Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SILVA, Diego José Raposo da
Orientador(a): DINIZ, Flamarion Borges
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Quimica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30938
Resumo: A adsorção da concanavalina A desmetalizada em eletrodo de carbono vítreo foi estudada através da espectroscopia de impedância eletroquímica, por meio de medidas de capacitância e resistência. A capacitância interfacial medida em solução de NaCl indicou um recobrimento de proteína constante e em torno de 23% no intervalo de 200 mV a 800 mV vs. Ag/AgCl. Observou-se uma dispersão dielétrica influenciada pelo potencial, atingindo um mínimo em 500 mV vs. Ag/AgCl. Este efeito foi atribuído à reorientação dos momentos de dipolo da proteína em função da alteração do campo elétrico na interface. Em medidas realizadas na presença de [Fe(CN)₆]³⁻/⁴⁻ como sonda redox foi possível verificar que a oxidação do eletrodo em potenciais acima de 1,1 V aumenta a quantidade de proteína adsorvida. Variando-se a concentração de proteína obteve-se uma pseudo-isoterma, e nestas condições a adsorção pôde ser modelada por um processo cinético de primeira ordem. Para adsorção por até 5 minutos o processo mostrou-se controlado por difusão em soluções à baixa concentração, e através deste comportamento pôde-se constatar que os dímeros da concanaxvalina A são as espécies dominantes na adsorção, com uma área de contato de 44 nm², implicando uma adsorção do tipo “side-on”. As medidas de impedância também mostraram que o tratamento anódico do eletrodo produz espécies eletroativas na superfície, possivelmente responsáveis pelo aumento da adsorção. Por medidas de adsorção realizada em diferentes potenciais constatou-se que a carga não é um fator relevante neste processo, sendo este provavelmente controlado pelo aumento da hidrofilicidade do eletrodo. Considerações sobre o comportamento da concanavalina A nas diferentes condições oxidativas levaram a conclusão de que ela deva ser classificada como uma proteína do tipo "hard".
id UFPE_3b3f2d346df4e2c16154a92da7267e47
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30938
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling SILVA, Diego José Raposo dahttp://lattes.cnpq.br/8437307483349210http://lattes.cnpq.br/6705975730240487DINIZ, Flamarion Borges2019-06-04T21:21:35Z2019-06-04T21:21:35Z2013-09-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30938A adsorção da concanavalina A desmetalizada em eletrodo de carbono vítreo foi estudada através da espectroscopia de impedância eletroquímica, por meio de medidas de capacitância e resistência. A capacitância interfacial medida em solução de NaCl indicou um recobrimento de proteína constante e em torno de 23% no intervalo de 200 mV a 800 mV vs. Ag/AgCl. Observou-se uma dispersão dielétrica influenciada pelo potencial, atingindo um mínimo em 500 mV vs. Ag/AgCl. Este efeito foi atribuído à reorientação dos momentos de dipolo da proteína em função da alteração do campo elétrico na interface. Em medidas realizadas na presença de [Fe(CN)₆]³⁻/⁴⁻ como sonda redox foi possível verificar que a oxidação do eletrodo em potenciais acima de 1,1 V aumenta a quantidade de proteína adsorvida. Variando-se a concentração de proteína obteve-se uma pseudo-isoterma, e nestas condições a adsorção pôde ser modelada por um processo cinético de primeira ordem. Para adsorção por até 5 minutos o processo mostrou-se controlado por difusão em soluções à baixa concentração, e através deste comportamento pôde-se constatar que os dímeros da concanaxvalina A são as espécies dominantes na adsorção, com uma área de contato de 44 nm², implicando uma adsorção do tipo “side-on”. As medidas de impedância também mostraram que o tratamento anódico do eletrodo produz espécies eletroativas na superfície, possivelmente responsáveis pelo aumento da adsorção. Por medidas de adsorção realizada em diferentes potenciais constatou-se que a carga não é um fator relevante neste processo, sendo este provavelmente controlado pelo aumento da hidrofilicidade do eletrodo. Considerações sobre o comportamento da concanavalina A nas diferentes condições oxidativas levaram a conclusão de que ela deva ser classificada como uma proteína do tipo "hard".CNPqThe adsorption of demetallized concanavalin A onto glassy carbon electrode was studied by electrochemical impedance spectroscopy, through capacitance and resistance measurements. The interfacial capacitance measured in NaCl solution as a function of electrode potential indicated a constant coverage around 23% between 200 mV and 800 mV vs. Ag/AgCl. It was observed a dielectric dispersion related to potential, reaching a minimum at 500 mV vs. Ag/AgCl. This effect was ascribed to protein dipole moment reorientation due to changes in the electric field at the interface. Measurements performed with the [Fe(CN)₆]³⁻/⁴⁻ redox probe shows that the electrode oxidation at potentials above 1.1 V increases the amount of protein adsorbed. By changing the protein concentration a pseudo-isotherm was obtained, and at those conditions the adsorption could be explained by a first order kinetic process. For adsorption up to 5 minutes the process shows diffusion control in low concentration solutions, and through this behavior it was deduced that the concanavalin A dimers dominate the adsorption, with a contact area of 44 nm², implying a side-on type adsorption. Impedance measurements also showed that anodic treatment of electrode produces electroactive species on the surface, probably responsible for the adsorption increase. Following the adsorption at different potentials it was found that the charge is not relevant in the process, which is probably controlled by the hydrophilicity increase on electrode. According to the behavior of concanavalin A at the oxidative conditions applied it was deduced that it probably should be classified as a “hard” type protein.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em QuimicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAdsorçãoQuímica de superfícieCinéticaProteínasCaracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Diego José Raposo da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Diego José Raposo da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1485https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20Jos%c3%a9%20Raposo%20da%20Silva.pdf.jpg78c57fca4bbb592c9b1420a9421927bbMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Diego José Raposo da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Diego José Raposo da Silva.pdfapplication/pdf3858323https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20Jos%c3%a9%20Raposo%20da%20Silva.pdfa3f5cfa47f1ad06a041bb9bdb3862f87MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Diego José Raposo da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Diego José Raposo da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain273199https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20Jos%c3%a9%20Raposo%20da%20Silva.pdf.txt38f9aa1e16a1c7f9e0c0603129e89080MD54123456789/309382019-10-25 10:03:35.055oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30938TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:03:35Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
title Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
spellingShingle Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
SILVA, Diego José Raposo da
Adsorção
Química de superfície
Cinética
Proteínas
title_short Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
title_full Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
title_fullStr Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
title_full_unstemmed Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
title_sort Caracterização físico-química da adsorção de concanavalina A em eletrodo de carbono vítreo via espectroscopia de impedância eletroquímica
author SILVA, Diego José Raposo da
author_facet SILVA, Diego José Raposo da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8437307483349210
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6705975730240487
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Diego José Raposo da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv DINIZ, Flamarion Borges
contributor_str_mv DINIZ, Flamarion Borges
dc.subject.por.fl_str_mv Adsorção
Química de superfície
Cinética
Proteínas
topic Adsorção
Química de superfície
Cinética
Proteínas
description A adsorção da concanavalina A desmetalizada em eletrodo de carbono vítreo foi estudada através da espectroscopia de impedância eletroquímica, por meio de medidas de capacitância e resistência. A capacitância interfacial medida em solução de NaCl indicou um recobrimento de proteína constante e em torno de 23% no intervalo de 200 mV a 800 mV vs. Ag/AgCl. Observou-se uma dispersão dielétrica influenciada pelo potencial, atingindo um mínimo em 500 mV vs. Ag/AgCl. Este efeito foi atribuído à reorientação dos momentos de dipolo da proteína em função da alteração do campo elétrico na interface. Em medidas realizadas na presença de [Fe(CN)₆]³⁻/⁴⁻ como sonda redox foi possível verificar que a oxidação do eletrodo em potenciais acima de 1,1 V aumenta a quantidade de proteína adsorvida. Variando-se a concentração de proteína obteve-se uma pseudo-isoterma, e nestas condições a adsorção pôde ser modelada por um processo cinético de primeira ordem. Para adsorção por até 5 minutos o processo mostrou-se controlado por difusão em soluções à baixa concentração, e através deste comportamento pôde-se constatar que os dímeros da concanaxvalina A são as espécies dominantes na adsorção, com uma área de contato de 44 nm², implicando uma adsorção do tipo “side-on”. As medidas de impedância também mostraram que o tratamento anódico do eletrodo produz espécies eletroativas na superfície, possivelmente responsáveis pelo aumento da adsorção. Por medidas de adsorção realizada em diferentes potenciais constatou-se que a carga não é um fator relevante neste processo, sendo este provavelmente controlado pelo aumento da hidrofilicidade do eletrodo. Considerações sobre o comportamento da concanavalina A nas diferentes condições oxidativas levaram a conclusão de que ela deva ser classificada como uma proteína do tipo "hard".
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-09-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-06-04T21:21:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-06-04T21:21:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30938
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30938
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Quimica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20Jos%c3%a9%20Raposo%20da%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20Jos%c3%a9%20Raposo%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30938/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20Jos%c3%a9%20Raposo%20da%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 78c57fca4bbb592c9b1420a9421927bb
a3f5cfa47f1ad06a041bb9bdb3862f87
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
38f9aa1e16a1c7f9e0c0603129e89080
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782505930096640