Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Medeiros, Daniel Ribeiro
Orientador(a): Nogueira, Isabel Porto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6188
Resumo: Memória e identidade são dois termos inseparáveis. Sem o primeiro não haveria o segundo. Em termos gerais, pode-se dizer que a memória abarca muitos tipos de processos sociais conformados e articulados por uma variedade de grupos sociais. Na busca por constituirem uma representação presente de si mesmos (um processo identitário), estes grupos articulam muitos tipos de relacionamentos com e representações de seus próprios passados e tradições. Estes processos são geralmente organizados em torno de patrimônios, discursos, crenças, ideologias e valores, relacionados ou não à arquitetura, objetos, lugares, rituais, cerimônias comemorativas, etc. Por outro lado, nosso estudo esteve baseado em outro tipo de articulação da memória e identidade: através da oralidade e entrevistas individuais (memórias sócio-musicais individuais) buscamos compreender como um grupo de sujeitos articularia uma memória e identidade relacionada ao que chamamos cena rock underground pelotense dos anos 1990 – uma cena coletivamente articulada por si mesmos no passado. Mas enfrentamos um problema que compunha nosso campo empírico: no hoje, este grupo não é mais o mesmo. Pode-se dizer que o grupo sócio-musical passado se fragmentou ao longo do tempo, no movimento do ontem ao hoje. Em outras palavras: não tivemos um grupo-coletivo social no presente que corresponderia ao grupo-coletivo do passado. Como conseqüência, enfrentamos outro problema: na medida em que não articulam uma continuidade desta cena através de cerimônias comemorativas (no presente) relacionadas a este meio passado, estaríamos frente à articulação de uma memória e identidade que corresponderia a uma memória coletiva? Como forma de superar tal perspectiva – a tradição instituída por Maurice Halbwachs -, abordamos um tipo de memória e identidade sócio-musical que teve como eixo de (re)construção recordações relacionadas às práticas sócio-musicais dos(as) entrevistados(as). Considerando a música como eixo potencial de (re)construção e significação de experiências musicais passadas, as histórias de vida tiveram como foco as experiências rock e underground dos sujeitos. Ao longo das análises das narrativas individuais percebemos a emergência de categorias ético-êmicas que foram sendo conformadas através de padrões temáticos relativamente compartilhados entre os(as) entrevistados(as) nas (re)construções de suas experiências. Além disso, e também de maneira relativamente compartilhada, tais experiências foram, em muitos momentos, dialogadas com experiências similares no presente. Neste sentido, articularam comparações entre práticas sócio-musicais do ontem-hoje que, ao final, delinearam representações de suas identidades sócio-musicais em termos geracionais. Baseados na descrição densa (GEERTZ, 2008), estudamos um processo de memória e identidade relacionado a um tipo de passado sócio-musical (rock e underground) articulado e conformado através do que compreendemos como alteridade temporal.
id UFPL_1a6537c689d43c917e7f0e7350afaa1e
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6188
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2020-07-07T01:34:39Z2020-07-062020-07-07T01:34:39Z2017-03-22MEDEIROS, Daniel Ribeiro. Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990. 2017. 367 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6188Memória e identidade são dois termos inseparáveis. Sem o primeiro não haveria o segundo. Em termos gerais, pode-se dizer que a memória abarca muitos tipos de processos sociais conformados e articulados por uma variedade de grupos sociais. Na busca por constituirem uma representação presente de si mesmos (um processo identitário), estes grupos articulam muitos tipos de relacionamentos com e representações de seus próprios passados e tradições. Estes processos são geralmente organizados em torno de patrimônios, discursos, crenças, ideologias e valores, relacionados ou não à arquitetura, objetos, lugares, rituais, cerimônias comemorativas, etc. Por outro lado, nosso estudo esteve baseado em outro tipo de articulação da memória e identidade: através da oralidade e entrevistas individuais (memórias sócio-musicais individuais) buscamos compreender como um grupo de sujeitos articularia uma memória e identidade relacionada ao que chamamos cena rock underground pelotense dos anos 1990 – uma cena coletivamente articulada por si mesmos no passado. Mas enfrentamos um problema que compunha nosso campo empírico: no hoje, este grupo não é mais o mesmo. Pode-se dizer que o grupo sócio-musical passado se fragmentou ao longo do tempo, no movimento do ontem ao hoje. Em outras palavras: não tivemos um grupo-coletivo social no presente que corresponderia ao grupo-coletivo do passado. Como conseqüência, enfrentamos outro problema: na medida em que não articulam uma continuidade desta cena através de cerimônias comemorativas (no presente) relacionadas a este meio passado, estaríamos frente à articulação de uma memória e identidade que corresponderia a uma memória coletiva? Como forma de superar tal perspectiva – a tradição instituída por Maurice Halbwachs -, abordamos um tipo de memória e identidade sócio-musical que teve como eixo de (re)construção recordações relacionadas às práticas sócio-musicais dos(as) entrevistados(as). Considerando a música como eixo potencial de (re)construção e significação de experiências musicais passadas, as histórias de vida tiveram como foco as experiências rock e underground dos sujeitos. Ao longo das análises das narrativas individuais percebemos a emergência de categorias ético-êmicas que foram sendo conformadas através de padrões temáticos relativamente compartilhados entre os(as) entrevistados(as) nas (re)construções de suas experiências. Além disso, e também de maneira relativamente compartilhada, tais experiências foram, em muitos momentos, dialogadas com experiências similares no presente. Neste sentido, articularam comparações entre práticas sócio-musicais do ontem-hoje que, ao final, delinearam representações de suas identidades sócio-musicais em termos geracionais. Baseados na descrição densa (GEERTZ, 2008), estudamos um processo de memória e identidade relacionado a um tipo de passado sócio-musical (rock e underground) articulado e conformado através do que compreendemos como alteridade temporal.Memory and identity are two inseparable terms. Without the first we wouldn't have the second. It can be said, in general terms, that memory cover many kinds of social processes which are conformed and articulated by a variety of groups of people. Aiming to constitute one present representation about themselves (a identity process), these groups articulate many kinds of relationships with and representations of their own pasts or traditions. These are generally organized around heritage, discourses, beliefs, ideologies and values, related or not to architecture, objects, places, rituals, commemorative ceremonies, etc. Our study was based on another kind of memory and identity articulation: through orality and individual interviews (individual socio-musical memories) we sought to comprehend how a group of subjects would articulate one memory and identity process related to what we called pelotense rock underground scene of the 1990s - a scene collectively articulated by them in the past. But we faced a problem that composed our empirical field: in today, this group is not more the same as it was in the past. It can be said that the past socio-musical group fragmented itself along the time, in the movement from the yesterday to today. In other words: we hadn’t a collective social group in the present that would correspond to the collective social group of the past. As a consequence, we faced another problem: insofar as they do not articulate a continuity of this scene through commemorative ceremonies (in the present) related with this past milieu, would we facing the articulation of a memory and identity which would correspond to a collective memory? As a form to overcome this perspective - the tradition instituted by Maurice Halbwachs -, we approached a kind of sociomusical memory and identity which had as a (re)constructing and meaning axis many recollections related to the past socio-musical practices of the interviewees. Considering music as a potential axis for (re)construction and meaning of past musical experiences, the life stories had as a focus the rock and underground experiences of the subjects. Throughout the analysis of the individual narratives we realized the emergence of ethic-emic memorial categories which were being conformed through thematic patterns relatively shared between the interviewees in (re)constructing their own experiences. Beyond that, and also in a manner relatively shared among them, such experiences were, in many moments, put into dialogue with related experiences in the present. In this way, they were articulating comparisons among yesterday-today socio-musical practices which, at the end, outlined the representations of their socio-musical identities in generational terms. Based on the dense description (GEERTZ, 2008), we studied a memory and identity process related to one kind of socio-musical past (rock and underground) which was articulated and conformed by what we understood as a temporal alterity.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio CulturalUFPelBrasilInstituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANASCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::MUSICAMemóriaIdentidadeRockUndergroundPráticas sócio-musicaisAlteridade temporalMemoryIdentityRockUndergroundSocio-musical practicesTemporal alterityNa “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.“Na rooteza”: memory and identity of a rocky underground practice in the South of Brazil in the 1990s.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/9751334641367957http://lattes.cnpq.br/1253291573608039Ferreira, Maria Letícia Mazzucchihttp://lattes.cnpq.br/0755000112345375Martínez García, SílviaNogueira, Isabel PortoMedeiros, Daniel Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.txtTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.txtExtracted texttext/plain1114598http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/6/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.txtbe27e90f6ca98a0313af75a31400b0abMD56open accessTHUMBNAILTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.jpgTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1229http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/7/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.jpg1ee3db5aa07a40e2830de577de3176e2MD57open accessORIGINALTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdfTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdfapplication/pdf4540251http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/1/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf27a9938b6ccadfabe15c822e5efaa133MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/61882023-07-13 04:17:14.618open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6188TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:17:14Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv “Na rooteza”: memory and identity of a rocky underground practice in the South of Brazil in the 1990s.
title Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
spellingShingle Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
Medeiros, Daniel Ribeiro
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::MUSICA
Memória
Identidade
Rock
Underground
Práticas sócio-musicais
Alteridade temporal
Memory
Identity
Rock
Underground
Socio-musical practices
Temporal alterity
title_short Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
title_full Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
title_fullStr Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
title_full_unstemmed Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
title_sort Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
author Medeiros, Daniel Ribeiro
author_facet Medeiros, Daniel Ribeiro
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9751334641367957
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1253291573608039
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Ferreira, Maria Letícia Mazzucchi
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0755000112345375
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Martínez García, Sílvia
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nogueira, Isabel Porto
dc.contributor.author.fl_str_mv Medeiros, Daniel Ribeiro
contributor_str_mv Ferreira, Maria Letícia Mazzucchi
Martínez García, Sílvia
Nogueira, Isabel Porto
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::MUSICA
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::MUSICA
Memória
Identidade
Rock
Underground
Práticas sócio-musicais
Alteridade temporal
Memory
Identity
Rock
Underground
Socio-musical practices
Temporal alterity
dc.subject.por.fl_str_mv Memória
Identidade
Rock
Underground
Práticas sócio-musicais
Alteridade temporal
Memory
Identity
Rock
Underground
Socio-musical practices
Temporal alterity
description Memória e identidade são dois termos inseparáveis. Sem o primeiro não haveria o segundo. Em termos gerais, pode-se dizer que a memória abarca muitos tipos de processos sociais conformados e articulados por uma variedade de grupos sociais. Na busca por constituirem uma representação presente de si mesmos (um processo identitário), estes grupos articulam muitos tipos de relacionamentos com e representações de seus próprios passados e tradições. Estes processos são geralmente organizados em torno de patrimônios, discursos, crenças, ideologias e valores, relacionados ou não à arquitetura, objetos, lugares, rituais, cerimônias comemorativas, etc. Por outro lado, nosso estudo esteve baseado em outro tipo de articulação da memória e identidade: através da oralidade e entrevistas individuais (memórias sócio-musicais individuais) buscamos compreender como um grupo de sujeitos articularia uma memória e identidade relacionada ao que chamamos cena rock underground pelotense dos anos 1990 – uma cena coletivamente articulada por si mesmos no passado. Mas enfrentamos um problema que compunha nosso campo empírico: no hoje, este grupo não é mais o mesmo. Pode-se dizer que o grupo sócio-musical passado se fragmentou ao longo do tempo, no movimento do ontem ao hoje. Em outras palavras: não tivemos um grupo-coletivo social no presente que corresponderia ao grupo-coletivo do passado. Como conseqüência, enfrentamos outro problema: na medida em que não articulam uma continuidade desta cena através de cerimônias comemorativas (no presente) relacionadas a este meio passado, estaríamos frente à articulação de uma memória e identidade que corresponderia a uma memória coletiva? Como forma de superar tal perspectiva – a tradição instituída por Maurice Halbwachs -, abordamos um tipo de memória e identidade sócio-musical que teve como eixo de (re)construção recordações relacionadas às práticas sócio-musicais dos(as) entrevistados(as). Considerando a música como eixo potencial de (re)construção e significação de experiências musicais passadas, as histórias de vida tiveram como foco as experiências rock e underground dos sujeitos. Ao longo das análises das narrativas individuais percebemos a emergência de categorias ético-êmicas que foram sendo conformadas através de padrões temáticos relativamente compartilhados entre os(as) entrevistados(as) nas (re)construções de suas experiências. Além disso, e também de maneira relativamente compartilhada, tais experiências foram, em muitos momentos, dialogadas com experiências similares no presente. Neste sentido, articularam comparações entre práticas sócio-musicais do ontem-hoje que, ao final, delinearam representações de suas identidades sócio-musicais em termos geracionais. Baseados na descrição densa (GEERTZ, 2008), estudamos um processo de memória e identidade relacionado a um tipo de passado sócio-musical (rock e underground) articulado e conformado através do que compreendemos como alteridade temporal.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-07T01:34:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-06
2020-07-07T01:34:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MEDEIROS, Daniel Ribeiro. Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990. 2017. 367 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6188
identifier_str_mv MEDEIROS, Daniel Ribeiro. Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990. 2017. 367 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6188
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/6/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/7/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/1/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv be27e90f6ca98a0313af75a31400b0ab
1ee3db5aa07a40e2830de577de3176e2
27a9938b6ccadfabe15c822e5efaa133
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1793510790319308800