Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Dias, Candice Soares
Orientador(a): Rodrigues, Rosane da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9315
Resumo: A produção de azeite de oliva tem se desenvolvido no Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. A qualidade dos azeites de oliva, bem como sua vida útil, são importantes aspectos a serem considerados. O estudo da vida útil é necessário para compreender as reações e fatores de degradação do azeite e desta forma determinar o tempo para sua validade. O processamento do azeite gera como resíduos o bagaço de oliva e as águas residuais. O bagaço de oliva tem sido utilizado como composto orgânico, porém é fonte de uma fração lipídica. Objetivou-se investigar o os parâmetros de qualidade do azeite extravirgem comercial produzido na Região da Campanha no Rio Grande do Sul durante o armazenamento, e o método de extração por ultrassom assistida para recuperar o extrato lipídico do bagaço de oliva do resíduo da agroindústria de azeite. O azeite de oliva comercial foi caracterizado no tempo zero, comparativamente aos critérios e limites preconizados em órgãos nacionais e internacionais. O azeite foi mantido ao longo de 18 meses com incidência de luz natural e artificial durante o dia e no escuro à noite, sob temperatura ambiente (16,1 a 26,5°C), período em que foi avaliado quanto aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira, e aos compostos fenólicos totais. O azeite manteve-se estável até o 8º mês quando apresentou valor de 0,23 para coeficiente de extinção a 270nm, no 14º mês com 2,52 para coeficiente de extinção a 232nm e no 17º mês com acidez livre de 0,90% em ác, oleico. As alterações químicas constatadas até o 18° mês evidenciaram deterioração e comprometimento à qualidade do azeite, embora não o classifique como impróprio para o consumo. O bagaço de oliva in natura resultante da extração do azeite pelo processo de duas fases e o bagaço liofilizado foram caracterizados, apresentando, respectivamente, 70,77 e 7,25% de umidade, 1,52 e 2,48% de cinzas, 7,71 e 22,57% de lipídios, 1,48 e 11,93 % de proteínas, 7,84 e 24,87% de fibra bruta e 10,68 e 30,95% de outros carboidratos; também foi avaliada a atividade antioxidante que foi de 93,27 e 91,22% de inibição (radical DPPH● ) e o conteúdo total de compostos fenólicos que foi de 65,17 e 111,22 mg EAG 100 g -1 de óleo. Para obtenção do extrato lipídico do bagaço por ultrassom, o bagaço liofilizado foi acrescido do solvente (etanol) e submetido à sonicação em diferentes proporções bagaço:solvente (1:2 a 1:18), tempos (30 a 60 minutos) e temperaturas de extração (30 a 60°C), segundo planejamento experimental fatorial completo (23 ). As variáveis resposta foram rendimento de extrato lipídico, fenóis totais e atividade antioxidante. Na extração do extrato lipídico de bagaço de oliva o maior rendimento foi de 44,41% no tratamento onde a proporção foi de 1:10, tempo de 45 min e temperatura de 45ºC. Já a recuperação de compostos fenólicos do extrato lipídico de bagaço de oliva obteve melhor resultado no tratamento com 130,62mg de EAG 100 g -1 de óleo na proporção de 1:2, tempo de 60 min e temperatura de 30ºC. A atividade antioxidante do extrato lipídico foi preservada em todas as condições de trabalho estudadas, demonstrando eficácia do método que não degradou compostos de interesse para este parãmetro.
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O bagaço de oliva tem sido utilizado como composto orgânico, porém é fonte de uma fração lipídica. Objetivou-se investigar o os parâmetros de qualidade do azeite extravirgem comercial produzido na Região da Campanha no Rio Grande do Sul durante o armazenamento, e o método de extração por ultrassom assistida para recuperar o extrato lipídico do bagaço de oliva do resíduo da agroindústria de azeite. O azeite de oliva comercial foi caracterizado no tempo zero, comparativamente aos critérios e limites preconizados em órgãos nacionais e internacionais. O azeite foi mantido ao longo de 18 meses com incidência de luz natural e artificial durante o dia e no escuro à noite, sob temperatura ambiente (16,1 a 26,5°C), período em que foi avaliado quanto aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira, e aos compostos fenólicos totais. 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A atividade antioxidante do extrato lipídico foi preservada em todas as condições de trabalho estudadas, demonstrando eficácia do método que não degradou compostos de interesse para este parãmetro.The production of olive oil has developed in Brazil and especially in Rio Grande do Sul. The quality of olive oils, as well as their shelf life, are important aspects to be considered. The study of shelf life is necessary to understand the reactions and degradation factors of olive oil and thus determine the time for its shelf life. The processing of olive oil generates olive pomace and wastewater as waste. Olive pomace has been used as an organic compound, but it is a source of a lipid fraction. The objective was to investigate the quality parameters of commercial extra virgin olive oil produced in the Campanha Region in Rio Grande do Sul during storage, and the ultrasound-assisted extraction method to recover the lipid extract of olive pomace from the residue of the olive oil agroindustry. . Commercial olive oil was characterized at zero time, compared to the criteria and limits recommended by national and international bodies. The oil was kept for 18 months with the incidence of natural and artificial light during the day and in the dark at night, at room temperature (16.1 to 26.5°C), during which time it was evaluated for quality parameters established by Brazilian legislation, and the total phenolic compounds. The oil remained stable until the 8th month when it presented a value of 0.23 for an extinction coefficient at 270nm, in the 14th month with 2.52 for an extinction coefficient at 232nm and in the 17th month with a free acidity of 0.90% in ac, oleic. The chemical changes observed up to the 18th month showed deterioration and compromised the quality of the oil, although it does not classify it as unfit for consumption. The in natura olive pomace resulting from the extraction of olive oil by the two-phase process and the lyophilized pomace were characterized, presenting, respectively, 70.77 and 7.25% of moisture, 1.52 and 2.48% of ash, 7 71 and 22.57% of lipids, 1.48 and 11.93% of proteins, 7.84 and 24.87% of crude fiber and 10.68 and 30.95% of other carbohydrates; the antioxidant activity was also evaluated, which was 93.27 and 91.22% of inhibition (radical DPPH● ) and the total content of phenolic compounds, which was 65.17 and 111.22 mg EAG 100g-1 of oil. To obtain the bagasse lipid extract by ultrasound, the lyophilized bagasse was added with solvent (ethanol) and subjected to sonication at different bagasse:solvent ratios (1:2 to 1:18), times (30 to 60 minutes) and temperatures of extraction (30 to 60°C), according to a complete factorial experimental design (23). Response variables were lipid extract yield, total phenols and antioxidant activity. In the extraction of lipid extract from olive pomace, the highest yield was 44.41% in the treatment where the proportion was 1:10, time of 45 min and temperature of 45ºC. The recovery of phenolic compounds from the lipid extract of olive pomace obtained better results in the treatment with 130.62mg of EAG 100g-1 of oil in the proportion of 1:2, time of 60 min and temperature of 30ºC. The antioxidant activity of the lipid extract was preserved in all working conditions studied, demonstrating the effectiveness of the method that did not degrade compounds of interest for this parameter.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAOlea europaea L.AzeitonaResíduoArmazenamentoExtração de óleoResidueStorageOil extractionEstudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de olivaStudy of the shelf life of extra virgin olive oil and Ultrasonic extraction of olive pomace oilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/6344920510358688http://lattes.cnpq.br/9182448088756765Crexi, Valéria Terrahttp://lattes.cnpq.br/5769618461481408Rodrigues, Rosane da SilvaDias, Candice Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Candice_Dias.pdf.txtDissertacao_Candice_Dias.pdf.txtExtracted texttext/plain179492http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/6/Dissertacao_Candice_Dias.pdf.txt3d61a847c25ce633af43c270e720f581MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Candice_Dias.pdf.jpgDissertacao_Candice_Dias.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1208http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/7/Dissertacao_Candice_Dias.pdf.jpg91778e221c268a2ad1c5f7b46f31aaecMD57open accessORIGINALDissertacao_Candice_Dias.pdfDissertacao_Candice_Dias.pdfapplication/pdf1873228http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/1/Dissertacao_Candice_Dias.pdf12ba09e798b8d1abfd606040513d1cddMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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