Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de
Orientador(a): BEZERRA, Ranilson de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48884
Resumo: Na Região Nordeste do Brasil, os grandes centros urbanos localizam-se nas regiões costeiras próximos a ambientes estuarinos. Como consequência, estes ambientes têm sofrido uma grande intervenção ambiental, decorrente da descarga de efluentes produzidos pela intensa atividade humana. Esses compostos podem induzir nas espécies que utilizam os estuários de forma transitória ou definitiva uma série de alterações genéticas, bioquímicas e histológicas, podendo assim comprometer a adaptabilidade e sobrevivência dessas espécies neste ecossistema. Além do mais, ferramentas que avaliam alterações enzimáticas, genotóxicas ou teciduais nessas espécies, por exemplo, podem ser muito úteis na elaboração de diagnósticos ambientais, importantes para monitorar e até prever possibilidades de maiores tragédias ambientais. O objetivo deste trabalho foi realizar o biomonitoramento de seis sistemas estuarinos da região nordeste do Brasil, por meio de marcadores enzimáticos, histológicos e genotóxicos da espécie M. curema. As coletas ocorreram de forma semestral (Inverno – Verão) durante os anos de 2019 e 2020 em seis sistemas estuarinos distribuídos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Para os dados de genotoxicidade amostra controle foi utilizada da estação ecológica da Juréia-Itatins (Litoral Sul do Estado de São Paulo) conforme dados da literatura. Em cada um dos estuários uma média de 8 espécimes de M. curema foram capturados, das quais foi coletado sangue para realização dos ensaios genotóxicos (Teste do Micronúcleo – MN e Ensaio Cometa – EC). Em seguida foram retirados tecidos (cérebro) para análise das atividades das enzimas colinesterases (ChEs). Concomitantemente tecidos das brânquias e fígado foram retirados para analise histológica. Os resultados dos marcadores genotóxicos apontam para diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) entre os estuários avaliados e o grupo controle (Juréia-Itatins) em especial aqueles relacionados às microlesões no genoma (Ensaio Cometa) representados pelo Índice de Danos (ID) e pela Frequência de Danos (FD). O marcador enzimático representado pela Acetilcolinesterase (AChE) foi caracterizado e alguns parâmetros físico-químicos ideais foram definidos. Alguns inibidores específicos foram testados, entre eles o BW284c51 (inibidor específico da AChE) sendo comprovado que a atividade colinesterásica predominante do tecido cerebral de M. curema é a da AChE. A enzima também apresentou alta sensibilidade para alguns pesticidas organofosforados (OPs) e carbamatos (CBs), além dos íons metálicos. A atividade específica da AChE sugere que os estuários avaliados encontram-se sob forte pressão antrópica, inclusive aqueles inseridos nas Áreas de Proteção Ambiental – APAs. A análise histopatológica revelou diversos tipos de lesões nas brânquias (aneurisma, fusão, necrose, atrofia, hiperplasia entre outras) e no fígado (necrose, centro de melanomacrófagos, infiltração leucocitária e congestão). Os dados apresentados demonstram que os estuários do Nordeste do Brasil encontram-se fortemente impactados e que as APAs tem sido pouco efetivas na proteção da biodiversidade do ecossistema estuarino. Foi observado efeito da sazonalidade nos padrões de contaminação dos estuários, indicando que as diferentes dinâmicas de fluxo hídrico entre o inverno e o verão exercem efeito direto na expressão dos biomarcadores.
id UFPE_748929133e9881264008bdea4534886e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48884
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling LIMA, Anderson Rodrigues Balbino dehttp://lattes.cnpq.br/5219951287856662http://lattes.cnpq.br/2205151409139871http://lattes.cnpq.br/0292319541759230BEZERRA, Ranilson de SouzaADAM, Mônica Lúcia2023-02-01T12:19:44Z2023-02-01T12:19:44Z2022-05-30LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de. Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii: mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil. 2022. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48884Na Região Nordeste do Brasil, os grandes centros urbanos localizam-se nas regiões costeiras próximos a ambientes estuarinos. Como consequência, estes ambientes têm sofrido uma grande intervenção ambiental, decorrente da descarga de efluentes produzidos pela intensa atividade humana. Esses compostos podem induzir nas espécies que utilizam os estuários de forma transitória ou definitiva uma série de alterações genéticas, bioquímicas e histológicas, podendo assim comprometer a adaptabilidade e sobrevivência dessas espécies neste ecossistema. Além do mais, ferramentas que avaliam alterações enzimáticas, genotóxicas ou teciduais nessas espécies, por exemplo, podem ser muito úteis na elaboração de diagnósticos ambientais, importantes para monitorar e até prever possibilidades de maiores tragédias ambientais. O objetivo deste trabalho foi realizar o biomonitoramento de seis sistemas estuarinos da região nordeste do Brasil, por meio de marcadores enzimáticos, histológicos e genotóxicos da espécie M. curema. As coletas ocorreram de forma semestral (Inverno – Verão) durante os anos de 2019 e 2020 em seis sistemas estuarinos distribuídos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Para os dados de genotoxicidade amostra controle foi utilizada da estação ecológica da Juréia-Itatins (Litoral Sul do Estado de São Paulo) conforme dados da literatura. Em cada um dos estuários uma média de 8 espécimes de M. curema foram capturados, das quais foi coletado sangue para realização dos ensaios genotóxicos (Teste do Micronúcleo – MN e Ensaio Cometa – EC). Em seguida foram retirados tecidos (cérebro) para análise das atividades das enzimas colinesterases (ChEs). Concomitantemente tecidos das brânquias e fígado foram retirados para analise histológica. Os resultados dos marcadores genotóxicos apontam para diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) entre os estuários avaliados e o grupo controle (Juréia-Itatins) em especial aqueles relacionados às microlesões no genoma (Ensaio Cometa) representados pelo Índice de Danos (ID) e pela Frequência de Danos (FD). O marcador enzimático representado pela Acetilcolinesterase (AChE) foi caracterizado e alguns parâmetros físico-químicos ideais foram definidos. Alguns inibidores específicos foram testados, entre eles o BW284c51 (inibidor específico da AChE) sendo comprovado que a atividade colinesterásica predominante do tecido cerebral de M. curema é a da AChE. A enzima também apresentou alta sensibilidade para alguns pesticidas organofosforados (OPs) e carbamatos (CBs), além dos íons metálicos. A atividade específica da AChE sugere que os estuários avaliados encontram-se sob forte pressão antrópica, inclusive aqueles inseridos nas Áreas de Proteção Ambiental – APAs. A análise histopatológica revelou diversos tipos de lesões nas brânquias (aneurisma, fusão, necrose, atrofia, hiperplasia entre outras) e no fígado (necrose, centro de melanomacrófagos, infiltração leucocitária e congestão). Os dados apresentados demonstram que os estuários do Nordeste do Brasil encontram-se fortemente impactados e que as APAs tem sido pouco efetivas na proteção da biodiversidade do ecossistema estuarino. Foi observado efeito da sazonalidade nos padrões de contaminação dos estuários, indicando que as diferentes dinâmicas de fluxo hídrico entre o inverno e o verão exercem efeito direto na expressão dos biomarcadores.FACEPEIn the Northeast Region of Brazil, the large urban centers are located in coastal regions close to estuarine environments. As a consequence, these environments have suffered a great environmental intervention, resulting from the discharge of effluents produced by intense human activity. These compounds can induce a series of genetic, biochemical and histological alterations in species that use estuaries in a transitory or permanent way, thus compromising the adaptability and survival of these species in this ecosystem. Furthermore, tools that evaluate enzymatic, genotoxic or tissue alterations in these species, for example, can be very useful in the elaboration of environmental diagnoses, important for monitoring and even predicting possibilities of greater environmental tragedies. The objective of this work was to carry out the biomonitoring of six estuarine systems in the northeast region of Brazil, using enzymatic, histological and genotoxic markers of the M. curema species. The collections took place every six months (Winter – Summer) during the years 2019 and 2020 in six estuarine systems distributed in the states of Paraíba, Pernambuco and Alagoas. For genotoxicity data, a control sample was used from the ecological station of Juréia-Itatins (South Coast of the State of São Paulo) according to literature data. In each of the estuaries, an average of 8 specimens of M. curema were captured, from which blood was collected for genotoxic assays (Micronucleus Test – MN and Comet Assay – EC). Tissues (brain) were then removed for analysis of the activities of cholinesterase enzymes (ChEs). Concomitantly, tissues from the gills and liver were removed for histological analysis. The results of the genotoxic markers point to statistically significant differences (p < 0.05) between the evaluated estuaries and the control group (Juréia-Itatins), especially those related to microlesions in the genome (Comet Assay) represented by the Damage Index (ID) and by Damage Frequency (FD). The enzyme marker represented by Acetylcholinesterase (AChE) was characterized and some ideal physicochemical parameters were defined. Some specific inhibitors were tested, among them the BW284c51 (specific inhibitor of AChE) being proven that the predominant cholinesterase activity of the brain tissue of M. curema is that of AChE. The enzyme also showed high sensitivity to some organophosphate pesticides (OPs) and carbamates (CBs), in addition to metal ions. The specific activity of AChE suggests that the evaluated estuaries are under strong anthropic pressure, including those located in Environmental Protection Areas – APAs. Histopathological analysis revealed different types of lesions in the gills (aneurysm, fusion, necrosis, atrophy, hyperplasia, among others) and in the liver (necrosis, melanomacrophage center, leukocyte infiltration and congestion). The data presented show that the estuaries of Northeast Brazil are heavily impacted and that APAs have been ineffective in protecting the biodiversity of the estuarine ecosystem. An effect of seasonality was observed on the contamination patterns of estuaries, indicating that the different dynamics of water flow between winter and summer have a direct effect on the expression of biomarkersporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessSaúde ambientalBiomonitoramentoBiomarcadoresEstuáriosPeixesUso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.txtTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain261188https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/4/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf.txtfad9f2c28fcb87c9e5415653f832de65MD54THUMBNAILTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.jpgTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1287https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/5/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf.jpg6185eedd8c2a23cc0df62e55ab382d83MD55ORIGINALTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdfTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdfapplication/pdf3752280https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/1/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf5aeb454dc95cdbb897ee4840e1de99c2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53123456789/488842023-02-02 02:27:26.16oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48884VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-02-02T05:27:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
title Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
spellingShingle Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de
Saúde ambiental
Biomonitoramento
Biomarcadores
Estuários
Peixes
title_short Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
title_full Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
title_fullStr Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
title_full_unstemmed Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
title_sort Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil
author LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de
author_facet LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5219951287856662
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2205151409139871
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0292319541759230
dc.contributor.author.fl_str_mv LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BEZERRA, Ranilson de Souza
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv ADAM, Mônica Lúcia
contributor_str_mv BEZERRA, Ranilson de Souza
ADAM, Mônica Lúcia
dc.subject.por.fl_str_mv Saúde ambiental
Biomonitoramento
Biomarcadores
Estuários
Peixes
topic Saúde ambiental
Biomonitoramento
Biomarcadores
Estuários
Peixes
description Na Região Nordeste do Brasil, os grandes centros urbanos localizam-se nas regiões costeiras próximos a ambientes estuarinos. Como consequência, estes ambientes têm sofrido uma grande intervenção ambiental, decorrente da descarga de efluentes produzidos pela intensa atividade humana. Esses compostos podem induzir nas espécies que utilizam os estuários de forma transitória ou definitiva uma série de alterações genéticas, bioquímicas e histológicas, podendo assim comprometer a adaptabilidade e sobrevivência dessas espécies neste ecossistema. Além do mais, ferramentas que avaliam alterações enzimáticas, genotóxicas ou teciduais nessas espécies, por exemplo, podem ser muito úteis na elaboração de diagnósticos ambientais, importantes para monitorar e até prever possibilidades de maiores tragédias ambientais. O objetivo deste trabalho foi realizar o biomonitoramento de seis sistemas estuarinos da região nordeste do Brasil, por meio de marcadores enzimáticos, histológicos e genotóxicos da espécie M. curema. As coletas ocorreram de forma semestral (Inverno – Verão) durante os anos de 2019 e 2020 em seis sistemas estuarinos distribuídos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Para os dados de genotoxicidade amostra controle foi utilizada da estação ecológica da Juréia-Itatins (Litoral Sul do Estado de São Paulo) conforme dados da literatura. Em cada um dos estuários uma média de 8 espécimes de M. curema foram capturados, das quais foi coletado sangue para realização dos ensaios genotóxicos (Teste do Micronúcleo – MN e Ensaio Cometa – EC). Em seguida foram retirados tecidos (cérebro) para análise das atividades das enzimas colinesterases (ChEs). Concomitantemente tecidos das brânquias e fígado foram retirados para analise histológica. Os resultados dos marcadores genotóxicos apontam para diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) entre os estuários avaliados e o grupo controle (Juréia-Itatins) em especial aqueles relacionados às microlesões no genoma (Ensaio Cometa) representados pelo Índice de Danos (ID) e pela Frequência de Danos (FD). O marcador enzimático representado pela Acetilcolinesterase (AChE) foi caracterizado e alguns parâmetros físico-químicos ideais foram definidos. Alguns inibidores específicos foram testados, entre eles o BW284c51 (inibidor específico da AChE) sendo comprovado que a atividade colinesterásica predominante do tecido cerebral de M. curema é a da AChE. A enzima também apresentou alta sensibilidade para alguns pesticidas organofosforados (OPs) e carbamatos (CBs), além dos íons metálicos. A atividade específica da AChE sugere que os estuários avaliados encontram-se sob forte pressão antrópica, inclusive aqueles inseridos nas Áreas de Proteção Ambiental – APAs. A análise histopatológica revelou diversos tipos de lesões nas brânquias (aneurisma, fusão, necrose, atrofia, hiperplasia entre outras) e no fígado (necrose, centro de melanomacrófagos, infiltração leucocitária e congestão). Os dados apresentados demonstram que os estuários do Nordeste do Brasil encontram-se fortemente impactados e que as APAs tem sido pouco efetivas na proteção da biodiversidade do ecossistema estuarino. Foi observado efeito da sazonalidade nos padrões de contaminação dos estuários, indicando que as diferentes dinâmicas de fluxo hídrico entre o inverno e o verão exercem efeito direto na expressão dos biomarcadores.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-05-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-02-01T12:19:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-02-01T12:19:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de. Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii: mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil. 2022. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48884
identifier_str_mv LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de. Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii: mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil. 2022. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48884
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/4/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/5/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/1/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
fad9f2c28fcb87c9e5415653f832de65
6185eedd8c2a23cc0df62e55ab382d83
5aeb454dc95cdbb897ee4840e1de99c2
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782230204940288