Concentrações plasmáticas e componentes da síndrome metabólica em adolescentes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pala, Daniela
Orientador(a): Freitas, Renata Nascimento de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3399
Resumo: A Síndrome Metabólica (SM) tem sido proposta como a ligação entre resistência à insulina e hipertensão, dislipidemia, diabetes mellitus do tipo 2, e outras anomalias metabólicas associadas a um risco aumentado de doença cardiovascular aterosclerótica. Ainda não há um consenso para sua definição na faixa etária infanto-juvenil. Recentemente, vários estudos têm apresentado evidências de que, além do estresse metabólico, o estresse inflamatório constitui importante mecanismo patogênico da SM. A vaspina (serpina derivada do tecido adiposo visceral) é uma adipocina associada à obesidade e sensibilidade à insulina em adultos. Nosso objetivo foi avaliar a associação entre os níveis séricos de vaspina e os componentes da SM em adolescentes escolares com idade entre 10 e 14 anos do município de Ouro Preto, Minas Gerais. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 487 adolescentes (236 meninos e 251 meninas) no qual foram aferidas as medidas antropométricas, aferida a pressão arterial , determinadas as concentrações plasmáticas de vaspina, concentrações séricas de colesterol total e frações, triacilgliceróis, glicose e insulina e calculado o índice HOMA-IR. Utilizando os pontos de corte propostos pela I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescente e pela Federação Internacional de Diabetes para caracterizar a SM, foi observada alta prevalência (62,8%) de adolescentes apresentando alteração em algum componente da SM, independente do critério utilizado, abrangendo alterações no metabolismo de glicose, colesterol, triacilgliceróis, pressão arterial e na composição corporal. Foi encontrada associação entre os níveis de vaspina, com o peso, níveis séricos de insulina e HOMA-IR, o que sugere que esta adipocina possa ser um biomarcador para o aumento da adiposidade em adolescentes, ao mesmo tempo em que pode estar envolvida, por mecanismos ainda não esclarecidos, na alteração da sensibilidade a insulina. Embora com baixo poder a pressão arterial foi capaz de predizer (3,7%) as concentrações de vaspina em adolescentes do sexo feminino na análise de regressão linear multivariada. Concluimos que apesar da prevalência da SM nos adolescentes avaliados ter sido baixa, quando os fatores de risco foram analisados em combinações livres, a prevalência de adolescentes com distúrbios no metabolismo de glicose, lipídios, pressão arterial e composição corporal foi alta. Ainda, pressão arterial explicou de maneira independente as concentrações de vaspina nas meninas.
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spelling Pala, DanielaFreitas, Renata Nascimento de2013-11-22T12:01:53Z2013-11-22T12:01:53Z2012PALA, D. Concentrações plasmáticas e componentes da síndrome metabólica em adolescentes. 2012. 93 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2012.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3399A Síndrome Metabólica (SM) tem sido proposta como a ligação entre resistência à insulina e hipertensão, dislipidemia, diabetes mellitus do tipo 2, e outras anomalias metabólicas associadas a um risco aumentado de doença cardiovascular aterosclerótica. Ainda não há um consenso para sua definição na faixa etária infanto-juvenil. Recentemente, vários estudos têm apresentado evidências de que, além do estresse metabólico, o estresse inflamatório constitui importante mecanismo patogênico da SM. A vaspina (serpina derivada do tecido adiposo visceral) é uma adipocina associada à obesidade e sensibilidade à insulina em adultos. Nosso objetivo foi avaliar a associação entre os níveis séricos de vaspina e os componentes da SM em adolescentes escolares com idade entre 10 e 14 anos do município de Ouro Preto, Minas Gerais. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 487 adolescentes (236 meninos e 251 meninas) no qual foram aferidas as medidas antropométricas, aferida a pressão arterial , determinadas as concentrações plasmáticas de vaspina, concentrações séricas de colesterol total e frações, triacilgliceróis, glicose e insulina e calculado o índice HOMA-IR. Utilizando os pontos de corte propostos pela I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescente e pela Federação Internacional de Diabetes para caracterizar a SM, foi observada alta prevalência (62,8%) de adolescentes apresentando alteração em algum componente da SM, independente do critério utilizado, abrangendo alterações no metabolismo de glicose, colesterol, triacilgliceróis, pressão arterial e na composição corporal. Foi encontrada associação entre os níveis de vaspina, com o peso, níveis séricos de insulina e HOMA-IR, o que sugere que esta adipocina possa ser um biomarcador para o aumento da adiposidade em adolescentes, ao mesmo tempo em que pode estar envolvida, por mecanismos ainda não esclarecidos, na alteração da sensibilidade a insulina. Embora com baixo poder a pressão arterial foi capaz de predizer (3,7%) as concentrações de vaspina em adolescentes do sexo feminino na análise de regressão linear multivariada. Concluimos que apesar da prevalência da SM nos adolescentes avaliados ter sido baixa, quando os fatores de risco foram analisados em combinações livres, a prevalência de adolescentes com distúrbios no metabolismo de glicose, lipídios, pressão arterial e composição corporal foi alta. Ainda, pressão arterial explicou de maneira independente as concentrações de vaspina nas meninas.The Metabolic syndrome (MS), has been proposted as the link between insulin resistance and hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus type 2, and other metabolic abnormalities associated with an increased risk of atherosclerotic cardiovascular disease. There is no consensus for its definition in children and adolescents. Recently, several stu dies have presented evidence that, besides metabolic stress, the inflammatory stress is an important pathogenic mechanism of MS.. The vaspina (serpin derived visceral adipose tissue) is an adipokine associated with obesity and insulin sensitivity in adults.. Our obejective was to evaluate the association between vaspin serum level and components of MS in adolescents students from 10 to 14 years in the city of Ouro Preto, Minas Gerais. We conducted a cross-sectional study with 487 adolescents (236 boys and 251 girls) from which we obtained anthropometric measurements (), measured blood pressure and were determined plasma concentrations of vaspina, serum concentrations of total cholesterol and fractions, triglycerides, glucose and insulin and calculated the HOMA-IR index.. Using the cutoff points proposed by the I Guidelines for the Prevention of Atherosclerosis in Children and Adolescents and according to the criteria proposed by the International Diabetes Federation we observed a high prevalence (62.8%) of adolescents with alteration in some component of MS, regardless of the criteria used, including changes in the metabolism of glucose, cholesterol, triglycerides, blood pressure and body composition. An association between vaspin levels with the weight, serum insulin and HOMA-IR, suggesting that this may be adipokine a biomarker for increased adiposity in adolescents, while they may be involved, for mechanisms not yet described changes in insulin sensitivity. Although low-power, the blood pressure could predict (3.7%) concentrations vaspina in female adolescents in multivariate linear regression analysis. Conclude that despite the prevalence of metabolic syndrome in teenagers have been evaluated low when risk factors were analyzed in free combinations, the prevalence of adolescents with disorders in glucose metabolism, lipids, blood pressure and body composition was high. Furthermore, the blood pressure explained independently the vaspin concentrations in girls.Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.AdolescentesInflamaçãoProteínas - adipocina - vaspinaSíndrome metabólicaObesidadeConcentrações plasmáticas e componentes da síndrome metabólica em adolescentes.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82636http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3399/2/license.txtc2ffdd99e58acf69202dff00d361f23aMD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_ConcentraçõesPlasmáticasComponentes.pdfDISSERTAÇÃO_ConcentraçõesPlasmáticasComponentes.pdfapplication/pdf1564940http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3399/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Concentra%c3%a7%c3%b5esPlasm%c3%a1ticasComponentes.pdf9ef485f5d5e6e38e404ce0ee6ab99feeMD51123456789/33992019-04-29 07:58:13.714oai:localhost:123456789/3399PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuJmNjZWRpbDthIGRvIFJlcG9zaXQmb2FjdXRlO3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG88L3N0cm9uZz4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSwgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pICZhZ3JhdmU7CiAgPGJyPgogIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG8gKFVGT1ApIGdlc3RvcmEgZG8gUmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0bwogIDxicj4KICAoUkktVUZPUCksIG8gZGlyZWl0byBuJmF0aWxkZTtvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbwogIDxicj4KICBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0ciZvY2lyYztuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBWb2MmZWNpcmM7KHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhCiAgPGJyPgogIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBjb20gZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlCiAgPGJyPgogIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjJm9hY3V0ZTtwaWEgZGVzdGUgZGVwJm9hY3V0ZTtzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuJmNjZWRpbDthLCA8ZW0+YmFjay11cDwvZW0+IGUvb3UgcHJlc2VydmEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIFZvYyZlY2lyYzsocykgZGVjbGFyYShtKSBxdWUgYSBhcHJlc2VudGEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gJmVhY3V0ZTsgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zCiAgPGJyPgogIG5lc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyAmZWFjdXRlOyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbiZhdGlsZGU7byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBvdXRyYQogIDxicj4KICBwZXNzb2Egb3UgaW5zdGl0dWkmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4gQ2FzbyBvIGRvY3VtZW50byBhIHNlciBkZXBvc2l0YWRvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvYyZlY2lyYzsocykgbiZhdGlsZGU7byBkZXQmZWFjdXRlO20gYSB0aXR1bGFyaWRhZGUKICA8YnI+CiAgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2MmZWNpcmM7KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3MmYXRpbGRlO28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciAmYWdyYXZlOwogIDxicj4KICBVRk9QLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1Agb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3QmYXRpbGRlO28KICA8YnI+CiAgZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhJmNjZWRpbDsmYXRpbGRlO28uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gJk9hY3V0ZTtSRyZBdGlsZGU7TywgUVVFIE4mQXRpbGRlO08gQSBJTlNUSVRVSSZDY2VkaWw7JkF0aWxkZTtPIERFU1RFCiAgPGJyPgogIFJFU1BPU0lUJk9hY3V0ZTtSSU86IFZPQyZFY2lyYzsgREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVMmQXRpbGRlO08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQSZDY2VkaWw7Jk90aWxkZTtFUwogIDxicj4KICBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiAKICA8YnI+CiAgPGJyPgogIE8gcmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIGlkZW50aWZpY2FyJmFhY3V0ZTsgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50bwogIDxicj4KICBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuJmF0aWxkZTtvIGZhciZhYWN1dGU7IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvIGFsJmVhY3V0ZTttIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLjwvcD4KPC9kaXY+CjwvYm9keT4KPC9odG1sPgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-29T11:58:13Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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