Petrologia magnética das associações magmáticas arqueanas de Canaã dos Carajás-PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Fernanda Giselle Cruz do lattes
Orientador(a): DALL'AGNOL, Roberto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11686
Resumo: As associações magmáticas estudadas estão localizadas na região de Serra Dourada entre as localidades de Vila Treze e Vila Planalto, no município de Canaã dos Carajás, e a leste da sede deste município. A região está inserida na zona de transição entre o Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria e a Bacia Carajás próximo à porção extremo sudeste da estrutura sigmoidal da Falha Carajás. Foram realizados testes metodológicos em amostras com baixa suscetibilidade magnética (SM <1 x 10-3 SIv), os quais consistiram em comparações entre valores obtidos através dos sensores denominados bobina plana e bobina cilíndrica (SMS), e revelaram diferenças expressivas entre os valores de SM obtidos com os dois sensores mencionados. Notou-se que, quanto mais baixo o valor de SM, maior a diferença da bobina plana em relação à cilíndrica, porém as medidas obtidas não mostraram um padrão regular, impossibilitando o cálculo de um fator de correção, o qual permitiria compensar as diferenças verificadas. Testes realizados com padrões e amostras com valores relativamente elevados de SM (>1x10-3 SIv), mostraram que, ao contrário do observado em amostras com baixa SM, os valores obtidos com as duas bobinas tendem a ser próximos, sendo, porém, sistematicamente mais baixos aqueles fornecidos pela bobina plana em relação à bobina cilíndrica. Isto revelou ser necessária a utilização de um fator de correção de 1,7 para compensar os valores mais baixos fornecidos pela bobina plana em relação à bobina cilíndrica. A partir dos resultados obtidos nestes testes, foram considerados neste trabalho apenas os valores de SM obtidos com bobina plana acima de 1x10-3 SIv multiplicados por 1,7, descartando-se aqueles inferiores a 1x10-3 SIv, por serem imprecisos. Procurou-se compensar isso realizando, em amostras de baixa SM, medidas através da bobina cilíndrica. As rochas estudadas foram subdivididas em dois grupos principais: o primeiro com predominância de valores de SM elevados, composto por Biotitagranito/Leucogranito (SM média de 8,72 x 10-3 SIv), Granito Foliado (SM média de 1,38 x 10-2 SIv), Microgranito/ Dacito-Pórfiro (SM média de 9,28 x 10-3 SIv) e o Gabro (SM média de 2,69 x 10-2 SIv); e o segundo com predominância de valores mais baixos de SM, representados pelo Trondhjemito (Valor representativo de SM 7,54 x 10-5 SIv) e pela Associação Tonalítica-Trondhjemítica (Valor representativo de SM 5,11 x 10-5 SIv). O Tonalito/Quartzo-Diorito e o Granito Planalto exibem características distintas dos demais grupos por apresentar grande variação de SM. O primeiro revela fortes evidências de neoformação de cristais de magnetita em condições subsolidus, os quais são responsáveis pelos altos valores de SM fornecidos por certas amostras. No segundo a causa das variações de SM ainda não foram esclarecidas, necessitando de estudos complementares. Os principais minerais opacos identificados nas associações magmáticas estudadas foram: magnetita, ilmenita, hematita (martita) e, mais raramente, pirita e calcopirita. As rochas de mais altos valores de SM, Biotita-granito/Leucomonzogranito, Granito Foliado, Dacito Pórfiro e Gabro, são também as mais ricas em magnetita, a qual se encontra geralmente na forma de cristais preservados sem muita evidência de oxidação, podendo, por vezes, ocorrerem alterados incipientemente. Tais rochas foram formadas sob condições oxidantes, próximas às do tampão NNO. Os valores mais baixos de SM correspondem ao Trondhjemito e Associação Tonalítica - Trondhjemítica, rochas com conteúdos modais de magnetita relativamente baixos ou até mesmo nulos. Isto pode refletir, ainda, a desestabilização deste mineral através da ação de processos hidrotermais, processos estes freqüentes nas rochas estudadas. O mineral óxido de Fe e Ti predominante nestes grupos é a ilmenita. Tais características magnéticas revelam que estas rochas provavelmente se formaram em condições mais redutoras abaixo do tampão FMQ. Os estágios de evolução da magnetita e da ilmenita identificados nos granitóides oxidados foram: (1) a titanomagnetita e a ilmenita I e C se formaram em equilíbrio no estágio magmático; (2) a partir de processos de oxi-exsolução, a titanomagnetita evoluiu para intercrescimentos de magnetita pura com ilmenita em treliça (Ilm T) e em manchas (ilm P); (3) em amostras mais intensamente transformadas, a magnetita apresenta-se homogênea e desprovida de ilm T e houve reequilíbrio de ilmenita I e C; (4) em um estágio posterior, a ilmenita foi intensamente alterada para associações complexas de óxidos, indicando a presença de soluções fortemente oxidantes, sendo, porém, a magnetita pouco afetada por tais processos. Comparações entre as rochas estudadas e rochas similares da Província Mineral de Carajás, indicaram, de modo geral, semelhanças entre suas características magnéticas.
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spelling 2019-09-09T12:36:50Z2019-09-09T12:36:50Z2006-09-22NASCIMENTO, Fernanda Giselle Cruz do. Petrologia magnética das associações magmáticas arqueanas de Canaã dos Carajás-PA. Orientador: Roberto Dall'Agnol. 2006. 183 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2006. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11686. Acesso em: .http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11686As associações magmáticas estudadas estão localizadas na região de Serra Dourada entre as localidades de Vila Treze e Vila Planalto, no município de Canaã dos Carajás, e a leste da sede deste município. A região está inserida na zona de transição entre o Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria e a Bacia Carajás próximo à porção extremo sudeste da estrutura sigmoidal da Falha Carajás. Foram realizados testes metodológicos em amostras com baixa suscetibilidade magnética (SM <1 x 10-3 SIv), os quais consistiram em comparações entre valores obtidos através dos sensores denominados bobina plana e bobina cilíndrica (SMS), e revelaram diferenças expressivas entre os valores de SM obtidos com os dois sensores mencionados. Notou-se que, quanto mais baixo o valor de SM, maior a diferença da bobina plana em relação à cilíndrica, porém as medidas obtidas não mostraram um padrão regular, impossibilitando o cálculo de um fator de correção, o qual permitiria compensar as diferenças verificadas. Testes realizados com padrões e amostras com valores relativamente elevados de SM (>1x10-3 SIv), mostraram que, ao contrário do observado em amostras com baixa SM, os valores obtidos com as duas bobinas tendem a ser próximos, sendo, porém, sistematicamente mais baixos aqueles fornecidos pela bobina plana em relação à bobina cilíndrica. Isto revelou ser necessária a utilização de um fator de correção de 1,7 para compensar os valores mais baixos fornecidos pela bobina plana em relação à bobina cilíndrica. A partir dos resultados obtidos nestes testes, foram considerados neste trabalho apenas os valores de SM obtidos com bobina plana acima de 1x10-3 SIv multiplicados por 1,7, descartando-se aqueles inferiores a 1x10-3 SIv, por serem imprecisos. Procurou-se compensar isso realizando, em amostras de baixa SM, medidas através da bobina cilíndrica. As rochas estudadas foram subdivididas em dois grupos principais: o primeiro com predominância de valores de SM elevados, composto por Biotitagranito/Leucogranito (SM média de 8,72 x 10-3 SIv), Granito Foliado (SM média de 1,38 x 10-2 SIv), Microgranito/ Dacito-Pórfiro (SM média de 9,28 x 10-3 SIv) e o Gabro (SM média de 2,69 x 10-2 SIv); e o segundo com predominância de valores mais baixos de SM, representados pelo Trondhjemito (Valor representativo de SM 7,54 x 10-5 SIv) e pela Associação Tonalítica-Trondhjemítica (Valor representativo de SM 5,11 x 10-5 SIv). O Tonalito/Quartzo-Diorito e o Granito Planalto exibem características distintas dos demais grupos por apresentar grande variação de SM. O primeiro revela fortes evidências de neoformação de cristais de magnetita em condições subsolidus, os quais são responsáveis pelos altos valores de SM fornecidos por certas amostras. No segundo a causa das variações de SM ainda não foram esclarecidas, necessitando de estudos complementares. Os principais minerais opacos identificados nas associações magmáticas estudadas foram: magnetita, ilmenita, hematita (martita) e, mais raramente, pirita e calcopirita. As rochas de mais altos valores de SM, Biotita-granito/Leucomonzogranito, Granito Foliado, Dacito Pórfiro e Gabro, são também as mais ricas em magnetita, a qual se encontra geralmente na forma de cristais preservados sem muita evidência de oxidação, podendo, por vezes, ocorrerem alterados incipientemente. Tais rochas foram formadas sob condições oxidantes, próximas às do tampão NNO. Os valores mais baixos de SM correspondem ao Trondhjemito e Associação Tonalítica - Trondhjemítica, rochas com conteúdos modais de magnetita relativamente baixos ou até mesmo nulos. Isto pode refletir, ainda, a desestabilização deste mineral através da ação de processos hidrotermais, processos estes freqüentes nas rochas estudadas. O mineral óxido de Fe e Ti predominante nestes grupos é a ilmenita. Tais características magnéticas revelam que estas rochas provavelmente se formaram em condições mais redutoras abaixo do tampão FMQ. Os estágios de evolução da magnetita e da ilmenita identificados nos granitóides oxidados foram: (1) a titanomagnetita e a ilmenita I e C se formaram em equilíbrio no estágio magmático; (2) a partir de processos de oxi-exsolução, a titanomagnetita evoluiu para intercrescimentos de magnetita pura com ilmenita em treliça (Ilm T) e em manchas (ilm P); (3) em amostras mais intensamente transformadas, a magnetita apresenta-se homogênea e desprovida de ilm T e houve reequilíbrio de ilmenita I e C; (4) em um estágio posterior, a ilmenita foi intensamente alterada para associações complexas de óxidos, indicando a presença de soluções fortemente oxidantes, sendo, porém, a magnetita pouco afetada por tais processos. Comparações entre as rochas estudadas e rochas similares da Província Mineral de Carajás, indicaram, de modo geral, semelhanças entre suas características magnéticas.The studied magmatic associations are located in the Serra Dourada area between the localities of Vila Treze and Vila Planalto, or to the east of Canaã dos Carajás city. The studied areas are situated within the so called Transition Domain which lies between the Rio Maria Granite Greenstone Terrane and the Carajás Basin near the extreme southeast of the sigmoidal structure of the Carajás Fault. Methodologic tests carried out on low magnetic suscetibility (MS < 1x10-3 SIv) samples consisted in comparisons between values acquired with flat and SMS cylindrical coils of SI-1 magnetic susceptibility meter. These tests revealed significant differences between the MS values acquired with the flat and cylindrical coils. In the samples with very low MS values, larger differences between the results were registered. Moreover, the obtained MS values did not show a regular pattern. This precluded the calculation of a correction factor in order to compensate for the different results. For samples with relatively high MS (>1x10-3 SIv) values, the tests showed that, in contrast with the observed in low MS samples, the values obtained with the two mentioned coils were similar although systematically lower in those derived from the flat coil. This demonstrated the need of a correction factor, defined as 1.7, in order to compensate for the much lower values derived from the flat coil in comparison to the cylindrical coil measurements. From the results obtained in these tests, only the MS values obtained from the flat coil above 1x10-3 SIv multiplied by 1.7 were considered in this work. Those lower than 1x10-3 SIv were ignored as imprecise. This was compensated by employing the cylindrical coil for measurements in samples with low MS. The studied rocks were subdivided into two principal groups: The first has predominance of relatively high MS values and is composed of biotitegranite/leucogranite (MS average 8.72 x 10-3 SIv), foliated granite (MS average 1.38 x 10-2 SIv), microgranite/dacite porphyry (MS average 9.28 x 10-3 SIv) and gabbro (MS average 2.69 x 10-2 SIv); the second has dominance of low MS values and is represented by trondhjemite (representative MS value of 7,54 x 10-5 SIv MS average 7.54 x 10-5 SIv) and tonalite-trondhjemite association (representative MS value of 5,11 x 10-5 SIv). The tonalite/quartz-diorite and the Planalto Granite display distinct characteristics from the other groups as they present strong variation in MS. In the Tonalite-quartz diorite there are strong evidence for neoformation of magnetite crystals under subsolidus conditions, these are responsible for the high MS values shown for some samples of this group. In the case of the Planalto Granite the reasons for the large MS variations are not yet clear understood and require additional studies. The opaque minerals identified in the studied magmatic associations are magnetite, ilmenite, hematite (martite), and rarely, pyrite, and chalcopyrite. The rocks of the high MS group, biotite granite/leucomonzogranite, foliated granite, dacite porphyry and gabbro are, compared to low MS group, also enriched in magnetite which is generally preserved or sometimes incipiently altered. These rocks were formed under oxidizing conditions, probably near the NNO buffer. The low MS group includes the trondhjemite and the tonalite-trondhjemite association which contain low modal or are devoid of magnetite. Ilmenite is the predominant Fe-Ti oxide mineral in this group of rocks. The magnetic characteristics reveal that these rocks probably formed in reducing conditions below the FMQ buffer. In the oxidized granitoids, the identified stages of magnetite and ilmenite evolution comprise: (1) the titanomagnetite and individual and composite ilmenite were formed in equilibrium during the magmatic stage; (2) Oxiexsolution processes transformed the titanomagnetite in intergrowths of pure magnetite with trellis and patch ilmenite; (3) in more intensely altered samples, the magnetite is homogeneous and devoid of trellis ilmenite and composite and individual ilmenite were reequilibrated; (4) in a later stage, ilmenite was intensely altered to complex oxide associations, indicating the presence of strongly oxidizing solutions, that do not intensely affected the magnetite. Comparisons between the studied rocks and similar granitoids found in the Carajás Metallogenic Province indicate that, in general, their magnetic characteristics are not distinct.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASPETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTALGEOQUÍMICA E PETROLOGIAPetrologia magnéticaCanaã dos Carajás - PAPetrologia magnética das associações magmáticas arqueanas de Canaã dos Carajás-PAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDALL'AGNOL, Robertohttp://lattes.cnpq.br/2158196443144675http://lattes.cnpq.br/7960888224211684NASCIMENTO, Fernanda Giselle Cruz doinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_PetrologiaMagneticaAssociacoes.pdfDissertacao_PetrologiaMagneticaAssociacoes.pdfapplication/pdf15477022http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11686/1/Dissertacao_PetrologiaMagneticaAssociacoes.pdfb13df535ca0b3069d3e9becaa70ad6afMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11686/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11686/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11686/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11686/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_PetrologiaMagneticaAssociacoes.pdf.txtDissertacao_PetrologiaMagneticaAssociacoes.pdf.txtExtracted texttext/plain179452http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11686/6/Dissertacao_PetrologiaMagneticaAssociacoes.pdf.txt67e1607f34cabffe5cb2d0686afe829aMD562011/116862019-09-10 02:45:11.702oai:repositorio.ufpa.br:2011/11686TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-09-10T05:45:11Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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description As associações magmáticas estudadas estão localizadas na região de Serra Dourada entre as localidades de Vila Treze e Vila Planalto, no município de Canaã dos Carajás, e a leste da sede deste município. A região está inserida na zona de transição entre o Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria e a Bacia Carajás próximo à porção extremo sudeste da estrutura sigmoidal da Falha Carajás. Foram realizados testes metodológicos em amostras com baixa suscetibilidade magnética (SM <1 x 10-3 SIv), os quais consistiram em comparações entre valores obtidos através dos sensores denominados bobina plana e bobina cilíndrica (SMS), e revelaram diferenças expressivas entre os valores de SM obtidos com os dois sensores mencionados. Notou-se que, quanto mais baixo o valor de SM, maior a diferença da bobina plana em relação à cilíndrica, porém as medidas obtidas não mostraram um padrão regular, impossibilitando o cálculo de um fator de correção, o qual permitiria compensar as diferenças verificadas. Testes realizados com padrões e amostras com valores relativamente elevados de SM (>1x10-3 SIv), mostraram que, ao contrário do observado em amostras com baixa SM, os valores obtidos com as duas bobinas tendem a ser próximos, sendo, porém, sistematicamente mais baixos aqueles fornecidos pela bobina plana em relação à bobina cilíndrica. Isto revelou ser necessária a utilização de um fator de correção de 1,7 para compensar os valores mais baixos fornecidos pela bobina plana em relação à bobina cilíndrica. A partir dos resultados obtidos nestes testes, foram considerados neste trabalho apenas os valores de SM obtidos com bobina plana acima de 1x10-3 SIv multiplicados por 1,7, descartando-se aqueles inferiores a 1x10-3 SIv, por serem imprecisos. Procurou-se compensar isso realizando, em amostras de baixa SM, medidas através da bobina cilíndrica. As rochas estudadas foram subdivididas em dois grupos principais: o primeiro com predominância de valores de SM elevados, composto por Biotitagranito/Leucogranito (SM média de 8,72 x 10-3 SIv), Granito Foliado (SM média de 1,38 x 10-2 SIv), Microgranito/ Dacito-Pórfiro (SM média de 9,28 x 10-3 SIv) e o Gabro (SM média de 2,69 x 10-2 SIv); e o segundo com predominância de valores mais baixos de SM, representados pelo Trondhjemito (Valor representativo de SM 7,54 x 10-5 SIv) e pela Associação Tonalítica-Trondhjemítica (Valor representativo de SM 5,11 x 10-5 SIv). O Tonalito/Quartzo-Diorito e o Granito Planalto exibem características distintas dos demais grupos por apresentar grande variação de SM. O primeiro revela fortes evidências de neoformação de cristais de magnetita em condições subsolidus, os quais são responsáveis pelos altos valores de SM fornecidos por certas amostras. No segundo a causa das variações de SM ainda não foram esclarecidas, necessitando de estudos complementares. Os principais minerais opacos identificados nas associações magmáticas estudadas foram: magnetita, ilmenita, hematita (martita) e, mais raramente, pirita e calcopirita. As rochas de mais altos valores de SM, Biotita-granito/Leucomonzogranito, Granito Foliado, Dacito Pórfiro e Gabro, são também as mais ricas em magnetita, a qual se encontra geralmente na forma de cristais preservados sem muita evidência de oxidação, podendo, por vezes, ocorrerem alterados incipientemente. Tais rochas foram formadas sob condições oxidantes, próximas às do tampão NNO. Os valores mais baixos de SM correspondem ao Trondhjemito e Associação Tonalítica - Trondhjemítica, rochas com conteúdos modais de magnetita relativamente baixos ou até mesmo nulos. Isto pode refletir, ainda, a desestabilização deste mineral através da ação de processos hidrotermais, processos estes freqüentes nas rochas estudadas. O mineral óxido de Fe e Ti predominante nestes grupos é a ilmenita. Tais características magnéticas revelam que estas rochas provavelmente se formaram em condições mais redutoras abaixo do tampão FMQ. Os estágios de evolução da magnetita e da ilmenita identificados nos granitóides oxidados foram: (1) a titanomagnetita e a ilmenita I e C se formaram em equilíbrio no estágio magmático; (2) a partir de processos de oxi-exsolução, a titanomagnetita evoluiu para intercrescimentos de magnetita pura com ilmenita em treliça (Ilm T) e em manchas (ilm P); (3) em amostras mais intensamente transformadas, a magnetita apresenta-se homogênea e desprovida de ilm T e houve reequilíbrio de ilmenita I e C; (4) em um estágio posterior, a ilmenita foi intensamente alterada para associações complexas de óxidos, indicando a presença de soluções fortemente oxidantes, sendo, porém, a magnetita pouco afetada por tais processos. Comparações entre as rochas estudadas e rochas similares da Província Mineral de Carajás, indicaram, de modo geral, semelhanças entre suas características magnéticas.
publishDate 2006
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