Avaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da Pellucidina A e elucidação do mecanismo de ação em modelos in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: QUEIROZ, Amanda Pâmela dos Santos lattes
Orientador(a): BASTOS, Gilmara de Nazareth Tavares lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8639
Resumo: A Peperomia pellucida (Piperaceae) é uma planta herbácea comumente encontrada nos continentes americano e asiático. Na Amazônia a espécie é conhecida pelo nome de erva-de-jabuti. Esta planta é utilizada, na medicina popular, para tratar uma vasta gama de sintomas e doenças, tais como conjuntivite, dor de cabeça, asma, úlcera gástrica, inflamação. Este estudo visou analisar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória dessa substância, assim como elucidar seu mecanismo de ação. Para todos os ensaios foram utilizados camundongos albinos suíços, machos (25 - 40 g), que foram inicialmente tratados com a pellucidina A nas doses de 0,5; 1 e 5 mg/kg (i.p.), submetidos a avaliação locomotora pelo ensaio de campo aberto e a modelos animais de dor aguda, como os testes de contorção abdominal induzida por ácido acético, testes da formalina e o ensaio da placa-quente. Em seguida, foi realizado o teste de contorção abdominal induzida por ácido acético para a elucidação do mecanismo de ação, no qual os animais foram tratados na dose padrão de 5 mg/kg (i.p.) e para análise anti-inflamatória do composto foi utilizado o modelo de granuloma induzido por pelotas de algodão, no qual os animais foram tratados na dose de 10 mg/kg (i.p.). O composto, não demonstrou alterar a deambulação dos animais em nenhuma das doses administradas. No ensaio de contorção a Pellucidina A conseguiu inibir em 43% o número de contorções abdominais na dose de 1 mg/kg, e 65% na dose 5 mg/kg. No teste da formalina, observou-se efeito antinociceptivo apenas dose de 5 mg/kg, com redução de 68% no tempo de lambida da pata do animal na fase inflamatória. Os animais tratados com a Pellucidina A e submetidos ao ensaio da placa-quente não demonstram possuir qualquer alteração em seu tempo de latência sobre a placa, apresentando uma resposta similar aos animais tratados apenas com a solução veículo. Para a elucidação do mecanismo de ação a Pellucidina A foi administrada na dose padrão de 5 mg/kg (i.p.) e associada com a Indometacina (5 mg/kg i.p.), o NS-398 (10 mg/kg i.p.), a cipro-heptadina (0,5 mg/kg i.p.), a naloxona (1mg/kg i.p.) e o L-NAME (5 mg/kg i.p). A Pellucidina A manifestou uma ação sinérgica quando associada com cipro-heptadina e L-NAME, apresentando uma diminuição no padrão de contorções abdominais em 97% quando associado com a cipro-heptadina e 96% com L-NAME. Na análise da ação da Pellucidina A (10 mg/kg i.p.) no teste do granuloma induzido por pelotas de algodão, a Pellucidina A apresentou atividade anti-inflamatória, reduzido em 24% a formação de granuloma nos camundongos tratados. Os resultados obtidos corroboram com a hipótese de que a Pellucidina A apresenta atividade analgésica, possuindo ação periférica, capaz de interferir no processo inflamatório, atuando como um possível agonista glicocorticóide.
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spelling 2017-06-06T21:41:17Z2017-06-06T21:41:17Z2016-10-13QUEIROZ, Amanda Pâmela dos Santos. Avaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da Pellucidina A e elucidação do mecanismo de ação em modelos in vivo. 2016. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8639A Peperomia pellucida (Piperaceae) é uma planta herbácea comumente encontrada nos continentes americano e asiático. Na Amazônia a espécie é conhecida pelo nome de erva-de-jabuti. Esta planta é utilizada, na medicina popular, para tratar uma vasta gama de sintomas e doenças, tais como conjuntivite, dor de cabeça, asma, úlcera gástrica, inflamação. Este estudo visou analisar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória dessa substância, assim como elucidar seu mecanismo de ação. Para todos os ensaios foram utilizados camundongos albinos suíços, machos (25 - 40 g), que foram inicialmente tratados com a pellucidina A nas doses de 0,5; 1 e 5 mg/kg (i.p.), submetidos a avaliação locomotora pelo ensaio de campo aberto e a modelos animais de dor aguda, como os testes de contorção abdominal induzida por ácido acético, testes da formalina e o ensaio da placa-quente. Em seguida, foi realizado o teste de contorção abdominal induzida por ácido acético para a elucidação do mecanismo de ação, no qual os animais foram tratados na dose padrão de 5 mg/kg (i.p.) e para análise anti-inflamatória do composto foi utilizado o modelo de granuloma induzido por pelotas de algodão, no qual os animais foram tratados na dose de 10 mg/kg (i.p.). O composto, não demonstrou alterar a deambulação dos animais em nenhuma das doses administradas. No ensaio de contorção a Pellucidina A conseguiu inibir em 43% o número de contorções abdominais na dose de 1 mg/kg, e 65% na dose 5 mg/kg. No teste da formalina, observou-se efeito antinociceptivo apenas dose de 5 mg/kg, com redução de 68% no tempo de lambida da pata do animal na fase inflamatória. Os animais tratados com a Pellucidina A e submetidos ao ensaio da placa-quente não demonstram possuir qualquer alteração em seu tempo de latência sobre a placa, apresentando uma resposta similar aos animais tratados apenas com a solução veículo. Para a elucidação do mecanismo de ação a Pellucidina A foi administrada na dose padrão de 5 mg/kg (i.p.) e associada com a Indometacina (5 mg/kg i.p.), o NS-398 (10 mg/kg i.p.), a cipro-heptadina (0,5 mg/kg i.p.), a naloxona (1mg/kg i.p.) e o L-NAME (5 mg/kg i.p). A Pellucidina A manifestou uma ação sinérgica quando associada com cipro-heptadina e L-NAME, apresentando uma diminuição no padrão de contorções abdominais em 97% quando associado com a cipro-heptadina e 96% com L-NAME. Na análise da ação da Pellucidina A (10 mg/kg i.p.) no teste do granuloma induzido por pelotas de algodão, a Pellucidina A apresentou atividade anti-inflamatória, reduzido em 24% a formação de granuloma nos camundongos tratados. Os resultados obtidos corroboram com a hipótese de que a Pellucidina A apresenta atividade analgésica, possuindo ação periférica, capaz de interferir no processo inflamatório, atuando como um possível agonista glicocorticóide.The Peperomia pellucida (Piperaceae) is an herbaceous plant commonly found in the American and Asian continents. In the Amazon the species is known by the name of erva-de-jabuti. This plant is used in folk medicine to treat a wide range of symptoms and diseases such as conjunctivitis, headache, asthma, gastric ulcer, inflammation and arthritis. Pellucidin A is an isolated compound of the species Peperomia pellucida and this study aimed to analyze the antinociceptive and anti-inflammatory activity of this compound, as well as to elucidate its mechanism of action. For the assays, male albino mice (25-40 g) were used, which were initially treated with pellucidin A at the doses of 0.5; 1 and 5 mg / kg (i.p.) and subjected to locomotor evaluation by the open field test and animal models of acute pain, such as acetic acid-induced abdominal writhing tests, formalin tests and the hot plate test. The acetic acid-induced abdominal contortion test was realized to elucidate the mechanism of action in which the animals were treated at the standard dose of 5 mg/kg (i.p.) and for anti-inflammatory analysis of the compound was used model of granuloma induced by pellets of cotton, in which the animals were treated in the dose of 10 mg/kg (i.p.). The compound did not show capacity to change the ambulation of the animals at any of the administered doses. In the contortion test, pellucidin A was able to inhibit the number of abdominal writhings in 43% at the dose of 1 mg/kg, and 65% at the dose of 5 mg/kg. In the formalin test, an antinociceptive effect was observed at the dose of 5 mg/kg, with a 68% reduction in the lymph time of the animal's paw in the inflammatory phase, showing a similar response to Indomethacin used at a dose of 10 mg/kg as positive control for this phase. Animals treated with pellucidin A and subjected to the hot plate assay did not show any change in their latency time on the plate, showing a similar response to the animals treated just with the vehicle solution. For the elucidation of the action mechanism, the pellucidin A was administered at the standard dose of 5 mg/kg (i.p.) and associated with Indomethacin (5 mg/kg i.p.), NS-398 (10 mg/kg i.p.) cyproeptadine (0.5 mg/kg i.p.), naloxone (1 mg/kg i.p.) and L-NAME (5 mg/kg i.p.). The pellucidin A has shown a synergistic action when associated with cyproeptadine and L-NAME, with a decrease in the pattern of abdominal writhing by 97% when associated with cyproheptadine and 96% with L-NAME. In the analysis of the action of pellucidin A (10 mg/kg i.p.) in the granuloma test induced by cotton pellets, pellucidin A presented anti-inflammatory activity, reduced granuloma formation in 24% in the treated mice. The results confirm the hypothesis that pellucin A presents analgesic activity capable of interfering in the inflammatory process, acting as a possible glucocorticoid agonist.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia CelularUFPABrasilInstituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIAPeperomia pellucidaPiperaceaeErva-de-jabutiPlantas medicinaisUso terapêuticoAtividade antinociceptiva e anti-inflamatóriaRato como animal de laboratórioAvaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da Pellucidina A e elucidação do mecanismo de ação em modelos in vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBASTOS, Gilmara de Nazareth Tavareshttp://lattes.cnpq.br/2487879058181806MAIA, Cristiane do Socorro Ferrazhttp://lattes.cnpq.br/4835820645258101http://lattes.cnpq.br/8348925348995869QUEIROZ, Amanda Pâmela dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_AvaliacaoAtividadeAntinociceptiva.pdfDissertacao_AvaliacaoAtividadeAntinociceptiva.pdfapplication/pdf1960706http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8639/6/Dissertacao_AvaliacaoAtividadeAntinociceptiva.pdf3275860e767a801dec3c93864d0a1bfbMD56TEXTDissertacao_AvaliacaoAtividadeAntinociceptiva.pdf.txtDissertacao_AvaliacaoAtividadeAntinociceptiva.pdf.txtExtracted texttext/plain162978http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8639/7/Dissertacao_AvaliacaoAtividadeAntinociceptiva.pdf.txtc941adf08d685aa675dbe2579f829f68MD57CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8639/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8639/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8639/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8639/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD552011/86392017-10-16 10:14:49.364oai:repositorio.ufpa.br:2011/8639TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232017-10-16T13:14:49Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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