Percepção e produção das vogais anteriores arredondadas [y], [ë] e [ê] do francês por locutoras nativas do português brasileiro (L1), proficientes em francês (L2)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva-Pinto, Giulian da
Orientador(a): Brum-de-Paula, Mírian Rose
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3378
Resumo: Este estudo investiga a aquisição das vogais anteriores arredondadas [y], [q] e [E] do francês por locutoras brasileiras adultas, proficientes em francês (L2). De acordo com a literatura (ALCÂNTARA, 1998; RESTREPO, 2011), a aquisição das vogais anteriores arredondadas do francês por aprendizes adultos brasileiros mostra-se uma tarefa complexa, tanto em termos de percepção quanto de produção. Diante disso, neste trabalho, procuramos contribuir ao entendimento dessa complexidade e fomentar os poucos estudos brasileiros envolvendo sujeitos proficientes em francês (L2) e a aquisição dos referidos sons. Desse modo, buscamos responder de que maneira os locutores brasileiros adultos, proficientes em francês (L2), lidam com sons alheios à fonologia da sua LM, no que concerne à sua percepção e produção. Para tanto, objetivamos, especificamente, detectar o grau de acuidade com o qual as vogais-alvo são identificadas e discriminadas pelas participantes avaliadas, bem como definir o comportamento acústico desses sons em sua fala, de modo que seja possível explicar uma provável produção autêntica dos segmentos franceses investigados em função de as informantes os identificarem, discriminarem e articularem. Diante disso, dois grupos de informantes participam desta pesquisa: o composto pelas brasileiras, três professoras-pesquisadoras de FLE no ensino superior público brasileiro, residentes em Pelotas/RS, e o formado por uma locutora francesa nativa, da região parisiense, a qual constitui o grupo controle e cujos dados se somam aos disponíveis na literatura. Para a coleta dos dados de produção em ambos os grupos, foram elaborados quatro experimentos, três envolvendo vogais orais francesas e o outro vogais orais do PB, as quais se encontravam em palavras e logatomas do francês e do PB, produzidos dentro de frases-veículo. Para a coleta dos dados de percepção relativos às vogais do francês, foram construídos quatro experimentos, dois testes de identificação e dois testes de discriminação. A metodologia utilizada na construção desses experimentos foi baseada, em parte, naquela elaborada por Restrepo (2011), com adaptações para atender aos objetivos específicos deste trabalho. As coletas ocorreram em ambiente acústico controlado (cabine acústica), com a utilização de um gravador digital Zoom H4N e de um par de fones de ouvido modelo AKG K 44. Os dados coletados foram analisados acústica e estatisticamente, por meio dos softwares Praat (versões 6.0.08 e 6.0.19) e SPSS Statistics (versão 17.0), respectivamente. Os resultados obtidos, interpretados à luz do modelo HipCort (MCCLELLAND et al.,1995), um modelo dinâmico de formação da memória e do aprendizado, confirmam nossa tese do potencial êxito de nossas informantes na aquisição dos sons investigados, pois identificam, discriminam e produzem acuradamente as vogais anteriores arredondadas do francês, demonstrando terem se distanciado de uma possível influência de sua LM. Os resultados alcançados contribuem, portanto, para se refutar a existência da atuação de restrições biológicas ligadas a uma concepção de aquisição da linguagem calcada nos pressupostos do paradigma simbólico, indo ao encontro de estudos que evidenciam a possibilidade de aprendizes tardios apresentarem um nível de competência fonético-fonológica em L2 comparável àquele do falante nativo.
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Diante disso, neste trabalho, procuramos contribuir ao entendimento dessa complexidade e fomentar os poucos estudos brasileiros envolvendo sujeitos proficientes em francês (L2) e a aquisição dos referidos sons. Desse modo, buscamos responder de que maneira os locutores brasileiros adultos, proficientes em francês (L2), lidam com sons alheios à fonologia da sua LM, no que concerne à sua percepção e produção. Para tanto, objetivamos, especificamente, detectar o grau de acuidade com o qual as vogais-alvo são identificadas e discriminadas pelas participantes avaliadas, bem como definir o comportamento acústico desses sons em sua fala, de modo que seja possível explicar uma provável produção autêntica dos segmentos franceses investigados em função de as informantes os identificarem, discriminarem e articularem. Diante disso, dois grupos de informantes participam desta pesquisa: o composto pelas brasileiras, três professoras-pesquisadoras de FLE no ensino superior público brasileiro, residentes em Pelotas/RS, e o formado por uma locutora francesa nativa, da região parisiense, a qual constitui o grupo controle e cujos dados se somam aos disponíveis na literatura. Para a coleta dos dados de produção em ambos os grupos, foram elaborados quatro experimentos, três envolvendo vogais orais francesas e o outro vogais orais do PB, as quais se encontravam em palavras e logatomas do francês e do PB, produzidos dentro de frases-veículo. Para a coleta dos dados de percepção relativos às vogais do francês, foram construídos quatro experimentos, dois testes de identificação e dois testes de discriminação. A metodologia utilizada na construção desses experimentos foi baseada, em parte, naquela elaborada por Restrepo (2011), com adaptações para atender aos objetivos específicos deste trabalho. As coletas ocorreram em ambiente acústico controlado (cabine acústica), com a utilização de um gravador digital Zoom H4N e de um par de fones de ouvido modelo AKG K 44. Os dados coletados foram analisados acústica e estatisticamente, por meio dos softwares Praat (versões 6.0.08 e 6.0.19) e SPSS Statistics (versão 17.0), respectivamente. Os resultados obtidos, interpretados à luz do modelo HipCort (MCCLELLAND et al.,1995), um modelo dinâmico de formação da memória e do aprendizado, confirmam nossa tese do potencial êxito de nossas informantes na aquisição dos sons investigados, pois identificam, discriminam e produzem acuradamente as vogais anteriores arredondadas do francês, demonstrando terem se distanciado de uma possível influência de sua LM. Os resultados alcançados contribuem, portanto, para se refutar a existência da atuação de restrições biológicas ligadas a uma concepção de aquisição da linguagem calcada nos pressupostos do paradigma simbólico, indo ao encontro de estudos que evidenciam a possibilidade de aprendizes tardios apresentarem um nível de competência fonético-fonológica em L2 comparável àquele do falante nativo.This study investigates the acquisition of front rounded vowels [y], [q], and [E] of French by adult female speakers who are proficient in French (L2). According to the literature (ALCÂNTARA, 1998; RESTREPO, 2011), the acquisition of front rounded vowels of French by Brazilian adult learners is a complex challenge, either in terms of perception or in terms of production. From this point, in this study we sought to contribute to the understanding of this complexity and develop the not many Brazilian studies involving individuals with proficiency in French language (L2) and the acquisition of its sounds. Thus, our challenge was to answer in what way adult Brazilian speakers, with proficiency in French (L2), deal with foreign sounds, different from the ones of their ML phonology, when it comes to their perception and production. Therefore, we aimed to detect, specifically, the level of perceptiveness with which the target vowels are identified and distinguished by the considered participants, as well as defining the acoustic behaviour of these sounds in their speaking, in a possible way to explain a probable authentic production of the investigated French segments according to the identification, distinction, and articulation of the participants. Then, two groups of volunteers participated in this research: one counts with the presence of three Brazilian women, professors and researchers of FFL in superior public education, residents in Pelotas/RS; the second group is formed by a native French speaker from Parisian region, who participates of the control group, which data is added to the one available in literature. For the collecting of data of production in both groups, four experiments were elaborated, three involving French oral vowels, and the last one involving oral vowels of BP, which were found in words and non-words from French and BP, produced inside of carrier sentences. For the collecting of information of perception related to the French vowels, four experiments were formed, two tests of identification, and two tests of distinction. The methodology used in the construction of these experiments was based on the one elaborated by Restrepo (2011), with adaptions to attend to the specific objectives of this study. The collection of the material occurred in a controlled acoustic environment (acoustic compartment), with the use of a digital recorder Zoom H4N and a pair of earphones model AKG K 44. The collected data was analysed acoustically and statistically with the softwares Praat (6.0.08 and 6.0.10 versions) and SPSS Statistics (17.0 version), respectively. The results achieved were interpreted with the HipCort model (MCCLELLAND et al, 1995), a dynamic model of formation of memory and learning. They confirmed our thesis of the potential outcome of our participants in the acquisition of the investigated sounds, because they could identify, distinguish, and produce accurately the front rounded vowels of French, demonstrating the distance of a possible influence from their ML. The results contribute, so, to refute the existence of an operation of biological restrictions connected to a conception of acquisition of language based on the presupposition of the symbolic paradigm, which meets the studies that evince the possibility of late learners to present a level of phonetic and phonologic competences in L2 comparable to the native speaker.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em LetrasUFPelBrasilCentro de Letras e ComunicaçãoCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICAAquisição fonético-fonológica de LEVogais anteriores arredondadas [y], [q] e [E] do francêsSujeitos adultos proficientes em L2Análise acústica de vogais oraisPhonetic-phonologic acquisition of FLFront rounded vowels [y], [q], and [E] of frenchProficient adult individuals in L2Acoustic analysis of oral vowelsPercepção e produção das vogais anteriores arredondadas [y], [ë] e [ê] do francês por locutoras nativas do português brasileiro (L1), proficientes em francês (L2)Perception and production of front rounded vowels [y], [q], and [E] of French by native speakers of Brazilian Portuguese (L1), proficient in French (L2)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/2492339836361858http://lattes.cnpq.br/8713626789041848Ferreira-Gonçalves, GiovanaCV: http://lattes.cnpq.br/1966228513900929Brum-de-Paula, Mírian RoseSilva-Pinto, Giulian dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertação - SILVA-PINTO (2016).pdf.txtDissertação - SILVA-PINTO (2016).pdf.txtExtracted texttext/plain449602http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3378/6/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20SILVA-PINTO%20%282016%29.pdf.txt4fe37436ac98b715536de231f81d57c2MD56open accessTHUMBNAILDissertação - SILVA-PINTO (2016).pdf.jpgDissertação - SILVA-PINTO (2016).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1207http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3378/7/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20SILVA-PINTO%20%282016%29.pdf.jpg2532e97a03e62f333a02782d884d74d5MD57open accessORIGINALDissertação - SILVA-PINTO (2016).pdfDissertação - SILVA-PINTO (2016).pdfapplication/pdf21201769http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3378/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20SILVA-PINTO%20%282016%29.pdf9aa83582fd61c6b36c3b56e9436a66caMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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