Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LINS, Manuela Cristina Mota
Orientador(a): CAMPOS-TAKAKI, Galba Maria de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25574
Resumo: Micro-organismos oleaginosos demonstram amplo uso, considerando o potencial biotecnológico inovador, tendo em vista os aspectos: rápido crescimento, fácil adaptação e utilização em substratos alternativos, fontes de “single cell oil” e lipídeos . Os micro-organismos considerados oleaginosos apresentam conteúdo lipídico acima de 20% em sua biomassa de tri-acilglicerol. Considerando o potencial biotecnológico de Mortierella isabellina do filo Zygomycota, neste trabalho foi realizado estudos com meios de composição definida e alternativos, suplementados com glicerol residual (excedente da podução de biodiesel) e milhocina (resíduo do beneficiamento do milho), avaliando o perfil de crescimento, bem como a acumulação de lipídeos intracelulares (single cell oil) através de análises citoquímicas. Estudos foram realizados com a produção de lipídeos por crescimento submerso e posterior quantificação dos lipídeos totais e caracterização do perfil de ácidos graxos. Um planejamento experimental foi também realizado, avaliando a relação carbono:nitrogênio na formulação de um meio de cultura para produção de biomassa rica em lipídeos. A cinética de crescimento radial demonstrou que o fungo Mortierella isabellina se desenvolveu de forma eficiente nos meios Batata ágar e meio mínimo sintético descrito por Hesseltine & Anderson (SMM), sendo este último selecionado como base e suplementado com a associação de glicerol residual e milhocina na proporção de 1:1 em rês concentrações 2, 4 e 8%. Observou-se que a concentração de 4% (glicerol residual e milhocina) permitiu maior velocidade de crescimento, com a presença de “single cell oil”, através da citoquímica. O fungo cultivado de acordo com planejamento fatorial de 22 (glicerol residual e milhocina) apresentou uma biomassa variando de 2,3g\L a 35,7g\L, observando-se um melhor resultado no ensaio com a concentração mais elevada de glicerol residual (8%) e menor concentração de milhocina (2%), enquanto na produção de lipídeos o rendimento foi de 75,2%. Os lipídeos produzidos demonstraram a seguinte composição: ácido palmítico (C16:0), linoléico (C18:2), oléico (C18:1), respectivamente, 21,8%, 44,5% e 23,2%. Contudo, ressalta-se que a composição química em ácidos graxos demonstra potencial para ser como matéria prima do biodiesel, tendo vista, a presença de ácidos graxos saturados e insaturados, além de triacilglicerol. Empregando o glicerol residual (8%), como única fonte de carbono no meio, por fermentação submersa o fungo M. isabellina apresentou maior produção de biomassa (20g/L), com os ácidos graxos mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), oleico (C18:1), γ- linolênico (C18:3), sendo o ácido linoleico (C18:2) com maior porcentagem (60,1%). Os resultados obtidos com os estudos realizados demonstram uma composição estável dos lipídeos saturados e insaturados, semelhante à matéria prima vegetal, sendo considerado uma fonte potencial para produção de biodiesel.
id UFPE_d213e2ea97323464c6ab3a9e7b2037af
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25574
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling LINS, Manuela Cristina Motahttp://lattes.cnpq.br/2388798720353566http://lattes.cnpq.br/0974509229906743CAMPOS-TAKAKI, Galba Maria deGUSMÃO, Norma Buarque de2018-08-15T20:07:40Z2018-08-15T20:07:40Z2015-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25574Micro-organismos oleaginosos demonstram amplo uso, considerando o potencial biotecnológico inovador, tendo em vista os aspectos: rápido crescimento, fácil adaptação e utilização em substratos alternativos, fontes de “single cell oil” e lipídeos . Os micro-organismos considerados oleaginosos apresentam conteúdo lipídico acima de 20% em sua biomassa de tri-acilglicerol. Considerando o potencial biotecnológico de Mortierella isabellina do filo Zygomycota, neste trabalho foi realizado estudos com meios de composição definida e alternativos, suplementados com glicerol residual (excedente da podução de biodiesel) e milhocina (resíduo do beneficiamento do milho), avaliando o perfil de crescimento, bem como a acumulação de lipídeos intracelulares (single cell oil) através de análises citoquímicas. Estudos foram realizados com a produção de lipídeos por crescimento submerso e posterior quantificação dos lipídeos totais e caracterização do perfil de ácidos graxos. Um planejamento experimental foi também realizado, avaliando a relação carbono:nitrogênio na formulação de um meio de cultura para produção de biomassa rica em lipídeos. A cinética de crescimento radial demonstrou que o fungo Mortierella isabellina se desenvolveu de forma eficiente nos meios Batata ágar e meio mínimo sintético descrito por Hesseltine & Anderson (SMM), sendo este último selecionado como base e suplementado com a associação de glicerol residual e milhocina na proporção de 1:1 em rês concentrações 2, 4 e 8%. Observou-se que a concentração de 4% (glicerol residual e milhocina) permitiu maior velocidade de crescimento, com a presença de “single cell oil”, através da citoquímica. O fungo cultivado de acordo com planejamento fatorial de 22 (glicerol residual e milhocina) apresentou uma biomassa variando de 2,3g\L a 35,7g\L, observando-se um melhor resultado no ensaio com a concentração mais elevada de glicerol residual (8%) e menor concentração de milhocina (2%), enquanto na produção de lipídeos o rendimento foi de 75,2%. Os lipídeos produzidos demonstraram a seguinte composição: ácido palmítico (C16:0), linoléico (C18:2), oléico (C18:1), respectivamente, 21,8%, 44,5% e 23,2%. Contudo, ressalta-se que a composição química em ácidos graxos demonstra potencial para ser como matéria prima do biodiesel, tendo vista, a presença de ácidos graxos saturados e insaturados, além de triacilglicerol. Empregando o glicerol residual (8%), como única fonte de carbono no meio, por fermentação submersa o fungo M. isabellina apresentou maior produção de biomassa (20g/L), com os ácidos graxos mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), oleico (C18:1), γ- linolênico (C18:3), sendo o ácido linoleico (C18:2) com maior porcentagem (60,1%). Os resultados obtidos com os estudos realizados demonstram uma composição estável dos lipídeos saturados e insaturados, semelhante à matéria prima vegetal, sendo considerado uma fonte potencial para produção de biodiesel.CAPESOleaginous microorganisms demonstrate widespread use, considering the innovative potential of biotechnology in view of the aspects: rapid growth, easy adaptation and use of alternative substrates, sources of "single cell oil" and lipids. The microorganisms have oleaginous considered lipid content above 20% of their biomass tri-acylglycerol. Considering the biotechnological potential of Mortierella isabellina of Zygomycota phylum, this work was carried out studies with defined composition and alternative media, supplemented with residual glycerin (surplus of biodiesel podução) and corn steep liquor (corn processing residue), evaluating the growth profile as well as the accumulation of "single cell oil" Sudan Black. Studies were performed with the production of lipids submerged growth and quantification of total lipids and characterization of fatty acid profile. An experimental design was also performed by assessing the carbon: nitrogen in the formulation of a growing medium for the production of biomass rich in lipids. The radial growth kinetics demonstrated that the fungus Mortierella isabellina developed efficiently in the media Agar Potato and Hesseltine and Anderson, the latter being selected as basis and supplemental residual glycerine and corn steep liquor (2, 4 and 8%). It was observed that the concentration of 4% (glycerine and corn steep liquor) allowed faster growth rate in the presence of intracellular lipids (single cell oil) by cytochemistry. The fungus in factorial design of 22 (residual glycerol and corn steep liquor) presented a biomass ranging from 2.3 g \ L to 35.7g \ L, observing a better result in the test with the highest concentration of residual glycerin (8%) and a lower concentration of corn steep liquor (2%). The lipid production yield was 75.2%. Lipids produced showed the following composition: palmitic acid (C16: 0), linoleic (C18: 2), oleic (C18: 1), respectively, 21.8%, 44.5% and 23.2%. However, it is noteworthy that the chemical composition of fatty acids demonstrates potential raw material for biodiesel, taking view, the presence of saturated and unsaturated fatty acids, and triacylglycerol. Employing the residual glycerol (8%) as the sole carbon source in the middle, submerged fermentation fungus M. isabellina showed higher biomass production (20g / L), with myristic fatty acids (C14: 0), palmitic (C16 : 0), oleic (C18: 1), γ- linolenic (C18: 3), linoleic acid (C18: 2) with a greater percentage (60.1%). The results of the studies show a stable composition of saturated and unsaturated lipids, like the vegetable raw material, whereas the chemical composition of the fatty acids of biodiesel.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiodieselFungosÁcidos graxosAproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Manuela Cristina Mota Lins.pdf.jpgTESE Manuela Cristina Mota Lins.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1323https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/6/TESE%20Manuela%20Cristina%20Mota%20Lins.pdf.jpg80ba846e904f0ddc5ac39b56cd861af0MD56ORIGINALTESE Manuela Cristina Mota Lins.pdfTESE Manuela Cristina Mota Lins.pdfapplication/pdf2535186https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/1/TESE%20Manuela%20Cristina%20Mota%20Lins.pdf3c90bd68b7c1cbb8729d16bb041f7dc5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTTESE Manuela Cristina Mota Lins.pdf.txtTESE Manuela Cristina Mota Lins.pdf.txtExtracted texttext/plain305241https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/5/TESE%20Manuela%20Cristina%20Mota%20Lins.pdf.txt901baa58eb36e3b08a5d817fa60ab62dMD55123456789/255742019-10-26 01:27:29.323oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25574TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:27:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
title Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
spellingShingle Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
LINS, Manuela Cristina Mota
Biodiesel
Fungos
Ácidos graxos
title_short Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
title_full Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
title_fullStr Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
title_full_unstemmed Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
title_sort Aproveitamento do glicerol residual no potencial biotecnológico de Mortierella isabellina na produção e acumulação de lipídeos
author LINS, Manuela Cristina Mota
author_facet LINS, Manuela Cristina Mota
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2388798720353566
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0974509229906743
dc.contributor.author.fl_str_mv LINS, Manuela Cristina Mota
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CAMPOS-TAKAKI, Galba Maria de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv GUSMÃO, Norma Buarque de
contributor_str_mv CAMPOS-TAKAKI, Galba Maria de
GUSMÃO, Norma Buarque de
dc.subject.por.fl_str_mv Biodiesel
Fungos
Ácidos graxos
topic Biodiesel
Fungos
Ácidos graxos
description Micro-organismos oleaginosos demonstram amplo uso, considerando o potencial biotecnológico inovador, tendo em vista os aspectos: rápido crescimento, fácil adaptação e utilização em substratos alternativos, fontes de “single cell oil” e lipídeos . Os micro-organismos considerados oleaginosos apresentam conteúdo lipídico acima de 20% em sua biomassa de tri-acilglicerol. Considerando o potencial biotecnológico de Mortierella isabellina do filo Zygomycota, neste trabalho foi realizado estudos com meios de composição definida e alternativos, suplementados com glicerol residual (excedente da podução de biodiesel) e milhocina (resíduo do beneficiamento do milho), avaliando o perfil de crescimento, bem como a acumulação de lipídeos intracelulares (single cell oil) através de análises citoquímicas. Estudos foram realizados com a produção de lipídeos por crescimento submerso e posterior quantificação dos lipídeos totais e caracterização do perfil de ácidos graxos. Um planejamento experimental foi também realizado, avaliando a relação carbono:nitrogênio na formulação de um meio de cultura para produção de biomassa rica em lipídeos. A cinética de crescimento radial demonstrou que o fungo Mortierella isabellina se desenvolveu de forma eficiente nos meios Batata ágar e meio mínimo sintético descrito por Hesseltine & Anderson (SMM), sendo este último selecionado como base e suplementado com a associação de glicerol residual e milhocina na proporção de 1:1 em rês concentrações 2, 4 e 8%. Observou-se que a concentração de 4% (glicerol residual e milhocina) permitiu maior velocidade de crescimento, com a presença de “single cell oil”, através da citoquímica. O fungo cultivado de acordo com planejamento fatorial de 22 (glicerol residual e milhocina) apresentou uma biomassa variando de 2,3g\L a 35,7g\L, observando-se um melhor resultado no ensaio com a concentração mais elevada de glicerol residual (8%) e menor concentração de milhocina (2%), enquanto na produção de lipídeos o rendimento foi de 75,2%. Os lipídeos produzidos demonstraram a seguinte composição: ácido palmítico (C16:0), linoléico (C18:2), oléico (C18:1), respectivamente, 21,8%, 44,5% e 23,2%. Contudo, ressalta-se que a composição química em ácidos graxos demonstra potencial para ser como matéria prima do biodiesel, tendo vista, a presença de ácidos graxos saturados e insaturados, além de triacilglicerol. Empregando o glicerol residual (8%), como única fonte de carbono no meio, por fermentação submersa o fungo M. isabellina apresentou maior produção de biomassa (20g/L), com os ácidos graxos mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), oleico (C18:1), γ- linolênico (C18:3), sendo o ácido linoleico (C18:2) com maior porcentagem (60,1%). Os resultados obtidos com os estudos realizados demonstram uma composição estável dos lipídeos saturados e insaturados, semelhante à matéria prima vegetal, sendo considerado uma fonte potencial para produção de biodiesel.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-15T20:07:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-08-15T20:07:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25574
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25574
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/6/TESE%20Manuela%20Cristina%20Mota%20Lins.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/1/TESE%20Manuela%20Cristina%20Mota%20Lins.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25574/5/TESE%20Manuela%20Cristina%20Mota%20Lins.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 80ba846e904f0ddc5ac39b56cd861af0
3c90bd68b7c1cbb8729d16bb041f7dc5
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
901baa58eb36e3b08a5d817fa60ab62d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1793516142562639872