Drosophilidae (Insecta, Diptera) como indicador de degradação florestal na área de endemismo Belém, Amazônia Oriental
Ano de defesa: | 2016 |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10995 |
Resumo: | A degradação florestal é uma ameaça iminente à Floresta Amazônica e sua biodiversidade. Alterações ambientais, às quais as florestas degradas estão sujeitas tem como consequência a facilitação de um processo continuo de invasão por espécies exóticas. Este estudo testou as espécies exóticas da guilda frugívora de drosofilídeos como indicadoras de degradação para oito remanescentes de floresta da área de endemismo Belém. Foram feitas análises da paisagem considerando a variável porcentagem de floresta primária no entorno do sítio de estudo (buffer de 10 km) e da unidade amostral (buffer de 100 m) assim como oito variáveis de estrutura da vegetação (densidade de árvores; área basal da comunidade arbórea; densidade de sub-bosque; cobertura de dossel; densidade e intensidade de cipós e lianas; diâmetro médio das árvores maiores que 10 cm; e densidade de Cecropia spp.) para definir um possível gradiente de degradação entre as florestas estudadas e avaliar assim a resposta da guilda de drosofilídeos frugívoros a este gradiente. Foram coletados com armadilhas com iscas de banana fermentada um total de 5278 indivíduos, distribuídos em 33 espécies, sendo 2803 indivíduos pertencentes a seis espécies exóticas, sobretudo de D. malerkotliana. A estrutura do habitat (analisado a partir das características estruturais da vegetação) foi mais importante do que a estrutura da paisagem sobre a guilda de drosofilídeos frugívoros. Áreas com maior intensidade de distúrbio no habitat demonstrado por variáveis de estrutura da vegetação suportaram mais espécies exóticas, as áreas com baixo distúrbio apresentaram dominância em espécies neotropicais. Nove espécies indicadoras de áreas categorizadas como degradadas, intermediárias e conservadas foram selecionadas a partir do Valor Indicador Individual (IndVal), foram: Drosophila melanogaster, Zaprionus indianus e Scaptodrosophila latifasciaeformes para sítios degradados; D. subsaltans e D. camargoi para sítios conservados; e o morfospecie AC10001 e D. fumipennis para sítios intermediários. Tanto a lista faunística geral quanto a riqueza de espécies encontradas podem indicar a condição da floresta quanto à degradação. A guilda de drosofilídeos frugívoros mostrou-se importante ferramenta de conservação e entendimento sobre respostas da biodiversidade à intervenção por atividades humanas em ambientes florestais. Além disso, estes organismos são capazes de expressar pequenas alterações na sua comunidade frente à condições do habitat, e podem permitir a detecção de modificações ainda em seus estágios iniciais, permitindo uma avaliação precoce dos impactos sobre a biodiversidade. |
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2019-04-22T18:22:45Z2019-04-22T18:22:45Z2016-03-31FERREIRA, Annícia Barata Silva Maciel. Drosophilidae (Insecta, Diptera) como indicador de degradação florestal na área de endemismo Belém, Amazônia Oriental. Orientadora: Marlúcia Bonifácio Martins. 2016. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10995. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10995A degradação florestal é uma ameaça iminente à Floresta Amazônica e sua biodiversidade. Alterações ambientais, às quais as florestas degradas estão sujeitas tem como consequência a facilitação de um processo continuo de invasão por espécies exóticas. Este estudo testou as espécies exóticas da guilda frugívora de drosofilídeos como indicadoras de degradação para oito remanescentes de floresta da área de endemismo Belém. Foram feitas análises da paisagem considerando a variável porcentagem de floresta primária no entorno do sítio de estudo (buffer de 10 km) e da unidade amostral (buffer de 100 m) assim como oito variáveis de estrutura da vegetação (densidade de árvores; área basal da comunidade arbórea; densidade de sub-bosque; cobertura de dossel; densidade e intensidade de cipós e lianas; diâmetro médio das árvores maiores que 10 cm; e densidade de Cecropia spp.) para definir um possível gradiente de degradação entre as florestas estudadas e avaliar assim a resposta da guilda de drosofilídeos frugívoros a este gradiente. Foram coletados com armadilhas com iscas de banana fermentada um total de 5278 indivíduos, distribuídos em 33 espécies, sendo 2803 indivíduos pertencentes a seis espécies exóticas, sobretudo de D. malerkotliana. A estrutura do habitat (analisado a partir das características estruturais da vegetação) foi mais importante do que a estrutura da paisagem sobre a guilda de drosofilídeos frugívoros. Áreas com maior intensidade de distúrbio no habitat demonstrado por variáveis de estrutura da vegetação suportaram mais espécies exóticas, as áreas com baixo distúrbio apresentaram dominância em espécies neotropicais. Nove espécies indicadoras de áreas categorizadas como degradadas, intermediárias e conservadas foram selecionadas a partir do Valor Indicador Individual (IndVal), foram: Drosophila melanogaster, Zaprionus indianus e Scaptodrosophila latifasciaeformes para sítios degradados; D. subsaltans e D. camargoi para sítios conservados; e o morfospecie AC10001 e D. fumipennis para sítios intermediários. Tanto a lista faunística geral quanto a riqueza de espécies encontradas podem indicar a condição da floresta quanto à degradação. A guilda de drosofilídeos frugívoros mostrou-se importante ferramenta de conservação e entendimento sobre respostas da biodiversidade à intervenção por atividades humanas em ambientes florestais. Além disso, estes organismos são capazes de expressar pequenas alterações na sua comunidade frente à condições do habitat, e podem permitir a detecção de modificações ainda em seus estágios iniciais, permitindo uma avaliação precoce dos impactos sobre a biodiversidade.Forest degradation results is a major threat to the biodiversity of the Amazon. One of the consequence of degradation is to facilitate colonization by exotic species. This study tested exotic species of frugivorous Drosophilidae as indicators of forest degradation in eight forest remnants in the Belém Endemic Center in northern Brazil. The percentages of primary forest within 10 km and within 100 m of the collection site, as well as eight vegetation structural variables (tree density, basal tree area, understorey density, canopy cover, vine density and intensity, average diameter of trees (dbh>10 cm), and Cecropia spp. density) were analyzed to define a gradient of forest degradation. A total of 5278 fruit flies of 33 species were collected in traps baited with fermented bananas, of which 2803 were exotics, mostly D. malerkotliana. Vegetation structure was more important than landscape structure on the fruit fly guild. More disturbed areas, as shown by vegetation analysis, had a greater number of exotic species, while less disturbed areas had mostly neotropical species. Nine indicator species of degraded, partially degraded, and undisturbed forests were selected based on their Individual Indicator Values (IndVal). These are: Drosophila melanogaster, Zaprionus indianus and Scaptodrosophila latifasciaeformes for degraded sites; D. subsaltans and D. camargoi for well conserved sites; and D. fumipennis, and morpho-species AC10001 for partially degraded sites. Both the list of observed species and the number of fruit fly species can indicate the degree of forest degradation. The guild of frugivorous Drosophilidae can be an important tool in forest conservation and in understanding the effect of anthropogenic interventions on forest environments. An addition advantage to use the contrast between exotic and native species is the taxonomic identification, exotic fruit flies are readily recognizable and distinct from native species. Moreover, these organisms are sensitive to slight environmental alterations and should permit the detection of changes in the initial stages of invasion by exotic species, thus giving an early warning of impacts to the forest biota.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáEmpresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaMuseu Paraense Emílio GoeldiPrograma de Pós-Graduação em Ciências AmbientaisUFPAEMBRAPAMPEGBrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASCLIMA E DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIADrosofilídeoIndicadores biológicosDegradação ambientalFloresta amazônicaDrosophilidae (Insecta, Diptera) como indicador de degradação florestal na área de endemismo Belém, Amazônia Orientalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMARTINS, Marlúcia Bonifáciohttp://lattes.cnpq.br/8882047165338427http://lattes.cnpq.br/3959086603180255FERREIRA, Annícia Barata Silva Macielinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_DrosophilidaeInsectaDiptera.pdfDissertacao_DrosophilidaeInsectaDiptera.pdfapplication/pdf3281840http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10995/1/Dissertacao_DrosophilidaeInsectaDiptera.pdfe5e0c98eee2077504cb12bf5848cd0a5MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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