuga showed larger dimensions in their subfamilies. After storage, superficial changes were observed in different regions of the seeds of all species. In Bauhinia variegata, the exotesta is composed of cubic cells and the mesotesta presented parenchyma cells; Caesalpinia ferrea (Caesalpinioideae) shows the typical testa of Leguminosae. Inga laurina has a sarcotesta with long thin-walled trichomes in the exotesta and mesotesta composed by a few layers of living parenchyma cells. In Piptadenia gonoacantha and Samanea inopinata (Mimosoideae), the mesotesta consists of a few layers of parenchyma cells, which follow the pattern for the family. In Swartzia multijuga, the testa consists of periclinal compacted cells, with indistinguishable exotesta and mesotesta. Erythrina speciosa and Platypodium elegans (Papilionoideae) have the typical testa of Leguminosae. After storage, only the desiccation-sensitive seeds of Inga laurina and Swartzia multijuga had anatomical changes. Our data did not indicate any typical characteristic of each subfamily, but differences related to the type of fruit and desiccation susceptibility. Considering the scarcity of studies examining the damage produced by the storage on the seed coat structure, particularly to the desiccation-sensitive seeds, our results indicate these are interesting approaches for future work, including other families.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia VegetalUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASDesenvolvimento VegetalLeguminosaSementes /anatomia & histologiaDessecaçãoCaesalpinioideaeLeguminosaeMimosoideaePapilionoideaeSemente tolerante à dessecaçãoSemente sensível à dessecaçãoTegumento seminalTestaEstrutura tegumentar de sementes de espécies arbóreas de Leguminosae e sua relação com o armazenamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Camila Magalhães_corrigido.pdfDissertação_Camila Magalhães_corrigido.pdfapplication/pdf14490463https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37670/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Camila%20Magalh%c3%a3es_corrigido.pdf2efcf9f75eddc323fdc801c817f8ddebMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37670/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/376702021-08-22 21:24:24.615oai:repositorio.ufmg.br:1843/37670TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-23T00:24:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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