Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: DEMETRIO, Kelaine de Miranda
Orientador(a): MACHADO, Isabel Cristina Sobreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29326
Resumo: Os seres vivos mantêm entre si interações fundamentais para manutenção e equilíbrio da biodiversidade, a exemplo da interação planta-florívoro. O estudo desta interação é essencial devido à interferência direta e indireta na reprodução das plantas, seja devido à perda de gametas ou da atratividade para polinizadores. Assim, entender como a florivoria se dá em nível de comunidade e como varia em resposta a fenologia das espécies vegetais e frequência de seus atributos florais é essencial para a descrição de padrões de distribuição de recursos na comunidade e identificação de espécies/atributos mais vulneráveis a florivoria. Utilizando uma amostragem de 61 espécies da comunidade arbóreo-arbustiva em uma floresta tropical seca, no Nordeste do Brasil, esta tese buscou reconhecer (i) como a intensidade e amplitude da interação planta-florívoro varia temporal e espacialmente com as fenofases de floração e brotamento em ambiente com sazonalidade marcante; e (ii) qual combinação de atributos e síndromes de polinização são mais susceptíveis a florivoria. Os resultados mostraram que a intensidade e amplitude da florivoria respondem de maneira distinta ao brotamento e a floração da comunidade e acompanham a variação sazonal dessas fenofases. De maneira geral, a redução na oferta de recursos durante o ano, tanto de brotos como de flores, determina a florivoria, restringindo sua ocorrência (reduz a amplitude) a sítios com maior disponibilidade de recursos, ao mesmo tempo em que aumenta a sua intensidade local. Além disso, cada atributo floral apresentou um estado mais susceptível a florivoria (flores muito grandes, amarelas, estandarte e que ofereçam pólen como recurso principal), e diferentes síndromes de polinização, também apresentaram vulnerabilidade diferenciada. Assim, sugerimos que essa maior susceptibilidade de alguns estados de atributos representa um padrão determinístico real de florivoria sobre subgrupos de atributos florais específicos, cujas espécies que agrupem atributos favoráveis à atração de florívoros, apresentarão maior vulnerabilidade pelo efeito somado de suas características florais. Esta tese sugere a existência de um ajuste fino entre a disponibilidade espaço-temporal de recursos e a florivoria, ao mesmo tempo em que a florivoria afeta a comunidade selecionando atributos de história de vida relacionadas a estratégias de reprodução, sendo as espécies que fornecem tais recursos a chave principal para a manutenção de florivoria na Caatinga em níveis ecológicos sustentáveis.
id UFPE_71b3005b1ec6d3ec09c8461ec9fe755a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29326
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling DEMETRIO, Kelaine de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/9183198704922737http://lattes.cnpq.br/9624864332158474MACHADO, Isabel Cristina SobreiraLOPES, Ariadna Valentina de Freitas e2019-02-20T19:09:05Z2019-02-20T19:09:05Z2013-05-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29326Os seres vivos mantêm entre si interações fundamentais para manutenção e equilíbrio da biodiversidade, a exemplo da interação planta-florívoro. O estudo desta interação é essencial devido à interferência direta e indireta na reprodução das plantas, seja devido à perda de gametas ou da atratividade para polinizadores. Assim, entender como a florivoria se dá em nível de comunidade e como varia em resposta a fenologia das espécies vegetais e frequência de seus atributos florais é essencial para a descrição de padrões de distribuição de recursos na comunidade e identificação de espécies/atributos mais vulneráveis a florivoria. Utilizando uma amostragem de 61 espécies da comunidade arbóreo-arbustiva em uma floresta tropical seca, no Nordeste do Brasil, esta tese buscou reconhecer (i) como a intensidade e amplitude da interação planta-florívoro varia temporal e espacialmente com as fenofases de floração e brotamento em ambiente com sazonalidade marcante; e (ii) qual combinação de atributos e síndromes de polinização são mais susceptíveis a florivoria. Os resultados mostraram que a intensidade e amplitude da florivoria respondem de maneira distinta ao brotamento e a floração da comunidade e acompanham a variação sazonal dessas fenofases. De maneira geral, a redução na oferta de recursos durante o ano, tanto de brotos como de flores, determina a florivoria, restringindo sua ocorrência (reduz a amplitude) a sítios com maior disponibilidade de recursos, ao mesmo tempo em que aumenta a sua intensidade local. Além disso, cada atributo floral apresentou um estado mais susceptível a florivoria (flores muito grandes, amarelas, estandarte e que ofereçam pólen como recurso principal), e diferentes síndromes de polinização, também apresentaram vulnerabilidade diferenciada. Assim, sugerimos que essa maior susceptibilidade de alguns estados de atributos representa um padrão determinístico real de florivoria sobre subgrupos de atributos florais específicos, cujas espécies que agrupem atributos favoráveis à atração de florívoros, apresentarão maior vulnerabilidade pelo efeito somado de suas características florais. Esta tese sugere a existência de um ajuste fino entre a disponibilidade espaço-temporal de recursos e a florivoria, ao mesmo tempo em que a florivoria afeta a comunidade selecionando atributos de história de vida relacionadas a estratégias de reprodução, sendo as espécies que fornecem tais recursos a chave principal para a manutenção de florivoria na Caatinga em níveis ecológicos sustentáveis.FACEPECNPqLiving beings present essential interactions for the maintenance and balance of biodiversity, such as plant-florivore. The study of this interaction is essential due to the direct and indirect interference in the plant reproduction, either due to loss of gametes or attractiveness to pollinators. Thus, understanding how florivory occurs at the community level and varies in response to plant species phenology and the frequency of floral traits is essential for the description of patterns of distribution of resources in the community and the identification of species/attributes more vulnerable to florivory. Using a dataset of 61 species trees and shrubs in a dry tropical forest in northeastern Brazil, this thesis aim to recognize (i) how the intensity and extent of florivory varies temporally and spatially with the phenophases of flowering and leaf flushing in an environment with marked seasonality, and (ii) which combination of traits and pollination syndromes are more likely to suffer florivory. The results showed that the intensity and extent of florivory respond differently to the leaf flushing and flowering of the community and follow the seasonal variation of these phenophases. In general, the reduction in the food sources (flowers and leaf buds) during the year, determines florivory, restricting its occurrence (reduced extent) to sites with greater availability of food sources, while increasing its intensity locally. Additionally, each floral trait presented a state more susceptible to florivory (very large flowers, yellow, standard and providing the main resource as pollen) and different pollination syndrome also present unique vulnerability. Thus, we suggest that this increased susceptibility of some trait states is a actual deterministic florivory pattern on the specific subset of floral traits, whose species that grouping trait states favorable to attracting florivores, present the greatest vulnerability to florivory. This thesis presents the existence of a fine-tuning between the spatial-temporal availability of resources and florivory, while florivory affects community selecting life history traits related to reproduction, and species that provide such resources may be a key to maintaining florivory in Caatinga at sustainable ecological levels.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPolinizaçãoFloresFenologia vegetalFlorivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Kelaine de Miranda Demetrio.pdf.jpgTESE Kelaine de Miranda Demetrio.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1203https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/5/TESE%20Kelaine%20de%20Miranda%20Demetrio.pdf.jpg488fab24266e8b304b40c276cea549efMD55ORIGINALTESE Kelaine de Miranda Demetrio.pdfTESE Kelaine de Miranda Demetrio.pdfapplication/pdf1605757https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/1/TESE%20Kelaine%20de%20Miranda%20Demetrio.pdf237f703843253e9f038159fdc862f776MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Kelaine de Miranda Demetrio.pdf.txtTESE Kelaine de Miranda Demetrio.pdf.txtExtracted texttext/plain134760https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/4/TESE%20Kelaine%20de%20Miranda%20Demetrio.pdf.txt34bde3b4cefe6321e3a849cf5fd1aca4MD54123456789/293262019-10-25 08:40:30.094oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29326TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:40:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
title Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
spellingShingle Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
DEMETRIO, Kelaine de Miranda
Polinização
Flores
Fenologia vegetal
title_short Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
title_full Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
title_fullStr Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
title_full_unstemmed Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
title_sort Florivoria em espécies ocorrentes em Caatinga, Nordeste do Brasil: fenologia, frequência e atributos florais relacionados
author DEMETRIO, Kelaine de Miranda
author_facet DEMETRIO, Kelaine de Miranda
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9183198704922737
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9624864332158474
dc.contributor.author.fl_str_mv DEMETRIO, Kelaine de Miranda
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MACHADO, Isabel Cristina Sobreira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LOPES, Ariadna Valentina de Freitas e
contributor_str_mv MACHADO, Isabel Cristina Sobreira
LOPES, Ariadna Valentina de Freitas e
dc.subject.por.fl_str_mv Polinização
Flores
Fenologia vegetal
topic Polinização
Flores
Fenologia vegetal
description Os seres vivos mantêm entre si interações fundamentais para manutenção e equilíbrio da biodiversidade, a exemplo da interação planta-florívoro. O estudo desta interação é essencial devido à interferência direta e indireta na reprodução das plantas, seja devido à perda de gametas ou da atratividade para polinizadores. Assim, entender como a florivoria se dá em nível de comunidade e como varia em resposta a fenologia das espécies vegetais e frequência de seus atributos florais é essencial para a descrição de padrões de distribuição de recursos na comunidade e identificação de espécies/atributos mais vulneráveis a florivoria. Utilizando uma amostragem de 61 espécies da comunidade arbóreo-arbustiva em uma floresta tropical seca, no Nordeste do Brasil, esta tese buscou reconhecer (i) como a intensidade e amplitude da interação planta-florívoro varia temporal e espacialmente com as fenofases de floração e brotamento em ambiente com sazonalidade marcante; e (ii) qual combinação de atributos e síndromes de polinização são mais susceptíveis a florivoria. Os resultados mostraram que a intensidade e amplitude da florivoria respondem de maneira distinta ao brotamento e a floração da comunidade e acompanham a variação sazonal dessas fenofases. De maneira geral, a redução na oferta de recursos durante o ano, tanto de brotos como de flores, determina a florivoria, restringindo sua ocorrência (reduz a amplitude) a sítios com maior disponibilidade de recursos, ao mesmo tempo em que aumenta a sua intensidade local. Além disso, cada atributo floral apresentou um estado mais susceptível a florivoria (flores muito grandes, amarelas, estandarte e que ofereçam pólen como recurso principal), e diferentes síndromes de polinização, também apresentaram vulnerabilidade diferenciada. Assim, sugerimos que essa maior susceptibilidade de alguns estados de atributos representa um padrão determinístico real de florivoria sobre subgrupos de atributos florais específicos, cujas espécies que agrupem atributos favoráveis à atração de florívoros, apresentarão maior vulnerabilidade pelo efeito somado de suas características florais. Esta tese sugere a existência de um ajuste fino entre a disponibilidade espaço-temporal de recursos e a florivoria, ao mesmo tempo em que a florivoria afeta a comunidade selecionando atributos de história de vida relacionadas a estratégias de reprodução, sendo as espécies que fornecem tais recursos a chave principal para a manutenção de florivoria na Caatinga em níveis ecológicos sustentáveis.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-05-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-02-20T19:09:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-02-20T19:09:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29326
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29326
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/5/TESE%20Kelaine%20de%20Miranda%20Demetrio.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/1/TESE%20Kelaine%20de%20Miranda%20Demetrio.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29326/4/TESE%20Kelaine%20de%20Miranda%20Demetrio.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 488fab24266e8b304b40c276cea549ef
237f703843253e9f038159fdc862f776
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
34bde3b4cefe6321e3a849cf5fd1aca4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1793516164840685568