A consulta de enfermagem no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na Estratégia Saúde da Família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: CARVALHO, Emanoela Brito de
Orientador(a): SARINHO, Sílvia Wanick
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12970
Resumo: O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é um eixo referencial para todas as atividades de atenção à criança. O enfermeiro na Estratégia Saúde da Família (ESF) realiza esse acompanhamento por meio da avaliação de parâmetros durante a consulta de puericultura, tendo como objeto a criança sadia, visando uma assistência global e individualizada. Nesse processo de trabalho tem-se o intuito de obter como produto final a melhoria de saúde desta população. O objetivo desse estudo foi avaliar o processo de trabalho na consulta de enfermagem no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na Estratégia Saúde da Família. Estudo avaliativo de caráter normativo, com abordagem descritiva, de corte transversal, realizado em sete Unidades de Saúde da Família (USF) pertencentes à Microrregião 4.1 do Distrito Sanitário IV (Secretaria de Saúde da Cidade do Recife-PE) com maior número de crianças menores de um ano atendidas em 2010. A amostra foi selecionada de modo intencional, constou de sete enfermeiras e foram observadas 80 consultas de puericultura. Os dados foram coletados em instrumentos adaptados e validados. Foram utilizados dois tipos de triangulação: fontes de informação (enfermeiras das equipes selecionadas e os prontuários) e técnicas de observação (Observação sistemática da estrutura e das consultas de puericultura, questionário estruturado e dados secundários). Foi observado que nenhuma equipe dispunha de fichas para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, assim como das normas do Ministério da Saúde para esse acompanhamento. Em apenas 25% das consultas a mensuração do peso foi realizada pela enfermeira e em todas não foi realizado o cálculo do ganho de peso da criança. Quanto à identificação de marcos do desenvolvimento, em 49% das consultas observadas não ocorreu nenhuma avaliação das crianças, chamando a atenção aos 66,7% de omissão observada no primeiro mês de vida. Não houve o registro dos marcos em 81,3% das consultas de primeira vez e em 90,6% das subsequentes e nenhum registro das orientações de atividades de estímulo para o seu desenvolvimento. Apesar das dificuldades de infraestrutura, especialmente impressos e equipamentos adequados, as enfermeiras mostraram satisfação profissional com a atividade. Pode-se afirmar que, o processo assistencial requer ajustes, a fim de abranger aspectos essenciais na atenção à saúde da criança. Na dimensão técnico-científica do processo assistencial foram observadas falhas e há necessidade de reformulações em procedimentos e treinamentos para aprimorar a qualidade dessas ações. A falta de treinamento pode ter influenciado a qualidade e interpretação da avaliação do crescimento e do desenvolvimento, assim como a qualidade dos registros. Os achados do estudo podem contribuir para indicar modificações que contribuam para melhorar as ações de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento pelo enfermeiro, no primeiro ano de vida na ESF, para o Recife e outras USF com características semelhantes.
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O objetivo desse estudo foi avaliar o processo de trabalho na consulta de enfermagem no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na Estratégia Saúde da Família. Estudo avaliativo de caráter normativo, com abordagem descritiva, de corte transversal, realizado em sete Unidades de Saúde da Família (USF) pertencentes à Microrregião 4.1 do Distrito Sanitário IV (Secretaria de Saúde da Cidade do Recife-PE) com maior número de crianças menores de um ano atendidas em 2010. A amostra foi selecionada de modo intencional, constou de sete enfermeiras e foram observadas 80 consultas de puericultura. Os dados foram coletados em instrumentos adaptados e validados. Foram utilizados dois tipos de triangulação: fontes de informação (enfermeiras das equipes selecionadas e os prontuários) e técnicas de observação (Observação sistemática da estrutura e das consultas de puericultura, questionário estruturado e dados secundários). Foi observado que nenhuma equipe dispunha de fichas para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, assim como das normas do Ministério da Saúde para esse acompanhamento. Em apenas 25% das consultas a mensuração do peso foi realizada pela enfermeira e em todas não foi realizado o cálculo do ganho de peso da criança. Quanto à identificação de marcos do desenvolvimento, em 49% das consultas observadas não ocorreu nenhuma avaliação das crianças, chamando a atenção aos 66,7% de omissão observada no primeiro mês de vida. Não houve o registro dos marcos em 81,3% das consultas de primeira vez e em 90,6% das subsequentes e nenhum registro das orientações de atividades de estímulo para o seu desenvolvimento. Apesar das dificuldades de infraestrutura, especialmente impressos e equipamentos adequados, as enfermeiras mostraram satisfação profissional com a atividade. 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