Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo lattes
Orientador(a): LAZÉRA, Márcia dos Santos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
Departamento: Núcleo de Medicina Tropical
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9128
Resumo: Cryptococcus neoformans foi descrito como patógeno humano em 1894. Desde então, estudos abrangendo aspectos da biologia, taxonomia, ecologia e epidemiologia do fungo , vêm se desenvolvendo com significante importância para a medicina e para o meio ambiente. O fungo foi recentemente classificado em duas espécies distintas, C. neoformans (sorotipo A, D e AD) e C. gattii (sorotipos B e C), cada uma com características morfológicas e genéticas bem definidas, assim como seus aspectos ecológicos e epidemiológicos. C. neoformans acomete principalmente indivíduos imunocomprometidos, especialmente aqueles infectados pelo HIV, enquanto C. gattii infecta principalmente indivíduos imunocompetentes, atingindo todas as faixas etárias. Os fatores principais que determinam a patogênese da criptococose são relacionados com a situação de defesa do hospedeiro, o tamanho do inóculo e a virulência da cepa, sendo este último determinado por quatro características principais: a cápsula polissacarídica, a produção de melanina, a diferença de tipos sexuados (MAT e MATa) e a termotolerância. O fungo possui ciclo de vida transitório entre formas leveduriformes haplóides e formas filamentosas dicarióticas. A reprodução sexuada envolve mistura de material genético de parentais que formam progênies contendo características genéticas de ambos. A forma sexuada pode ocorrer através de um processo conhecido como frutificação haplóide. As espécies são heterotálicas, com dois tipos sexuados MAT e MATa. Estudos de caracterização fenotípica, incluindo a identificação da espécie, sorotipo e tipo sexuado tem grande relevância para a condução de estudos mais aprofundados devido ao estreito relacionamento entre seus aspectos ecológicos variáveis e seu ciclo de desenvolvimento e multiplicação, especialmente para o Norte e Nordeste do Brasil, onde o sorotipo B destaca-se como principal agente de meningite fúngica em hospedeiros normais. Este trabalho utilizou a técnica do CGB para a análise metabólica (identificação da espécie), onde 28 cepas apresentaram resultado positivo, caracterizando C. gattii e duas apresentaram resultado negativo, caracterizando C. neoformans . Os resultados de sorotipagem, realizados através de teste de aglutinação revelaram 28 cepas do sorotipo B e duas do sorotipo A. A determinação do tipo sexuado foi realizada através de técnica de PCR e todas as amostras eram MAT.
id UFPA_b62a2eb049000137cf3525d75d59c18f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/9128
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str
spelling 2017-10-02T16:49:44Z2017-10-02T16:49:44Z2005-02-25MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo. Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii. 2005. 55 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2005. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9128Cryptococcus neoformans foi descrito como patógeno humano em 1894. Desde então, estudos abrangendo aspectos da biologia, taxonomia, ecologia e epidemiologia do fungo , vêm se desenvolvendo com significante importância para a medicina e para o meio ambiente. O fungo foi recentemente classificado em duas espécies distintas, C. neoformans (sorotipo A, D e AD) e C. gattii (sorotipos B e C), cada uma com características morfológicas e genéticas bem definidas, assim como seus aspectos ecológicos e epidemiológicos. C. neoformans acomete principalmente indivíduos imunocomprometidos, especialmente aqueles infectados pelo HIV, enquanto C. gattii infecta principalmente indivíduos imunocompetentes, atingindo todas as faixas etárias. Os fatores principais que determinam a patogênese da criptococose são relacionados com a situação de defesa do hospedeiro, o tamanho do inóculo e a virulência da cepa, sendo este último determinado por quatro características principais: a cápsula polissacarídica, a produção de melanina, a diferença de tipos sexuados (MAT e MATa) e a termotolerância. O fungo possui ciclo de vida transitório entre formas leveduriformes haplóides e formas filamentosas dicarióticas. A reprodução sexuada envolve mistura de material genético de parentais que formam progênies contendo características genéticas de ambos. A forma sexuada pode ocorrer através de um processo conhecido como frutificação haplóide. As espécies são heterotálicas, com dois tipos sexuados MAT e MATa. Estudos de caracterização fenotípica, incluindo a identificação da espécie, sorotipo e tipo sexuado tem grande relevância para a condução de estudos mais aprofundados devido ao estreito relacionamento entre seus aspectos ecológicos variáveis e seu ciclo de desenvolvimento e multiplicação, especialmente para o Norte e Nordeste do Brasil, onde o sorotipo B destaca-se como principal agente de meningite fúngica em hospedeiros normais. Este trabalho utilizou a técnica do CGB para a análise metabólica (identificação da espécie), onde 28 cepas apresentaram resultado positivo, caracterizando C. gattii e duas apresentaram resultado negativo, caracterizando C. neoformans . Os resultados de sorotipagem, realizados através de teste de aglutinação revelaram 28 cepas do sorotipo B e duas do sorotipo A. A determinação do tipo sexuado foi realizada através de técnica de PCR e todas as amostras eram MAT.Cryptococcus neoformans was described as human pathogen in 1894. Since then, studies about fungal aspects as biology, taxonomy, ecology and epidemiology have been developed with great importance to medicine and the environment. The fungus was recently classified in two separated species, C. neoformans (serotypes A, D and AD) and C. gattii (serotypes B and C) each one with well defined genetic and morphological features as well as ecology and epidemiology aspects. C. neoformans occurs mainly in immunocompromised hosts, especially those infected by HIV. In the other hand, C. gattii infects mainly immunocompetents individuals to all lifetimes. The main factors determining the cryptococcosys pathogenesis have relations with the host defenses state, the size of particle and strain virulence, this last for four main features: the polyssacharide capsule, the melanin production, the mating types (MAT and MATa) and thermotolerance. The fungus has a transitory life cycle between haploid yeast form and dykariotic filamentous forms. The sexual cycles includes a mixture of genetic parental genes that form progenies containing the genetic characteristics of both. The asexual cycle occurs through a process know as haploid fruiting. The species are heterothallic with two mating types MAT and MATa. Phenotypic characterization studies, including the species identification, serotype and mating type have a great importance for conductions of profound studies because of the close relation between the ecological variants features and its development cycle and multiplication, especially in Brazilian regions North and Northeast where serotype B is the most prevalent cause of meningitis in ordinary hosts. This work used the CGB techniques for methabolic analysis (species identification), where 28 strains were positive, characterizing C. gattii and two were negative, characterizing C. neoformans. The serotyping results, make among agglutination test reveals 28 strains of serotype B and two of serotype A. The mating type was realized by PCR technique and all strains were MAT.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Doenças TropicaisUFPABrasilNúcleo de Medicina TropicalCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::BIOLOGIA E FISIOLOGIA DOS MICROORGANISMOS::MICOLOGIAMicologiaFungos - DoençasCaracterização fenotípicaCryptococcus gattiiCaracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattiiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLAZÉRA, Márcia dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/7911244508417625MAGALHÃES, Luiz Marconi Forteshttp://lattes.cnpq.br/6032076996211936http://lattes.cnpq.br/8177686399143909MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdfDissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdfapplication/pdf1039438http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/1/Dissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdf3c6c87cbf938c2196c47c8af4a7fe355MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55TEXTDissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdf.txtDissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdf.txtExtracted texttext/plain75310http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/6/Dissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdf.txtae71341405a71298a0524deee6b6b6faMD562011/91282017-10-16 10:14:37.274oai:repositorio.ufpa.br:2011/9128TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232017-10-16T13:14:37Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
title Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
spellingShingle Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::BIOLOGIA E FISIOLOGIA DOS MICROORGANISMOS::MICOLOGIA
Micologia
Fungos - Doenças
Caracterização fenotípica
Cryptococcus gattii
title_short Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
title_full Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
title_fullStr Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
title_full_unstemmed Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
title_sort Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii
author MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo
author_facet MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LAZÉRA, Márcia dos Santos
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7911244508417625
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MAGALHÃES, Luiz Marconi Fortes
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6032076996211936
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8177686399143909
dc.contributor.author.fl_str_mv MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo
contributor_str_mv LAZÉRA, Márcia dos Santos
MAGALHÃES, Luiz Marconi Fortes
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::BIOLOGIA E FISIOLOGIA DOS MICROORGANISMOS::MICOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::BIOLOGIA E FISIOLOGIA DOS MICROORGANISMOS::MICOLOGIA
Micologia
Fungos - Doenças
Caracterização fenotípica
Cryptococcus gattii
dc.subject.por.fl_str_mv Micologia
Fungos - Doenças
Caracterização fenotípica
Cryptococcus gattii
description Cryptococcus neoformans foi descrito como patógeno humano em 1894. Desde então, estudos abrangendo aspectos da biologia, taxonomia, ecologia e epidemiologia do fungo , vêm se desenvolvendo com significante importância para a medicina e para o meio ambiente. O fungo foi recentemente classificado em duas espécies distintas, C. neoformans (sorotipo A, D e AD) e C. gattii (sorotipos B e C), cada uma com características morfológicas e genéticas bem definidas, assim como seus aspectos ecológicos e epidemiológicos. C. neoformans acomete principalmente indivíduos imunocomprometidos, especialmente aqueles infectados pelo HIV, enquanto C. gattii infecta principalmente indivíduos imunocompetentes, atingindo todas as faixas etárias. Os fatores principais que determinam a patogênese da criptococose são relacionados com a situação de defesa do hospedeiro, o tamanho do inóculo e a virulência da cepa, sendo este último determinado por quatro características principais: a cápsula polissacarídica, a produção de melanina, a diferença de tipos sexuados (MAT e MATa) e a termotolerância. O fungo possui ciclo de vida transitório entre formas leveduriformes haplóides e formas filamentosas dicarióticas. A reprodução sexuada envolve mistura de material genético de parentais que formam progênies contendo características genéticas de ambos. A forma sexuada pode ocorrer através de um processo conhecido como frutificação haplóide. As espécies são heterotálicas, com dois tipos sexuados MAT e MATa. Estudos de caracterização fenotípica, incluindo a identificação da espécie, sorotipo e tipo sexuado tem grande relevância para a condução de estudos mais aprofundados devido ao estreito relacionamento entre seus aspectos ecológicos variáveis e seu ciclo de desenvolvimento e multiplicação, especialmente para o Norte e Nordeste do Brasil, onde o sorotipo B destaca-se como principal agente de meningite fúngica em hospedeiros normais. Este trabalho utilizou a técnica do CGB para a análise metabólica (identificação da espécie), onde 28 cepas apresentaram resultado positivo, caracterizando C. gattii e duas apresentaram resultado negativo, caracterizando C. neoformans . Os resultados de sorotipagem, realizados através de teste de aglutinação revelaram 28 cepas do sorotipo B e duas do sorotipo A. A determinação do tipo sexuado foi realizada através de técnica de PCR e todas as amostras eram MAT.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-02T16:49:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-02T16:49:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo. Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii. 2005. 55 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2005. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9128
identifier_str_mv MAGALHÃES, Mioni Thieli Figueiredo. Caracterização fenotípica de isolados de Cryptococcus gattii. 2005. 55 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2005. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9128
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Núcleo de Medicina Tropical
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/1/Dissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9128/6/Dissertacao_CaracterizacaoFenotipicaIsolados.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3c6c87cbf938c2196c47c8af4a7fe355
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
ae71341405a71298a0524deee6b6b6fa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1797788583497564160