Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVEIRA, Luciana Lopes
Orientador(a): PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17038
Resumo: As proteases são enzimas proteolíticas, as quais apresentam grande interesse pelas indústrias em diversas áreas. As proteases que possuem a capacidade de degradação da hélice de colágeno tem sido estudadas para a aplicação dos peptídeos de colágeno, no tratamento de doenças como: hipertensão, inibindo a enzima conversora de angiotensina II (ECA), assim como da própria enzima pelas indústrias farmacêuticas em tratamentos de feridas com necrose ou no tratamento da doença de Dupuytren. As proteases com atividade colagenolítica, capazes de degradar o colágeno, podem ser obtidas através de diversas fontes, e dentre estas, os micro-organismos são escolhidos devido à sua diversidade bioquímica e susceptibilidade para a manipulação genética. Devido ao potencial dessas enzimas, existe uma procura de novas fontes microbianas, as quais seja possível obter a protease com rapidez e baixo custo no processo de purificação. O presente trabalho teve como objetivos purificar e caracterizar protease com atividade colagenolítica obtida através da Actinobactéria Actinomadura sp., isolada do solo Licania rígida BETH. O microorganismo foi cultivado em meio a base de farinha de soja, líquido metabólico foi concentrado através do processo de precipitação com acetona (70%), seguida foi purificado parcialmente pelo processo de cromatografia de troca iônica em resina de DEAE-sephadex (G-50). A protease com atividade colagenolítica foi eluida, utilizando gradiente de concentração, com solução de NaCl 0,1M em tampão Tris-HCl, pH 8,0. O cromatograma foi obtido através da leitura no comprimento de onda de 280nm. A tabela de purificação foi obtida através da realização da atividade proteásica, da colagenolítica e da concentração proteica em cada etapa de purificação. Para a determinação do peso molecular e da pureza foi realizado a eletroforese em gel (SDS-page). A caracterização da amostra purificada foi realizada através de ensaios de: termoestabilidade, a enzima foi submetida às termperaturas de 50° - 80°C durante 30 minutos; temperatura ótima, nas temperaturas de 30°C – 80°C; pH ótimo, variando o pH5-6 (0,1M do tampão de ácido acético- acetato de sódio ) e 7-9 ( 0,1M do tampão Tris- HCl); efeito de inibidores, utilizando os inibidores fluoreto de fenilmetanosufonil, dodecil sulfato de sódio, beta- mercaptoetanol e pepstatina em contato com a enzima durante 60 minutos; o efeito de íons metálicos, foi utilizado soluções com ions divalentes ( Fe 2+, Mg 2+, Ca 2+, Zn2+) em contato com a enzima durante 60 minutos; e efeito de frequência ultrassônica, enzima submetida a frequência ultrassônica (40 kHz), em diferentes intervalos de tempo. Os resultados obtidos demonstraram que a protease é possível purificar utilizando o gradiente de de NaCl 0,1M em tampão Tris-HCl, pH 8,0, assim como uma atividade colagenolítica específica de 31.094,89 U/mg de proteína, com um fator de purificação de 9,81. Na eletroforese foi possível observar duas bandas, com pesos moleculares de 20 KDa e 45,0 KDa. A enzima apresentou termoestabilidade até 60°C, a temperatura ótima de atividade em 50°C. Sob condições de variação de pH, a atividade enzimática apresentou maiores atividade colagenolítica em faixa de pH 7 a 8, reduzindo bruscamente em pH 9,0. Quando submetida ao efeito da frequência ultrassônica, a enzima após 10 minutos apresentou aumento de 50% de sua atividade colagenolítica inicial. Sendo assim, essa nova biomolécula apresenta potencial biotecnológico, uma vez que o processo de produção envolve um substrato, a farinha de soja, que é amplamente encontrado no Brasil, e o protocolo de purificação desenvolvido foi eficaz para a obtenção da protease com atividade colagenolítica.
id UFPE_84840c3d8c4b61795a53b539db0015fc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17038
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling SILVEIRA, Luciana LopesPORTO, Ana Lúcia Figueiredo2016-06-07T17:54:09Z2016-06-07T17:54:09Z2015-02-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17038As proteases são enzimas proteolíticas, as quais apresentam grande interesse pelas indústrias em diversas áreas. As proteases que possuem a capacidade de degradação da hélice de colágeno tem sido estudadas para a aplicação dos peptídeos de colágeno, no tratamento de doenças como: hipertensão, inibindo a enzima conversora de angiotensina II (ECA), assim como da própria enzima pelas indústrias farmacêuticas em tratamentos de feridas com necrose ou no tratamento da doença de Dupuytren. As proteases com atividade colagenolítica, capazes de degradar o colágeno, podem ser obtidas através de diversas fontes, e dentre estas, os micro-organismos são escolhidos devido à sua diversidade bioquímica e susceptibilidade para a manipulação genética. Devido ao potencial dessas enzimas, existe uma procura de novas fontes microbianas, as quais seja possível obter a protease com rapidez e baixo custo no processo de purificação. O presente trabalho teve como objetivos purificar e caracterizar protease com atividade colagenolítica obtida através da Actinobactéria Actinomadura sp., isolada do solo Licania rígida BETH. O microorganismo foi cultivado em meio a base de farinha de soja, líquido metabólico foi concentrado através do processo de precipitação com acetona (70%), seguida foi purificado parcialmente pelo processo de cromatografia de troca iônica em resina de DEAE-sephadex (G-50). A protease com atividade colagenolítica foi eluida, utilizando gradiente de concentração, com solução de NaCl 0,1M em tampão Tris-HCl, pH 8,0. O cromatograma foi obtido através da leitura no comprimento de onda de 280nm. A tabela de purificação foi obtida através da realização da atividade proteásica, da colagenolítica e da concentração proteica em cada etapa de purificação. Para a determinação do peso molecular e da pureza foi realizado a eletroforese em gel (SDS-page). A caracterização da amostra purificada foi realizada através de ensaios de: termoestabilidade, a enzima foi submetida às termperaturas de 50° - 80°C durante 30 minutos; temperatura ótima, nas temperaturas de 30°C – 80°C; pH ótimo, variando o pH5-6 (0,1M do tampão de ácido acético- acetato de sódio ) e 7-9 ( 0,1M do tampão Tris- HCl); efeito de inibidores, utilizando os inibidores fluoreto de fenilmetanosufonil, dodecil sulfato de sódio, beta- mercaptoetanol e pepstatina em contato com a enzima durante 60 minutos; o efeito de íons metálicos, foi utilizado soluções com ions divalentes ( Fe 2+, Mg 2+, Ca 2+, Zn2+) em contato com a enzima durante 60 minutos; e efeito de frequência ultrassônica, enzima submetida a frequência ultrassônica (40 kHz), em diferentes intervalos de tempo. Os resultados obtidos demonstraram que a protease é possível purificar utilizando o gradiente de de NaCl 0,1M em tampão Tris-HCl, pH 8,0, assim como uma atividade colagenolítica específica de 31.094,89 U/mg de proteína, com um fator de purificação de 9,81. Na eletroforese foi possível observar duas bandas, com pesos moleculares de 20 KDa e 45,0 KDa. A enzima apresentou termoestabilidade até 60°C, a temperatura ótima de atividade em 50°C. Sob condições de variação de pH, a atividade enzimática apresentou maiores atividade colagenolítica em faixa de pH 7 a 8, reduzindo bruscamente em pH 9,0. Quando submetida ao efeito da frequência ultrassônica, a enzima após 10 minutos apresentou aumento de 50% de sua atividade colagenolítica inicial. Sendo assim, essa nova biomolécula apresenta potencial biotecnológico, uma vez que o processo de produção envolve um substrato, a farinha de soja, que é amplamente encontrado no Brasil, e o protocolo de purificação desenvolvido foi eficaz para a obtenção da protease com atividade colagenolítica.FACEPEProteases are proteolytic enzymes, which have high interest by industries in various fields. Protease having the helix collagen degradation capacity has been studied for application of the collagen peptides in the treatment of diseases such as hypertension, inhibiting the angiotensin II converting enzyme (ACE), the enzyme itself as well as by pharmaceutical industries in treatment of wounds with necrosis or treatment of Dupuytren's disease. Proteases with collagenolytic activity capable of degrading the collagen can be obtained from several sources, and among them, the micro-organisms are chosen because of their biochemical diversity and susceptibility to genetic manipulation. Because of the potential of these enzymes, there is a demand for new microbial sources, which can be obtained with the protease speed and low cost in the purification process. This study aimed to purify and characterize protease with collagenolytic activity obtained by actinobacteria Actinomadura sp., Isolated from soil of Licania rigida BETH. The microorganism was grown in medium based on soybean flour, metabolic liquid was concentrated by precipitation process with acetone (70%), then was partially purified by ion exchange chromatography procedure resin DEAE-Sephadex (G-50). The protease collagenolytic activity was eluted with using a concentration gradient with 0.1M NaCl solution in Tris-HCl buffer, pH 8.0. The chromatogram was obtained by scanning the wavelength of 280nm. The purification table is obtained by performing the protease activity of collagenolytic and the protein concentration in each purification step. To determine the molecular weight and the purity was conducted gel electrophoresis (SDS-PAGE). Characterization of the purified sample was conducted through tests: thermal stability, the enzyme was subjected to termperaturas 50 ° - 80 ° C for 30 minutes; optimum temperature at temperatures of 30 ° C - 80 ° C; optimum pH, varying the pH5-6 (0.1 M sodium acetate acetic acid-buffer) and 7-9 (0.1 M of buffer Tris- HCl); effect of inhibitors using the inhibitors fenilmetanosufonil fluoride, sodium dodecyl sulfate, beta-mercaptoethanol and pepstatin contact with the enzyme for 60 minutes; The effect of metal ions, was used solutions with divalent ions (Fe 2+, Mg 2+, Ca 2+, Zn 2+) in contact with the enzyme for 60 minutes; ultrasonic frequency and effect, subject enzyme ultrasonic frequency (40 kHz) at different time intervals. The results obtained demonstrated that the protease can be purified using gradient of 0.1 M NaCl in Tris-HCl buffer, pH 8.0, as a specific collagenolytic activity 31094.89 U / mg protein with a factor of purification 9.81. The electrophoresis was observed two bands with molecular weights of 20 KDa and 45 KDa. The enzyme showed thermostability at 60 ° C, the optimum temperature for activity at 50 ° C. Under conditions of varying pH, the enzyme activity showed higher collagenolytic activity in the pH range 7 to 8, reducing sharply at pH 9.0. When submitted to the effect of ultrasonic frequency, the enzyme after 10 minutes increased by 50% from its initial collagenolytic activity. Therefore, this presents new biotechnological potential biomolecule, since the production process involves a substrate, soybean flour, which is widely found in Brazil, and purification protocol was developed to obtain effective protease with collagenolytic activity.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntibióticosRizosferaCaatingaPurificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Luciana Lopes Silveira.pdf.jpgDissertação Luciana Lopes Silveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1164https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luciana%20Lopes%20Silveira.pdf.jpg7bc81e73865dd2902ffd6bcf72d8385cMD55ORIGINALDissertação Luciana Lopes Silveira.pdfDissertação Luciana Lopes Silveira.pdfapplication/pdf1368404https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luciana%20Lopes%20Silveira.pdfd3d6d9f510ef85fed12736dbfea768f2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Luciana Lopes Silveira.pdf.txtDissertação Luciana Lopes Silveira.pdf.txtExtracted texttext/plain139690https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luciana%20Lopes%20Silveira.pdf.txt07096ac42b1d702eb4ad05cc754a9af4MD54123456789/170382019-10-25 15:45:51.922oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17038TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:45:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
title Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
spellingShingle Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
SILVEIRA, Luciana Lopes
Antibióticos
Rizosfera
Caatinga
title_short Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
title_full Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
title_fullStr Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
title_full_unstemmed Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
title_sort Purificação e Caracterização de Protease com Atividade Colagenolítica produzida por Actinomadura sp.
author SILVEIRA, Luciana Lopes
author_facet SILVEIRA, Luciana Lopes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVEIRA, Luciana Lopes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
contributor_str_mv PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
dc.subject.por.fl_str_mv Antibióticos
Rizosfera
Caatinga
topic Antibióticos
Rizosfera
Caatinga
description As proteases são enzimas proteolíticas, as quais apresentam grande interesse pelas indústrias em diversas áreas. As proteases que possuem a capacidade de degradação da hélice de colágeno tem sido estudadas para a aplicação dos peptídeos de colágeno, no tratamento de doenças como: hipertensão, inibindo a enzima conversora de angiotensina II (ECA), assim como da própria enzima pelas indústrias farmacêuticas em tratamentos de feridas com necrose ou no tratamento da doença de Dupuytren. As proteases com atividade colagenolítica, capazes de degradar o colágeno, podem ser obtidas através de diversas fontes, e dentre estas, os micro-organismos são escolhidos devido à sua diversidade bioquímica e susceptibilidade para a manipulação genética. Devido ao potencial dessas enzimas, existe uma procura de novas fontes microbianas, as quais seja possível obter a protease com rapidez e baixo custo no processo de purificação. O presente trabalho teve como objetivos purificar e caracterizar protease com atividade colagenolítica obtida através da Actinobactéria Actinomadura sp., isolada do solo Licania rígida BETH. O microorganismo foi cultivado em meio a base de farinha de soja, líquido metabólico foi concentrado através do processo de precipitação com acetona (70%), seguida foi purificado parcialmente pelo processo de cromatografia de troca iônica em resina de DEAE-sephadex (G-50). A protease com atividade colagenolítica foi eluida, utilizando gradiente de concentração, com solução de NaCl 0,1M em tampão Tris-HCl, pH 8,0. O cromatograma foi obtido através da leitura no comprimento de onda de 280nm. A tabela de purificação foi obtida através da realização da atividade proteásica, da colagenolítica e da concentração proteica em cada etapa de purificação. Para a determinação do peso molecular e da pureza foi realizado a eletroforese em gel (SDS-page). A caracterização da amostra purificada foi realizada através de ensaios de: termoestabilidade, a enzima foi submetida às termperaturas de 50° - 80°C durante 30 minutos; temperatura ótima, nas temperaturas de 30°C – 80°C; pH ótimo, variando o pH5-6 (0,1M do tampão de ácido acético- acetato de sódio ) e 7-9 ( 0,1M do tampão Tris- HCl); efeito de inibidores, utilizando os inibidores fluoreto de fenilmetanosufonil, dodecil sulfato de sódio, beta- mercaptoetanol e pepstatina em contato com a enzima durante 60 minutos; o efeito de íons metálicos, foi utilizado soluções com ions divalentes ( Fe 2+, Mg 2+, Ca 2+, Zn2+) em contato com a enzima durante 60 minutos; e efeito de frequência ultrassônica, enzima submetida a frequência ultrassônica (40 kHz), em diferentes intervalos de tempo. Os resultados obtidos demonstraram que a protease é possível purificar utilizando o gradiente de de NaCl 0,1M em tampão Tris-HCl, pH 8,0, assim como uma atividade colagenolítica específica de 31.094,89 U/mg de proteína, com um fator de purificação de 9,81. Na eletroforese foi possível observar duas bandas, com pesos moleculares de 20 KDa e 45,0 KDa. A enzima apresentou termoestabilidade até 60°C, a temperatura ótima de atividade em 50°C. Sob condições de variação de pH, a atividade enzimática apresentou maiores atividade colagenolítica em faixa de pH 7 a 8, reduzindo bruscamente em pH 9,0. Quando submetida ao efeito da frequência ultrassônica, a enzima após 10 minutos apresentou aumento de 50% de sua atividade colagenolítica inicial. Sendo assim, essa nova biomolécula apresenta potencial biotecnológico, uma vez que o processo de produção envolve um substrato, a farinha de soja, que é amplamente encontrado no Brasil, e o protocolo de purificação desenvolvido foi eficaz para a obtenção da protease com atividade colagenolítica.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-07T17:54:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-06-07T17:54:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17038
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17038
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luciana%20Lopes%20Silveira.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luciana%20Lopes%20Silveira.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17038/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luciana%20Lopes%20Silveira.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7bc81e73865dd2902ffd6bcf72d8385c
d3d6d9f510ef85fed12736dbfea768f2
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
07096ac42b1d702eb4ad05cc754a9af4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782234908852224