Uma análise das políticas de controle e combate à dengue no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ARAÚJO, Amanda Bezerra de
Orientador(a): ROCHA, Roberta de Moraes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33931
Resumo: A dengue é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo tida como uma arbovirose cuja erradicação é, até hoje, impossível. Diante da problemática, surgem ações e programas de saúde pública no intuito de promover o controle vetorial e a redução dos índices de morbimortalidade por dengue. O presente estudo se propõe a realizar uma análise dos programas de controle e combate da dengue no Brasil, de modo a utilizar bancos de dados online - DATASUS/TABNET/SINAN, RIPSA, SVS/DAB e IBGE - como fontes secundárias, de 1996 até 2017, bem como estudos científicos acerca do tema. Abordou-se os programas PEAa, PIACD, PNCD e LIRAa. Como resultados, observou-se que o PEAa foi brevemente substituído, por ter como pressuposto a erradicação do vetor, o que não obteve sucesso. Programas como o PIACD e o PNCD também não obtiveram êxito, uma vez que visavam a redução de infestação e de letalidade por febre hemorrágica da dengue a <1% e de casos de dengue à 50% no ano subsequente à implantação do programa e 25%, nos posteriores. Em contrapartida, houve o fortalecimento do PACS/PSF e da instrumentalização das ações desenvolvidas pelos agentes comunitários de saúde e de endemias no controle direto da dengue. O LIRAa, implantado em 2003 e vigente até os dias atuais, é o programa que tem demonstrado sucesso na sua execução, com identificação e mapeamento dos criadouros do Aedes aegypti de forma rápida, permitindo o direcionamento e fortalecimento das ações de controle às áreas de risco com maior criticidade, a exemplo da potencialização das ações nos Estados de São Paulo e de Pernambuco, em 2015, cujas epidemias foram as maiores registradas. Este programa, atualmente, possui adesão em quase todo território brasileiro. A partir daí, medidas como o fortalecimento da educação em saúde à comunidade, o aprofundamento em tecnologia e pesquisas sobre dengue e o repasse e uso orçamentário mais consciente, tem se constituído como ferramentas para o controle efetivo da dengue no Brasil.
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spelling ARAÚJO, Amanda Bezerra dehttp://lattes.cnpq.br/1324462551464542http://lattes.cnpq.br/1129247214452992ROCHA, Roberta de Moraes2019-09-27T23:09:58Z2019-09-27T23:09:58Z2018-08-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33931A dengue é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo tida como uma arbovirose cuja erradicação é, até hoje, impossível. Diante da problemática, surgem ações e programas de saúde pública no intuito de promover o controle vetorial e a redução dos índices de morbimortalidade por dengue. O presente estudo se propõe a realizar uma análise dos programas de controle e combate da dengue no Brasil, de modo a utilizar bancos de dados online - DATASUS/TABNET/SINAN, RIPSA, SVS/DAB e IBGE - como fontes secundárias, de 1996 até 2017, bem como estudos científicos acerca do tema. Abordou-se os programas PEAa, PIACD, PNCD e LIRAa. Como resultados, observou-se que o PEAa foi brevemente substituído, por ter como pressuposto a erradicação do vetor, o que não obteve sucesso. Programas como o PIACD e o PNCD também não obtiveram êxito, uma vez que visavam a redução de infestação e de letalidade por febre hemorrágica da dengue a <1% e de casos de dengue à 50% no ano subsequente à implantação do programa e 25%, nos posteriores. Em contrapartida, houve o fortalecimento do PACS/PSF e da instrumentalização das ações desenvolvidas pelos agentes comunitários de saúde e de endemias no controle direto da dengue. O LIRAa, implantado em 2003 e vigente até os dias atuais, é o programa que tem demonstrado sucesso na sua execução, com identificação e mapeamento dos criadouros do Aedes aegypti de forma rápida, permitindo o direcionamento e fortalecimento das ações de controle às áreas de risco com maior criticidade, a exemplo da potencialização das ações nos Estados de São Paulo e de Pernambuco, em 2015, cujas epidemias foram as maiores registradas. Este programa, atualmente, possui adesão em quase todo território brasileiro. A partir daí, medidas como o fortalecimento da educação em saúde à comunidade, o aprofundamento em tecnologia e pesquisas sobre dengue e o repasse e uso orçamentário mais consciente, tem se constituído como ferramentas para o controle efetivo da dengue no Brasil.Dengue is considered a serious public health problem in Brazil and the world, being considered as an arbovirose whose eradication is, until today, impossible. In the face of the problem, public health actions and programs emerge in order to promote vector control and reduction of dengue morbidity and mortality rates. The present study proposes to perform an analysis of dengue control and combat programs in Brazil, in order to use online databases - DATASUS / TABNET / SINAN, RIPSA, SVS / DAB and IBGE - as secondary sources, from 1996 until 2017, as well as scientific studies on the subject. The PEAa, PIACD, PNCD and LIRA programs were addressed. As a result, it was observed that the PEAa was briefly replaced, since it was assumed the eradication of the vector, which was not successful. Programs such as PIACD and PNCD were also unsuccessful as they aimed to reduce infestation and lethality from dengue hemorrhagic fever to <1% and from dengue cases to 50% in the year following the implementation of the program and 25%, in the later ones. On the other hand, there was a strengthening of the PACS / PSF and the instrumentalization of the actions developed by community health agents and endemics in the direct control of dengue. The LIRAa, implemented in 2003 and in force until the present day, is the program that has demonstrated success in its execution, with identification and mapping of the breeding sites of Aedes aegypti in a fast way, allowing the direction and strengthening of the control actions to the risk areas with greater criticality, such as the increase of actions in the states of São Paulo and Pernambuco in 2015, the highest recorded epidemics. This program currently has membership in almost all Brazilian territory. Since then, measures such as the strengthening of community health education, the deepening of technology and research on dengue fever and the more conscious pass through and budget use have been constituted as tools for the effective control of dengue in Brazil.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Gestao e Economia da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAedes aegyptiDenguePolíticas de controle e combate à dengueUma análise das políticas de controle e combate à dengue no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Amanda Bezerra de Araújo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Amanda Bezerra de Araújo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1226https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33931/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Bezerra%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.jpg80d6b31f83a7de89daf409582b308938MD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Amanda Bezerra de Araújo.pdfDISSERTAÇÃO Amanda Bezerra de Araújo.pdfapplication/pdf2632549https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33931/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Bezerra%20de%20Ara%c3%bajo.pdfccda606bc0e5432951ada7547d292a21MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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