Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA NETO, Ângelo Raimundo da
Orientador(a): VALENÇA, Marcelo Moraes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20005
Resumo: Introdução: A incidência de hidrocefalia pós craniectomia descompressiva(CD) em pacientes com traumatismo cranioencefálico(TCE) é entre 0-45% segundo a literatura. A hidrocefalia traz prejuízos ao prognóstico neurológico e demanda reconhecimento clínico precoce. Existem diversas variáveis radiológicas e clínicas descritas com associação ao risco de hidrocefalia. Para estudar a influência desses fatores conduzimos um estudo retrospectivo, observacional em um centro terciário de atendimento a pacientes com TCE com foco principal na análise do volume de herniação transcraniana (VHTC) após CD. Métodos: selecionamos 50 pacientes que realizaram CD para TCE entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Hidrocefalia foi reconhecida e definida na presença de critérios radiológicos de Gudeman, indicação de derivação ventricular, e na mensuração do Índice de Evans modificado maior que 33%. Analisamos as seguintes variáveis: Idade, Sexo, Escala de Coma de Glasgow à admissão, reatividade pupilar, índice de Zunkeller, presença de higroma, VHCE, diâmetro da craniectomia e distância da craniectomia em relação à linha média. Regressão logística foi utilizada definindo o desfecho com ou sem hidrocefalia como medida de análise. Resultados: 17 pacientes desenvolveram hidrocefalia (34%). VHCE após CD (p<0.001), Higroma subdural (p<0.001) ), Escala de coma de Glasgow abaixo de 6( p=0.015), sinais de herniação uncal(p=0.042) e maior valor no índice de Zumkeller(p=0.04) foram associados com o desenvolvimento de hidrocefalia pós-CD. Regressão logística demonstrou que entre essas variáveis as que foram consideradas como fatores de risco independente são o VHTC (OR 11.08; 95%IC 2.10,58.4; p=0.004) e a presença de higroma (OR 49.59; 95%IC 4.1,459;p=0.002). Conclusões: Observamos uma forte associação entre a severidade do TCE, o volume de herniação cerebral transcraniana e presença de higroma subdural com o desenvolvimento de hidrocefalia. Pacientes com esses achados devem ser acompanhados rigorosamente visando evitar prejuízo clínico.
id UFPE_ccf9d01450c417e116869c10316302f0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/20005
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling SILVA NETO, Ângelo Raimundo dahttp://lattes.cnpq.br/9393787968350742http://lattes.cnpq.br/8636975750865801VALENÇA, Marcelo Moraes2017-07-25T12:32:10Z2017-07-25T12:32:10Z2016-11-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20005Introdução: A incidência de hidrocefalia pós craniectomia descompressiva(CD) em pacientes com traumatismo cranioencefálico(TCE) é entre 0-45% segundo a literatura. A hidrocefalia traz prejuízos ao prognóstico neurológico e demanda reconhecimento clínico precoce. Existem diversas variáveis radiológicas e clínicas descritas com associação ao risco de hidrocefalia. Para estudar a influência desses fatores conduzimos um estudo retrospectivo, observacional em um centro terciário de atendimento a pacientes com TCE com foco principal na análise do volume de herniação transcraniana (VHTC) após CD. Métodos: selecionamos 50 pacientes que realizaram CD para TCE entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Hidrocefalia foi reconhecida e definida na presença de critérios radiológicos de Gudeman, indicação de derivação ventricular, e na mensuração do Índice de Evans modificado maior que 33%. Analisamos as seguintes variáveis: Idade, Sexo, Escala de Coma de Glasgow à admissão, reatividade pupilar, índice de Zunkeller, presença de higroma, VHCE, diâmetro da craniectomia e distância da craniectomia em relação à linha média. Regressão logística foi utilizada definindo o desfecho com ou sem hidrocefalia como medida de análise. Resultados: 17 pacientes desenvolveram hidrocefalia (34%). VHCE após CD (p<0.001), Higroma subdural (p<0.001) ), Escala de coma de Glasgow abaixo de 6( p=0.015), sinais de herniação uncal(p=0.042) e maior valor no índice de Zumkeller(p=0.04) foram associados com o desenvolvimento de hidrocefalia pós-CD. Regressão logística demonstrou que entre essas variáveis as que foram consideradas como fatores de risco independente são o VHTC (OR 11.08; 95%IC 2.10,58.4; p=0.004) e a presença de higroma (OR 49.59; 95%IC 4.1,459;p=0.002). Conclusões: Observamos uma forte associação entre a severidade do TCE, o volume de herniação cerebral transcraniana e presença de higroma subdural com o desenvolvimento de hidrocefalia. Pacientes com esses achados devem ser acompanhados rigorosamente visando evitar prejuízo clínico.In patients undergoing decompressive craniectomy(DC) for traumatic brain injury(TBI) there has been reported an incidence of hydrocephalus between 0-45%. Hydrocephalus affects long term survival and needs a prompt and correct diagnosis. There are several radiological and clinical features described in association with development of hydrocephalus. For study the influence of these factors we conducted a retrospective observational single-center cohort study in a tertiary care center with special attention to the transcalvarial brain herniation volume(TCH) after DC. Methods: We selected 50 patients that underwent DC after closed head injury between january 2014 and January 2015. Hydrocephalus was defined as a modified frontal horn index greater than 33%, Gudeman CT scan criteria or insertion of ventriculoperitoneal Shunt. Variables we analyzed were: age, post-resuscitation Glasgow Coma Scale (GCS) score, pupil reactivity, Zunkeller index, presence of hygroma, TCH volume, craniectomy diameter and distance of craniectomy from midline. Logistic regression was used with hydrocephalus as the primary outcome measure. Results: 17 patients developed hydrocephalus(34%). TCH volume after decompression ( p<0.001), subdural hygroma ( p ), lower admission Glasgow Coma Scale score ( p=0.015), unilateral pupil reactivity(p=0.042) and higher Zumkeller index(p=0.044) were significant risk factors for hydrocephalus after decompressive craniectomy. Logistic regression analysis showed that factors independently associated with the development of hydrocephalus was the TCH volume (odds ratio 11.08; 95%CI 2.10, 58.4; p = 0.0046), and presence of hygroma (odds ratio 49.59; 95%IC 4.1, 459; p=0.002). Conclusions: There is a clear association between severity of TBI, TCH volume and subdural hygroma with the development of hydrocephalus. Clinicians should follow closely patients with those findings in order to avoid late deterioration.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTraumatismos encefálicosHidrocefaliaCraniectomia descompressivaEdema encefálicoDecompressive craniectomyHydrocephalusposttraumatic hydrocephalustraumatic brain InjuryDistúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILAngelo-tese doutorado.pdf.jpgAngelo-tese doutorado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/5/Angelo-tese%20doutorado.pdf.jpge7ba78900a16bd89f82bdc32708faa3eMD55ORIGINALAngelo-tese doutorado.pdfAngelo-tese doutorado.pdfapplication/pdf2038180https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/1/Angelo-tese%20doutorado.pdfbe401d99f221bbdf4a8d892feb579538MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTAngelo-tese doutorado.pdf.txtAngelo-tese doutorado.pdf.txtExtracted texttext/plain118080https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/4/Angelo-tese%20doutorado.pdf.txt08ac832ebc5fe40fbb1fe27316df20f8MD54123456789/200052019-10-25 11:45:33.979oai:repositorio.ufpe.br:123456789/20005TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T14:45:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
title Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
spellingShingle Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
SILVA NETO, Ângelo Raimundo da
Traumatismos encefálicos
Hidrocefalia
Craniectomia descompressiva
Edema encefálico
Decompressive craniectomy
Hydrocephalus
posttraumatic hydrocephalus
traumatic brain Injury
title_short Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
title_full Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
title_fullStr Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
title_full_unstemmed Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
title_sort Distúrbios hidrodinâmicos em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva
author SILVA NETO, Ângelo Raimundo da
author_facet SILVA NETO, Ângelo Raimundo da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9393787968350742
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8636975750865801
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA NETO, Ângelo Raimundo da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
contributor_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
dc.subject.por.fl_str_mv Traumatismos encefálicos
Hidrocefalia
Craniectomia descompressiva
Edema encefálico
Decompressive craniectomy
Hydrocephalus
posttraumatic hydrocephalus
traumatic brain Injury
topic Traumatismos encefálicos
Hidrocefalia
Craniectomia descompressiva
Edema encefálico
Decompressive craniectomy
Hydrocephalus
posttraumatic hydrocephalus
traumatic brain Injury
description Introdução: A incidência de hidrocefalia pós craniectomia descompressiva(CD) em pacientes com traumatismo cranioencefálico(TCE) é entre 0-45% segundo a literatura. A hidrocefalia traz prejuízos ao prognóstico neurológico e demanda reconhecimento clínico precoce. Existem diversas variáveis radiológicas e clínicas descritas com associação ao risco de hidrocefalia. Para estudar a influência desses fatores conduzimos um estudo retrospectivo, observacional em um centro terciário de atendimento a pacientes com TCE com foco principal na análise do volume de herniação transcraniana (VHTC) após CD. Métodos: selecionamos 50 pacientes que realizaram CD para TCE entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Hidrocefalia foi reconhecida e definida na presença de critérios radiológicos de Gudeman, indicação de derivação ventricular, e na mensuração do Índice de Evans modificado maior que 33%. Analisamos as seguintes variáveis: Idade, Sexo, Escala de Coma de Glasgow à admissão, reatividade pupilar, índice de Zunkeller, presença de higroma, VHCE, diâmetro da craniectomia e distância da craniectomia em relação à linha média. Regressão logística foi utilizada definindo o desfecho com ou sem hidrocefalia como medida de análise. Resultados: 17 pacientes desenvolveram hidrocefalia (34%). VHCE após CD (p<0.001), Higroma subdural (p<0.001) ), Escala de coma de Glasgow abaixo de 6( p=0.015), sinais de herniação uncal(p=0.042) e maior valor no índice de Zumkeller(p=0.04) foram associados com o desenvolvimento de hidrocefalia pós-CD. Regressão logística demonstrou que entre essas variáveis as que foram consideradas como fatores de risco independente são o VHTC (OR 11.08; 95%IC 2.10,58.4; p=0.004) e a presença de higroma (OR 49.59; 95%IC 4.1,459;p=0.002). Conclusões: Observamos uma forte associação entre a severidade do TCE, o volume de herniação cerebral transcraniana e presença de higroma subdural com o desenvolvimento de hidrocefalia. Pacientes com esses achados devem ser acompanhados rigorosamente visando evitar prejuízo clínico.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-11-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-25T12:32:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-07-25T12:32:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20005
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/5/Angelo-tese%20doutorado.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/1/Angelo-tese%20doutorado.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20005/4/Angelo-tese%20doutorado.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e7ba78900a16bd89f82bdc32708faa3e
be401d99f221bbdf4a8d892feb579538
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
08ac832ebc5fe40fbb1fe27316df20f8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782340618944512