Construção da matriz híbrida : uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Dias, Daniela Teixeira
Orientador(a): Fagundes, Mayra Batista Bitencourt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3402
Resumo: Em Mato Grosso do Sul, a produção do agronegócio é relevante no contexto nacional e apesar da sua crescente oferta de produtos, estudos tem demonstrado a importância de se conhecer cada vez mais seu impacto ambiental em relação aos gases de efeito estufa. E um desses principais gases é o dióxido de carbono (CO2), descrito como uma externalidade negativa. Cabe ressaltar que há dificuldades na estimação desses impactos, devido à limitação de informações. Na tentativa de amenizar essas limitações, para a estimação da emissão de CO2, tem-se a matriz híbrida. Assim, esta proposta tem por objetivo construir a primeira matriz híbrida de Mato Grosso do Sul, orientada as especificidades locacionais do agronegócio. Havendo necessidade de estimar o consumo energético e emissão de CO2 do agronegócio de Mato Grosso do Sul, avaliar a consistência dos métodos de desagregação da matriz híbrida para o agronegócio de Mato Grosso do Sul e de quantificar os impactos e elasticidades (sensibilidade) da emissão de CO2 sobre o agronegócio de Mato Grosso do Sul. Considerando para tanto a adaptação da matriz convencional pelos três critérios propostos por Montoya, Lopes e Guilhoto, contemplando ainda a desagregação para os setores mais relevantes do agronegócio do Estado. Nessa construção, partiu-se da extensão das técnicas de estimação quantitativa da matriz insumo-produto e de informações do Balanço Energético. A partir do qual foi possível selecionar o terceiro critério como o mais consistente para a realidade de Mato Grosso do Sul. Identificou-se que o setor da agricultura, extrativa florestal, alimentos, bebidas e celulose, estiveram entre os principais setores-chaves no consumo energético. O setor de alimento e bebidas, apresentou também um resultado significativo para o multiplicador de produto, índice de ligação para frente e para trás. Dentre outras peculiaridades do agronegócio do Estado, admitiu-se a agricultura, como a fonte de energia que mais oferta e é consumida, principalmente, a partir do bagaço de cana e lenha, tanto diretamente e indiretamente, fazendo que fosse a maior emissora de CO2. Diante de conhecimentos desse tipo, há estímulo aos avanços econômico, social e ambiental. São exemplos desses estímulos, políticas públicas voltadas a adoção de tecnologias de energia limpa e eficiência energética, a partir de parcerias público privada, bem como metas de redução de gases do efeito estufa e diferencial aos demandantes do agronegócio que se interessam pelas questões ambientais.
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Havendo necessidade de estimar o consumo energético e emissão de CO2 do agronegócio de Mato Grosso do Sul, avaliar a consistência dos métodos de desagregação da matriz híbrida para o agronegócio de Mato Grosso do Sul e de quantificar os impactos e elasticidades (sensibilidade) da emissão de CO2 sobre o agronegócio de Mato Grosso do Sul. Considerando para tanto a adaptação da matriz convencional pelos três critérios propostos por Montoya, Lopes e Guilhoto, contemplando ainda a desagregação para os setores mais relevantes do agronegócio do Estado. Nessa construção, partiu-se da extensão das técnicas de estimação quantitativa da matriz insumo-produto e de informações do Balanço Energético. A partir do qual foi possível selecionar o terceiro critério como o mais consistente para a realidade de Mato Grosso do Sul. Identificou-se que o setor da agricultura, extrativa florestal, alimentos, bebidas e celulose, estiveram entre os principais setores-chaves no consumo energético. O setor de alimento e bebidas, apresentou também um resultado significativo para o multiplicador de produto, índice de ligação para frente e para trás. Dentre outras peculiaridades do agronegócio do Estado, admitiu-se a agricultura, como a fonte de energia que mais oferta e é consumida, principalmente, a partir do bagaço de cana e lenha, tanto diretamente e indiretamente, fazendo que fosse a maior emissora de CO2. Diante de conhecimentos desse tipo, há estímulo aos avanços econômico, social e ambiental. São exemplos desses estímulos, políticas públicas voltadas a adoção de tecnologias de energia limpa e eficiência energética, a partir de parcerias público privada, bem como metas de redução de gases do efeito estufa e diferencial aos demandantes do agronegócio que se interessam pelas questões ambientais.ABSTRACT - In Mato Grosso do Sul, agribusiness production is relevant in the national context and despite its growing supply of products, studies have demonstrated the importance of increasing its environmental impact in relation to greenhouse gases. And one of these major gases is carbon dioxide (CO2), described as a negative externality. It is worth noting that there are difficulties in measuring these impacts, due to the limited information. In order to mitigate these limitations, to measure CO2 emission, we have the hybrid matrix. Thus, this proposal aims to build the first hybrid matrix of Mato Grosso do Sul, geared to the locational specificities of agribusiness. If there is a need to measure the energy consumption and CO2 emissions of agribusiness in Mato Grosso do Sul, to evaluate the consistency of the hybrid matrix disaggregation methods for agribusiness in Mato Grosso do Sul and to quantify the impacts and elasticities (sensitivity) of the emission of Considering the adaptation of the conventional matrix by the three criteria proposed by Montoya, Lopes and Guilhoto, also contemplating the disaggregation for the most relevant sectors of the agribusiness of the State. In this construction, the techniques of quantitative measurement of the input-output matrix and Energy Balance information were used. From that it was possible to select the third criterion as the most consistent for the reality of Mato Grosso do Sul. It was identified that the sector of agriculture, extractive forest, food, beverages and pulp were among the main key sectors in consumption Energy. The food and beverage sector also presented a significant result for the product multiplier, forward and back link index. Among other peculiarities of the agribusiness of the State, agriculture was accepted as the source of energy that more supply and is consumed, mainly, from the sugarcane bagasse, both directly and indirectly, making it the largest emitter of CO2 . Faced with such knowledge, there is a stimulus to economic, social and environmental advances. Examples of these incentives are public policies aimed at the adoption of clean energy and energy efficiency technologies, based on public-private partnerships, as well as targets for the reduction of greenhouse gases and differential to agribusiness claimants who are interested in environmental issues.porEnergia - consumoDesenvolvimento Econômico - aspectos ambientaisAgroindústriaImpacto AmbientalEnergy ConsumptionEconomic Development - environmental aspectsAgricultural IndustriesEnvironmental Impact StatementsConstrução da matriz híbrida : uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFagundes, Mayra Batista BitencourtDias, Daniela Teixeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILConstrução da matriz híbrida uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sul.pdf.jpgConstrução da matriz híbrida uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sul.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1285https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3402/4/Constru%c3%a7%c3%a3o%20da%20matriz%20h%c3%adbrida%20%20uma%20proposi%c3%a7%c3%a3o%20para%20o%20agroneg%c3%b3cio%20de%20Mato%20Grosso%20do%20Sul.pdf.jpgdc02dd5b0c02919fc6d5861a60fcb8d5MD54ORIGINALConstrução da matriz híbrida uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sul.pdfConstrução da matriz híbrida uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sul.pdfapplication/pdf2381541https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3402/1/Constru%c3%a7%c3%a3o%20da%20matriz%20h%c3%adbrida%20%20uma%20proposi%c3%a7%c3%a3o%20para%20o%20agroneg%c3%b3cio%20de%20Mato%20Grosso%20do%20Sul.pdf3fff767dadb6b9646f6bf51d1d961941MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81649https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3402/2/license.txt4f57ba06b975a02a1b69bff107beafb0MD52TEXTConstrução da matriz híbrida uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sul.pdf.txtConstrução da matriz híbrida uma proposição para o agronegócio de Mato Grosso do Sul.pdf.txtExtracted texttext/plain189229https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3402/3/Constru%c3%a7%c3%a3o%20da%20matriz%20h%c3%adbrida%20%20uma%20proposi%c3%a7%c3%a3o%20para%20o%20agroneg%c3%b3cio%20de%20Mato%20Grosso%20do%20Sul.pdf.txt71a79141b720e03f2252fc657f6f11f1MD53123456789/34022021-09-30 15:55:18.715oai:repositorio.ufms.br:123456789/3402Ck5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:55:18Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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