A mineração de brita na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, João Antônio Prado
Orientador(a): Sousa, Wilson Trigueiro de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3161
Resumo: A mineração de brita fornece matéria prima utilizada diretamente na construção civil, permitindo a execução de obras básicas de infra-estrutura, edificações e pavimentações em geral, exercendo papel fundamental no desenvolvimento urbano. Em contrapartida, tal desenvolvimento, juntamente com a necessidade da proximidade fornecedor-consumidor, tem aproximado a população dos empreendimentos mineradores (pedreiras) e dos impactos gerados pela extração do mineral, tais como emissão de poeiras, ruídos e vibrações. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) constitui-se num nítido exemplo de desenvolvimento acelerado e dos conflitos de interesse associados à mineração de brita. Este trabalho analisa a viabilidade da mineração de brita na RMRJ em seus múltiplos aspectos, através da geração de um diagnóstico dessa atividade, bem como de suas interações econômicas, ambientais e sociais. Para tal, o método utilizado consistiu no levantamento de informações, através de pesquisa extensiva e de um levantamento de dados junto às empresas mineradoras, através de visitas técnicas. Com base nas informações coletadas, foi possível gerar um mapa de localização das pedreiras da RMRJ, além de um levantamento dos impactos ambientais, técnicas de lavra e instrumentos de controle ambiental e recuperação de áreas degradadas pela atividade. De acordo com os resultados obtidos, dentre as empresas visitadas na RMRJ, todas possuem Plano de Controle Ambiental (PCA) e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), que contemplam basicamente projetos e medidas mitigadoras de atenuação e controle dos impactos ambientais (positivos e negativos) decorrentes da operação do empreendimento. Através do presente trabalho, é possível concluir que a mineração de brita enfrenta um momento delicado na RMRJ, sofrendo pressões da população e dos órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, devido ao seu caráter impactante. Apesar de difícil, a solução para o impasse se faz necessária em virtude da necessidade de infra-estrutura e da limitação imposta pela localização do bem mineral e é possível, desde que haja comunicação entre os órgãos públicos e os empreendedores. Essa comunicação deve ser traduzida em um planejamento adequado e realista, através de medidas que vão desde a capacitação técnica e comprometimento com o meio ambiente, por parte dos mineradores, e políticas públicas de subsídio ao setor. Essa interação deve ter como único alvo a melhoria da q ualidade de vida da população, garantida pelo desenvolvimento ambientalmente responsável.
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A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) constitui-se num nítido exemplo de desenvolvimento acelerado e dos conflitos de interesse associados à mineração de brita. Este trabalho analisa a viabilidade da mineração de brita na RMRJ em seus múltiplos aspectos, através da geração de um diagnóstico dessa atividade, bem como de suas interações econômicas, ambientais e sociais. Para tal, o método utilizado consistiu no levantamento de informações, através de pesquisa extensiva e de um levantamento de dados junto às empresas mineradoras, através de visitas técnicas. Com base nas informações coletadas, foi possível gerar um mapa de localização das pedreiras da RMRJ, além de um levantamento dos impactos ambientais, técnicas de lavra e instrumentos de controle ambiental e recuperação de áreas degradadas pela atividade. De acordo com os resultados obtidos, dentre as empresas visitadas na RMRJ, todas possuem Plano de Controle Ambiental (PCA) e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), que contemplam basicamente projetos e medidas mitigadoras de atenuação e controle dos impactos ambientais (positivos e negativos) decorrentes da operação do empreendimento. Através do presente trabalho, é possível concluir que a mineração de brita enfrenta um momento delicado na RMRJ, sofrendo pressões da população e dos órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, devido ao seu caráter impactante. Apesar de difícil, a solução para o impasse se faz necessária em virtude da necessidade de infra-estrutura e da limitação imposta pela localização do bem mineral e é possível, desde que haja comunicação entre os órgãos públicos e os empreendedores. Essa comunicação deve ser traduzida em um planejamento adequado e realista, através de medidas que vão desde a capacitação técnica e comprometimento com o meio ambiente, por parte dos mineradores, e políticas públicas de subsídio ao setor. Essa interação deve ter como único alvo a melhoria da q ualidade de vida da população, garantida pelo desenvolvimento ambientalmente responsável.The crushed stone mining directly supplies the raw material used in civil construction, making possible the execution of basic infrastructure, construction and paving works in general, playing a fundamental role in the urban development. Such development along with the necessity of the supplier-consumer proximity has approximated the population and the mineral enterprises (quarries), as well as the impacts associated with the mining production, such as dust, noise and vibrations. The Metropolitan Region of Rio de Janeiro (MRRJ) consists in a clear example of quick urban development and the conflicts associated with crushed stone mining. The present study analyzes the feasibility of crushed stone mining in the MRRJ considering its multiple aspects and building a diagnosis of the activity as well as of its economical, environmental and social interactions. The basic information was collected through extensive research and technical visits to the quarries. Based on the collected data, a location map of the MRRJ quarries was plotted, and it was also possible to perform a survey of their environmental impacts, extraction methods, environmental control, and degraded area recovery instruments. All visited companies in the MRRJ have an Environmental Control Plan (ECP) and a Degraded Area Recovery Plan (DARP), which present basically projects and actions in order to mitigate and control the environmental impacts inherent to the activity. Through the present work it is possible to conclude that the crushed stone mining faces a delicate moment in the MRRJ, suffering pressures from the population and government agencies responsible for the environmental licensing, due its impactive character. Although difficult, the impasse solution is necessary given the infrastructure need and the restriction imposed by the mineral occurrence. These facts demand wider communication between the government agencies and the entrepreneurs. This communication must result in an adequate and realistic planning that involves technical improvements and environmental commitment from the entrepreneurs as well public policies to support them. This interaction must have as its only target the improvement of the population life quality which is assured by an environmental conscious development.Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.MineraçãoBritaImpacto ambientalA mineração de brita na região metropolitana do Rio de Janeiro.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82636http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3161/2/license.txtc2ffdd99e58acf69202dff00d361f23aMD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_ MineraçãoBritaRegião.pdfDISSERTAÇÃO_ MineraçãoBritaRegião.pdfapplication/pdf6671653http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3161/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_%20Minera%c3%a7%c3%a3oBritaRegi%c3%a3o.pdf8e64794006d1e5495fd2869c227be747MD51123456789/31612019-04-23 13:49:00.938oai:localhost:123456789/3161PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuJmNjZWRpbDthIGRvIFJlcG9zaXQmb2FjdXRlO3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG88L3N0cm9uZz4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSwgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pICZhZ3JhdmU7CiAgPGJyPgogIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG8gKFVGT1ApIGdlc3RvcmEgZG8gUmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0bwogIDxicj4KICAoUkktVUZPUCksIG8gZGlyZWl0byBuJmF0aWxkZTtvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbwogIDxicj4KICBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0ciZvY2lyYztuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBWb2MmZWNpcmM7KHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhCiAgPGJyPgogIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBjb20gZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlCiAgPGJyPgogIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjJm9hY3V0ZTtwaWEgZGVzdGUgZGVwJm9hY3V0ZTtzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuJmNjZWRpbDthLCA8ZW0+YmFjay11cDwvZW0+IGUvb3UgcHJlc2VydmEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIFZvYyZlY2lyYzsocykgZGVjbGFyYShtKSBxdWUgYSBhcHJlc2VudGEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gJmVhY3V0ZTsgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zCiAgPGJyPgogIG5lc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyAmZWFjdXRlOyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbiZhdGlsZGU7byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBvdXRyYQogIDxicj4KICBwZXNzb2Egb3UgaW5zdGl0dWkmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4gQ2FzbyBvIGRvY3VtZW50byBhIHNlciBkZXBvc2l0YWRvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvYyZlY2lyYzsocykgbiZhdGlsZGU7byBkZXQmZWFjdXRlO20gYSB0aXR1bGFyaWRhZGUKICA8YnI+CiAgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2MmZWNpcmM7KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3MmYXRpbGRlO28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciAmYWdyYXZlOwogIDxicj4KICBVRk9QLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1Agb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3QmYXRpbGRlO28KICA8YnI+CiAgZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhJmNjZWRpbDsmYXRpbGRlO28uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gJk9hY3V0ZTtSRyZBdGlsZGU7TywgUVVFIE4mQXRpbGRlO08gQSBJTlNUSVRVSSZDY2VkaWw7JkF0aWxkZTtPIERFU1RFCiAgPGJyPgogIFJFU1BPU0lUJk9hY3V0ZTtSSU86IFZPQyZFY2lyYzsgREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVMmQXRpbGRlO08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQSZDY2VkaWw7Jk90aWxkZTtFUwogIDxicj4KICBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiAKICA8YnI+CiAgPGJyPgogIE8gcmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIGlkZW50aWZpY2FyJmFhY3V0ZTsgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50bwogIDxicj4KICBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuJmF0aWxkZTtvIGZhciZhYWN1dGU7IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvIGFsJmVhY3V0ZTttIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLjwvcD4KPC9kaXY+CjwvYm9keT4KPC9odG1sPgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-23T17:49Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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