Variação temporal de crustáceos capturados por armadilha luminosa na baía de Tamandaré, Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: NEGROMONTE, Aurinete Oliveira
Orientador(a): SOUZA FILHO, Jesser Fidelis de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46607
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar os grandes grupos de crustáceos capturados com armadilha luminosa ao longo de 5 anos no ambiente recifal da praia de Tamandaré, em Pernambuco, descrever a diversidade de crustáceos bentônicos capturados, analisar a variação temporal das larvas de Brachyura e Anomura, além de verificar quais os fatores determinantes que influenciam a chegada delas na baía de Tamandaré e descrever as espécies novas que ocorreram ao longo do estudo. As coletas foram realizadas mensalmente no período de outubro/2011 até abril/2016, através da técnica de captura por armadilhas de luz cônica do tipo CARE®. Foram marcados três pontos com 250 m de distância entre eles no complexo recifal de Tamandaré. As armadilhas foram instaladas por três dias consecutivos no fim do pôr-do-sol, numa profundidade local de 8 a 12 metros, permanecendo aproximadamente 12 horas em subsuperfície de 1 m de profundidade, sendo assim retiradas ao amanhecer. Foram coletados dados abióticos de temperatura, pluviosidade, direção do vento, velocidade do vento, swell, luminosidade da lua e nebulosidade. Os grandes grupos foram classificados em: Amphipoda, Cumacea, Isopoda, Mysida, Axiidea, Caridea, Dendrobranchiata, Achelata, Portunidae, Megalopa, Zoea, Copepoda, Ostracoda e Stomatopoda. O grupo Mysida foi mais abundante e frequente. Houve diferenças significativas entre os períodos do ano e entre anos, mostrando uma padronização na distribuição temporal desses animais. O grupo dos bentônicos apresentaram 52 espécies, mostrando a grande eficácia das armadilhas luminosas para a captura de organismos bentônicos (epifauna, infauna e fossoriais), apesar da distância do fundo marinho. A ordem Isopoda obteve o maior número de espécies (19), sendo um novo registro para a costa de Pernambuco, Cymodoce barrerae. Três novas espécies foram descritas, Cleantioides garciachartoni sp. nov., C. pandemus sp. nov. e C. tamandarensis sp. nov. Estas espécies são distinguidas pela forma do pleotelson e ornamentação dos pereiópodos. O gênero Cleantioides foi descrito pela primeira vez para o sudoeste do oceano Atlântico e a família Holognatidae foi registrada pela primeira vez para a costa brasileira. Os Amphipoda obtiveram 12 espécies, dentre elas duas possíveis espécies novas de Metharpinia. As larvas de Decapoda foram identificadas ao menor nível taxonômico possível. A serie temporal mostrou que as larvas apresentam os picos com cerca de 8 meses de intervalo, independente da época do ano. As megalopas de Pachygrapsus transversus foram as mais abundantes, seguido da Zoea I de Epialthidae. A abundância das larvas apresentou relação significativa negativa com a velocidade do vento, e positivas com a presença de swell e a temperatura. Esta tese fez contribuições pioneiras sobre diversidade e variação temporal das comunidades de crustáceos capturados com armadilhas luminosas no sudoeste do oceano Atlântico e em recifes de regiões tropicais, trazendo resultados elucidativos sobre a dinâmica dessa comunidade. As armadilhas luminosas são muito eficientes para coletar crustáceos, possuem um baixo custo e são ferramentas úteis para fazer um monitoramento da biodiversidade local sem causar danos ao meio ambiente.
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Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46607O presente trabalho teve como objetivo analisar os grandes grupos de crustáceos capturados com armadilha luminosa ao longo de 5 anos no ambiente recifal da praia de Tamandaré, em Pernambuco, descrever a diversidade de crustáceos bentônicos capturados, analisar a variação temporal das larvas de Brachyura e Anomura, além de verificar quais os fatores determinantes que influenciam a chegada delas na baía de Tamandaré e descrever as espécies novas que ocorreram ao longo do estudo. As coletas foram realizadas mensalmente no período de outubro/2011 até abril/2016, através da técnica de captura por armadilhas de luz cônica do tipo CARE®. Foram marcados três pontos com 250 m de distância entre eles no complexo recifal de Tamandaré. As armadilhas foram instaladas por três dias consecutivos no fim do pôr-do-sol, numa profundidade local de 8 a 12 metros, permanecendo aproximadamente 12 horas em subsuperfície de 1 m de profundidade, sendo assim retiradas ao amanhecer. Foram coletados dados abióticos de temperatura, pluviosidade, direção do vento, velocidade do vento, swell, luminosidade da lua e nebulosidade. Os grandes grupos foram classificados em: Amphipoda, Cumacea, Isopoda, Mysida, Axiidea, Caridea, Dendrobranchiata, Achelata, Portunidae, Megalopa, Zoea, Copepoda, Ostracoda e Stomatopoda. O grupo Mysida foi mais abundante e frequente. Houve diferenças significativas entre os períodos do ano e entre anos, mostrando uma padronização na distribuição temporal desses animais. O grupo dos bentônicos apresentaram 52 espécies, mostrando a grande eficácia das armadilhas luminosas para a captura de organismos bentônicos (epifauna, infauna e fossoriais), apesar da distância do fundo marinho. A ordem Isopoda obteve o maior número de espécies (19), sendo um novo registro para a costa de Pernambuco, Cymodoce barrerae. Três novas espécies foram descritas, Cleantioides garciachartoni sp. nov., C. pandemus sp. nov. e C. tamandarensis sp. nov. Estas espécies são distinguidas pela forma do pleotelson e ornamentação dos pereiópodos. O gênero Cleantioides foi descrito pela primeira vez para o sudoeste do oceano Atlântico e a família Holognatidae foi registrada pela primeira vez para a costa brasileira. Os Amphipoda obtiveram 12 espécies, dentre elas duas possíveis espécies novas de Metharpinia. As larvas de Decapoda foram identificadas ao menor nível taxonômico possível. A serie temporal mostrou que as larvas apresentam os picos com cerca de 8 meses de intervalo, independente da época do ano. As megalopas de Pachygrapsus transversus foram as mais abundantes, seguido da Zoea I de Epialthidae. A abundância das larvas apresentou relação significativa negativa com a velocidade do vento, e positivas com a presença de swell e a temperatura. Esta tese fez contribuições pioneiras sobre diversidade e variação temporal das comunidades de crustáceos capturados com armadilhas luminosas no sudoeste do oceano Atlântico e em recifes de regiões tropicais, trazendo resultados elucidativos sobre a dinâmica dessa comunidade. As armadilhas luminosas são muito eficientes para coletar crustáceos, possuem um baixo custo e são ferramentas úteis para fazer um monitoramento da biodiversidade local sem causar danos ao meio ambiente.CAPESThe present study aimed to analyze the diversity of great groups of crustaceans captured with light traps over 5 years in the reef environment of Tamandaré beach, in Pernambuco, to describe the diversity of benthic crustaceans, to analyze the temporal variation of Brachyura larvae and Anomura, in addition to verifying the determining factors that influence their arrival in the Tamandaré bay and describing the new species that occurred throughout the study. The collections were carried out monthly from October/2011 to April/2016, using the CARE® type conical light trap capture technique. Three points were marked with a distance of 250 m between them in the reef complex of Tamandaré beach. The traps were installed for three consecutive days at the end of the sunset, at a local depth of 8 to 12 meters, remaining approximately 12 h in the subsurface of 1 m in depth, being removed at dawn. Abiotic data were collected on temperature, rainfall, wind direction, wind speed, swell, moonlight and nebulosity. The great groups were classified into: Amphipoda, Cumacea, Isopoda, Mysida, Axiidea, Caridea, Dendrobranchiata, Achelata, Portunidae, Megalopa, Zoea, Copepoda, Ostracoda and Stomatopoda. The most abundant group was Mysida and also the most frequent. There were significant differences between the seasons and the years, showing that there is a pattern in the temporal distribution of these animals. The benthic group had 52 species, showing the great effectiveness of light traps for capturing benthic organisms (epifauna, infauna and fossorial). The order Isopoda had the highest number of species (19), with 1 new record for the coast of Pernambuco, Cymodoce barrerae. Amphipoda obtained 12 species, among them 2 possible new species of Metharpinia.Larvae identified to the lowest possible taxonomic level. The time series showed that the larvae present peaks at different times of the year, about 8 months apart from one peak to the next. The megalopa of Pachygrapsus transversus were the most abundant, followed by Zoea I of Epialthidae. Larvae abundance showed significant relationships with wind speed, presence of swell and temperature. Three new species were described, Cleantioides garciachartoni sp. nov., C. pandemus sp. nov. and C. tamandarensis sp. nov. These species are distinguished by the shape of the pleotelson and ornamentation of the pereiopods. The genus Cleantioides was recorded for the first time from the southwestern Atlantic Ocean and the family Holognatidae was recorded for the first time from Brazilian coast. This thesis made pioneering contributions to crustacean communities captured by light traps in the southwestern Atlantic Ocean and in tropical reef environments, bringing results that can elucidate more about the dynamics of crustacean communities. Light traps are very efficient to collect crustaceans, have a low cost and are capable of monitoring local biodiversity without causing damage to the environment.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaUnidades de conservaçãoCrustaceaAtlântico SulMacrofaunaEstudo de longa duraçãoVariação temporal de crustáceos capturados por armadilha luminosa na baía de Tamandaré, Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTTESE Aurinete Oliveira Negromonte .pdf.txtTESE Aurinete Oliveira Negromonte .pdf.txtExtracted texttext/plain204859https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46607/4/TESE%20Aurinete%20Oliveira%20Negromonte%20.pdf.txt7b04d2479a9e6d6012ada6bcacb64a7cMD54THUMBNAILTESE Aurinete Oliveira Negromonte .pdf.jpgTESE Aurinete Oliveira Negromonte .pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1269https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46607/5/TESE%20Aurinete%20Oliveira%20Negromonte%20.pdf.jpgce15371fb6b1d6cef92b4663a14f1ac2MD55ORIGINALTESE Aurinete Oliveira Negromonte .pdfTESE Aurinete Oliveira Negromonte .pdfapplication/pdf4636093https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46607/1/TESE%20Aurinete%20Oliveira%20Negromonte%20.pdfdd9a1a357208e394a8860678e61a8e17MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46607/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46607/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52123456789/466072022-09-22 03:19:02.0oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46607VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-09-22T06:19:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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