Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: FERNANDES, Orquideia da Silva lattes
Orientador(a): BICHARA, Cléa Nazaré Carneiro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
Departamento: Núcleo de Medicina Tropical
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9144
Resumo: A Esquistossomose mansônica (EM) é uma infecção parasitária com ampla distribuição geográfica que causa importantes repercussões econômicas e na saúde pública. Este agravo está instalado no Brasil desde a era colonial e se mantém em todas as regiões geográficas, sobretudo no nordeste brasileiro. Este trabalho se traduz por ser uma pesquisa epidemiológica com abordagem descritiva de forma transversal, realizado a partir de dados secundários sobre a EM no Estado do Maranhão e suas regionais de saúde no período de 2007 a 2011, a partir dos casos notificados ao Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose e do Serviço Nacional de Notificação de Agravos (SISPCE\SINAN). Os resultados mostraram que a EM está em declínio no Brasil, passando de 241.959 casos em 2007 para 64.811 em 2011; a maioria destes está concentrada na região sudeste (331.236) seguido pelo nordeste (312.470) no período de estudado. Entretanto, é no nordeste que a EM se mantém com maior estabilidade concentrando 48,24% dos casos, e na região centro oeste onde há os menores índices registrados (0,03%). O Estado do Maranhão acumulou mais casos de EM (18.884) neste período do que as regiões norte (2.117), sul (1.623) e centro-oeste (244). Observou-se duas informações quanto ao número total de casos no Maranhão de acordo com a base consultada, sendo 18.884 casos notificados pelo SISPCE\SINAN e 317.661 pelo PCE. Neste Estado, o panorama se mantém, mas com tendência de declínio também, concentrando os casos na região da baixada maranhense. Entre as suas 19 regionais de saúde em 15 foram feitas notificações de casos, predominando na regional de São Luís (129.999) e Bacabal (67.735). Em Imperatriz houve aumento do número de casos de 1.087 em 2009 para 5.737 em 2011, fato atribuído ao aceleramento dos problemas sociodemográficos, sobretudo sanitários e migratórios. A análise epidemiológica a partir da prevalência e da carga parasitária mostra que o Maranhão mantém-se na faixa de baixa e média endemicidade, com maioria dos casos eliminando de 1 a 4 ovos/g de fezes, e nos dois últimos anos do estudo mostrou baixa endemicidade em todas as suas regionais. Assim, pode-se dizer que a EM está sob controle no Brasil, com tendência a redução dos casos, como observado no Maranhão em suas regionais de saúde. Há necessidade de manter a vigilância e melhorar as condições estruturantes da vida de seus habitantes.
id UFPA_f8f4cf20d97b34be436ba3c893231e4d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/9144
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str
spelling 2017-10-05T14:21:29Z2017-10-05T14:21:29Z2014-06-05FERNANDES, Orquideia da Silva. Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011. 2014. 61 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9144A Esquistossomose mansônica (EM) é uma infecção parasitária com ampla distribuição geográfica que causa importantes repercussões econômicas e na saúde pública. Este agravo está instalado no Brasil desde a era colonial e se mantém em todas as regiões geográficas, sobretudo no nordeste brasileiro. Este trabalho se traduz por ser uma pesquisa epidemiológica com abordagem descritiva de forma transversal, realizado a partir de dados secundários sobre a EM no Estado do Maranhão e suas regionais de saúde no período de 2007 a 2011, a partir dos casos notificados ao Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose e do Serviço Nacional de Notificação de Agravos (SISPCE\SINAN). Os resultados mostraram que a EM está em declínio no Brasil, passando de 241.959 casos em 2007 para 64.811 em 2011; a maioria destes está concentrada na região sudeste (331.236) seguido pelo nordeste (312.470) no período de estudado. Entretanto, é no nordeste que a EM se mantém com maior estabilidade concentrando 48,24% dos casos, e na região centro oeste onde há os menores índices registrados (0,03%). O Estado do Maranhão acumulou mais casos de EM (18.884) neste período do que as regiões norte (2.117), sul (1.623) e centro-oeste (244). Observou-se duas informações quanto ao número total de casos no Maranhão de acordo com a base consultada, sendo 18.884 casos notificados pelo SISPCE\SINAN e 317.661 pelo PCE. Neste Estado, o panorama se mantém, mas com tendência de declínio também, concentrando os casos na região da baixada maranhense. Entre as suas 19 regionais de saúde em 15 foram feitas notificações de casos, predominando na regional de São Luís (129.999) e Bacabal (67.735). Em Imperatriz houve aumento do número de casos de 1.087 em 2009 para 5.737 em 2011, fato atribuído ao aceleramento dos problemas sociodemográficos, sobretudo sanitários e migratórios. A análise epidemiológica a partir da prevalência e da carga parasitária mostra que o Maranhão mantém-se na faixa de baixa e média endemicidade, com maioria dos casos eliminando de 1 a 4 ovos/g de fezes, e nos dois últimos anos do estudo mostrou baixa endemicidade em todas as suas regionais. Assim, pode-se dizer que a EM está sob controle no Brasil, com tendência a redução dos casos, como observado no Maranhão em suas regionais de saúde. Há necessidade de manter a vigilância e melhorar as condições estruturantes da vida de seus habitantes.The Schistosomiasis (MS) is a parasitic infection with a wide geographic distribution that cause important economic and public health implications. This grievance is installed in Brazil since colonial times and remains in all geographic regions, particularly in the northeastern of Brazil. This report shows to be a quantitative, descriptive observational epidemiological research approach across the board, created by active search of secondary data on the prevalence of MS in the state of Maranhão and its regional health from 2007 to 2011, based on data Historic cases reported to the Information System of the Schistosomiasis Control Program and the National Disease Notification Service. The results showed that MS is declining in Brazil, from where 2007 to 2011; most of these are concentrated in the Southeast, with xxx the study period, followed by the Northeast with xxx cases. However, in the northeast is that MS stands for stability and the southern region where there is the lowest recorded levels. The state of Maranhão accumulated more cases of MS in this period than the north, south and center-west regions. We observed two pieces of information regarding the total number of cases in the Maranhão according to base consulted, with 18,884 cases reported by SISPCE \ SINAN and 317,661 by the PCE. In this state the picture remains, but with a tendency to decline as well, focusing on cases of Maranhão marshland region. Among its 19 regional health in 15 case reports were made, predominantly in the eastern St. Louis (129,999), Bacabal (67,735), total years studied. Empress was no increase in the number of cases of 1.63 in 2009 to 10.99 in 2011, which was attributed to the acceleration of, especially migratory sociodemographic and health problems. The analysis shows that the parasitic load Maranhao remains low to medium endemicity in most cases eliminating from 1 to 4 eggs/g of faeces. Thus, this study shows that MS whilst under control in Brazil, Northeast and Maranhão, needs to be better controlled, which depends directly improving the structural conditions of life of its inhabitants.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Doenças TropicaisUFPABrasilNúcleo de Medicina TropicalCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIASCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIADoenças infecciosas e parasitáriasEpidemiologiaEsquistossomose mansônicaSchistosoma mansoniRegionais de saúdeMaranhão - EstadoEstudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBICHARA, Cléa Nazaré Carneirohttp://lattes.cnpq.br/2161704040280760http://lattes.cnpq.br/3548880360479496FERNANDES, Orquideia da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdfDissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdfapplication/pdf1416737http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/1/Dissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf2809077d7637bcde342abd89a26fbe3eMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55TEXTDissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf.txtDissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf.txtExtracted texttext/plain115787http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/6/Dissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf.txtfd4dcedcae76439a588fb04859d1bfa6MD562011/91442017-10-16 10:32:07.286oai:repositorio.ufpa.br:2011/9144TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232017-10-16T13:32:07Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
title Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
spellingShingle Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
FERNANDES, Orquideia da Silva
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
Doenças infecciosas e parasitárias
Epidemiologia
Esquistossomose mansônica
Schistosoma mansoni
Regionais de saúde
Maranhão - Estado
title_short Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
title_full Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
title_fullStr Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
title_full_unstemmed Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
title_sort Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
author FERNANDES, Orquideia da Silva
author_facet FERNANDES, Orquideia da Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BICHARA, Cléa Nazaré Carneiro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2161704040280760
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3548880360479496
dc.contributor.author.fl_str_mv FERNANDES, Orquideia da Silva
contributor_str_mv BICHARA, Cléa Nazaré Carneiro
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
Doenças infecciosas e parasitárias
Epidemiologia
Esquistossomose mansônica
Schistosoma mansoni
Regionais de saúde
Maranhão - Estado
dc.subject.por.fl_str_mv Doenças infecciosas e parasitárias
Epidemiologia
Esquistossomose mansônica
Schistosoma mansoni
Regionais de saúde
Maranhão - Estado
description A Esquistossomose mansônica (EM) é uma infecção parasitária com ampla distribuição geográfica que causa importantes repercussões econômicas e na saúde pública. Este agravo está instalado no Brasil desde a era colonial e se mantém em todas as regiões geográficas, sobretudo no nordeste brasileiro. Este trabalho se traduz por ser uma pesquisa epidemiológica com abordagem descritiva de forma transversal, realizado a partir de dados secundários sobre a EM no Estado do Maranhão e suas regionais de saúde no período de 2007 a 2011, a partir dos casos notificados ao Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose e do Serviço Nacional de Notificação de Agravos (SISPCE\SINAN). Os resultados mostraram que a EM está em declínio no Brasil, passando de 241.959 casos em 2007 para 64.811 em 2011; a maioria destes está concentrada na região sudeste (331.236) seguido pelo nordeste (312.470) no período de estudado. Entretanto, é no nordeste que a EM se mantém com maior estabilidade concentrando 48,24% dos casos, e na região centro oeste onde há os menores índices registrados (0,03%). O Estado do Maranhão acumulou mais casos de EM (18.884) neste período do que as regiões norte (2.117), sul (1.623) e centro-oeste (244). Observou-se duas informações quanto ao número total de casos no Maranhão de acordo com a base consultada, sendo 18.884 casos notificados pelo SISPCE\SINAN e 317.661 pelo PCE. Neste Estado, o panorama se mantém, mas com tendência de declínio também, concentrando os casos na região da baixada maranhense. Entre as suas 19 regionais de saúde em 15 foram feitas notificações de casos, predominando na regional de São Luís (129.999) e Bacabal (67.735). Em Imperatriz houve aumento do número de casos de 1.087 em 2009 para 5.737 em 2011, fato atribuído ao aceleramento dos problemas sociodemográficos, sobretudo sanitários e migratórios. A análise epidemiológica a partir da prevalência e da carga parasitária mostra que o Maranhão mantém-se na faixa de baixa e média endemicidade, com maioria dos casos eliminando de 1 a 4 ovos/g de fezes, e nos dois últimos anos do estudo mostrou baixa endemicidade em todas as suas regionais. Assim, pode-se dizer que a EM está sob controle no Brasil, com tendência a redução dos casos, como observado no Maranhão em suas regionais de saúde. Há necessidade de manter a vigilância e melhorar as condições estruturantes da vida de seus habitantes.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-06-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-05T14:21:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-05T14:21:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FERNANDES, Orquideia da Silva. Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011. 2014. 61 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9144
identifier_str_mv FERNANDES, Orquideia da Silva. Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011. 2014. 61 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9144
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Núcleo de Medicina Tropical
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/1/Dissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9144/6/Dissertacao_EstudoEsquistossomoseMansonica.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 2809077d7637bcde342abd89a26fbe3e
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
fd4dcedcae76439a588fb04859d1bfa6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1793525814049898496