Isolamento, expansão e diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais obtidas de cordão umbilical humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lizandra de Miranda Oliveira, Aldenise
Orientador(a): Vladimirovich Krasilnikov, Oleg
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1622
Resumo: As células-tronco são dotadas de capacidade de auto-renovação e diferenciação, que têm os tecidos adultos como uma de suas fontes. Essas células podem ser expandidas em cultura e dar origem a múltiplas linhagens. Dentre as células-tronco adultas, as mesenquimais ocupam posição de destaque, uma vez que são células multipotentes com capacidade de originar osteoblastos, adipócitos, condrócitos, neurônios e hepatócitos. Células-tronco mesenquimais derivadas de cordão umbilical são funcionalmente similares às derivadas de medula óssea (fonte clássica). Esse tecido apresenta-se como atraente fonte alternativa dessas células também por: existir em abundância, ser normalmente descartado pós-parto, além do procedimento para sua coleta não ser invasivo. No momento, a terapia celular representa grande esperança na medicina regenerativa devido à perspectiva de se reparar a perda de tecidos e/ou até mesmo órgãos nobres do corpo. As pesquisas com células-tronco ainda estão num estágio onde muitas questões científicas precisam ser resolvidas até suas aplicações se tornarem definitivas. Existem inúmeros métodos de isolamento dependendo tanto da origem do tecido, quanto dos procedimentos adotados pelos laboratórios. Neste trabalho analisamos a obtenção de células-tronco da geléia de Wharton de cordão umbilical humano através do método da migração espontânea . Todos os experimentos foram realizados de acordo com protocolo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPE (n°.420/2007). O isolamento de células-tronco foi feito a partir da população primária de células mesenquimais. Utilizamos, para isso uma nova metodologia da seleção celular - imunomagnética columnfree conhecida como EasySep Magnet - EMA , no modo de seleção positiva pelo CD44 ou CD90. A eficácia do isolamento foi comprovada por citometria de fluxo (FACSCalibur). A mesma metodologia foi utilizada para detecção da expressão dos marcadores de superfície nas membranas citoplasmáticas das células (fenotipagem). A diferenciação osteogênica foi induzida durante três semanas com meio de cultura suplementado com indutores: ácido ascórbico, dexametasona e β-glicerofosfato. Observamos que as células primárias da migração espontânea (terceira passagem) mostraram presença até 70-80% de células positivas aos marcadores das células-tronco mesenquimais. Todavia, nas culturas das células selecionadas mais de 90% das células foram positivas para os marcadores das células-tronco mesenquimais (CD90+; CD44+; CD29+) e negativas para as de origem hematopoéticas (CD45-; CD34- e CD31-). O tempo de duplicação das células-tronco foi de 2-3 dias. As células tiveram morfologia fibroblastóide e possuíram potencial de diferenciação pronunciado. Especificamente, o estímulo osteogênico originou características osteoblásticas que foram comprovadas por coloração citohistoquímica (von Kossa) onde se observou o aparecimento de cristais de hidroxiapatita na matriz extracelular. Desta forma, estabelecemos que a migração espontânea é um método relativamente simples, que requer menos tempo de processamento e resulta em considerável quantidade das células com alto índice de marcadores específicos das células-tronco já na população primária obtida. A seleção positiva com partículas magnéticas é capaz de aumentar ainda mais a pureza das células-tronco isoladas de cordão umbilical humano
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Células-tronco mesenquimais derivadas de cordão umbilical são funcionalmente similares às derivadas de medula óssea (fonte clássica). Esse tecido apresenta-se como atraente fonte alternativa dessas células também por: existir em abundância, ser normalmente descartado pós-parto, além do procedimento para sua coleta não ser invasivo. No momento, a terapia celular representa grande esperança na medicina regenerativa devido à perspectiva de se reparar a perda de tecidos e/ou até mesmo órgãos nobres do corpo. As pesquisas com células-tronco ainda estão num estágio onde muitas questões científicas precisam ser resolvidas até suas aplicações se tornarem definitivas. Existem inúmeros métodos de isolamento dependendo tanto da origem do tecido, quanto dos procedimentos adotados pelos laboratórios. Neste trabalho analisamos a obtenção de células-tronco da geléia de Wharton de cordão umbilical humano através do método da migração espontânea . Todos os experimentos foram realizados de acordo com protocolo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPE (n°.420/2007). O isolamento de células-tronco foi feito a partir da população primária de células mesenquimais. Utilizamos, para isso uma nova metodologia da seleção celular - imunomagnética columnfree conhecida como EasySep Magnet - EMA , no modo de seleção positiva pelo CD44 ou CD90. A eficácia do isolamento foi comprovada por citometria de fluxo (FACSCalibur). A mesma metodologia foi utilizada para detecção da expressão dos marcadores de superfície nas membranas citoplasmáticas das células (fenotipagem). A diferenciação osteogênica foi induzida durante três semanas com meio de cultura suplementado com indutores: ácido ascórbico, dexametasona e β-glicerofosfato. Observamos que as células primárias da migração espontânea (terceira passagem) mostraram presença até 70-80% de células positivas aos marcadores das células-tronco mesenquimais. Todavia, nas culturas das células selecionadas mais de 90% das células foram positivas para os marcadores das células-tronco mesenquimais (CD90+; CD44+; CD29+) e negativas para as de origem hematopoéticas (CD45-; CD34- e CD31-). O tempo de duplicação das células-tronco foi de 2-3 dias. As células tiveram morfologia fibroblastóide e possuíram potencial de diferenciação pronunciado. Especificamente, o estímulo osteogênico originou características osteoblásticas que foram comprovadas por coloração citohistoquímica (von Kossa) onde se observou o aparecimento de cristais de hidroxiapatita na matriz extracelular. Desta forma, estabelecemos que a migração espontânea é um método relativamente simples, que requer menos tempo de processamento e resulta em considerável quantidade das células com alto índice de marcadores específicos das células-tronco já na população primária obtida. A seleção positiva com partículas magnéticas é capaz de aumentar ainda mais a pureza das células-tronco isoladas de cordão umbilical humanoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDiferenciação osteogênicaSeleção PositivaMigração espontâneaGeléia de WhartonCélulas-troncoIsolamento, expansão e diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais obtidas de cordão umbilical humanoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3094_1.pdf.jpgarquivo3094_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1327https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1622/4/arquivo3094_1.pdf.jpg06a53f7da618847045f9da56755811b5MD54ORIGINALarquivo3094_1.pdfapplication/pdf1812433https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1622/1/arquivo3094_1.pdf9e653e1c540a89a588becea9f2d123a8MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1622/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3094_1.pdf.txtarquivo3094_1.pdf.txtExtracted texttext/plain158890https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1622/3/arquivo3094_1.pdf.txt6913e70901f95bd4d866a561c38167c7MD53123456789/16222019-10-25 03:03:13.446oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1622Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:03:13Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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