Turismo e desenvolvimento socioespacial na Zona da Mata Norte de Pernambuco: perspectivas e limitações da Rota Engenhos e Maracatus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pereira de Souza Silva, Daniella
Orientador(a): Santiago Fragoso Selva, Vanice
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6911
Resumo: A intenção de promover a diversificação econômica na Mesorregião da Mata de Pernambuco, apoiada nos conceitos de sustentabilidade, tem sido oficialmente o propósito do governo de Pernambuco que, ao elaborar projetos em diversos setores acabou por contemplar o turismo enquanto um dos eixos principais para impulsionar o desenvolvimento da região por meio da Rota Engenhos e Maracatus. As transformações em andamento para a implantação da Rota, não estão dissociadas das categorias de análise tempo e espaço que consideram este último enquanto local de reprodução das relações sociais, e onde o tempo se materializa. São transformações que se justificam ou pela necessidade de integrar as sociedades rurais nos mercados regional, nacional e internacional na expectativa de melhorar a sua condição socioeconômica, ou pela própria necessidade de sobrevivência. O espaço rural traz, cada vez mais no seu conteúdo, a essência das novas ruralidades, que têm no turismo um dos seus traços mais característicos e que já tem começado até responsável pela movimentação de uma cadeia produtiva. É uma atividade complexa na medida em que necessita estar articulada às dimensões econômica, social, cultural e política das sociedades. E em se tratando de uma região problemática como a que foi selecionada, conhecida pelos históricos conflitos entre donos de engenhos e usineiros e trabalhadores rurais da lavoura da cana-de-açúcar, precisar o desempenho do turismo na região necessitou a realização de revisão bibliográfica, de deslocamentos constantes aos locais de pesquisa para observações e da realização de entrevistas com o trade turístico, principalmente com os artesãos e maracatuzeiros, público-alvo do estudo. Considerou-se, para efeito de análise, os municípios de Nazaré da Mata e Vicência, situados a 65 km e 87 km da capital Recife, respectivamente, tomando como referência o período de 1993 a 2006. Assim, objetivou-se analisar as perspectivas e limitações que oferece a Rota Engenhos e Maracatus para a promoção do desenvolvimento socioespacial da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Este estudo tem a intenção de fornecer elementos para a análise criteriosa da atuação dos programas oficiais direcionados à atividade turística, e suas implicações junto aos atores locais. Como resultado, concluiu-se que as transformações vivenciadas na região têm sido caracterizadas pela privação ao adequado planejamento e acompanhamento que se pretende para um consórcio envolvendo cidades da região. Tem sido conduzido equivocadamente pelo governo estadual e reflete-se, em escala municipal, na total falta de articulação entre os agentes, embora todos estejam interessados no sucesso da atividade. Fator agravante é o consumo que se pretende fazer da cultura, com enfoque na cultura das classes subalternas, mais vulneráveis e por isso mais expostas às interferências negativas decorrentes do atendimento às demandas externas. Persistindo neste caminho, a médio prazo o seu real significado estará se dissociando das suas origens. Igualmente têm sido orientados os artesãos, a especializarem a sua arte em sintonia com a imagem construída para os municípios, como exemplo tem-se o rótulo atribuído à Nazaré da Mata de Terra do Maracatu , e à Vicência de Terra da Banana . É preciso, urgentemente, instituir a cultura do planejamento participativo permanente na região
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As transformações em andamento para a implantação da Rota, não estão dissociadas das categorias de análise tempo e espaço que consideram este último enquanto local de reprodução das relações sociais, e onde o tempo se materializa. São transformações que se justificam ou pela necessidade de integrar as sociedades rurais nos mercados regional, nacional e internacional na expectativa de melhorar a sua condição socioeconômica, ou pela própria necessidade de sobrevivência. O espaço rural traz, cada vez mais no seu conteúdo, a essência das novas ruralidades, que têm no turismo um dos seus traços mais característicos e que já tem começado até responsável pela movimentação de uma cadeia produtiva. É uma atividade complexa na medida em que necessita estar articulada às dimensões econômica, social, cultural e política das sociedades. 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Este estudo tem a intenção de fornecer elementos para a análise criteriosa da atuação dos programas oficiais direcionados à atividade turística, e suas implicações junto aos atores locais. Como resultado, concluiu-se que as transformações vivenciadas na região têm sido caracterizadas pela privação ao adequado planejamento e acompanhamento que se pretende para um consórcio envolvendo cidades da região. Tem sido conduzido equivocadamente pelo governo estadual e reflete-se, em escala municipal, na total falta de articulação entre os agentes, embora todos estejam interessados no sucesso da atividade. Fator agravante é o consumo que se pretende fazer da cultura, com enfoque na cultura das classes subalternas, mais vulneráveis e por isso mais expostas às interferências negativas decorrentes do atendimento às demandas externas. Persistindo neste caminho, a médio prazo o seu real significado estará se dissociando das suas origens. 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