Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.
Ano de defesa: | 2017 |
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Tipo de documento: | Tese |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
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Resumo: | Memória e identidade são dois termos inseparáveis. Sem o primeiro não haveria o segundo. Em termos gerais, pode-se dizer que a memória abarca muitos tipos de processos sociais conformados e articulados por uma variedade de grupos sociais. Na busca por constituirem uma representação presente de si mesmos (um processo identitário), estes grupos articulam muitos tipos de relacionamentos com e representações de seus próprios passados e tradições. Estes processos são geralmente organizados em torno de patrimônios, discursos, crenças, ideologias e valores, relacionados ou não à arquitetura, objetos, lugares, rituais, cerimônias comemorativas, etc. Por outro lado, nosso estudo esteve baseado em outro tipo de articulação da memória e identidade: através da oralidade e entrevistas individuais (memórias sócio-musicais individuais) buscamos compreender como um grupo de sujeitos articularia uma memória e identidade relacionada ao que chamamos cena rock underground pelotense dos anos 1990 – uma cena coletivamente articulada por si mesmos no passado. Mas enfrentamos um problema que compunha nosso campo empírico: no hoje, este grupo não é mais o mesmo. Pode-se dizer que o grupo sócio-musical passado se fragmentou ao longo do tempo, no movimento do ontem ao hoje. Em outras palavras: não tivemos um grupo-coletivo social no presente que corresponderia ao grupo-coletivo do passado. Como conseqüência, enfrentamos outro problema: na medida em que não articulam uma continuidade desta cena através de cerimônias comemorativas (no presente) relacionadas a este meio passado, estaríamos frente à articulação de uma memória e identidade que corresponderia a uma memória coletiva? Como forma de superar tal perspectiva – a tradição instituída por Maurice Halbwachs -, abordamos um tipo de memória e identidade sócio-musical que teve como eixo de (re)construção recordações relacionadas às práticas sócio-musicais dos(as) entrevistados(as). Considerando a música como eixo potencial de (re)construção e significação de experiências musicais passadas, as histórias de vida tiveram como foco as experiências rock e underground dos sujeitos. Ao longo das análises das narrativas individuais percebemos a emergência de categorias ético-êmicas que foram sendo conformadas através de padrões temáticos relativamente compartilhados entre os(as) entrevistados(as) nas (re)construções de suas experiências. Além disso, e também de maneira relativamente compartilhada, tais experiências foram, em muitos momentos, dialogadas com experiências similares no presente. Neste sentido, articularam comparações entre práticas sócio-musicais do ontem-hoje que, ao final, delinearam representações de suas identidades sócio-musicais em termos geracionais. Baseados na descrição densa (GEERTZ, 2008), estudamos um processo de memória e identidade relacionado a um tipo de passado sócio-musical (rock e underground) articulado e conformado através do que compreendemos como alteridade temporal. |
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2020-07-07T01:34:39Z2020-07-062020-07-07T01:34:39Z2017-03-22MEDEIROS, Daniel Ribeiro. Na “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990. 2017. 367 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6188Memória e identidade são dois termos inseparáveis. Sem o primeiro não haveria o segundo. Em termos gerais, pode-se dizer que a memória abarca muitos tipos de processos sociais conformados e articulados por uma variedade de grupos sociais. Na busca por constituirem uma representação presente de si mesmos (um processo identitário), estes grupos articulam muitos tipos de relacionamentos com e representações de seus próprios passados e tradições. Estes processos são geralmente organizados em torno de patrimônios, discursos, crenças, ideologias e valores, relacionados ou não à arquitetura, objetos, lugares, rituais, cerimônias comemorativas, etc. Por outro lado, nosso estudo esteve baseado em outro tipo de articulação da memória e identidade: através da oralidade e entrevistas individuais (memórias sócio-musicais individuais) buscamos compreender como um grupo de sujeitos articularia uma memória e identidade relacionada ao que chamamos cena rock underground pelotense dos anos 1990 – uma cena coletivamente articulada por si mesmos no passado. Mas enfrentamos um problema que compunha nosso campo empírico: no hoje, este grupo não é mais o mesmo. Pode-se dizer que o grupo sócio-musical passado se fragmentou ao longo do tempo, no movimento do ontem ao hoje. Em outras palavras: não tivemos um grupo-coletivo social no presente que corresponderia ao grupo-coletivo do passado. Como conseqüência, enfrentamos outro problema: na medida em que não articulam uma continuidade desta cena através de cerimônias comemorativas (no presente) relacionadas a este meio passado, estaríamos frente à articulação de uma memória e identidade que corresponderia a uma memória coletiva? Como forma de superar tal perspectiva – a tradição instituída por Maurice Halbwachs -, abordamos um tipo de memória e identidade sócio-musical que teve como eixo de (re)construção recordações relacionadas às práticas sócio-musicais dos(as) entrevistados(as). Considerando a música como eixo potencial de (re)construção e significação de experiências musicais passadas, as histórias de vida tiveram como foco as experiências rock e underground dos sujeitos. Ao longo das análises das narrativas individuais percebemos a emergência de categorias ético-êmicas que foram sendo conformadas através de padrões temáticos relativamente compartilhados entre os(as) entrevistados(as) nas (re)construções de suas experiências. Além disso, e também de maneira relativamente compartilhada, tais experiências foram, em muitos momentos, dialogadas com experiências similares no presente. Neste sentido, articularam comparações entre práticas sócio-musicais do ontem-hoje que, ao final, delinearam representações de suas identidades sócio-musicais em termos geracionais. Baseados na descrição densa (GEERTZ, 2008), estudamos um processo de memória e identidade relacionado a um tipo de passado sócio-musical (rock e underground) articulado e conformado através do que compreendemos como alteridade temporal.Memory and identity are two inseparable terms. Without the first we wouldn't have the second. It can be said, in general terms, that memory cover many kinds of social processes which are conformed and articulated by a variety of groups of people. Aiming to constitute one present representation about themselves (a identity process), these groups articulate many kinds of relationships with and representations of their own pasts or traditions. These are generally organized around heritage, discourses, beliefs, ideologies and values, related or not to architecture, objects, places, rituals, commemorative ceremonies, etc. Our study was based on another kind of memory and identity articulation: through orality and individual interviews (individual socio-musical memories) we sought to comprehend how a group of subjects would articulate one memory and identity process related to what we called pelotense rock underground scene of the 1990s - a scene collectively articulated by them in the past. But we faced a problem that composed our empirical field: in today, this group is not more the same as it was in the past. It can be said that the past socio-musical group fragmented itself along the time, in the movement from the yesterday to today. In other words: we hadn’t a collective social group in the present that would correspond to the collective social group of the past. As a consequence, we faced another problem: insofar as they do not articulate a continuity of this scene through commemorative ceremonies (in the present) related with this past milieu, would we facing the articulation of a memory and identity which would correspond to a collective memory? As a form to overcome this perspective - the tradition instituted by Maurice Halbwachs -, we approached a kind of sociomusical memory and identity which had as a (re)constructing and meaning axis many recollections related to the past socio-musical practices of the interviewees. Considering music as a potential axis for (re)construction and meaning of past musical experiences, the life stories had as a focus the rock and underground experiences of the subjects. Throughout the analysis of the individual narratives we realized the emergence of ethic-emic memorial categories which were being conformed through thematic patterns relatively shared between the interviewees in (re)constructing their own experiences. Beyond that, and also in a manner relatively shared among them, such experiences were, in many moments, put into dialogue with related experiences in the present. In this way, they were articulating comparisons among yesterday-today socio-musical practices which, at the end, outlined the representations of their socio-musical identities in generational terms. Based on the dense description (GEERTZ, 2008), we studied a memory and identity process related to one kind of socio-musical past (rock and underground) which was articulated and conformed by what we understood as a temporal alterity.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio CulturalUFPelBrasilInstituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANASCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::MUSICAMemóriaIdentidadeRockUndergroundPráticas sócio-musicaisAlteridade temporalMemoryIdentityRockUndergroundSocio-musical practicesTemporal alterityNa “rooteza”: memória e identidade de uma prática roqueira underground no extremo Sul do Brasil nos anos 1990.“Na rooteza”: memory and identity of a rocky underground practice in the South of Brazil in the 1990s.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/9751334641367957http://lattes.cnpq.br/1253291573608039Ferreira, Maria Letícia Mazzucchihttp://lattes.cnpq.br/0755000112345375Martínez García, SílviaNogueira, Isabel PortoMedeiros, Daniel Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.txtTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.txtExtracted texttext/plain1114598http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/6/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.txtbe27e90f6ca98a0313af75a31400b0abMD56open accessTHUMBNAILTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.jpgTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1229http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/7/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf.jpg1ee3db5aa07a40e2830de577de3176e2MD57open accessORIGINALTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdfTese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdfapplication/pdf4540251http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6188/1/Tese_DANIEL_RIBEIRO_MEDEIROS.pdf27a9938b6ccadfabe15c822e5efaa133MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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Memória e identidade são dois termos inseparáveis. Sem o primeiro não haveria o segundo. Em termos gerais, pode-se dizer que a memória abarca muitos tipos de processos sociais conformados e articulados por uma variedade de grupos sociais. Na busca por constituirem uma representação presente de si mesmos (um processo identitário), estes grupos articulam muitos tipos de relacionamentos com e representações de seus próprios passados e tradições. Estes processos são geralmente organizados em torno de patrimônios, discursos, crenças, ideologias e valores, relacionados ou não à arquitetura, objetos, lugares, rituais, cerimônias comemorativas, etc. Por outro lado, nosso estudo esteve baseado em outro tipo de articulação da memória e identidade: através da oralidade e entrevistas individuais (memórias sócio-musicais individuais) buscamos compreender como um grupo de sujeitos articularia uma memória e identidade relacionada ao que chamamos cena rock underground pelotense dos anos 1990 – uma cena coletivamente articulada por si mesmos no passado. Mas enfrentamos um problema que compunha nosso campo empírico: no hoje, este grupo não é mais o mesmo. Pode-se dizer que o grupo sócio-musical passado se fragmentou ao longo do tempo, no movimento do ontem ao hoje. Em outras palavras: não tivemos um grupo-coletivo social no presente que corresponderia ao grupo-coletivo do passado. Como conseqüência, enfrentamos outro problema: na medida em que não articulam uma continuidade desta cena através de cerimônias comemorativas (no presente) relacionadas a este meio passado, estaríamos frente à articulação de uma memória e identidade que corresponderia a uma memória coletiva? Como forma de superar tal perspectiva – a tradição instituída por Maurice Halbwachs -, abordamos um tipo de memória e identidade sócio-musical que teve como eixo de (re)construção recordações relacionadas às práticas sócio-musicais dos(as) entrevistados(as). Considerando a música como eixo potencial de (re)construção e significação de experiências musicais passadas, as histórias de vida tiveram como foco as experiências rock e underground dos sujeitos. Ao longo das análises das narrativas individuais percebemos a emergência de categorias ético-êmicas que foram sendo conformadas através de padrões temáticos relativamente compartilhados entre os(as) entrevistados(as) nas (re)construções de suas experiências. Além disso, e também de maneira relativamente compartilhada, tais experiências foram, em muitos momentos, dialogadas com experiências similares no presente. Neste sentido, articularam comparações entre práticas sócio-musicais do ontem-hoje que, ao final, delinearam representações de suas identidades sócio-musicais em termos geracionais. Baseados na descrição densa (GEERTZ, 2008), estudamos um processo de memória e identidade relacionado a um tipo de passado sócio-musical (rock e underground) articulado e conformado através do que compreendemos como alteridade temporal. |
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