Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: QUEIROZ, Camila Marques
Orientador(a): SANTOS, Fabio André Brayner dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33962
Resumo: A Leishmania infantum corresponde à espécie responsável pela forma mais grave dessa infecção, denominada de Leishmaniose Visceral (LV). Afeta o sistema esplênico e hepático e, quando não tratados, pode levar a óbito em 95% dos casos. Não há vacina humana disponível e o tratamento preconizado é o mesmo há mais de 60 anos, os antimoniais pentavalentes e anfotericina B. Efeitos colaterais, via de administração e tempo de tratamento reforça o abandono do tratamento que, dessa forma, possibilita o desenvolvimento de cepas resistentes. Compostos heterocíclicos da classe tiossemicarbazona, tiazól e piridina são estruturas privilegiadas (atuando como fármacos primários) em muitos compostos que são úteis no tratamento de várias doenças, principalmente doenças infecciosas tropicais. No presente trabalho, avaliamos a ação leishmanicida in vitro de novos compostos da classe tiossemicarbazona, tiazól e piridina contra as formas promastigotas de L. infantum, a citotoxicidade e níveis de óxido nítrico sobre macrófagos J774. Os compostos mais promissores das classes tiossemicarbazona, tiazól e piridina, seguiram para a análise contra a forma amastigota de L. infantum, citotoxicidade e níveis de óxido frente a macrófagos peritoneais, alterações ultraestruturais e os possíveis alvos intracelulares no parasito. Observou-se que o composto JW-16.2, GT-14 e TAP-01, respectivamente às classes citadas acima, se mostraram como os mais potentes das classes testadas. Os compostos testados apresentaram atividade leishmanicida, in vitro, contra as formas evolutivas de L. infantum, baixa citotoxicidade às células de mamíferos testadas, induziu a produção de ON em relação às células controles de macrófagos não infectados e reduziram a sobrevivência de amastigotas. Por análises qualitativa e quantitativa, confirmando a ação leishmanicida, o composto JW-16.2 também apresentou núcleo picnótico, além de alterações ultraestruturais tais como encurtamento do corpo celular, vacuolização do citoplasma e corpos eletrodensos conforme foi encontrado nos demais compostos analisados. Formas promastigotas tratadas com os compostos e marcadas com iodeto de propídio não apresentaram alteração de suas membranas plasmáticas, porém quando marcadas com rodamina 123, células tratadas com o composto GT-14 apresentaram discreta diminuição de células marcadas, refletindo despolarização da mitocôndria. Mediante o presente estudo, os compostos JW-16.2, GT-14 e TAP-01 possuem atividade leishmanicida e devem formar o alicerce para futuros estudos experimental e clínicos na busca de novos quimioterápicos.
id UFPE_df606e631e1024fdc84b2c26aedd44fd
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33962
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str
spelling QUEIROZ, Camila Marqueshttp://lattes.cnpq.br/8397672825062366http://lattes.cnpq.br/7464633588638483SANTOS, Fabio André Brayner dosLEITE, Ana Cristina Lima2019-09-30T20:49:57Z2019-09-30T20:49:57Z2019-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33962A Leishmania infantum corresponde à espécie responsável pela forma mais grave dessa infecção, denominada de Leishmaniose Visceral (LV). Afeta o sistema esplênico e hepático e, quando não tratados, pode levar a óbito em 95% dos casos. Não há vacina humana disponível e o tratamento preconizado é o mesmo há mais de 60 anos, os antimoniais pentavalentes e anfotericina B. Efeitos colaterais, via de administração e tempo de tratamento reforça o abandono do tratamento que, dessa forma, possibilita o desenvolvimento de cepas resistentes. Compostos heterocíclicos da classe tiossemicarbazona, tiazól e piridina são estruturas privilegiadas (atuando como fármacos primários) em muitos compostos que são úteis no tratamento de várias doenças, principalmente doenças infecciosas tropicais. No presente trabalho, avaliamos a ação leishmanicida in vitro de novos compostos da classe tiossemicarbazona, tiazól e piridina contra as formas promastigotas de L. infantum, a citotoxicidade e níveis de óxido nítrico sobre macrófagos J774. Os compostos mais promissores das classes tiossemicarbazona, tiazól e piridina, seguiram para a análise contra a forma amastigota de L. infantum, citotoxicidade e níveis de óxido frente a macrófagos peritoneais, alterações ultraestruturais e os possíveis alvos intracelulares no parasito. Observou-se que o composto JW-16.2, GT-14 e TAP-01, respectivamente às classes citadas acima, se mostraram como os mais potentes das classes testadas. Os compostos testados apresentaram atividade leishmanicida, in vitro, contra as formas evolutivas de L. infantum, baixa citotoxicidade às células de mamíferos testadas, induziu a produção de ON em relação às células controles de macrófagos não infectados e reduziram a sobrevivência de amastigotas. Por análises qualitativa e quantitativa, confirmando a ação leishmanicida, o composto JW-16.2 também apresentou núcleo picnótico, além de alterações ultraestruturais tais como encurtamento do corpo celular, vacuolização do citoplasma e corpos eletrodensos conforme foi encontrado nos demais compostos analisados. Formas promastigotas tratadas com os compostos e marcadas com iodeto de propídio não apresentaram alteração de suas membranas plasmáticas, porém quando marcadas com rodamina 123, células tratadas com o composto GT-14 apresentaram discreta diminuição de células marcadas, refletindo despolarização da mitocôndria. Mediante o presente estudo, os compostos JW-16.2, GT-14 e TAP-01 possuem atividade leishmanicida e devem formar o alicerce para futuros estudos experimental e clínicos na busca de novos quimioterápicos.CAPESLeishmania infantum corresponds to the species responsible for the most severe form of this infection, called Visceral Leishmaniasis (LV). It affects the splenic and hepatic system and, when left untreated, can lead to death in 95% of cases. There is no human vaccine available and the recommended treatment is the same for more than 60 years, pentavalent antimonials and amphotericin B. Side effects, route of administration and treatment time reinforce the abandonment of the treatment that, in this way, allows the development of strains resistant. Heterocyclic compounds of the class thiosemicarbazone, thiazol and pyridine are preferred structures (acting as primary drugs) in many compounds that are useful in the treatment of various diseases, especially tropical infectious diseases. In the present work, we evaluated the in vitro leishmanicidal action of new compounds of the class thiosemicarbazone, thiazol and pyridine against promastigotes forms of L. infantum, cytotoxicity and levels of nitric oxide on macrophages J774. The most promising compounds of the thiosemicarbazone, thiazol and pyridine classes were followed for analysis against the amastigote form of L. infantum, cytotoxicity and levels of oxide against peritoneal macrophages, ultrastructural changes and possible intracellular targets in the parasite. It was observed that compound JW-16.2, GT-14 and TAP-01, respectively to the classes cited above, were shown to be the most potent of the classes tested. The compounds tested showed in vitro leishmanicidal activity against the evolutionary forms of L. infantum, low cytotoxicity to the mammalian cells tested, induced ON production in the control cells of uninfected macrophages and reduced the survival of amastigotes. By qualitative and quantitative analysis, the compound JW-16.2 also showed pynotic nucleus, as well as ultrastructural alterations such as shortening of the cell body, vacuolization of the cytoplasm and electrodensity bodies as found in the other compounds analyzed. Promastigote forms treated with the compounds and labeled with propidium iodide showed no alteration of their plasma membranes, but when labeled with rhodamine 123, cells treated with the GT-14 compound showed a slight decrease of labeled cells, reflecting depolarization of the mitochondria. In the present study, compounds JW-16.2, GT-14 and TAP-01 have leishmanicidal activity and should form the foundation for future experimental and clinical studies in the search for new chemotherapeutics.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Medicina TropicalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLeishmania infantumTiossemicarbazonaTiazólPiridil-tiazólAvaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Camila Marques Queiroz.pdf.jpgTESE Camila Marques Queiroz.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/5/TESE%20Camila%20Marques%20Queiroz.pdf.jpg8467cbaf24837bc4fa16fbc443993bbbMD55ORIGINALTESE Camila Marques Queiroz.pdfTESE Camila Marques Queiroz.pdfapplication/pdf3181342https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/1/TESE%20Camila%20Marques%20Queiroz.pdf044374ea6fbb0ed6de644283fcc0c279MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Camila Marques Queiroz.pdf.txtTESE Camila Marques Queiroz.pdf.txtExtracted texttext/plain250510https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/4/TESE%20Camila%20Marques%20Queiroz.pdf.txt38555438a5bd37808b90b2ffb64ba67cMD54123456789/339622019-10-26 03:01:58.688oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33962TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:01:58Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
title Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
spellingShingle Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
QUEIROZ, Camila Marques
Leishmania infantum
Tiossemicarbazona
Tiazól
Piridil-tiazól
title_short Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
title_full Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
title_fullStr Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
title_full_unstemmed Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
title_sort Avaliação da atividade in vitro de novos compostos heterocíclicos frente às formas promastigotas e amastigotas de leishmania infantum (Nicolle, 1908)
author QUEIROZ, Camila Marques
author_facet QUEIROZ, Camila Marques
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8397672825062366
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7464633588638483
dc.contributor.author.fl_str_mv QUEIROZ, Camila Marques
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SANTOS, Fabio André Brayner dos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LEITE, Ana Cristina Lima
contributor_str_mv SANTOS, Fabio André Brayner dos
LEITE, Ana Cristina Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Leishmania infantum
Tiossemicarbazona
Tiazól
Piridil-tiazól
topic Leishmania infantum
Tiossemicarbazona
Tiazól
Piridil-tiazól
description A Leishmania infantum corresponde à espécie responsável pela forma mais grave dessa infecção, denominada de Leishmaniose Visceral (LV). Afeta o sistema esplênico e hepático e, quando não tratados, pode levar a óbito em 95% dos casos. Não há vacina humana disponível e o tratamento preconizado é o mesmo há mais de 60 anos, os antimoniais pentavalentes e anfotericina B. Efeitos colaterais, via de administração e tempo de tratamento reforça o abandono do tratamento que, dessa forma, possibilita o desenvolvimento de cepas resistentes. Compostos heterocíclicos da classe tiossemicarbazona, tiazól e piridina são estruturas privilegiadas (atuando como fármacos primários) em muitos compostos que são úteis no tratamento de várias doenças, principalmente doenças infecciosas tropicais. No presente trabalho, avaliamos a ação leishmanicida in vitro de novos compostos da classe tiossemicarbazona, tiazól e piridina contra as formas promastigotas de L. infantum, a citotoxicidade e níveis de óxido nítrico sobre macrófagos J774. Os compostos mais promissores das classes tiossemicarbazona, tiazól e piridina, seguiram para a análise contra a forma amastigota de L. infantum, citotoxicidade e níveis de óxido frente a macrófagos peritoneais, alterações ultraestruturais e os possíveis alvos intracelulares no parasito. Observou-se que o composto JW-16.2, GT-14 e TAP-01, respectivamente às classes citadas acima, se mostraram como os mais potentes das classes testadas. Os compostos testados apresentaram atividade leishmanicida, in vitro, contra as formas evolutivas de L. infantum, baixa citotoxicidade às células de mamíferos testadas, induziu a produção de ON em relação às células controles de macrófagos não infectados e reduziram a sobrevivência de amastigotas. Por análises qualitativa e quantitativa, confirmando a ação leishmanicida, o composto JW-16.2 também apresentou núcleo picnótico, além de alterações ultraestruturais tais como encurtamento do corpo celular, vacuolização do citoplasma e corpos eletrodensos conforme foi encontrado nos demais compostos analisados. Formas promastigotas tratadas com os compostos e marcadas com iodeto de propídio não apresentaram alteração de suas membranas plasmáticas, porém quando marcadas com rodamina 123, células tratadas com o composto GT-14 apresentaram discreta diminuição de células marcadas, refletindo despolarização da mitocôndria. Mediante o presente estudo, os compostos JW-16.2, GT-14 e TAP-01 possuem atividade leishmanicida e devem formar o alicerce para futuros estudos experimental e clínicos na busca de novos quimioterápicos.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-30T20:49:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-30T20:49:57Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33962
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33962
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/5/TESE%20Camila%20Marques%20Queiroz.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/1/TESE%20Camila%20Marques%20Queiroz.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33962/4/TESE%20Camila%20Marques%20Queiroz.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8467cbaf24837bc4fa16fbc443993bbb
044374ea6fbb0ed6de644283fcc0c279
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
38555438a5bd37808b90b2ffb64ba67c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797782368998653952