Estudo Farmacognóstico e Validação de Metodologia Espectrofotométrica para Quantificação de Taninos nas Cascas De Schinus terebinthifolius Raddi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ALMEIDA, Camila Castelo Branco Rangel de
Orientador(a): SOARES, Luiz Alberto Lira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10648
Resumo: Schinus terebinthifolius Raddi conhecida popularmente por aroeira e amplamente distribuída no Brasil, é utilizada na medicina tradicional por apresentar atividades biológicas comprovadas. Estas são geralmente atribuídas à presença dos polifenois e taninos existentes em sua composição. O objetivo deste trabalho foi realizar caracterização anatômica e histoquímica dos ramos e da casca do caule e validar metodologia para quantificação de taninos totais presentes na casca empregando o reagente de Folin-Ciocalteau (FC). O material vegetal foi coletado, identificado no herbário do IPA e a exsicata depositada sob o número 87539. O material foi preparado em lâminas semipermanentes seguindo os procedimentos usuais em anatomia vegetal. A folha é revestida por cutícula estriada, possui tricomas e estômatos anomocíticos apenas na face abaxial. O mesofilo é assimétrico em disposição dorsiventral com feixes vasculares colaterais. O caule apresenta tricomas tectores e glandulares, lenticela e raios unisseriados. O xilema é constituído por elementos de vasos todos com placas de perfuração simples, e pontuações dos tipos alternadas, reticuladas e escalariformes; podem apresentar apêndice nas extremidades ou não. Na casca observa-se bainha esclerenquimática completa, camadas de floema secundário e raios bisseriados heterogêneos. Em todas as partes estudadas foram verificados cristais de oxalato de cálcio e canais secretores, estes são ramificados na casca. Polifenois e taninos foram identificados em todas as partes analisadas. A metodologia para quantificação de taninos foi validada quanto aos parâmetros exigidos pela RE nº 899/2003. E demonstrou ser adequada para a espécie, apresentando especificidade e linearidade (R² = 0,9924). A recuperação apresentou valores entre 88,24 e 93,86%. O método também foi preciso através da repetitividade, determinada pelo desvio padrão relativo de seis extratos à concentração teste com TT = 3,29 μg/mL ± 0,132 (4,00%), e na precisão intermediária os fatores dias e analistas diferentes não apresentaram diferença estatisticamente significativa. Quanto à robustez a análise demonstrou que durante o experimento as amostras e o reagente FC devem ser protegidos da luz. Dessa forma, os resultados deste trabalho contribuem para a diagnose desta espécie fornecendo assim subsídios para a certificação de autenticidade da droga vegetal. Além de garantir segurança para a quantificação, por espectrofotometria, do teor de taninos totais na casca de Schinus terebinthifolius.
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O objetivo deste trabalho foi realizar caracterização anatômica e histoquímica dos ramos e da casca do caule e validar metodologia para quantificação de taninos totais presentes na casca empregando o reagente de Folin-Ciocalteau (FC). O material vegetal foi coletado, identificado no herbário do IPA e a exsicata depositada sob o número 87539. O material foi preparado em lâminas semipermanentes seguindo os procedimentos usuais em anatomia vegetal. A folha é revestida por cutícula estriada, possui tricomas e estômatos anomocíticos apenas na face abaxial. O mesofilo é assimétrico em disposição dorsiventral com feixes vasculares colaterais. O caule apresenta tricomas tectores e glandulares, lenticela e raios unisseriados. O xilema é constituído por elementos de vasos todos com placas de perfuração simples, e pontuações dos tipos alternadas, reticuladas e escalariformes; podem apresentar apêndice nas extremidades ou não. 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