Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: TORRES, Sara Martins
Orientador(a): MELO NETO, Antônio Acácio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33211
Resumo: A cinza do bagaço da cana-de-açúcar (CBCA) é um resíduo gerado a partir da queima do bagaço para geração de energia. Estudos recentes demonstraram que a CBCA tem um grande potencial de incorporação como adição mineral, podendo ser utilizada como pozolana em argamassas e concretos. Visando contribuir com a diminuição do volume de resíduos gerados pela agroindústria, reduzir a extração de matéria-prima para produção de cimento, e diminuir a emissão de gases para atmosfera, essa pesquisa tem como objetivo analisar o potencial pozolânico da CBCA, em especial a partir da aplicação da difração de raios X. Para realizar o estudo, a cinza coletada foi beneficiada, por meio de moagem e calcinação, para em seguida ser estudada como adição pozolânica. Os ensaios foram realizados com 8 amostras, das quais, 4 foram calcinadas e 4 mantidas in natura, com diferentes faixas de finura: bruta, 1000, 1300 e 1600 m²/kg. Os resultados para o ensaio proposto pela NBR 5751:2015 indicaram que as CBCAs in natura 1600, calcinada 1000, 1300 e 1600 se classificam como pozolanas. De acordo com os resultados obtidos no ensaio da NBR 5752:2014 as CBCAs in natura 1600, calcinadas 1300 e 1600 caracterizam-se como pozolanas. Por fim, através dos resultados do ensaio de difração de raios X em pastas de CBCA e cal, foi identificada a formação de compostos hidratados e o consumo do hidróxido de cálcio por meio da redução da intensidade dos seus picos característicos (18° e 34º), evidenciando a ocorrência da reação pozolânica. Essa redução alcançou maiores proporções, ou seja, maiores consumos de CH, nas cinzas calcinadas e com maiores faixas de finura. A partir da correlação entre os resultados da difração de raios X e da resistência a compressão obtida pela NBR 5751, constatou-se que para as CBCAs serem consideradas pozolanas, obtém-se uma redução de no mínimo 71,58% para o pico à 18° e 73,28% para o pico à 34°. Concluiu-se que a CBCA se mostrou como uma pozolana alternativa, uma vez que devidamente beneficiada.
id UFPE_81eb0d5a24fcb7c2f4c54b8fa501d2ce
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33211
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling TORRES, Sara Martinshttp://lattes.cnpq.br/0868843878644794http://lattes.cnpq.br/4716724024622223MELO NETO, Antônio Acácio de2019-09-18T21:30:34Z2019-09-18T21:30:34Z2019-02-08https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33211A cinza do bagaço da cana-de-açúcar (CBCA) é um resíduo gerado a partir da queima do bagaço para geração de energia. Estudos recentes demonstraram que a CBCA tem um grande potencial de incorporação como adição mineral, podendo ser utilizada como pozolana em argamassas e concretos. Visando contribuir com a diminuição do volume de resíduos gerados pela agroindústria, reduzir a extração de matéria-prima para produção de cimento, e diminuir a emissão de gases para atmosfera, essa pesquisa tem como objetivo analisar o potencial pozolânico da CBCA, em especial a partir da aplicação da difração de raios X. Para realizar o estudo, a cinza coletada foi beneficiada, por meio de moagem e calcinação, para em seguida ser estudada como adição pozolânica. Os ensaios foram realizados com 8 amostras, das quais, 4 foram calcinadas e 4 mantidas in natura, com diferentes faixas de finura: bruta, 1000, 1300 e 1600 m²/kg. Os resultados para o ensaio proposto pela NBR 5751:2015 indicaram que as CBCAs in natura 1600, calcinada 1000, 1300 e 1600 se classificam como pozolanas. De acordo com os resultados obtidos no ensaio da NBR 5752:2014 as CBCAs in natura 1600, calcinadas 1300 e 1600 caracterizam-se como pozolanas. Por fim, através dos resultados do ensaio de difração de raios X em pastas de CBCA e cal, foi identificada a formação de compostos hidratados e o consumo do hidróxido de cálcio por meio da redução da intensidade dos seus picos característicos (18° e 34º), evidenciando a ocorrência da reação pozolânica. Essa redução alcançou maiores proporções, ou seja, maiores consumos de CH, nas cinzas calcinadas e com maiores faixas de finura. A partir da correlação entre os resultados da difração de raios X e da resistência a compressão obtida pela NBR 5751, constatou-se que para as CBCAs serem consideradas pozolanas, obtém-se uma redução de no mínimo 71,58% para o pico à 18° e 73,28% para o pico à 34°. Concluiu-se que a CBCA se mostrou como uma pozolana alternativa, uma vez que devidamente beneficiada.FACEPEThe sugarcane bagasse ash (SCBA) is a residue generated from the burning of the bagasse for energy generation. Recent studies have shown that SCBA has great potential for incorporation as mineral addition, therefore it can be used as pozzolan in mortars and concretes mixes. Aiming to contribute to the reduction of the waste volume generated by the agroindustry, reducing the extraction of raw material for cement production, and reducing the emission of gases to atmosphere, this research aims to analyze the pozzolanic potential of SCBA, especially from application of X-ray diffraction. To accomplish the study, the ash collected was benefited by grinding and calcination process, then studied as a pozzolanic addition. The experiments were applied to 8 samples, in which 4 were calcined and 4 maintained in natura, with different fineness ranges: raw, 1000, 1300 and 1600 m²/kg. The results for the experiment proposed by NBR 5751:2015 indicated that SCBAs in natura 1600, calcined 1000, 1300 and 1600 are classified as pozzolans. According to NBR 5752:2014 tests SCBAs in natura 1600, calcined 1300 and 1600 are characterized as pozzolans. Finally, through the results of the X-ray diffraction tests in SCBA and lime pastes, the formation of hydrated compounds and the consumption of calcium hydroxide were identified by reducing the intensity of their characteristic peaks (18° and 34°), evidencing the occurrence of the pozzolanic reaction. This reduction reached greater proportions, in other words, greater CH consumption, in the calcined and finer ashes. From the correlation between the results of X-ray diffraction and the compressive strength obtained by NBR 5751, it was verified that CBCAs are classified as pozzolans when there is a reduction of at least 71.58% is obtained for the peak at 18° and 73.28% for the peak at 34°. It was concluded that the SCBA proved to be an alternative pozzolan once properly benefited.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia CivilCinza do bagaço de cana-de-açúcarpozolanadifração de raios xAplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portlandinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Sara Martins Torres.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Sara Martins Torres.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1191https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/8/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Sara%20Martins%20Torres.pdf.jpg7d374385c93f7005c28589a83d257679MD58ORIGINALDISSERTAÇÃO Sara Martins Torres.pdfDISSERTAÇÃO Sara Martins Torres.pdfapplication/pdf2891114https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Sara%20Martins%20Torres.pdf29896598d9182f8f4153add7408f39fbMD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/5/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/6/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD56TEXTDISSERTAÇÃO Sara Martins Torres.pdf.txtDISSERTAÇÃO Sara Martins Torres.pdf.txtExtracted texttext/plain192298https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Sara%20Martins%20Torres.pdf.txt93652919e680dbdd9bf3450ae82d5172MD57123456789/332112019-10-25 09:52:38.766oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33211TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:52:38Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
title Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
spellingShingle Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
TORRES, Sara Martins
Engenharia Civil
Cinza do bagaço de cana-de-açúcar
pozolana
difração de raios x
title_short Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
title_full Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
title_fullStr Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
title_full_unstemmed Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
title_sort Aplicação da difração de raios x na análise do potencial pozolânico da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para adição ao cimento Portland
author TORRES, Sara Martins
author_facet TORRES, Sara Martins
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0868843878644794
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4716724024622223
dc.contributor.author.fl_str_mv TORRES, Sara Martins
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MELO NETO, Antônio Acácio de
contributor_str_mv MELO NETO, Antônio Acácio de
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia Civil
Cinza do bagaço de cana-de-açúcar
pozolana
difração de raios x
topic Engenharia Civil
Cinza do bagaço de cana-de-açúcar
pozolana
difração de raios x
description A cinza do bagaço da cana-de-açúcar (CBCA) é um resíduo gerado a partir da queima do bagaço para geração de energia. Estudos recentes demonstraram que a CBCA tem um grande potencial de incorporação como adição mineral, podendo ser utilizada como pozolana em argamassas e concretos. Visando contribuir com a diminuição do volume de resíduos gerados pela agroindústria, reduzir a extração de matéria-prima para produção de cimento, e diminuir a emissão de gases para atmosfera, essa pesquisa tem como objetivo analisar o potencial pozolânico da CBCA, em especial a partir da aplicação da difração de raios X. Para realizar o estudo, a cinza coletada foi beneficiada, por meio de moagem e calcinação, para em seguida ser estudada como adição pozolânica. Os ensaios foram realizados com 8 amostras, das quais, 4 foram calcinadas e 4 mantidas in natura, com diferentes faixas de finura: bruta, 1000, 1300 e 1600 m²/kg. Os resultados para o ensaio proposto pela NBR 5751:2015 indicaram que as CBCAs in natura 1600, calcinada 1000, 1300 e 1600 se classificam como pozolanas. De acordo com os resultados obtidos no ensaio da NBR 5752:2014 as CBCAs in natura 1600, calcinadas 1300 e 1600 caracterizam-se como pozolanas. Por fim, através dos resultados do ensaio de difração de raios X em pastas de CBCA e cal, foi identificada a formação de compostos hidratados e o consumo do hidróxido de cálcio por meio da redução da intensidade dos seus picos característicos (18° e 34º), evidenciando a ocorrência da reação pozolânica. Essa redução alcançou maiores proporções, ou seja, maiores consumos de CH, nas cinzas calcinadas e com maiores faixas de finura. A partir da correlação entre os resultados da difração de raios X e da resistência a compressão obtida pela NBR 5751, constatou-se que para as CBCAs serem consideradas pozolanas, obtém-se uma redução de no mínimo 71,58% para o pico à 18° e 73,28% para o pico à 34°. Concluiu-se que a CBCA se mostrou como uma pozolana alternativa, uma vez que devidamente beneficiada.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-18T21:30:34Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-18T21:30:34Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-08
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33211
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33211
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/8/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Sara%20Martins%20Torres.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Sara%20Martins%20Torres.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/5/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/6/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33211/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Sara%20Martins%20Torres.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7d374385c93f7005c28589a83d257679
29896598d9182f8f4153add7408f39fb
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
93652919e680dbdd9bf3450ae82d5172
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1793516138154426368