Ser orientador em programas de pós-graduação em educação: uma descrição fenomenológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: FERNANDES, Roseane do Socorro da Silva Reis lattes
Orientador(a): MOREIRA, Wagner Wey lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Instituto de Ciências da Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/4060
Resumo: Este estudo descreve pesquisa sobre o que é ser orientador em programas de pós-graduação em educação, desenvolvida com oito professores orientadores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com base no fenômeno que é situado, tendo como interrogativo: O que é ser professor orientador? Como se exerce a função de orientador? Os dados empíricos foram produzidos por meio de entrevista, cuja intenção é apresentar os modos existenciais que os professores orientadores produzem na experiência de orientar e a identificar como se exerce a função de professor orientador. Nossa tese é de que o ser orientador só pode ser constatado a partir da experiência, não de comportamento sob tutela de um mundo pré-concebido, ao contrário, ao existir no mundo da educação é que se cria o seu estofo existencial. O referencial teórico da fenomenologia de Merleau-Ponty, em especial, a obra Fenomenologia da Percepção dá sustentação a este estudo. Os dados produzidos a partir dos depoimentos dos professores orientadores revelam que ser orientador é estar junto, aprender, abrir horizontes, lidar com a pressão do sistema, com a singularidade da condição humana, um tipo de atividade em que você cresce, aprende, decepciona-se, sente-se importante como em outras ocorrências da vida. A relação entre orientador/orientando deve ser de empatia e não se reduz apenas a uma troca de conhecimentos, mas de afeto, por isso muitas vezes dramática, incluindo as projeções de ambos. Não defendemos que não seja necessária uma formação que atenda às demandas específicas da atividade de orientação. Pelo contrário, uma prática educativa requer interlocuções, entender o que nos acontece, o que fez e por que fez, o que deu certo ou não, é dividir a vida vivida, em um projeto que tenha como estofo o existir humano e suas possibilidades de vir-a-ser.
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spelling 2013-08-05T13:22:08Z2013-08-05T13:22:08Z2013-03-04FERNANDES, Roseane do Socorro da Silva Reis. Ser orientador em programas de pós-graduação em educação: uma descrição fenomenológica. 2013. 208 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Educação.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/4060Este estudo descreve pesquisa sobre o que é ser orientador em programas de pós-graduação em educação, desenvolvida com oito professores orientadores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com base no fenômeno que é situado, tendo como interrogativo: O que é ser professor orientador? Como se exerce a função de orientador? Os dados empíricos foram produzidos por meio de entrevista, cuja intenção é apresentar os modos existenciais que os professores orientadores produzem na experiência de orientar e a identificar como se exerce a função de professor orientador. Nossa tese é de que o ser orientador só pode ser constatado a partir da experiência, não de comportamento sob tutela de um mundo pré-concebido, ao contrário, ao existir no mundo da educação é que se cria o seu estofo existencial. O referencial teórico da fenomenologia de Merleau-Ponty, em especial, a obra Fenomenologia da Percepção dá sustentação a este estudo. Os dados produzidos a partir dos depoimentos dos professores orientadores revelam que ser orientador é estar junto, aprender, abrir horizontes, lidar com a pressão do sistema, com a singularidade da condição humana, um tipo de atividade em que você cresce, aprende, decepciona-se, sente-se importante como em outras ocorrências da vida. A relação entre orientador/orientando deve ser de empatia e não se reduz apenas a uma troca de conhecimentos, mas de afeto, por isso muitas vezes dramática, incluindo as projeções de ambos. Não defendemos que não seja necessária uma formação que atenda às demandas específicas da atividade de orientação. Pelo contrário, uma prática educativa requer interlocuções, entender o que nos acontece, o que fez e por que fez, o que deu certo ou não, é dividir a vida vivida, em um projeto que tenha como estofo o existir humano e suas possibilidades de vir-a-ser.This study describes the research about what is to be an orienteer teacher into programs of post-graduation in education, developed with eight teachers of the Post-Graduation Program in Education of the Federal University of Rio Grande do Norte. This is a qualitative research based on the phenomenon that is situated and it has as interrogatives: what is to be a orienteer teacher? How they develop the function of orienteer? The empiric data were produced by interviews that had the purpose to present the existential position that the teachers produce in their experience to orientate and also to identify how they play the function to be an orienteer. Our thesis is that to be an orienteer only can be understood at the time that they start to live the experience, not by the behavior submit a pre-conceived world, in opposite, when they exist in the world of the education is when they create their existential base. The theoretical referential of the Phenomenology of Merleau-Ponty, in special the work Phenomenology of the Perception, gives sustentation to this study. The data produced through the interviews with the orienteer teachers shows that to be orienteer is to be together, to learn, to open the horizons, to deal with the pressure of the system, with the singularity of the human condition, it´s a kind of activity that make you grow, to learn, to be disappointed, to feel important like as in others situations in life. The relationship between orienteer and their students must be based on empathy e can´t be reduced only into an exchange of knowledge, but also of affection and that´s why sometimes is a dramatic relation, including the projections of the both. We do not defend that is not necessary one formation that attends the specifics requests of the activity of orientation. In opposite, a educative practice demands interlocutions, to understand what happen to us, what we have done and why we have done, what it was successful and what was not, it´s to share life, into a project that have as its basis the human existence e its possibilities to come-to-be.Cette étude décrire une récherche sur ce qu’est c’est être orienteur en programmes de post-graduation en education et a été dévelopée avec huit directeurs de thèses du Programme de Post-Graduation en Éducation de l’Université Fédéral du Rio Grande do Norte. Il se traite d’une récherche qualitative basée en le phenomena qui est situé et il y a comme interrogations: qu’est que c’est être un directeur de thèses? Comme ils exercent la fonction de l’orienteur? Les informations empiriques a éte produîte à travers de lês entrevues avec l’intention de présenter les modes existentieles que lês directeurs de thèse a produîte en leur expérience de orienter et aussi pour identifier comme ils exercent la fonction de directeur de thèse. Notre thèse est que être orienteur peut être constatée seulement à partir de l’expérience, non sur le comportement basée sur em monde pré-conçue, au contraire quand ils existent dans le monde de l’éducation c’est qu’ils crient leur étoffe existentiel. La référence théorique de la phénoménologie du Merleau-Ponty, spécialment l’oeuvre Phénoménologie de la Perception, soutiens cette étude. Les informations qui a été produites sur les entrevues des directeurs de thèses ont révélé que être directeur de thèse c’est être ensemble, apprendre, ouvrer lês horizons, travailler avec la tension du système, avec la singularité de la condition humaine, Il se traîte d’un type d´activité dans laquelle vous vous dévelopez, vous aprenez, vous vous décevois, vous vous sentez important comme dans l’autres situations dans la vie. La relation entre le directeur de thèse et ses éleves doit être d´empathie et ne se reduît pas seulement a une échange des connaissance, mais d´affection et, pour cela parfois est dramatique, inclus les projections des tous les deux. Nous ne défendont pás qu’il n’est pas nécessaire une formation que accueille les demandes spécifiques de l’activité d’être orienteur. Au contraire, une pratique éducatif demand interlocutions, comprendre ce que nos arrivons, ce qui nos avons fait et pourquoi nous avons fait, c’ est qui est réussi et c’est qui ne pas réussi, c’est diviser la vie, dans un project qui est basée sur l’existance humaine et lês possibilités du venir-a-être.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPABrasilInstituto de Ciências da EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::FUNDAMENTOS DA EDUCACAO::FILOSOFIA DA EDUCACAOProfessores universitários - Rio Grande do Norte.FenomenologiaExistencialismoUniversidade do Rio Grande do NorteProgramas de Pós-graduação em Educação - Corpo docenteSer orientador em programas de pós-graduação em educação: uma descrição fenomenológicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisMOREIRA, Wagner Weyhttp://lattes.cnpq.br/5798244047692726http://lattes.cnpq.br/9804015791725613FERNANDES, Roseane do Socorro da Silva Reisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPALICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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