Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: PAIXÃO, Jesus da Silva lattes
Orientador(a): RAMOS, José Francisco da Fonseca lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11739
Resumo: A região de Alta Floresta - MT, assim como todas aquelas que tenham sido objeto de garimpagem de ouro, apresenta inúmeros lotes de solos contaminados com mercúrio em concentrações elevadas. Estes lotes, por sua vez, podem atuar como fontes de contaminação de áreas de entorno, bem como ser, potencialmente, fonte de contaminação da biota e águas subterrâneas locais. A descontaminação de lotes de solos poluídos, utilizando-se das tecnologias convencionais ex situ (lavagem ácida, eletrorrecuperação, etc.) torna-se economicamente inviável pelas dimensões dos lotes e dos sistemas de tratamento necessários (transportes, reagentes, instalações) em comparação aos custos relativamente baixos de aquisição dos solos. A biorremediação revela-se, paulatinamente, como uma solução tecnológica de custos sensivelmente menores, ecologicamente recomendável, já que, ao contrário das tecnologias ex situ, não inclui revolvimento das camadas do solo, degradação da micro-biota rizosférica ou alterações drásticas das propriedades físico-químicas. O uso de plantas com propriedades hiperacumuladoras, microorganismos com capacidade de processar compostos de metais pesados ou, especialmente, o consorciamento de plantas hiperacumuladoras com microorganismos rizosféricos, tem sido investigado por diversos pesquisadores em várias partes do mundo como alternativa para contornar o problema da poluição de solos por metais pesados e outros contaminantes, considerando as propriedades dos solos (pH, Eh, composição química e mineralógica, textura, etc) e dos contaminantes(concentração, especiação, toxicidade, etc). As plantas nativas identificadas como hiperacumuladoras de metais pesados são, ordinariamente, endêmicas podendo, no entanto, serem adaptadas a condições climáticas e pedogênicas diversas. Dentre as hiperacumuladoras, os estudos têm-se concentrado na família das Brassicacea, destacando-se a Brassica juncea e Thlaspi caerulescens, que possuem elevada capacidade de absorver e concentrar metais pesados a partir de solos metalíferos. Para mercúrio foram identificadas algumas espécies que podem conter até 25% do seu peso seco do metal e seus compostos, dentre as quais destacam-se a mil-folhas (Achillea millefolium) e capim rabo-de-cavalo (Andropogon paniculatus). Os microorganismos, por sua vez, têm genericamente a habilidade de metabolizar metais pesados e outros compostos perigosos. Da sua ação isolada ou combinada advém a transformação de compostos poluentes em elementos ou compostos inertes ou menos danosos (ex: compostos orgânicos cujo produto final inclui água e CO;), a saída do contaminante do ecossistema, como ocorre com a vaporização do mercúrio e mesmo a conversão dos compostos em formas mais danosas, como é o caso da metilação do mercúrio e outros metais pesados. Quando atuando na zona rizosférica, em combinação com as raízes, podem aumentar, diminuir ou impedir a fitoextração dos metais a partir do solo. Para o mercúrio um conjunto de microorganismos codificados com o operon mer, especialmente do gênero Pseudomonas, apresentam a habilidade de resistir a ambientes contaminados com mercúrio, metabolizar compostos mercuriais bem como absorver o metal em suas células viáveis ou não viáveis. Todos estes componentes e mecanismos estão sendo testados com o intuito de efetivar processos de biorremediação de solos e outros nichos ecossistêmicos, na busca de viabilizar tecnologias de reparação ambiental viáveis técnica, econômica e ecologicamente. No Brasil são praticamente inexistentes os esforços neste sentido, sabendo como “esforços” a identificação ou adaptação e melhoramento (maior produção de massa verde e maior capa- cidade de fitoextração) de espécies de hiperacumuladores às nossas condições de solo e clima, visando a recuperação dos nossos solos quimicamente impactados Este trabalho procurou investigar as condições e procedimentos referentes a descontaminação de solos com uso de biotecnologias, as propriedades dos solos de Alta Floresta, nas proximidades de áreas garimpadas e, com base nestas, a possibilidade de recuperação destes solos sob tais tecnologias. A partir das observações realizadas (tipo de solo, concentrações mercuriais, dimensão dos lotes, etc.) conclui-se que a opção de biorremediação é a mais viável para a área em questão.
id UFPA_0d9a37ec5de1a3226d1bf38a2b7261cc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/11739
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str
spelling 2019-09-09T17:42:41Z2019-09-09T17:42:41Z2000-02-28PAIXÃO, Jesus da Silva. Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas. Orientador: José Francisco da Fonseca Ramos. 2000. 143 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2000. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11739. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11739A região de Alta Floresta - MT, assim como todas aquelas que tenham sido objeto de garimpagem de ouro, apresenta inúmeros lotes de solos contaminados com mercúrio em concentrações elevadas. Estes lotes, por sua vez, podem atuar como fontes de contaminação de áreas de entorno, bem como ser, potencialmente, fonte de contaminação da biota e águas subterrâneas locais. A descontaminação de lotes de solos poluídos, utilizando-se das tecnologias convencionais ex situ (lavagem ácida, eletrorrecuperação, etc.) torna-se economicamente inviável pelas dimensões dos lotes e dos sistemas de tratamento necessários (transportes, reagentes, instalações) em comparação aos custos relativamente baixos de aquisição dos solos. A biorremediação revela-se, paulatinamente, como uma solução tecnológica de custos sensivelmente menores, ecologicamente recomendável, já que, ao contrário das tecnologias ex situ, não inclui revolvimento das camadas do solo, degradação da micro-biota rizosférica ou alterações drásticas das propriedades físico-químicas. O uso de plantas com propriedades hiperacumuladoras, microorganismos com capacidade de processar compostos de metais pesados ou, especialmente, o consorciamento de plantas hiperacumuladoras com microorganismos rizosféricos, tem sido investigado por diversos pesquisadores em várias partes do mundo como alternativa para contornar o problema da poluição de solos por metais pesados e outros contaminantes, considerando as propriedades dos solos (pH, Eh, composição química e mineralógica, textura, etc) e dos contaminantes(concentração, especiação, toxicidade, etc). As plantas nativas identificadas como hiperacumuladoras de metais pesados são, ordinariamente, endêmicas podendo, no entanto, serem adaptadas a condições climáticas e pedogênicas diversas. Dentre as hiperacumuladoras, os estudos têm-se concentrado na família das Brassicacea, destacando-se a Brassica juncea e Thlaspi caerulescens, que possuem elevada capacidade de absorver e concentrar metais pesados a partir de solos metalíferos. Para mercúrio foram identificadas algumas espécies que podem conter até 25% do seu peso seco do metal e seus compostos, dentre as quais destacam-se a mil-folhas (Achillea millefolium) e capim rabo-de-cavalo (Andropogon paniculatus). Os microorganismos, por sua vez, têm genericamente a habilidade de metabolizar metais pesados e outros compostos perigosos. Da sua ação isolada ou combinada advém a transformação de compostos poluentes em elementos ou compostos inertes ou menos danosos (ex: compostos orgânicos cujo produto final inclui água e CO;), a saída do contaminante do ecossistema, como ocorre com a vaporização do mercúrio e mesmo a conversão dos compostos em formas mais danosas, como é o caso da metilação do mercúrio e outros metais pesados. Quando atuando na zona rizosférica, em combinação com as raízes, podem aumentar, diminuir ou impedir a fitoextração dos metais a partir do solo. Para o mercúrio um conjunto de microorganismos codificados com o operon mer, especialmente do gênero Pseudomonas, apresentam a habilidade de resistir a ambientes contaminados com mercúrio, metabolizar compostos mercuriais bem como absorver o metal em suas células viáveis ou não viáveis. Todos estes componentes e mecanismos estão sendo testados com o intuito de efetivar processos de biorremediação de solos e outros nichos ecossistêmicos, na busca de viabilizar tecnologias de reparação ambiental viáveis técnica, econômica e ecologicamente. No Brasil são praticamente inexistentes os esforços neste sentido, sabendo como “esforços” a identificação ou adaptação e melhoramento (maior produção de massa verde e maior capa- cidade de fitoextração) de espécies de hiperacumuladores às nossas condições de solo e clima, visando a recuperação dos nossos solos quimicamente impactados Este trabalho procurou investigar as condições e procedimentos referentes a descontaminação de solos com uso de biotecnologias, as propriedades dos solos de Alta Floresta, nas proximidades de áreas garimpadas e, com base nestas, a possibilidade de recuperação destes solos sob tais tecnologias. A partir das observações realizadas (tipo de solo, concentrações mercuriais, dimensão dos lotes, etc.) conclui-se que a opção de biorremediação é a mais viável para a área em questão.The region f Alta Floresta - Mato Grosso - Brazil, like all the others that had been object of gold prospecting, presents a great number of lots of soil contaminated with mercury in high concentrations. These lots can act like source of contamination of surround areas, as well as, source of biota and local underground water contamination. The decontamination of polluted lots of soils using conventional technologies ex situ (acid washing, eletrorrecuperation, etc) become economically not practicable by the dimension of the lots and by the necessary treatments systems (transport, reagent, installation if compared with the relative low costs of acquisition of soils the bioremediation reveal gradually as a technological solution of costs much cheaper and ecologically recommendable “once” the opposite of ex situ, does not include revolviment of soils layers, degradation of rizosferic micro biota or drastic alteration of physic chemical properties. The use of plants with hyperacumulator properties, microorganisms with capacity to process compositions f heavy metals or, specially, the consortment of hyperacumulator with rizosferic microorganisms, has been investigated by many researchers in several parts of world as an alterna- tive to control the problem of soil pollution by heavy metals and others contaminants, considering the soils properties (pH, Eh, chemistry and mineralogical compositions, texture, etc) and of the contaminants (concentration, speciation, toxicity, etc). The natives plants identified as hyperacumulators of heavy metals are, ordinary, endemical can, therefore, be adapted to very climatical and pedogenicals conditions. Among the hyperacumulators, the studies has been got down to Brassicacea family, giving emphases to Brassica juncea e Thlaspi caerulescens that have high capacity to absorb and con- centrate heavy metais from metaliferous soils. For mercury were identified some sorts that can have until 25% of its dried weigh of the metal and their among them the Achillea millifolium and Andropogon paniculatus. The microorganisms then, have generically the skill to metabolize heavy metals and others dangerous compounds. From its isolated or combined come up the transformation of polluters in inert elements or compounds or less damaging (e.g. Organical compounds whose final product include water and CO»), the extract of the contaminate of the ecosystem, as happen with the mer- cury vaporizations into less damaging forms, as it's the case of mercury metilation and the others heavy metals. When it's working in the rizosferic zone, in combinations with the roots, can increase, decrease or impair the phitoextraction of metals from the soil. To the mercury a group of codified microorganisms with the mer operon, specially of Pseudomonas genre, present the ability to resist to combined environment with mercury, metabolize mercury compounds as well as above the metal in their practicable or not practicable cells. All this components and mechanisms have been tested with the aim to effect bioremedia- tion processes of soils and others ecossistemic niches, in the searching of viabilizing technologies of practicable technique environmental reparation, economical and ecological. In Brazil there are not almost no efforts in this way, knowing as “efforts” the identification or adaptation and improvement (bigger green mass production and bigger capacity of phytoextraction) of hyperacumulators sorts to ours soil conditions and climate, objecting the recuperation four soils chemically impacted. This work tried to investigate the conditions and proceedings related to the decontamination of soils with the use biotechnologies, the properties of the soils of the Alta Floresta, near the prospected areas and, based them, the possibility of recuperation of these soils under such technologies. From the observation done (kind of soil, mercury concentrations, lots size, etc) concluded that the option of bioremediation is more practicable for the area in question.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGEOQUÍMICA E PETROLOGIAMercúrio - ToxicologiaSolos - DescontaminaçãoBiorremediaçãoSolos - PoluiçãoDistrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRAMOS, José Francisco da Fonsecahttp://lattes.cnpq.br/8189651755374537http://lattes.cnpq.br/1427011153695302PAIXÃO, Jesus da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdfDissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdfapplication/pdf34211845http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/1/Dissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdf6d052a24b1b81230b3b0d005f1a205d7MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdf.txtDissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdf.txtExtracted texttext/plain159http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/6/Dissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdf.txtb6fded82c0d8aa38d0724ea9283284aaMD562011/117392019-09-10 02:54:17.981oai:repositorio.ufpa.br:2011/11739TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-09-10T05:54:17Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
title Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
spellingShingle Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
PAIXÃO, Jesus da Silva
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Mercúrio - Toxicologia
Solos - Descontaminação
Biorremediação
Solos - Poluição
GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
title_short Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
title_full Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
title_fullStr Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
title_full_unstemmed Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
title_sort Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas
author PAIXÃO, Jesus da Silva
author_facet PAIXÃO, Jesus da Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv RAMOS, José Francisco da Fonseca
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8189651755374537
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1427011153695302
dc.contributor.author.fl_str_mv PAIXÃO, Jesus da Silva
contributor_str_mv RAMOS, José Francisco da Fonseca
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Mercúrio - Toxicologia
Solos - Descontaminação
Biorremediação
Solos - Poluição
GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
dc.subject.por.fl_str_mv Mercúrio - Toxicologia
Solos - Descontaminação
Biorremediação
Solos - Poluição
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
description A região de Alta Floresta - MT, assim como todas aquelas que tenham sido objeto de garimpagem de ouro, apresenta inúmeros lotes de solos contaminados com mercúrio em concentrações elevadas. Estes lotes, por sua vez, podem atuar como fontes de contaminação de áreas de entorno, bem como ser, potencialmente, fonte de contaminação da biota e águas subterrâneas locais. A descontaminação de lotes de solos poluídos, utilizando-se das tecnologias convencionais ex situ (lavagem ácida, eletrorrecuperação, etc.) torna-se economicamente inviável pelas dimensões dos lotes e dos sistemas de tratamento necessários (transportes, reagentes, instalações) em comparação aos custos relativamente baixos de aquisição dos solos. A biorremediação revela-se, paulatinamente, como uma solução tecnológica de custos sensivelmente menores, ecologicamente recomendável, já que, ao contrário das tecnologias ex situ, não inclui revolvimento das camadas do solo, degradação da micro-biota rizosférica ou alterações drásticas das propriedades físico-químicas. O uso de plantas com propriedades hiperacumuladoras, microorganismos com capacidade de processar compostos de metais pesados ou, especialmente, o consorciamento de plantas hiperacumuladoras com microorganismos rizosféricos, tem sido investigado por diversos pesquisadores em várias partes do mundo como alternativa para contornar o problema da poluição de solos por metais pesados e outros contaminantes, considerando as propriedades dos solos (pH, Eh, composição química e mineralógica, textura, etc) e dos contaminantes(concentração, especiação, toxicidade, etc). As plantas nativas identificadas como hiperacumuladoras de metais pesados são, ordinariamente, endêmicas podendo, no entanto, serem adaptadas a condições climáticas e pedogênicas diversas. Dentre as hiperacumuladoras, os estudos têm-se concentrado na família das Brassicacea, destacando-se a Brassica juncea e Thlaspi caerulescens, que possuem elevada capacidade de absorver e concentrar metais pesados a partir de solos metalíferos. Para mercúrio foram identificadas algumas espécies que podem conter até 25% do seu peso seco do metal e seus compostos, dentre as quais destacam-se a mil-folhas (Achillea millefolium) e capim rabo-de-cavalo (Andropogon paniculatus). Os microorganismos, por sua vez, têm genericamente a habilidade de metabolizar metais pesados e outros compostos perigosos. Da sua ação isolada ou combinada advém a transformação de compostos poluentes em elementos ou compostos inertes ou menos danosos (ex: compostos orgânicos cujo produto final inclui água e CO;), a saída do contaminante do ecossistema, como ocorre com a vaporização do mercúrio e mesmo a conversão dos compostos em formas mais danosas, como é o caso da metilação do mercúrio e outros metais pesados. Quando atuando na zona rizosférica, em combinação com as raízes, podem aumentar, diminuir ou impedir a fitoextração dos metais a partir do solo. Para o mercúrio um conjunto de microorganismos codificados com o operon mer, especialmente do gênero Pseudomonas, apresentam a habilidade de resistir a ambientes contaminados com mercúrio, metabolizar compostos mercuriais bem como absorver o metal em suas células viáveis ou não viáveis. Todos estes componentes e mecanismos estão sendo testados com o intuito de efetivar processos de biorremediação de solos e outros nichos ecossistêmicos, na busca de viabilizar tecnologias de reparação ambiental viáveis técnica, econômica e ecologicamente. No Brasil são praticamente inexistentes os esforços neste sentido, sabendo como “esforços” a identificação ou adaptação e melhoramento (maior produção de massa verde e maior capa- cidade de fitoextração) de espécies de hiperacumuladores às nossas condições de solo e clima, visando a recuperação dos nossos solos quimicamente impactados Este trabalho procurou investigar as condições e procedimentos referentes a descontaminação de solos com uso de biotecnologias, as propriedades dos solos de Alta Floresta, nas proximidades de áreas garimpadas e, com base nestas, a possibilidade de recuperação destes solos sob tais tecnologias. A partir das observações realizadas (tipo de solo, concentrações mercuriais, dimensão dos lotes, etc.) conclui-se que a opção de biorremediação é a mais viável para a área em questão.
publishDate 2000
dc.date.issued.fl_str_mv 2000-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-09T17:42:41Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-09T17:42:41Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PAIXÃO, Jesus da Silva. Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas. Orientador: José Francisco da Fonseca Ramos. 2000. 143 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2000. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11739. Acesso em:.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11739
identifier_str_mv PAIXÃO, Jesus da Silva. Distrito garimpeiro de alta floresta, um estudo de caso: descontaminação de solos de áreas degradadas. Orientador: José Francisco da Fonseca Ramos. 2000. 143 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2000. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11739. Acesso em:.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11739
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 CD-ROM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/1/Dissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11739/6/Dissertacao_DistritoGarimpeiroAlta.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6d052a24b1b81230b3b0d005f1a205d7
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
9d4d300cff78e8f375d89aab37134138
b6fded82c0d8aa38d0724ea9283284aa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1793525757653286912